Hoje não estou em condições de subir ao púlpito. A litúrgia deste Domingo obriga a um enorme esforço Teológico. Hoje, ainda por cima impedido de ler os "textos sagrados", teria de dissertar sobre eles, exactamente Génesis-12, 1-4. Teria de demonstrar aos crentes porque é que Deus
depositou confiança e abençoou Abraão na sua ida para o Egipto.
Recuso-me a proceder de tal modo, pois fazê-lo com seriedade, seria gerar dúvidas nos crentes sobre a infinita bondade de Deus. Perdõe-me D. Policarpo, mas não sou mesmo capaz do exercicio teológico que justifique que um figurão como Abraão, que logo que chegou ao Egipto, para cair nas boas graças do Faraó, foi capaz de dar-lhe a sua linda esposa, dizendo que era sua irmã. É por isto que não sou capaz de explicar aos crentes, que tal figurão mereceu a confiança e benção de Deus.
Deste modo, - desgraçados dos crentes que interpelados por Deus, como D. Policarpo recentemente disse, se deixem levar na sua conversa.
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