terça-feira, fevereiro 26, 2008

A República está desgraçada...

... Portugal em 1900 estava mais evoluído que agora...

Recentemente o tal Duarte Pio, D'el-Rei D.Bacócó, assim considerou - Portugal naquele tempo com quase 90% de analfabetismo, em que nos campos e nas fábricas se trabalhava de sol a sol por apenas "bucha e caneca", era o cantinho mais feliz deste mundo.
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Também a reviver cenários antigos com actuais tenebrosos pensamentos, - o Presidente Cavaco Silva inaugurou uma estátua ao Rei, evidenciando em discurso "a sabedoria oceânica e patriótica de D.Carlos", esquecendo que foi em tais gozos que este Rei gastava o que não era seu, no bembom de velejar, passear e outros deleites. O Srº Presidente colocou assim a República a homenagear um corrupto, um incivilizado, uma bêsta que por mais de uma vez expressou em discursos que o Povo não passava de "uma cambada de estúpidos, de gente pindérica".
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Comprovadamente, este Presidente pretende desgraçar a República - as recomendações que envia a Sócrates por cada medida, despacho ou decreto, é descaro e hipocrisia.
O que ele deseja é implantar em definitivo a Ditadura da Alternância, é que o Sócrates em nome do PS, faça tudo o que ele e o PSD sempre desejaram fazer.
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O Presidente, esquecido do prestigio da República, ainda não teve (nem terá) uma atitude em relação ao facto de o deputado António Preto e do vereador do PS Virgilio Sobral, terem sido pronunciados por crimes de fraude fiscal e falsificação de documentos, pelo Tribunal de Instrução de Lisboa. Silêncio ainda agravado, pela afronta institucional de pela Assembleia da República o tal deputado ter sido nomeado para relator da Comissão que vai fazer a transposição da directriz europeia de combate ao branqueamento de capitais.
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Nesta desgraça - Rei não temos, nem tão pouco sucessor como o monárquico fadista, Nuno da Câmara Pereira explica em livro. Temos apenas uma República em que o Governo vai leiloando o País, e, um Presidente que se está cagando para a República.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Debate sobre Touradas - Moita

Via © GRITA!!!

Debate Sobre Touradas , Moita
GRITA!!! - 25-Fev-2008


A tortura não é arte nem cultura!!!
O video em baixo é passado em Espanha. Meus amigos é nisto que querem transformar Portugal?? Ou é isto que teremos de erradicar do Planeta??

domingo, fevereiro 24, 2008

QUARESMA...


Mais uma vez por afazeres não penitenciáveis, por solicitações "que nem ao padre cura irei confessar", pois há coisas na vida que só o próprio faz, embora a divina cusquíce de Deus no seu omnipotente arbítrio, quebre a eternidade do segredo. Hoje não subi ao púlpito.
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A Quaresma neste ano de 2008, como periodo de recato e abstinência já está arrumado sem hipóteses de colher benevolência celestial.
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Anteontem, num ambiente de copos que calculo para alguns e algumas ter terminado em carícias e numas quecas (um dia destes cago-me na função de cónego) ouvi uma história que se reportava a uma Salomé, cuja descrição era uma "gaja boa comómilho", que afinal não era esta, nem o assunto era o que já pensava . Fiquei a saber que Fátima, local e não a tal Salomé, é um produto turístico que segundo politicos escalabitanos por lá eleitos, irá integrar a região de turismo de Lisboa e Vale do Tejo.
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Reflectindo sobre isto e interpelando Deus, percebi que estão em jogo enormes interesses económicos. Interesses aparentemente alheados da apressada canonização dos pastorinhos, mas que vêm levantar o véu e trazer à liça as discussões que se prolongaram desde 1918, sobre o melhor local para montar a aldrabíce, se seria naquele ou na Atalaínha, posto que a este já não faltavam peregrinos. Discussão finada mais tarde por acordo entre Salazar, Cerejeira e Pio XII.
Optaram por evitar mais encenações de pastorinhos ou vaqueiros, entendendo que mais a norte o povo era mais dado a mistérios transcendentais.
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É evidente que hoje com o novo aeroporto a instalar-se em Alcochete, não faltam já os que lamentam de nos anos 30, não ter havido a imaginação sagrada de preferir a Stª d'Atalaínha.

sábado, fevereiro 23, 2008

Caminhos da Classe (II)

Após a histórica jornada de luta de 18 de Janeiro de 1934, a Confederação Geral de Trabalhadores - CGT - foi profundamente abalada pela repressão, perseguições, prisões, exilios e desterro no Tarrafal de quase todos os dirigentes e activistas sindicais daquele tempo. A Classe Operária, os Trabalhadores ficaram assim temporáriamente limitados na luta pelos seus direitos.
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Então, a única organização de classe que tecendo uma estrutura orgânica clandestina se cimentou com expressão na sociedade portuguesa foi o Partido Comunista, único partido de classe, que ainda hoje assim se identifica nas resoluções dos seus congressos.
Foi assim determinante a sua influência nos trabalhadores durante o periodo fascista - a pouco e pouco desenvolveu-se a acção sindical, autónoma e unitária, em defesa de interesses imediatos, na luta contra a exploração e opressão fascista. Foi assim no próprio seio dos Sindicatos Corporativos, nas Assembleias Gerais e através da imposição de listas da confiança da classe, ou no interior das empresas através da constituição de Comissões de Unidade onde os trabalhadores desenvolveram a acção sindical, com exemplos de elevado sentido de unidade.
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Com isto, o Partido Comunista ao longo daqueles anos enraizou a sua mensagem em palavras de ordem, cujos temas e objectivos eram idênticos aos das organizações sindicais que então emergiam - palavras de ordem invulgares nos vulgares partidos que hoje se conhecem. Não sendo assim incorrecto, afirmar que durante alguns anos naquele periodo de frágeis estruturas sindicais, aquele Partido de Classe, actuasse como se fosse uma "Central Sindical clandestina e independente".
À experiência anteriormente colhida na CGT, somaram os saberes deste percurso - assim a importância da unidade e autonomia sindical, pela qual os comunistas a obstar a uma cultura nas suas fileiras, tentadora a sectarismos manipuladores, cedo inscreveram nas suas resoluções a orientação que indicou como dever dos militantes enquanto sindicalistas, a salvaguarda do carácter unitário e de classe das organizações onde estivessem inseridos, vindo a ser regra abrangente, até a outras áreas, integrada nos estatutos do próprio Partido.
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Quando em 1 de Outubro de 1970 se realizou a 1ªreunião de Direcções Sindicais representativas, convocada pelos Sindicatos dos Caixeiros, Laníficios, Metalúrgicos e Bancários, data em que se formou a INTERSINDICAL, hoje CGTP-IN, - aí o conceito unitário prevaleceu, de tal forma que na 2ª reunião realizada a 25 do mesmo mês, contou com a presença de 22 Sindicatos de várias regiões do país.
Uma grande parte dos dirigentes sindicais não eram militantes do Partido Comunista - admitindo que posteriormente muitos viessem a filiar-se, é injusto inferir disto ter havido manipulação ou quebra da natureza unitária da Intersindical.
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É por tudo isto que as campanhas de diabolização promovidas desde 1975, por M.Soares, Sá Carneiro, Torres Couto, Carluci/CIA e AFL/CIO, continuadas à cadência de cada Congresso da CGTP-IN, sempre com novos actores aconchegados, não atingiram até hoje os objectivos que sempre pretenderam.
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Mediante o exposto, não faltará quem me acuse de falso inocente - de facto nem tudo "correu ou corre bem", nunca assim foi nem será. Mas por isto, confundir problemas próprios da vida de uma estrutura não piramidal com aquela dimensão, em que cada sindicato e federação é autónomo, cujo funcionamento e evolução depende da participação e da permanente e apurada exigência de mais envolvimento e democracia, problemas cuja autonomia garante por discussão, compromisso e lealdade, soluções. Confundir esta realidade por ânimos individualistas, que sendo sérios tombam para a cristalização de posições, para a criação de estigmas, para o sectarismo, ou não sendo, apenas colhem a simpatia e os favores dos inimigos de classe, restando-lhes o efémero gozo de dar nas vistas em revistas e jornais. Isto sim, podendo ser inocência, para mim, é coisa bem mais feia.
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Não me espanta nem assusta, que pela "contagem de espingardas" que alguns fazem, a maioria dos membros do C. Nacional da CGTP-IN sejam militantes do Partido Comunista, o que me preocupa é se são ou não ortodoxos - se são comunistas firmes na defesa do sindicalismo unitário, de classe e de massas que caracteriza a CGTP-IN, tal como M.Carvalho da Silva, militante comunista que de forma sábia, sem tentações heterodoxas, tem cumprido a orientação do seu velho Partido de Classe.
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O sindicalista e Militante Comunista, M.Carvalho da Silva, presenteou o Congresso com o seu livro - Trabalho e Sindicalismo em Tempo de Globalização - pelo que já li, formulo já o desejo de que nenhuma "bêsta" o procure transformar em cartilha, pois trata-se de um trabalho que em si mesmo faz evoluir o método de análise marxista, evidenciando a preocupação de deslindar a intrincada complexidade social, resultante dos actuais modelos de desenvolvimento e de modernização, cujos efeitos perversos não só afectam as condições de vida e de trabalho como geram novas limitações á acção colectiva. É em si mesmo um trabalho, cujo rigor cientifico permite com alguma segurança animar à descoberta de outras formas de intervenção sindical, pois a centralidade do trabalho, continua a ocupar e a determinar a vida em sociedade, toda a civilização.
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- Viva a unidade de todos os trabalhadores!
- Viva a CGTP-Intersindical Nacional !

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Gestnave: A luta continua!

Gestnave/Erecta em luta!Os trabalhadores da Gestnave e da Erecta, que receberam em casa cartas de despedimento a partir de 31 de Março, concentram-se hoje junto à residência oficial do primeiro-ministro para exigir a reintegração da Lisnave. Na concentração, os trabalhadores realizam uma tribuna pública a partir das 9 e até às 15 horas, para a qual convidaram representantes dos grupos parlamentares a estar presentes e a intervir.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Negociação & NEGOCIAÇÕES...

EMPLOYMENT WEEK
OCTOBER 19-21 1993
Conferência que se realizou sobre questões sociais, no quadro do então conhecido Livro Branco de Delors. Ainda recordo a composição da mesa na Sessão de Abertura no deslumbrante salão do hotel mesmo defronte das Pirâmides em Bruxelas. Estavam lá o deputado Cravinho, o comissário mister Fling, Delors e representantes da CES, dos Banqueiros, do Patronato e o Secretário de Estado Americano.
Por lá observei participantes como o SrºJoão Proença da UGT e o meu camarada Ulisses da CGTP-IN.
Esta Conferência baseou-se na análise dos Sistemas de Emprego e de Protecção Social existente nos respectivos países da Comunidade Europeia, que então detectava mais de vinte milhões de desempregados pelo somatório das estatisticas.
Desde o início, as palavras chave foram logo endossadas pelas intervenções de abertura - Flexibilidade; Competitividade; Redução da Protecção Social. Conjugando com isto o objectivo de reduzir o desemprego na Comunidade em 5% até 1998.
No decorrer da Conferência pelas várias Secções Temáticas, diversos representantes de Sindicatos, que recordo de Itália, Inglaterra, Euskadi, Holanda, Dinamarca, Irlanda, Catalunha, Alemanha e Portugal#, a que se juntou a Rede Europeia de Combate ao Desemprego e sectores da Rede de Combate à Pobreza, tentaram inverter o caminho já traçado - lançaram propostas que induziam à alteração do tradicional sistema de acumulação de riqueza; à uniformização cadenciada dos sistemas de protecção social e eficaz aplicação do rendimento minimo; à permanente formação; a legislação que limitasse processos de deslocalização de empresas; à eficácia da acção inspectiva na aplicação da regulamentação laboral, limitando o desenvolvimento da precariedade e o visível florescimento das empresas de trabalho temporário. Destas e muitas outras, nem a redução do horário de trabalho foi atendida.
Venceu a filosofia inicialmente endossada - a Flexibilidade, objectivando a fragilização de toda a regulamentação laboral; a Competitividade, objectivando a redução do valor do trabalho; a Protecção Social à redução de despesas e assim à alteração dos respectivos sistemas. Mantendo mesmo assim o tal objectivo de reduzir o desemprego em 5%.
A esta Conferência seguiram-se acordos que foram assinados pela CES e representantes do Patronato. As conclusões e respectivos acordos transformaram-se em Tábuas orientadores para Governos, Organizações Patronais e algumas Organizações Sindicais e sindicalistas que integram a orientação maioritária da CES.
O resultado é conhecido - a velocidades distintas, em todos os países da UE desde então, tem-se verificado a sucessiva desvalorização do valor do trabalho, a fragilização da regulamentação laboral e a redução dos sistemas de protecção social. Os tais 5% de redução do desemprego nunca se verificaram, aliás, observa-se ao longo dos anos exactamente o contrário.
(#)de cá, só a CGTP-IN propôs.

Furacão passou pela Moita

Há mais de cinquenta anos que não acontecia uma tempestade destas. As árvores da Av. Teófilo Braga e da Praça da República quase todas arrancadas pelo vento. Vários edificios completamente destelhados, vidros partidos e postes eléctricos caídos, - a vila ainda está ás escuras.
As chuvas torrenciais fizeram o resto, que em conjugação com a maré cheia, a água sem escoamento entrou pelas habitações, estabelecimentos e até pelo edificio da Câmara.

O Srº Presidente, entidade maior da Protecção Civil no Concelho, fez o que pôde mediante tamanha catástrofe. Garantiu apoio imediato aos que ficaram desalojados, estando todos até novas ordens instalados na Pensão da Celeste.

Foi e é uma situação séria e triste para os Moiteiros, é por isto de uma enorme desfaçatez as atitudes e criticas de alguns maldizentes, que nem perante tamanha desgraça se coibiram das sua verborreias. Destaco o post do K7 e os comentários do Av1, uma autêntica vergonha.

Divulgação "Brucutumia 2008"


A Associação Chili Com Carne e a Groovie Records organizam Brucutumia 2008 - encontros de arte urbana luso-brasileira, entre 21 e 24 deste mês na ETIC e no D'Alma Lounge, com o objectivo de secar o Atlântico que separa os criadores portugueses e brasileiros.


Dirigido mais para a ilustração e bd mas sem nunca perder a transversalidade sobre outras áreas criativas, esta primeira edição do Brucutumia terá mesas-redondas, um workshop de edição de zines, uma exposição itinerante que se despede de vez de Portugal, uma feira de edição independente e zines nacional e brasileiro - com destaque especial para o material brasileiro que há muito os portugueses perderam contacto com o desaparecimento das revistas míticas como a Animal - e claro, festa "da pesada" com o melhor e mais violento que a tecnologia digital permita: Breakcore, Noise, Gabba, Kuduru, Drill'n'Bass... cortesia da Dezkalabro que se juntou à Brucutumia!
Os convidados brasileiros são autores e editores do zine Bongolê Bongoró, cujo último número editou uma série de autores portugueses. Resta dizer, que basta consultar o programa e escolher o que precisa para satisfazer a sua curiosidade cultural sobre o Brasil... e não, a Fáfá de Belém não foi convidada nem ouvirão Samba!
PROGRAMA (+info) em Blogzine da Chili Com Carne

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Opinião - CGTP – Tudo ou, quase tudo na mesma

António ChoraEm jeito de balanço do congresso podemos concluir que as novidades são poucas. Este congresso não melhorou a democracia interna, não deu os sinais necessários a um maior alargamento com vista a ampliar as lutas, regrediu na exigência da revogação do Código Bagão, ficando-se pela revogação das normas mais gravosas (quais?) e, não clarificou o seu posicionamento internacional, mantendo um pé na FSM (Federação sindical que canta loas à liberdade sindical em Cuba e na China) e outro na CSI.
Quem esteve lá dentro e quem não esteve, (mas acompanhou de fora por opção ou exclusão), sentiu que “dar mais força aos sindicatos” queria dizer para muit@s delegad@s “ dar mais força ao PCP”. O PCP saiu reforçado deste Congresso, o espaço da CGTP por este caminho tende a fechar-se progressivamente, ficaram a perder os trabalhadores

Algumas notas:

a) Os delegados ao congresso salvo muito poucas excepções não foram eleitos, foram nomeados pelas direcções sindicais recaindo a participação nos dirigentes a tempo inteiro

b) Os documentos aprovados seguem uma linha de continuidade: - O programa de acção refere que é preciso exigir a revogação das normas mais gravosas do Código Bagão e, mantém a linha da não filiação em nenhuma organização internacional; Os estatutos não foram alterados; a carta reivindicativa embora referindo as principais questões que afectam os trabalhador@s e a população, continua na linha da exigência apenas das normas mais gravosas do Código e faz um elenco exaustivo de matérias, sem priorizar reivindicações ou eleger questões principais em torno das quais se deve alargar e intensificar a luta pela melhoria das condições de vida e de trabalho, pois essa parte fica para servir o calendário politico dos mesmos de sempre, o PCP:

c) O Programa de Acção foi aprovado com 90 abstenções; Na especialidade o Capitulo 5 – alterações sobre a União Europeia. – apresentado por 7 sindicatos reuniram o apoio de 66 delegados. Sobre o Capítulo 6 onde estava integrado a proposta de adesão à Confederação Sindical Internacional, o apoio reunido foi de 9 sindicatos, ou seja mais o SPGL e os Pescadores e 112 delegados.

d) O conselho nacional mantém a composição (em termos de correntes de opinião) do anterior embora tenham entrado 47 novos membros. Dos 147 que compõem o CN, dois terços pertencem à corrente do PCP. Realce-se que houve sindicatos como o SINTTAV que diminuiu a sua representação de 2 para 1 e o SINTAV ficou sem qualquer representante só porque o elemento, a ser proposto e eleito por unanimidade, não pertence ao PCP.

e) As intervenções de delegados/as foram feitas como sempre. Falaram os representantes dos sindicatos que tinham propostas de alterações, as outras intervenções foi a Mesa do congresso que fez a triagem. Assim resultou que tiveram prioridade as intervenções encomendadas pelo CN, pelas Uniões de Sindicatos, pelas Federações e pelos Sindicatos ficando sem possibilidade de falar um número significativo de delegados.

f) No decorrer do Congresso foi anunciado a constituição de uma nova tendência sindical apartidária liderada Ulisses Garrido e António Avelãs e João Lourenço.

g) Carvalho da Silva para já contínua, mas muito mais “policiado” e admite a realização de um congresso extraordinário a meio do mandato.


Se alguma coisa resulta deste Congresso é a necessidade de levar à pratica o muitos já defendem, aprofundar a discussão sindical a nível nacional e sectorial, criar um sindicalismo alternativo no seio da CGTP, e colocar esta o mais rapidamente possível ao serviço exclusivamente dos Trabalhadores.

António Chora

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

A Jóia da Coroa


Por mão amiga chegada á nossa caixa de correio, aqui vos deixa-mos a foto da Jóia da nossa coroa.

Pelos vistos ainda terão que ser gastos mais uns milhões para que a nossa marginal não meta água.

Ao amigo Rocha o nosso obrigado que nos fez o favor de a enviar e, diz ele , que eram 8 horas da manhã e a maré vazia.



domingo, fevereiro 17, 2008

Homília de Domingo

Hoje não estou em condições de subir ao púlpito. A litúrgia deste Domingo obriga a um enorme esforço Teológico. Hoje, ainda por cima impedido de ler os "textos sagrados", teria de dissertar sobre eles, exactamente Génesis-12, 1-4. Teria de demonstrar aos crentes porque é que Deus
depositou confiança e abençoou Abraão na sua ida para o Egipto.

Recuso-me a proceder de tal modo, pois fazê-lo com seriedade, seria gerar dúvidas nos crentes sobre a infinita bondade de Deus. Perdõe-me D. Policarpo, mas não sou mesmo capaz do exercicio teológico que justifique que um figurão como Abraão, que logo que chegou ao Egipto, para cair nas boas graças do Faraó, foi capaz de dar-lhe a sua linda esposa, dizendo que era sua irmã. É por isto que não sou capaz de explicar aos crentes, que tal figurão mereceu a confiança e benção de Deus.
Deste modo, - desgraçados dos crentes que interpelados por Deus, como D. Policarpo recentemente disse, se deixem levar na sua conversa.

sábado, fevereiro 16, 2008

Vamos a la Plaia

Bom fim de semana

Dança das Bruxas (III)




Por aquilo que observei e ouvi ontem, o Congresso da CGTP-IN decorre de forma elevada e autónoma, não se vislumbrando a passagem de vassouras ou tapetes com bruxas e profetas por lá esvoaçando. Consta que o rumo foi outro, partiram de fim de semana para Wolfsburgo...

Ouvi intervenções de diferentes correntes doutrinárias - por lá falaram comunistas, bloquistas, socialistas e muitos outros que presumo de inspiração anarquista, cristã e até de grupos de reflexão sem qualquer identificação doutrinária - todos dizendo das suas, evidenciando sempre a busca de melhores caminhos para a luta que se tem de travar para impedir o retrocesso civilizacional que a politica prevalecente no País, na Europa e no Mundo, pretende impôr aos Povos e nomeadamente aos trabalhadores.

Também ontem decorreu uma vigilia dos Trabalhadores da GESTNAVE junto do Governo Civil - contaram com o empenho do seu Sindicato, os Metalúrgicos do Sul da CGTP-IN.
Por lá estiveram os velhos sindicalistas, os tais "jarrêtas que em 30 anos não aprenderam nada"- esteve lá o Pisco, o Flôr e a Aiveca, esta que apesar de deputada não deixa de ser mais uma jarrêta, e muitos outros que pertencem à tal ordem definida por quem de tapete mágico voou para Wolfsburgo...

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Lydia Lunch hoje na ZDB

Lydia Lunch

"A única forma de definir a arte de Lydia Lunch é não o fazer.
Inquestionavelmente uma das performers mais influentes dos últimos trinta anos, nenhum outro nome do século XX lutou, forjou e concebeu, de uma forma tão original e única, a sua visão artística. Desafiando a categorização, Lunch conquistou activamente novos territórios e ganhou reconhecimento pela qualidade inovadora da sua carreira. Gravou música, escreveu livros, realizou performances e filmes, entre outras milhentas coisas. Enquanto muitos dos da sua geração se renderam ao facilitismo, a sua atitude artística tem, ao longo dos anos, sido fortalecida, redefinida e focada numa expressão única de si mesma.
O seu mais recente trabalho "Ghosts of Spain" - título pilhado a um ensaio de Gilles Tremlett sobre as cicatrizes da Guerra Cívil Espanhola - exorciza fantasmas da guerra. Contaminada pela geografia - Lunch reside em Barcelona desde 2003 -, pega no conflito espanhol supracitado para relembrar as actuais atrocidades de Guantanamo, Darfur, Cabul. Neste seu regresso à ZDB, a artista irá apresentar «Blood is just a memory without language», num solo musical centrado no seu último disco. Complementando a apresentação, uma cenografia constituída por imagens criadas especificamente para cada tema."

Fiquem com Lydia Lunch e Sonic Youth no video do tema Death Valley 69.

Prémio Quality



Mais um galardão para a tribuna do reconhecimento. Desta feita, atribuído pela nossa amiga Paginadora do Páginas Secretas.
Em nome do colectivo Arre Macho, agradeço a distinção.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Gestnave: desemprego e precariedade são as ofertas do Governo

Já tinha lido no Blog do BE Moita uma moção de solidariedade para com os trabalhadores da Gestnave e Erecta apresentada na Assembleia Municipal da Moita.
Deixo-vos agora com as ultimas sobre este caso "Gestnave/Erecta" sacado no site Distrital do BE:

Gestnave/Erecta

«Os trabalhadores da Gestnave receberam em casa as cartas de despedimento, com efeitos a partir de 31 de Março. A Lisnave assinou um protocolo com o Governo, para contratar a termo alguns destes trabalhadores, a partir de Abril, através de uma "empresa instrumental", com salários inferiores em um terço e com total ausência de direitos laborais. Os trabalhadores promovem esta quinta-feira mais uma tribuna pública, em frente ao Governo Civil de Setúbal, a partir das 9h.
Em 1997 o governo de António Guterres assinou um acordo com a Lisnave determinando a integração dos tabalhadores da Gestnave nos quadros da própria Lisnave. Esse acordo nunca foi cumprido. Até que no final de 2007, o governo de Sócrates determinou o encerramento da Gestnave, "com as inerentes implicações nos contratos de trabalho, quanto à sua cessação por caducidade, nos termos previstos no nº3 do artigo 390º do Código do Trabalho".

Em Janeiro, os cerca de 200 trabalhadores da Gestnave receberam as cartas de despedimento em casa, com efeitos a partir de 31 de Março. O documento refere que a rescisão voluntária pode ser feita até 26 de Fevereiro, com indemnizações de 1,3 salários por cada ano de trabalho.

Ainda em Janeiro, o Governo assinou com a Lisnave um protocolo, que não tornou público - nem sequer aos deputados da Comissão Parlamentar do Trabalho e da Segurança Social - mas que foi lido pela administração da Lisnave aos trabalhadores, e onde consta, segundo estes, o recurso a uma "empresa instrumental" por meio da qual a Lisnave contratará parte destes trabalhadores que receberam a carta de despedimento, com salários até um terço inferiores, e sem direito a remuneração por horas extraordinárias.

Esta quinta-feira os trabalhadores da Lisnave promovem uma Tribuna Pública em frente ao Governo Civil de Setúbal, convidando os vários grupos parlamentares, e tendo já a confirmação da presença da deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Aiveca. Na agenda está também uma reunião com a Governadora Civil.»

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Para quando o nome de António Coelho na toponímia banheirense?

Via O Rio:

António CoelhoEsta semana fez 11 anos que António Coelho nos deixou. Homem esclarecido e solidário, foi uma referência para a minha geração, na Baixa da Banheira. Esta terra já devia ter inscrito, numa das suas ruas, o nome de António da Conceição Coelho.

Há mais de 10 anos que um grupo de banheirenses, em que se inclui Fernando da Veiga Nunes, Joaquim Ortiz, Joaquim Gonçalves Soares, Lourivaldo Guerreiro e eu próprio, vem lutando contra o obstinado entrave político de quem tem gerido as autarquias na freguesia e no município.

Há um ano, o grupo de pessoas acima referido escreveu um memorando ao presidente da Câmara Municipal da Moita, lembrando o incompreensível arrastamento da nossa pretensão e solicitando uma reunião para dar seguimento à proposta que ficara em cima da mesa. João Lobo não se dignou sequer responder a pessoas que lhe deviam merecer algum respeito.

Entretanto, a Câmara tomou uma deliberação sobre nomes para a toponímia do concelho, que não incluía o nome de António Coelho. Soubemos, depois, que esta ausência se ficou a dever ao facto de o presidente da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira, Fernando Carrasco, não ter apresentado a proposta com o nome de António Coelho.

Parece mentira mas é verdade. Todas as desculpas servem para protelar uma decisão que tarda há 10 anos!

A justiça deste caso há-de sobrepor-se ao vezo político que o tem entravado.

José de Brito Apolónia
jornal@orio.pt

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Contra o Odor do Capitalismo

Sim, porque quando cheira a "guito", fazem-se protocolos e esquecem-se as bandeiras.
Bom, qualquer empréstimo de € 5.194.940 resolve a situação actual e quem vier atrás que feche a porta.
Mas é uma questão de paciência, se o protocolo que a Câmara de Sesimbra assinou, data de 2003 e só agora andam a vasculhar, por cá vai ser uma "longa se torna a espera".


Afinal temos vedetas de Hollywood cá pela zona.
Fala, fala e não diz nada. É a tal cassete cheia de mofo (antes fosse pirata, pelo menos era recente). Ou será bafio?

A CGTP afinal tem dono(s)???

XI CGTPZero é o número de sindicalistas do BE na Comissão Executiva da CGTP - o verdadeiro órgão de direcção da central. Assim era, assim continuará a ser, já que nem comunistas nem socialistas se dispuseram a abrir espaço aos bloquistas. Dos 29 membros da Executiva, 19 militam no PCP - nove dos quais do Comité Central. Cinco são do PS e outros cinco são tidos como independentes - um é comunista renovador, outra (católica) é deputada municipal da CDU em Lisboa.

Para ler também no Expresso:

"A oportunidade (perdida) da CTGP", é o título de um artigo de opinião de António Chora, publicado recentemente no 'Jornal do Pinhal Novo'. O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa e delegado sindical do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul é uma das figuras mais conhecidas da corrente sindical ligada ao Bloco de Esquerda.
Apesar de ter sido o maior protagonista de alguns dos principais processos laborais nos últimos anos, Chora foi vetado pela corrente mais ortodoxa do PCP quer para delegado ao congresso da CGTP, quer para membro do seu novo Conselho Nacional.
No artigo em causa, e numa referência clara ao PCP, critica os que seguem "uma política de luta de acordo com o calendário político de alguém, que vê os sindicatos como correia de transmissão dos seus ideais".
Quanto à nova comissão executiva, a sair do congresso da CGTP que se inicia já na sexta-feira, em Lisboa, António Chora não alimenta qualquer esperança. "Com a saída" de Florival Lança e José Ernesto Cartaxo "e a entrada de "novos" sindicalistas com ideias pré-concebidas contra a nova central sindical mundial, Manuel Carvalho da Silva vai ficar mais isolado e em meu entender não terá condições para levar o mandato até ao fim e sairá a meio, devido às contradições entre o que quer para o Mundo Sindical (e lendo o seu último livro, o que quer é muito do que o sindicalismo precisa) e o papel que o quererão obrigar a desempenhar".

"catequeses quaresmais"



O srº José Policarpo iniciou as suas "catequeses quaresmais", explicando o sentido das suas afirmações na homília de Natal.

Como "Cónego" na função de Capelão deste blog, comentei em homília com o titulo "Sinais do Tempo"as afirmações do srº Cardeal (visite palheiro Dez. /2007).

Da leitura das sua primeiras declarações quaresmais não descortino nada que me leve a alterar o que então escrevi. O srº Cardeal que confessando estar influenciado pela linguagem teológica, marcada pela cultura clássica, - persiste na ideia de que detêm um poder conferido por Deus que permite-lhe caracterizar os não crentes como muito bem entende.

Desta vez para ele, os não crentes, os ateus porque não são interpelados por Deus, estão limitados apenas à luz que brota dos homens, tantas vezes distorcida pelos contextos culturais e históricos. Declarações destas só demonstram o cenário de presunção e água benta em que o srº Cardeal vive.

Hipócritamente,esquece que o actual contexto cultural e histórico está distorcido e violentamente marcado por um conjunto de religiosos, alguns até recebidos e abençoados pelo Vaticano, como Bush, Aznar, Blair e Barroso, todos crentes em Deus tal como Bin Laden, Sadam e todos os governantes de Israel, Paquistão e um nunca mais acabar de gente "importante e virtuosa",que no dizer do srº Cardeal estão "continuamente a ser interpelados por Deus".

É caso de questionar-se: - Que raio de conselheiro é Deus? se os crentes mais importantes do mundo têm vindo a ferro e fogo, tolhendo a evolução da humanidade.

Faleceu Dionísio José Barata

Via "Um por todos, todos por um":

Dionísio José Barata«Dionísio José Barata (12 Outubro 1939 – 11 Fevereiro 2008) foi um Homem bom, um trabalhador, um democrata, um amigo do progresso e da justiça da sua terra e um fazedor de amigos ao longo da sua vida.

Era um dos nossos “mais velhos”, no sentido daqueles que sabem mais, são mais experientes, mais sensatos, mais avisados.

A sua perda é motivo de enorme tristeza e deixa um vazio entre nós, que não sei definir. »

Fica também a homenagem do colectivo Arre Macho.

De Figurão em Figurão, a Brincar com o Fogo...

Este texto de Rogério Barroso, que se encontra aqui e passo a transcrever, não deixa de ter o seu quê:

Rogério BarrosoOs mais notórios traidores do povo timorense – que recentemente trocaram de poleiros no poder do país, esmagando a vitória democrática do partido que ganhou as eleições – foram alvo de dois atentados contemporâneos, os quais causaram algumas mortes e alguns feridos, entre estes o figurão que já ganhou o prémio Nobel da Paz em conjunto com um bispo da igreja católica da capital Dilí, o qual figurão era, à altura das últimas eleições ganhas pela Fretilim, presidente da república – depois de ter usurpado o lugar de primeiro-ministro ao legitimo vencedor das eleições anteriores – e nomeou primeiro-ministro o outro figurão que antes havia sido presidente da república, cujo partido não ganhou as eleições, figurão aquele que disse, aqui há dias, que vai propor para o prémio Nobel da Paz um outro figurão que agora preside à comissão europeia e que, antes, tinha organizado, com outros três terroristas internacionais – Aznar, Bush e Blair –, o sanguinário ataque ao país soberano do Iraque e ao seu povo, sob o disfarce de darem caça a um sócio do pai desse Bush, para quem o dito agora candidato a candidato ao prémio Nobel da Paz trabalhou enquanto secretário de estado (depois ministro) do governo do primeiro ministro que agora é presidente da república em Portugal, na angariação e no fornecimento de matérias e produtos para o fabrico de armas químicas.

A democracia, dadas as exigências sociais no mundo de hoje – exigências essas oriundas da cada vez mais despudorada exploração dos povos pelos capitalistas financeiros e industriais da globalização – já não pode ser uma simples figura de retórica como aquela que tem sido espalhada pelo imperialismo norte-americano, com a ajuda de lacaios tais como os sucessivos governos da Austrália, de Israel, de Espanha, de França, da Alemanha, da Inglaterra, de Portugal, etcetera por aí fora. A democracia tem de ser hoje o repositório das condições de subsistência dos povos, o armazém das mínimas virtudes sociais, o casarão das ancestrais culturas das nações, o silo da justiça e da igualdade de todas as pessoas perante as diversas circunstâncias que as respectivas vidas apresentam, o regaço onde acalentar a liberdade, a prateleira do desenvolvimento harmonioso de toda a Natureza.

A vida dos milhares de milhões de habitantes do planeta só vale a pena se for vivida com paz e felicidade. O que as gentes necessitam é de pão, não de segurança!, é de saúde, não de cobaiagem dos grandes senhores do capital!, é de educação para a cultura, não de joguinhos ditos democráticos!, é de bem estar, não de disciplina opressora!

Não se pode defender a independência do Kosovo e, ao mesmo tempo, negar a independência do País Basco, da Catalunha e da Pátria Valenciana.

A atacar países independentes, uns atrás dos outros, a assassinar líderes políticos e populações, a conspirar para as indesejadas mudanças de regime na casa dos outros, a fabricar um mundo insusceptível de aqui se poder viver em felicidade e paz, a endeusar a segurança em nome da brutal opressão dos povos, o capitalismo anda a brincar com o fogo. Depois admira-se do que agora se está a passar no minúsculo Timor.

Pode ser que se queime!...

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Opinião - Também Somos Sindicalistas !

Daniel BernardinoOs coordenadores das Comissões de Trabalhadores das maiores empresas do parque industrial da Autoeuropa, não estarão presentes no congresso da CGTP nos próximos dias 15 e 16 de Fevereiro, António Chora (coordenador da CT da Autoeuropa com 3000 mil trabalhadores) e Daniel Bernardino (coordenador da CT da Faurecia o maior fornecedor da Autoeuropa com 520 trabalhadores) porque será ? Por ambos serem militantes do Bloco de Esquerda ? Ou por ambos serem coordenadores de Comissões de Trabalhadores ? Não quero acreditar que seja por isso!

As Comissões de Trabalhadores têm vindo a realizar um trabalho mais de proximidade dos trabalhadores têm conquistado novas formas de ultrapassar os problemas, inovando com propostas diferentes aceites pela maioria dos trabalhadores e isso tem se sentido no terreno, com paz social entre trabalhadores e empresas, esgotando o diálogo para se atingirem os objectivos e consequentemente desviando um pouco a atenção sobre os sindicatos, o que não se pretende, o que que se pretende é uma convergência de forças que alguns sindicalistas têm de entender! Têm de entender que temos de trabalhar de dentro das empresas para fora e não o contrário, de fora para dentro é isso que temos feito.

O trabalho realizado é visível, mas nem sempre é fácil. Não entendo porque este trabalho não é reconhecido e porque nenhuma das cinco Comissões de Trabalhadores que representam mais de 4000 trabalhadores não foram convidadas para serem delegados ao congresso da CGTP! A maioria destes representantes são sindicalistas, se não o fossem podiam justificar-nos que esse seria um dos argumentos, mas não o é!

Desejo que o Congresso seja um sucesso e reforce a CGTP.

Continuaremos com o nosso trabalho, com os nossos objectivos e com a nossa força, enquanto os trabalhadores assim o entenderem e votarem em nós, como o têm feito até aqui. Pode ser que um dia se lembrem que também somos sindicalistas.

Daniel Bernardino
Coordenador da Comissão de Trabalhadores da Faurecia
Dirigente Sindical do Sinquifa
Parque Industrial Autoeuropa

domingo, fevereiro 10, 2008

1º DOMINGO DA QUARESMA



Este é o 1º Domingo da Quaresma, tempo litúrgico eleito pela Igreja Católica para preparar os festejos da Páscoa. Durante este periodo que é de recato, penitência, meditação e oração - por cá terá uma expressão maior, assente na Caridade.

Destaco a recente divulgação de uma proposta da Comissão Nacional de Justiça e Paz, que convida os católicos durante a Quaresma a escutarem o clamor dos pobres e a abrir caminhos para erradicar a pobreza no nosso país.

Prevê-se assim uma maior pressão negocial por parte da Igreja junto do Governo para a obtenção de mais meios financeiros para as IPSS que gere, e privilégios no acesso aos espaços abertos pela destruição em curso do Serviço Nacional de Saúde, como também autorizações para a instalação do seu sistema de ensino privado, colmatando as brechas deixadas pelas redutoras alterações do sistema de ensino público que se estão a verificar.

Tudo isto, sendo que ao nível do capital financeiro, o espaço que a Igreja já ocupa por via de várias e prósperas instituições bancárias em expansão, não necessitam de mais apoios que os que existem para as suas congéneres. Até porque tal sucesso resulta exactamente de se tratarem de instituições condoídas pela existência de tanta pobreza.

Pelo contraste, resta a esperança de uma revolta de Católicos, quando nas homilias de hoje os párocos se referirem ao Evangelho invocando Mateus (cap.4, 1-11) lembrando o doloroso jejum no deserto, em que Jesus recusou as ofertas de Satanás, com a célebre frase, -"nem só de pão vive o homem".

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

A nova pen

Via CULT:RA e M&D


(8 e 9 de Fevereiro)
Curso sobre questões laborais


No dia 8 (sexta) João Romão abordará ‘O Trabalho no Capitalismo Contemporâneo: Globalização da Insegurança’ e a sessão encerrará com uma análise da ‘Revisão do Código do Trabalho Português’ por José Casimiro e José João Abrantes. No dia 9 (sábado), Hermes Costa apresenta o tema ‘Flexiurança e o Direito do Trabalho’, durante a manhã. No período da tarde Margarida Diogo e António Chora discutem ‘Sindicalismo e Negociação Colectiva’ e André Soares e Rui Beles Vieira encerram o curso com o tema ‘Trabalho e Movimentos Sociais’…[…]
Faça a sua inscrição em http://www.cultra.pt/

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Caminhos da Classe (1)

Uma vez ouvi de um sindicalista cá do Concelho numa intervenção que fez num Congresso da USS/CGTP-IN, dizer em remate retórico: "...o movimento sindical unitário português, representado na CGTP-IN, é hoje a simbiose dos ideais anarquistas, da fé e serenidade dos trabalhadores cristãos e da acção revolucionária marxista."

Nunca foi fácil desde o I Congresso das Associações de Classe realizado em 1885, garantir estruturas e funcionamento autónomos, quer do poder politico, quer das diferentes correntes doutrinárias que íam surgindo.
Embora a valorização da organização e unidade dos trabalhadores estivesse sempre presente pelos intervenientes nos muitos Congressos realizados desde aquele ano até hoje, não foram poucas as vezes em que por força das convicções expostas por diferentes correntes de opinião - aconteceram processos de manipulação e cisões.

Exemplos entre muitos: em 1895 realizou-se em Tomar o V Congresso das Associações de Classe, no qual a corrente socialista proclamou a sua hegemonia na direcção do movimento operário, desenvolvendo-se teses estranguladoras da greve e abertura da organização, pretendendo impor regras então caracterizadas de "espirito antigrevistico" e promovendo o interclassismo. Objectivos nunca concretizados, pois findo o Congresso, até 1904 cada Federação fez o que por bem entendeu.

No Congresso Operário e Cooperativista, realizado em 4 de Julho de 1909 em Lisboa e com a mesma Ordem de Trabalhos no Porto a 25 do mesmo mês - porque foi aprovada uma proposta que permitia a participação interventiva de um representante do Estado, os defensores da autonomia das organizações de classe, abandonaram a sala produzindo-se a cisão logo na 1ª sessão.

É neste caminho tortuoso de práticas bem e mal sucedidas, que as organizações crescem e que os Sindicatos se afirmam, constituindo a UON em 1914, e a CGT EM 1919.

Desde aquelas épocas,em todo o percurso foi denominador comum a descoberta de uma estrutura com matriz de classe cujo funcionamento permitisse fazer fluir a unidade dos trabalhadores, contra a exploração capitalista. Na sua evolução, descortina-se até nos sucessivos estatutos - que os objectivos dos trabalhadores dependiam da unidade e funcionamento das estruturas sindicais, só posssivel desde que configuradas na condição unitária e de classe, como garante da sua autonomia e capaz do envolvimento das massas populares.
É deste modo que encontramos anarquistas, socialistas, militantes de org.cristãs, comunistas e muitos outros sem qualquer filiação, na CGT. Unidade que nem sempre foi fácil, mas nem por isso deixou de protagonizar as lutas mais poderosas nos primeiros 15 anos da ditadura fascista.

É desta experiência acumulada durante tantos anos, que somada à corajosa e prolongada luta contra a exploração e opressão fascista, que hoje existe a grande Central Sindical Unitária que é a CGTP-IN.

Publicado no Jornal da Moita


Artigo assinado por JOSÉ CARLOS SILVA

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

A DANÇA DAS BRUXAS (2)


"Elas andam por aí" explorando os preconceitos anti-comunistas espalham teorias esvaziadoras da importância dos sindicatos, envolvendo até sindicalistas que aparentando experiência e muito saber, apontam o caminho inevitável, o único que garante sucesso.

Por aí andam animados pela análise encomendada pelo governo, do Livro branco que não sei se é verde ou preto, mas que segundo eles traduz a realidade nua e crua da situação laboral no País.
Vai daí, responsabilizando por igual patrões e sindicalistas pelos Contratos Colectivos não serem respeitados, concluem não terem hoje qualquer sentido por falta de eficácia, atirando-os para a arrecadação das velharias, pois o que é moderno e eficaz, é o caminho de mais e sempre mais negociação e menos legislação.

A elaboração do tal Livro Colorido das mezinhas da bruxaria, - resume-se ao objectivo hipócrita de interpretar a situação sócio-laboral resultante de politicas que nos últimos 20 anos foram concertadas entre Governos e Patronato.

Ao longo dos anos tem permanecido em quase todos os sectores de actividade a exigência do direito à negociação, cujo desrespeito tem levado a sucessivos boicotes à Contratação Colectiva por parte do patronato, sem que os Governos intervenham. Por outro lado, o respectivo ministério tem orientado as respectivas delegações no sentido de evitar intervenções mediadoras, mantendo uma postura benevolente ás arbitrariedades patronais.

É esta prática e não outra, que explica a impunidade existente ao nível laboral e o aparecimento de figuras contratuais sem cobertura legal, ou de outras comparáveis ao século XIX, em que se trabalham 12 e até 14 horas, muitas vezes sem receber mais que o salário diário normal.

Deste modo, o tal Livro das mézinhas, é nem mais nem menos a realidade que foi politicamente forjada, agora oferecida aos legisladores ao serviço do capital que a irão interpretar e legislar em conformidade.

Nem Salazar em 1933 chegou tão longe como agora pretendem.

Só por vaidade, ignorância ou preconceitos se encontra justificação para aparecerem sindicalistas a tratarem com tanta ligeireza o alcance e importância da Contratação Colectiva. Isto, quando os Proletários de todo o mundo têm de ascender por consciência social à descoberta de formas de organização que globalmente venham a impôr outros modelos de desenvolvimento, com a consequente divisão internacional do trabalho e da riqueza criada.
Os trabalhadores da China, da Venezuela, de Angola, do Brasil e de todo o mundo, têm de impôr pelo binómio da negociação e da luta, a contratualização das relações laborais com força legal aos detentores do poder económico nos respectivos países. Só isto, permitirá avanços na luta global.

Nos primórdios do movimento proletário, não foi fácil perceber a importância da Contratação Colectiva, mas foi muito mais dificil impõ-la ao patronato. Nesta fase foram inúmeras as lutas, e bem duras para impõr o direito à negociação, exactamente por não se tratar de um direito abstrato, porque traduzia contratualização com força de lei. Isto não são velharias, são factos substantivos que definem direitos conquistados, que determinaram avanços civilizacionais que agora estão a ser postos em causa.
Tem mais de cem anos o objectivo de 8 horas para trabalhar, 8 horas para lazer, 8 horas para dormir, - o Livro das Bruxas que o capital aplaude, define tal ideia como um obstáculo à competitividade.

Não se deixem levar pelas Bruxas - pois se é fácil concretizar negociações numa empresa estável e com estratégias definidas, quando assim não é, até a defesa dos postos de trabalho se tornam miragem, muitas vezes gorada - acabando-se na luta para evitar o espoliamento. Isto com contratualização e lei, posto que as mais das vezes não se pode contar com uma conjuntura politica favorável aos trabalhadores.

A referência a problemas relativos a quadros e funcionamento da CGTP-IN são importantes para os trabalhadores - devem de ser conhecidos, discutidos e tratados. Mas misturar tudo fazendo caldeirada, é elaborar discurso pela batuta dos que pretendem descredibilizar a CGTP-IN. - É entrar na dança das Bruxas!

terça-feira, fevereiro 05, 2008

A DANÇA DAS BRUXAS


A CGTP-IN vai reunir em Congresso, continuando a ser o Congresso de todos os Sindicatos, filiados ou não que pretendam participar.

A importância do sindicalismo no avanço e humanização das relações socias, resultantes da luta pela dignificação do trabalho, que está presente no dia à dia de todos nós, gerou nos últimos cem anos avanços civilizacionais em muitos países do mundo, sendo horizonte legitimo para outros que ainda não o alcançaram.

Mesmo com todos os revezes que ao longo de mais de um século se verificaram por diversas tentativas de manipulação deste sentido organizacional da consciência social dos proletários - onde no seu seio, em todas as épocas, nunca faltam serviçais vendilhões a injectarem ideologias e propósitos politicos alheios, objectivando a conciliação de classes, e, a limitação de acções que ponham em causa o poderoso poder politico do capital. O saldo continua positivo e ao serviço da civilização.

Ao contrário das "pragas" lançadas por bruxas e profectas, vendilhões, - o Sindicalismo será a barreira que impedirá que a competividade da globalização capitalista, divida o mundo entre vencedores e derrotados, que na competição entre a economias regionais mais poderosas do mundo, os proletários fiquem condenados ao nivelamento por baixo, ou seja, uns à redução de direitos conquistados,outros irremediávelmente impedidos de os atingir, engrossando deste modo o número daqueles que no mundo estão deserdados do saber e do usufruto das belas invenções de toda a humanidade.

O sindicalismo continua assim a ser, a melhor expressão organizacional da consciência social dos proletários de todo o mundo.

É por isto que quando por cá os Sindicatos reúnem em Congresso, as Bruxas também o fazem - calculo que à volta de uma fogueira congeminando como hão-de enrodilhar-nos os pés e as cabeças para nos iludir no rumo a seguir. Foi sempre assim, as suas rezas, feitiços, pragas e profecias são anteriores ao sindicalismo, são tão remotas como os primeiros indicios da luta contra a exploração e pela dignificação do trabalho.

Por exemplo, ainda no dia 29 o maior "Romântico da trafulhíce politica" em Portugal, em entrevista, com a desfaçatez que só os acólitos não reconhecem,- esquecendo que em 1976 até reuniu em Waghinton com Sá Carneiro,Carluci e membros da AFL-CIO, acertando estratégia e colhendo apoios financeiros para manipular o sindicalismo em Portugal, nomeadamente o Movimento Sindical Unitário simbolizado pela CGTP-IN, voltou com a ladaínha, ao afirmar que a CGTP-IN está manipulada pelo Partido Comunista.
Ele, sempre boçal e mentiroso, que no Governo (PS 1977/78)chegou a tentar desregulamentar a legislação laboral para níveis comparáveis ao actual livro branco do Sócrates, que instituiu a Concertação Social e a agência UGT - usa a influência de que disfruta para tentar mais uma vez confundir os trabalhadores portugueses e tolher o crescente apoio de massas da CGTP-IN, que ousou em 18 de Outubro quebrar "o brilho e a cagança" do Tratado de Lisboa.
Também o presidente dos Patrões,- preocupado com a representação dos trabalhadores, veio arengar que uma boa parte dos dirigentes sindicais não sabem o que é trabalho há muitos anos, e desta forma continuou dissertando de como deveriam de ser os Sindicatos.

Mediante tão poderosos ataques, - espanta-me a ligeireza com que alguns sindicalistas tratam a CGTP-IN, precisamente no periodo de preparação do Congresso, onde todos podem e devem de intervir para que não existam oportunidades perdidas, nem a tentação de recorrerem ao estilo dos poderosos que sempre diabolizaram o sindicalismo e os seus activistas.

Carrinha de valores ESEGUR assaltada

ESEGURPor volta das 11:00H uma carrinha da ESEGUR foi hoje assaltada no Modelo da Moita. Os assaltantes saltaram a vedação que delimita o itinerário complementar e puseram-se em fuga numa viatura que se encontrava parada no IC 32.


Modelo

Da maneira que este povo sobrevive, já nada me espanta. Enquanto roubarem o Espirito Santo, o Grupo Mello e outros que tais, sem prejudicar para quem eles trabalha, siga a dança.

Interessante

É de visitar!

Mentes Famosas



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segunda-feira, fevereiro 04, 2008

O "ecrã" arrebentou todo


Esta é de partir a mona. Chamada de António Saraiva (filho do Quim da Augusta e sobrinho do Zé Augusto, lol), para a linha de apoio ao cliente da TMN.

domingo, fevereiro 03, 2008

Assisti à Assembleia Municipal

Embora com atraso, pois fora votar para a eleição dos Corpos Gerentes da A.de Bombeiros Voluntários, cheguei a tempo de ouvir e ver grande parte da exposição feita pelo SrºDrºMartelo sobre a Carta Educativa, perante aquela Assembleia.

Gostei e percebi o alcance daquele trabalho, só não percebi o fraco empenhamento da generalidade dos membros daquela Assembleia. Com alguns a bocejar e a desejarem espreguiçar-se, não só foram raras as intervenções como algumas não tiveram trambelho - como a do SrºProf. M.Borges, que impreparado e distraído, mesmo após a detalhada exposição, lamentou o facto da Escola do Gaio estar encerrada, facto inexistente pois a Escola está a funcionar. Valeu a intervenção do BE no formato "declaração de voto" a valorizar aquele trabalho, posto que da CDU apenas aguardavam o momento da votação.

A discussão da Carta Educativa, sendo temática que corresponde ao maior espaço de Cultura e promoção do saber no Concelho, verificou-se sem entusiasmo, apenas como qualquer coisa que por ordem ou calendário teria de ser cumprida. Ficando mesmo com a ideia de que a maior parte dos membros da Assembleia, não estudaram nem se interessaram por nada daquilo. Na votação o marasmo deu lugar ao disparate, sem se perceber porquê, o PS absteve-se.

A seguir veio o relatório sobre a situação económica e finaceira da Câmara e a autorização para que o municipio contraia um empréstimo na CGD.

Da oposição - o BE por texto lido pelo Srº Deputado Chora, fundamentou os motivos porque não iria votar a favor quer do relatório quer do empréstimo, usando uma terminologia pesada, em meu entender escusada, pois com isso ofuscou detalhes interessantes que o documento continha; O PS pelo Srº Administrador da ORSISA, fez uma critica prazenteira, vá-se lá saber porquê, a descambar para a cavaqueira com o Srº Presidente da Câmara, intervenção que pelo estilo e conteúdo, foi profundamente diferente das posições públicas do Vereador Srº Vitor Cabral sobre a matéria, não dando assim para perceber de facto, qual é a posição do PS.

Da CDU, falou o SrºMerendas - fez uma intervenção corajosa, tendo em conta a actual "desgraceira", ilucidando com alguns detalhes de como é que se chegou à presente situação, valorizando as vertentes incontornáveis da responsabilidade dos sucessivos governos, das quais o Municipio tem sido vítima.

O que percebi:

(m) O Municipio tem uma situação económica folgada, muito por via de um património avaliado em mais de 50 milhões de euros;
(n) Encontra-se no plano financeiro numa situação instável em consequência do sucessivo aumento de atribuições por parte de sucessivos governos sem que a isso correspondam as respectivas dotações financeiras;
(o) Tem acumulado despesas em resultado de a Câmara em vários projectos ter assumido a parte que caberia ao governo;


Em consequência - atinge a capacidade de endividamento permitida por lei ao contrair o próximo empréstimo de quase 5,2 milhões de euros.

A Oposição e a Maioria nas respectivas intervenções, confrontaram-se sem contabilizar as despesas oriundas de situações incontornáveis, das despesas por opções mal sucedidas, das despesas resultantes de desorganização, desperdicios, futilidades e caganças. Toca a votar que se faz tarde ... o BE e o PS votaram contra o Relatório e a Autorização do empréstimo, a CDU votou a favor.

O que aquela Assembleia de facto aprovou, e isto é que é grave embora inevitável pela situação atingida,- foi a autorização para um empréstimo em limite de endividamento, em exclusivo para pagar dividas, estrangulando hipóteses de investimento.

O Srº Presidente Lobo pode argumentar o que quiser, inventar até uma história todos os dias - fazer até como Schehrazad, que para evitar ser morto no dia seguinte, todos os dias inventava uma nova história para contar ao Rei. Dele sobraram as "Mil e Uma Noites", de você irão sobrar histórias de má memória e um Municipio com um trinta e um para resolver.

Opinião - A oportunidade (perdida) da CGTP?

António ChoraVai realizar-se nos dias 15 e 16 de Fevereiro o XI Congresso da CGTP. Neste Congresso é anunciada a renovação dos Quadros da Central e cerca de um terço vai abandonar o Concelho Nacional, mas é necessário vermos quem são os que abandonam e quem são os que os substituem.
Entre os quem saem estão pessoas que há mais de 25 anos não sentem a pressão de um chefe na empresa, que não conhecem na prática os ritmos de trabalho, que desconhecem na prática o trabalho em equipa, que não sabem, na prática, o que é fazer a mesma produção diária com menos pessoas devido ao absentismo, seja ele por razões naturais, de estudo ou por razões sindicais, assim é fácil opinar sobre questões que se desconhecem.

Continuação do artigo de opinião aqui.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

5*'s



Foi 5 ESTRELAS

O oposto

Quando eramos mais miudos liamos o "Tin Tin", "Asterix", " Mafalda (a contestatária)", "Lucky Luke" entre outros, e via as moçoilas noutro género de leitura (nem todas, claro).
Eis o porquê!!!

Anita embebeda-se