quinta-feira, junho 30, 2011

Hoje ficou claro e estabelecido...

O Sócrates apareceu angélico, resvalou para a arrogância. Passos Coelho apresentou-se cândido, mas suponho uma metaformose mais rápida, pois tanta candura num "quéque da linha"só dá para desconfiar.

Por isto e mais o exemplo grego, o conselho de família hoje reunido, deliberou que os mais novos, os meus netos, com 1, 4 e 6 anos, não vão como antes ás próximas manifestações, pois tudo indica que a s liberdades vão ser limitadas, que a alegria e a festa vão ser extinguidas.


Deliberou-se também aguçar a vigilância sobre os inevitáveis paisanos radicalistas que na actual conjuntura irão aparecer contratados pelos defensores do sistema, com o objectivo de criarem cenários de violência, geradores de medos e retracção na participação individual, na pujante acção colectiva que travará o recuo civilizacional que a troyca e os traidores à pátria pretendem impôr.


Deliberou-se também pela preparação para o caso de eventualidades mais violentas - juntar os químicos que a natureza faculta, tê-los à mão para as mesinhas em "doses cavalares"que porventura a conjuntura obrigue - por exemplo, se aparecer uma ordem de despejo da casa mais de meio paga, há um que vai ficar com capacidades e meios alquimistas.


É que ninguém pense que vai estoirar com uma civilização, com direitos elementares, com a liberdade - apenas discursando, cantando e rindo...

Nervo e Carbilly no In Live Caffé (Moita)


Os Nervo (banda cá do burgo, que quanto a mim, foi o melhor que passou pelas Festas da Moita de 2010) vão tocar com os Carbilly (banda de Beja) no In Live Caffé, Sábado dia 2 de Julho.
Mais informação sobre este evento pode ser consultado na página da RL Produções, e sobre as bandas podem consultar o My Space de ambas respectivamente clicando na ligação:



Fiquem com um cheirinho das duas bandas com estes dois videos.



quarta-feira, junho 29, 2011

O Programa do Governo/Troyca

São mais de cem páginas excessivamente palavrosas, uma "palhada literária"a envolver até ao infinito uma única palavra - austeridade.

Não é um programa de governo, é o inicio do último capítulo da trágica aventura em que Mário Soares (1986) meteu o país, prosseguida com tudo à fartazana por Cavaco e Guterres mais o regabofe dos governos seguintes.

Não descortinei qualquer sinal que induza ao crescimento económico a não ser trêtas sem ensaio, distantes da vida, referências condenadas à condição da trêta. Por mais voltas que se dê, não se encontram hipóteses de quaisquer compromissos.

As contas do déficit estão a correr como o previsivel, mal, os impostos irão de imediato aumentar, enquanto os credores continuam subindo as taxas de juro à medida dos seus insondáveis desejos, isto mediante um Governo de Estrelas elevado ao estrelato pelos comunicadores de serviço - governo que acima do país e da pátria, coloca a sobrevivência do sistema, onde tudo pode arrebentar e falir, mas o sistema não.

Na última Assembleia Municipal...

Onde mais uma vez arranjei paciência para assistir, destaco os seguintes casos:

I - Antes da ordem do dia, onde onde foram discutidas várias moções, registei com interesse o aparecimento de três em solidariedade com os trabalhadores da Pluricoop no concelho, em que a do PS em escrito telegráfico coloca o encerramento das respectivas lojas como resultado da má gestão, isto sem qualquer referência concreta, escrita ou verbal a fundamentar tal conclusão. Como se o disparate não bastasse, os seus mentores acrescentaram ainda mais disparates, quando exactamente todos esperavam que explicassem o fundamento daquela moção e dissertassem sobre a importância do cooperativismo, no ideário de António Sérgio que é referência daquele partido.

Por isto, sem duvidar da possível existência de erros e até de má gestão, na actual conjuntura é visível que as Coops, não só não iriam aguentar a alteração dos hábitos de consumo que se tem vindo a verificar pela proliferação de grandes superfícies, e assim a respectiva concorrência, como a manutenção de uma relação laboral, em geral respeitadora de direitos que se traduzia em mais do dobro em custos por trabalhador, que outro de qualquer grande superficie. Deste modo atalhar este assunto com a ligeireza com que o PS fez, só por má fé, sectarismo e estupidez se percebe - isto, quando a verdade reside no facto de o cooperativismo não ter espaço na onda neo liberal prevalecente.


II- Na eleição do Pres. de Junta representante das Juntas do Concelho ao Congresso da ANMP, os membros da CDU, detentores da maioria absoluta (administrativa) daquele orgão, não só recusaram uma metodologia que permitiria eleger um suplente, como a lei indica, como o Presidente Joaquim se enrolou em disparates e considerações sórdidas, retirando solenidade ao acto, credibilidade à Assembleia, animando mesmo à devassa, mas onde apesar de tudo permitiu umas gargalhadas.


III- Foi estranha a votação para a extinção da CDR,SA- agência de desenvolvimento regional, empresa intermunicipal que ninguém sabe o que fez nem para para que serviu, o certo é que o municipio vai ter de entrar com 89.814,39 euros para satisfazer dívidas e a extinção verificar-se sem mais problemas. Mediante a explicação dada e a documentação apresentada, apenas gostei da abstenção do BE, pois o resto votou a favor. Porém, já ouvi que um dos administradores nunca mais apareceu, que anda pelos brasis, porventura para fugir a responsabilidades, acabando livre delas a partir desta decisão, pois se a opção fosse de insolvência e não de extinção, ele teria de casar com uma brasileira e conseguir duas nacionalidades como aquela de Felgueiras. Foi e é muito estranho.


Estatutos Editoriais

O Expresso parece voltar ao tempo da outra senhora antevendo os tempos de luta que se avizinham, pois como refere no Nº 7 do seu Estatuto Editorial pode ler-se:

"O Expresso sabe, também, que em casos muito excepcionais, há notícias que mereciam ser publicadas em lugar de destaque, mas que não devem ser referidas, não por auto-censura ou censura interna, mas porque a sua divulgação seria eventualmente nociva ao interesse nacional. O jornal reserva-se, como é óbvio, o direito de definir, caso a caso, a aplicação deste critério."

É bem possível que a privatização da RTP venha também a conter Editoriais deste calibre. A redacção do Arre Macho não vai em grupos destes.


Pior que a Censura, só mesmo a Auto-censura dos jornalistas que ali trabalham (grupo Impresa que detém o Expresso, a SIC e a Visão também)

terça-feira, junho 28, 2011

Bronca no Chão Duro...

Eleições na Escola Secundária


Na Escola Secundária vão hoje realizar-se eleições para a presidência daquele estabelecimento de ensino - eleição colegial por um Concelho que integra (21) representantes da actividade escolar e de diversas organizações, que conforme a lei, traduzem a comunidade moitense.


Acontece que por acção populista e mercantilista os conselheiros encontram-se sobre pressão, num estilo bizarro onde só faltam os pregões a vender lealdades, a lembrar os antigos mercados mensais cá da terra.


Os conselheiros estão assim entre a escolha comprada de alguém de fora, de quem nem o género conhecem, e, a singularidade de votarem na mesma, na continuidade que obriga ao trabalho.


Desejo que ás 18 horas prevaleça o bom senso - caso contrário terei de concluir que a arte da marinhagem de ter namorados ou namoradas em cada porto, são factor de proximidade e integração.

segunda-feira, junho 27, 2011

Caldeira da Moita. Construção do Açude avança a bom ritmo.



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Caldeira da Moita
Construção do Açude avança a bom ritmo

Avança a bom ritmo a construção do açude na Caldeira da Moita. A obra faz parte da segunda fase da reabilitação deste espelho de água, no âmbito da Operação de Valorização Integrada da Zona Ribeirinha e deverá ficar concluída no final de Julho. Paralelamente, decorrem já na mesma zona as obras de dragagem do leito do rio, da responsabilidade da APL – Administração do Porto de Lisboa, SA.

Para permitir um melhor acompanhamento destas obras, que motivam bastante interesse por parte da população da vila da Moita, a Câmara Municipal promoveu, no início do mês de Abril, uma sessão informativa no Centro Náutico Moitense, na qual foram explicadas as diversas fases da construção do açude, uma obra hidráulica com alguma complexidade.
Com a diminuição dos níveis de assoreamento e a reposição das condições de acesso e navegabilidade na Caldeira da Moita, será criado um espelho de água permanente, a montante do açude, reforçando igualmente a atractividade que este local já exerce para as actividades de lazer.
Se eles dizem que avança a bom ritmo, quem somos nós para duvidar? mas...

sábado, junho 25, 2011

Com calma, o melhor é fazer a trouxa...

"Os políticos têm de começar a pensar numa saída airosa do euro enquanto ainda há tempo." Diário de Notícias, 20/6/11

Afinal não é só o Jerónimo e o Louçã a referirem esta hipótese, a frase é de João Ferreira do Amaral.

Daqui o meu aplauso pela iniciativa do PCP por ter entregue na Assembleia da República, um projecto de resolução exigindo a imediata renegociação da dívida pública portuguesa. Penso mesmo que quanto mais depressa melhor, pois de entre tantas privatizações previstas, até a Água, é bem possível que a seguir privatizem o Sol.

sexta-feira, junho 24, 2011

Excelentissimo Rui Tavares

Eu votei no BE para o Parlamento Europeu.Votei em si, não votei num alho francês, num pepino, repôlho ou outra qualquer verdura. Fiquei feliz pela sua eleição. É claro que estava longe de conhecer os seus conceitos de independência, formando a minha opinião apenas pelo que aparecia nos jornais, o meu balanço até deu positivo, mas podia até não dar, o que em democracia tanto me faz, pois numas ou noutras estavamos alinhados. Isto pensei eu, pois não me passava pela cabeça que você era mais um daqueles que querem ajeitar pela democracia um regime exclusivo à sua medida, daqueles em que a lealdade não faz falta, onde o rosto e a palavra não têm sentido.É que mudar de opinião é um direito legitimo, é próprio de gente civilizada, mas mudar de opinião transformando um cargo para que foi eleito, num tacho, é uma atitude nojenta, para mim abjecta, que em tempo de guerra tem um custo muito elevado.

Você que é um intelectual, não passa de um balde ... de outra coisa.

democracias...

Nos paises da União Europeia, quando refilas por te despejarem da casa, por te roubarem o trabalho e o pão, não só levas porrada, como esfarrapam a dignidade pessoal e consporcam as tuas convicções de classe e conceitos patrióticos.

Nos países da NATO, onde tu também votas e podes decidir, os chefes dividem, humilham e matam - fazem o que querem em função das mesmas regras e ordens. Garantir o poder do capital. Agora decorre na Libia! ...

quinta-feira, junho 23, 2011

O Governo tomou posse

Trata-se de um governo legitimo, legitimado por eleições em que quase metade dos eleitores não votaram, configurando pelos resultados apurados a existência de uma sociologia eleitoral conjunturalmente anestesiada, quer pelo pânico e o medo instalado por via da troyca na maioria dos que votaram, quer pelo cepticismo conformista dos que não votaram, e deste modo gararantirem mais uma vez, à outra variante da ditadura da alternância, onde assenta há mais de trinta anos o dito regime democrático - sendo desta vez, a vez do PSD/CDS.

Registei por isto, embora sem espanto o entusiasmo publicamente desusado em anteriores eleições, por parte dos vários patrões de muitas coisas e da comunicação social, os poderosos como o Balsemão, o Belmiro, o Amorim e tantos outros, o entusiasmo e festejo por em Portugal surgir uma "democracia" que irá ajeitar o regime ás suas exclusivas vontades.

Fiquei assim de fora desta democracia, marcada por 78% de deputados que apoiam o troyquismo, cujo programa pretende forçar os mais desfavorecidos ao compromisso de nada fazerem: quando lhes baixarem o salário, quando não receberem horas extras, quando ficarem no desemprego sem indemnização e subsídio, quando receberem uma ordem de despejo.

Estou de fora desta democracia, estou exactamente como os Gregos, aqueles que lá, por não aceitarem, levam porrada quando se manifestam.

Também não me conformo com isto. Sou pela liberdade e pela democracia. Não aceito definhar-me nesta contradição que me agride, quando de facto é o capital que é incompatível com a democracia.

terça-feira, junho 21, 2011

Não Questiones a Autoridade!!

O novo Governo tomou posse.
Aí vêm os tempos dificeis (mais ainda) que tanto apregoam de mansinho.
Querem fazer crer que a solução é acatar as decisões por eles tomadas, onde quem paga são sempre os mesmos. 

É tempo de nos prepararmos para a luta!!


As Festas têm Contas...

Com o Verão surgem as festas e romarias, são muitas e quase todas com simbologia religiosa que na maioria dos casos por coisas e hábitos do tempo social de outras épocas, resultou da absorção de anteriores referências e festas pagãs. Épocas de onde sobram coisas bonitas a matizar com alegria e apóteose, ora o trabalho ora colheita, onde de uma forma ou de outra, a troca, a paz, o convívio e a solidariedade se evidenciam.


Como Moitense tenho uma simpatia especial, quase infantil pela Festa em honra da NªSenhora da Boa Viagem, onde sem sequer saber explicar porquê acabo sempre envolvido num enigmático entusiasmo. Esta Festa, tem vindo ao longo dos anos a suscitar simpatias forasteiras, patrocínios e patrocinadores que a têm engrandecido, facultando-lhe meios além da receita cobrada aos feirantes e aos apoios concedidos pelo município, de tal forma que no ano anterior foi patrocinada pela empresa InterMarchê, apoio decisivo para que a crise não beliscasse a Festa.


Deste modo considero que seria importante e saudável que a Comissão de Festas, como já aconteceu no passado - em prestação de contas à população Moitense não só explicasse como é possível uma tão imponente realização, como divulgasse com detalhe e reconhecimento, os apoios concedidos pelos patrocinadores, nomeadamente no caso da empresa InterMarchê, que de entre outros, até uma corrida de toiros subsidiou. Para a boa imagem da Festa, ainda estão a tempo de o fazer.

sábado, junho 18, 2011

Gente Civilizada ?...

Hoje realizou-se o baptizado de um puto que não sabe quem é a mãe, exactamente como tantos deixados na roda que há anos existia em muitos conventos. Neste caso foi encomendado pelo pai, porventura bem pago na condição de não conhecer a mãe e talvez até outros caprichos, próprios de personalidades tão reles. Não sei qual foi o padre que se dispôs a concretizar tamanha heresia, só sei que S.João Baptista não esteve lá e que o Presidente da Câmara da Moita, embora convidado também não pôs lá os pés.

Tristes e parvalhões são aqueles que lá estiveram horas à espera, vaidosos por aparecerem na televisão, sem qualquer vergonha pelos disparates que disseram enquanto o craque e a gaija não chegavam.

Parvalhões !...

Faz Musica Lisboa! ou O Invés do Pic-Nic da SONAE



Os GAZUA vão actuar ao vivo no próximo dia 18 de junho, sábado, no Jardim de S. Pedro de Alcântara, junto ao Bairro Alto.
O evento chama-se "Faz Musica Lisboa!" e tem algumas particularidades que o tornam diferente dos espectáculos habituais.

Este evento ("Faz Musica Lisboa!") está integrado no acontecimento "Fête de la Musique", celebrado internacionalmente e que está presente em 430 cidades por 110 países. É uma festa gratuita, sem fins lucrativos, que pretende agregar os mais variados estilos musicais através de concertos em espaços públicos, promovendo a espontaneidade das bandas e a adesão do público.
Tudo com meios técnicos reduzidos, criando por isso uma maior proximidade entre bandas e público.
Nesse dia irão acontecer mais de 30 concertos entre as 17h e as 24h em quatro jardins da cidade de lisboa: Jardim da Estrela, Jardim do Príncipe Real, Miradouro de S. Pedro de Alcântara e Jardim das Amoreiras.
No Miradouro de S. Pedro de Alcântara irão actuar 6 projectos: 


17h00 - Quarteto de bolso 
18h10 - Tomás Anahory & The Groovy Kind of Band 
19h20 - GAZUA 
20h30 - Voodoo Marmelade
21h40 - Mendes & João Só
22h50 - Capitães da Areia
00h00 - After Hours com DJ 

Os seguintes valores do conceito da Fête de la Musique são comuns a todas as edições do evento no mundo:

1 - É uma celebração da música, focada na diversidade dos géneros e no envolvimento da sociedade civil.
2 – Este dia apela à participação livre e espontânea de músicos amadores e profissionais dando-lhes deste modo a oportunidade de expressar o seu talento musical.
3 –Todos os concertos são de livre acesso. Os organizadores estão encarregados de promover a práctica musical sem fins lucrativos.
4–É desejável que os concertos sejam ao ar livre, nas ruas, praças, jardins e parques da cidade.

Para informações mais completas em relação a este evento, é favor visitar: 

Apareçam!!!

quinta-feira, junho 16, 2011

Só já até domingo, se ainda não viu, apresse-se!


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Vão estar patentes, entre 4 e 19 de Junho, no Moinho de Maré, em Alhos Vedros, os trabalhos seleccionados para a exposição da V Bienal de Pintura de Pequeno Formato – Prémio Joaquim Afonso Madeira, uma iniciativa promovida em parceria pela Câmara Municipal da Moita, pela Junta de Freguesia de Alhos Vedros e pela CACAV – Cooperativa de Animação Cultural de Alhos Vedros, que pretende dinamizar e valorizar a criação artística, dando visibilidade à pintura e aos artistas plásticos.

Sarau Anual de Ginástica da Estrela Moitense

O Início é já amanhã, não perca!
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Pavilhão Municipal de Exposições – Moita

Centenas de atletas, em representação dos mais prestigiados clubes nacionais da modalidade, vão participar no XXXI Sarau Anual de Ginástica – 9ª GimnoMoita, no Pavilhão Municipal de Exposições. Este sarau irá decorrer, nos dias 17 e 18, das 21:30h às 24:00h, e no dia 19, das 16:30h às 19:30h

O cozinhado PPD/PSD + CDS-PP está já preparado


Via Público:

quarta-feira, junho 15, 2011

O GLOBO

Hoje estive a explicar aos netos a forma do planeta, usando um velho globo que hà muitos anos me ofereceram. Com uma pilha a fazer de Sol e uma pequena bola prateada a fazer de lua, expliquei-lhes as voltas em que andamos neste universo ainda mal conhecido. Embora desconfiados, talvez por tudo lhes parecer magia, notei-lhes curiosidade, interesse para continuarmos em outro dia.
Já só, a olhar para o globo percorri todos os continentes fixando-me na Europa - então não é que ocorreu-me uma pergunta: - onde está a União Europeia ?

segunda-feira, junho 13, 2011

Liberdade não é Libertinagem

Já era previsível, como sempre e após o contar dos votos o aparecimento de analistas, daqueles que usam "eu já tinha dito..." "estive sempre certo nas análises que fiz..." "eu bem disse..." e muitas outras frases, normalmente a traduzirem ou o estado de insatisfação individual pelos resultados da organização com que simpatiza, ou a parvoeira própria de quem se pretende afirmar próximo se não mesmo, "dono de todas as verdades".
Ploriferam assim por toda a comunicação social, até no Jornal da Moita, elegendo para o efeito o Bloco de Esquerda, sem dúvida a organização que obteve os piores resultados eleitorais.


Como exemplo destaco o artigo publicado pelo membro da Concelhia da Moita do BE, Srº Vitor Barros no jornal local de 9/6/2011 - que iniciando o seu terrététéu cheio de certezas deste modo: "Como muitos militantes e simpatizantes do BE previam, o 5 de Junho confirmou a catástrofe." Não só demonstrou não perceber o resultado eleitoral do BE em 2009, como demonstrou por obcessão voluntarista, não entender nada da anestesiada sociologia eleitoral prevalecente.
Acrescendo o facto de na caracterização daquilo que entende ter sido errado, ter recorrido a comparações com o PCP, despropositadas e a traduzirem falha de lucidez em favor de uma atitude ressabiada em relação áquele Partido onde já militou, pois a mais do que isto na caracterização de "erros", apenas e vagamente fez retórica sobre a criminalidade e o rendimento mínimo, desejando neste caso, colocar o BE à compita com o CDS.


Eu que actualmente não sou militante de qualquer Partido, não sei se o Srº Vitor Barros que é membro da Concelhia do BE, ao publicar tal artigo o fez no uso da liberdade, ou se o fez no uso da libertinagem. É que se aparecerem mais como ele, o BE não entra em reflexão, entra em implosão.

Cai ou não cai?

Passamos a divulgar mail recebido via Mule Express de um nosso leitor sobre um prédio na Av. Capitães de Abril na Baixa da Banheira que está com problemas estruturais ainda na fase de construção.


Prédio em contrução na Av. Capitães de Abril, Baixa da Banheira.

Eu não percebo nada de construção civil, não tenho o curso nem estudei na Independente, mas fazem-se apostas no parque Zeca Afonso se a coisa "Cai ou não cai?".



Seminário Internacional Sobre Sindicalismo

"Contra a Escalada Neoliberal, Por uma Nova Agenda Sindical"

Esta tomada de posição e esta iniciativa correspondem a uma reflexão que temos vindo a realizar, um núcleo de investigadores sociais e de sindicalistas, ao longo dos últimos meses. Tem como principal novidade o facto de constituir um corpo de iniciativas que associa, desde a sua concepção e construção até à sua realização, um grupo de sindicalistas e de investigadores sociais que se dispuseram a trabalhar em conjunto. Não se trata nem de uma iniciativa sindical (para  a qual se costumam convidar especialistas académicos), nem de uma iniciativa académica (para a qual se convidariam uns tantos sindicalistas para testemunharem a sua experiência).


As inscrições para a participação no Seminário, que é aberto e sem encargos para todos os interessados, podem ser feitas para o numero de telefone 213819164 ou para o email seminário.sindicalismo@gmail.com
Está assegurado o almoço no restaurante do próprio Instituto, como apoio assegurado aos participantes.


Os 3 Painéis para o Seminário – Uma proposta de conteúdos para a reflexão:

• Um novo impulso à acção colectiva e aos direitos do trabalho na era da globalização: Conflito e negociação, diálogo e mobilização social. O direito de greve, o seu exercício e condições de eficácia e a renovação e diversificação das formas de acção colectiva. As implicações da legislação de trabalho e das políticas de austeridade no conteúdo da negociação colectiva. A renovação e actualização de conteúdos, prioridades e modos de articulação ou subordinação entre níveis de contratação colectiva. Negociação colectiva, arbitragem e intervenção administrativa. O paralelismo das convenções colectivas e a representatividade sindical. A importância estratégica da acção sindical ao nível europeu e internacional e a articulação dos modos de acção e de negociação colectiva nacionais, europeus e transnacionais. A experiência dos conselhos de empresa europeus.

• Os sindicatos na construção da democracia política, económica e social: as estratégias sindicais na fase actual do capitalismo e perante as mudanças na economia e no trabalho. O conteúdo actual da unidade sindical, da autonomia sindical, da democracia sindical e do sindicalismo de classe. As relações com os partidos políticos e com o poder político. O papel dos sindicatos na construção das políticas públicas, na defesa e renovação do Estado Social. A articulação dos sindicatos com outros movimentos sociais e grupos de representação de interesses. Avaliação da concertação social e das instituições de diálogo e gestão tripartidos, das suas potencialidades e limites. A democracia na empresa. Os sindicatos face aos constrangimentos da fase actual da União Europeia e da erosão do “modelo social europeu” e a importância estratégica da acção sindical neste plano ao nível europeu.

• A representação, a organização e a representatividade dos sindicatos: sindicatos para alguns ou sindicatos para todos - conflitos de interesse e solidariedades de classe, "verticais", de representação dos interesses profissionais, de estatutos precários ou permanentes, de grupos e camadas profissionais, de sindicalizados e não sindicalizados. A reforma das estruturas sindicais, a gestão dos seus recursos, e a sua adequação às condições e necessidades da acção sindical actuais. Modos de organização e acção sindical de base. Os sindicatos e as outras estruturas de representação dos trabalhadores nas empresas. A relação dos sindicatos com o precariado, os desempregados e os trabalhadores reformados. Os modos de filiação e de quotização. A organização sindical na empresa e as outras formas de organização dos trabalhadores. Democracia sindical, profissionalização, activismo e participação sindicais. Uso das redes sociais e das ferramentas electrónicas.

domingo, junho 12, 2011

Boys & Girls do CDS-PP já perseguem o "Tacho"

O CDS-PP premeia "pelo esforço e pelo mérito", disse a líder da distrital de Beja (Rui Gaudêncio (arquivo))

Via Público:

"Este é o momento…de se correr atrás de lugares…” assinalou ontem Sílvia Ramos, presidente da distrital de Beja do CDS-PP, aos microfones da emissora local Rádio Pax.

sexta-feira, junho 10, 2011

Democracia só para ricos...

Em terras sob o domínio do Estado Espanhol, tal como vai acontecendo na Grécia, a autoridade democrática afirma-se, agredindo e prendendo quem se manifesta contra os autores da crise, contra este sistema injusto.
Em Valência, ontem foram hospitalizados 18 manifestantes.
Quem é precário, desempregado, leva porrada.

terça-feira, junho 07, 2011

Agora é a brincar...

Em breve iniciará a discussão para a alteração do número de Concelhos e Freguesias do país, pois trata-se de mais uma sagrada exigência da Troyca.


Em conversa de café, já ouvi que uma parte do Concelho da Moita será integrada no Montijo e outra no Barreiro, mais precisamente as Freguesias da Moita, Gaio-Rosário e Sarilhos no primeiro, Alhos Vedros, Baixa da Banheira e Vale d'Amoreira no segundo.


Mediante tal conversa, deduzi tratar-se da aplicação de um critério taurino, juntando deste modo todas as que nesta zona ribeirinha do Tejo possuiem Praças de Toiros, que no caso são a Moita, Alcochete e Montijo.


O novo Concelho, a cidade do Montijo tornar-se-á assim na capital ibérica das cornudas tradições taurinas, obstando deste modo à perca de centralidade por adiamento do novo aeroporto, reconhecendo na tauromaquia um factor de sustentabilidade e garante do desenvolvimento económico da região.

Nesta divisão o único caso politico que se vislumbra é o que resulta da sensibilidade da população de Alhos Vedros, que ao longo de muitos anos sempre pretendeu voltar a ser Concelho, de resto tudo é pacífico e absolutamente normal. A Amélia até é uma excelente presidenta.

RESISTIR

No dia das eleições já pela noite dentro, na RTP confrontaram o Manel Carvalho da Silva com a necessidade de um acordo social, com a necessidade de facilitar o cumprimento do Plano da Troyca, com a inevitabilidade de compromissos que travem a conflitualidade social. O Manel respondeu bem, embora na circunstância diplomático demais para o meu gosto.


Que compromisso é que é possível estabelecer com quem pretende legalizar a impunidade? com quem pretende reduzir salários e não pagar trabalho extraordinário? com quem pretende ampliar a precariedade? com quem pretende despedir por dá cá aquela palha? com quem pretende restringir direitos elementares, promovendo o retrocesso civilizacional? com quem considera que tudo isto é uma revolução cultural necessária?

É caso para reflectir, se com tanta elevação cultural ainda não acabamos na escravatura.


Pois o único compromisso aceite pelos agiotas e seus fieis representantes, seria abandonar o direito à greve, à legitimidade de reagir ao estado de miséria que pretendem impôr, a desistir de manifestações - ficando apenas com o direito de entrar em peregrinações, fazendo preces à Santa para que acabe com o desemprego e a miséria, que nos oferte miraculosamente melhores dias - e deste modo garantirem a protecção da policia, ambulâncias e comida fornecida pela CÁRITAS e o Banco da Fome.

Cheguei a tempo das eleições...

Estive na Sérvia a convite do Tribunal Internacional, para testemunhar mais um acto exclusivista desta Instituição Justiceira - a prisão e extradição do general Madvic. Também passei por Bruxelas, tendo observado alguns, que com crimes equiparados conseguem não só andar à solta, como ocupam cargos que influenciam a vida de milhões de pessoas.

Embora farto do disfarce que arranjei a justificar tal convite, consegui manter-me sem desbroncar no meio daquela abastança, daqueles hoteis, daquela gente em que não há crise que lhes toque, sempre no bem-bom, como demonstram os sumptuosos gastos do Presidente Barroso e respectiva Comissão.

Cheguei triste e revoltado, sem hipóteses de qualquer alegria - pois à véspera das eleições, nada, mesmo nada, fazia prever uma sociologia eleitoral que eliminasse por cá a Ditadura da Alternância.

Aí estão eles mais uma vez - os empresários, os gestores, os consultores de negócios, os banqueiros mais os advogados que "legalizam" o negocismo - eleitos, a confundir nos discursos a pátria com os seus negócios, agora no enorme frenesi de aproveitar o Plano da Troyka para ajustar as contas com o 25 de Abril.

Cheguei a tempo das eleições, mas de pouco valeu - por ora não há voluntarismo que valhe para alterar a prevalecente sociologia eleitoral - resta-me resistir!

Comunicado Conjunto CULSado e Sub-CT da Linha do Sado

Com algum atraso aqui fica a divulgação do comunicado conjunto CULSado (Comissão de Utentes da Linha do Sado) e da Sub-CT da Linha do Sado (Sub-C.Trabalhadores da Linha do Sado)

MOVIMENTO
POR MELHORES COMBOIOS NA “LINHA DO SADO”
Rua Silva Pinto,6 R/C, 2900 Setúbal Fax: 210 879 405


Preocupados com a situação presente e futura da Linha do Sado, a Comissão de Utentes e a Sub-CT da Linha do Sado, efectuaram uma reunião conjunta no passado dia 27/Maio cujas conclusões tem interesse dar a conhecer.

Debruçando-se sobre problemas e interesses próprios de cada uma das comissões, a reunião concluiu ser do interesse comum a actuação em defesa de tudo que está directamente ligado à melhoria do funcionamento da Linha, o que envolve quatro áreas específicas que interessa destacar:

• As acessibilidades necessárias à mobilidade dos utentes e das populações envolventes;

• O material circulante, incluindo a sua manutenção;

• A CP, na continuidade de uma actuação no sentido de proporcionar uma maior oferta;

• Os postos de trabalho, a defender e a criar.

A reunião concluiu ser a CP, como empresa do Estado, a que está em condições da prestação do serviço público, pelo que nos opomos à concretização da ameaça de privatização das linhas Suburbanas da área Metropolitana de Lisboa.

Face à actual situação, em que as eleições de 5 de Junho resultam de uma crise cujos culpados não são os trabalhadores e nos deixarão preocupados se do acto eleitoral não resultar uma política virada para o desenvolvimento económico do país, as duas comissões voltarão a reunir no mês de Junho.


A Comissão de Utentes da Linha do Sado
A Sub-C.Trabalhadores da Linha do Sado


segunda-feira, junho 06, 2011

Exclusivo PB: os dez magníficos de Passos Coelho (patrocínio ® Pala-pala).

Exclusivo País do Burro: os dez magníficos de Passos Coelho (patrocínio ® Pala-pala).

Começou a época "Troika Passos"

Portugal vai ter o que merece, se não mudarmos de povo vamos andar sempre nesta Alternância de Poder.
Apenas mudam as moscas, porque a MERDA é sempre a mesma (nestes tempos que se avizinham será pior).
Gostei de ver os Jaguares, os Volvos, os Mercedes e os BMW's a celebrar a vitória do PSD, nota-se logo que é malta do povo.