quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Para quando o nome de António Coelho na toponímia banheirense?

Via O Rio:

António CoelhoEsta semana fez 11 anos que António Coelho nos deixou. Homem esclarecido e solidário, foi uma referência para a minha geração, na Baixa da Banheira. Esta terra já devia ter inscrito, numa das suas ruas, o nome de António da Conceição Coelho.

Há mais de 10 anos que um grupo de banheirenses, em que se inclui Fernando da Veiga Nunes, Joaquim Ortiz, Joaquim Gonçalves Soares, Lourivaldo Guerreiro e eu próprio, vem lutando contra o obstinado entrave político de quem tem gerido as autarquias na freguesia e no município.

Há um ano, o grupo de pessoas acima referido escreveu um memorando ao presidente da Câmara Municipal da Moita, lembrando o incompreensível arrastamento da nossa pretensão e solicitando uma reunião para dar seguimento à proposta que ficara em cima da mesa. João Lobo não se dignou sequer responder a pessoas que lhe deviam merecer algum respeito.

Entretanto, a Câmara tomou uma deliberação sobre nomes para a toponímia do concelho, que não incluía o nome de António Coelho. Soubemos, depois, que esta ausência se ficou a dever ao facto de o presidente da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira, Fernando Carrasco, não ter apresentado a proposta com o nome de António Coelho.

Parece mentira mas é verdade. Todas as desculpas servem para protelar uma decisão que tarda há 10 anos!

A justiça deste caso há-de sobrepor-se ao vezo político que o tem entravado.

José de Brito Apolónia
jornal@orio.pt

6 comentários:

O Broncas disse...

O nome ás ruas...deve ser dado a todos os que na vida nem nisso pensaram. Os nomes que Brito Apolónia referiu, foram gente desta, de facto importantes, que só mentes atulhadas de preconceitos, recusam.

Anónimo disse...

Todo o ser humano tem o seu lado bom e o seu lado mau. Este senhor que é referido para dar nome a uma rua na Baixa da Banheira poderá ter sido muito bom rapaz nesta terra.
Mas onde ele trabalhou no Ministério da Marinha, no serviço de electricidade e comunicações não passava de um BUFO Pechonento. Mas como já deram recentemente alguns nomes fascistas a ruas da Moita..! Porque não dar a este?

O Broncas disse...

Existe também os que por maldade sem limites, não têm sequer carácter merecedor do uso do anonimato.

Anónimo disse...

Gostaria de vos ver todos limpos a peito descoberto, com pelos ou sem pelos, de lacinha à papilon, ou de gravatinha pintada.

Agora passar por anónimo é pelos vistos uma chatice visto que quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.

As verdades são para serem ditas e quem não é capaz de se independentar que se retire...

k7pirata disse...

Não há pachorra para certos individuos que não sabem o que dizem e quando dizem algo não sabem do que falam. Emprenham pelos ouvidos, acreditando em tudo o que lhes convém. Só é necessário ser-se dissidente para estar nos cornos do touro. Tenham vergonha, respeito pelos anti-fascistas s.f.f.

Anónimo disse...

«João Lobo não se dignou sequer responder a pessoas que lhe deviam merecer algum respeito.» JBA

Pois! TODOS os munícipes lhe deveriam merecer muito respeito e não somente "certas" pessoas, camarada Brito.

Assim fosse e agora não precisa o camarada de andar a pedir respeito para os pedidos dos camaradas desavindos com o poder pseudo-Comunista.

É que agora o camarada faz parte do mesmo grupo dos outros e só quando assim é e que se percebe como é chato.

Quanto ao anonimato; há-o de vários tipos e, infelizmente, hoje em dia tornou-se necessário voltarmos aos tempos da "resistência e clandestinidade".

Até mais.