domingo, setembro 30, 2012

É assim que faremos o que faz falta.

Nem que só lá estivessem dez, eu e a minha familia lá estariamos de certeza. Não me interessa se fomos muitos, interessa-me apenas que se juntem muitos mais.

Em honra de NªSrª da Boa Viagem

 
Daqui envio os meus parabéns aos navegantes que decoraram as suas embarcações, desvalorizando a já permanente provocação traduzida por uma bandeira azul com a esfera armilar ao centro, recusando desta forma a afronta à bandeira da República Portuguesa, que alguns servilistas e engraxadores em nome do disfarce da chamada marinha do tejo, persistem em divulgar.
A tal bandeira é ilegal, por similitude nunca poderá representar uma instituição legal.
Acabem com a engraxice!

Nas Festas de Setembro

 
"Sofrer com Paciência" - Foi a frase que mais me chocou, em cartaz transportado por duas crianças, um pouco à frente da imagem mascarada de Nª Senhora da Boa Viagem na procissão das últimas festas.
 
Já não basta o que já devia de bastar, como ainda termos de suportar imagens, mensagens e conceitos éticos, próprios da idade média.

sexta-feira, setembro 28, 2012

Amanhã lá estarei

Com a família toda, exceptuando quem está de serviço.
Quem não quiser levar cravos, leve camélias, rosas, lírios ou lantanas, aquilo que quiser, conquanto que somemos milhões para exemplo de força, determinação e paz a expandir pelos povos e países da Europa.
Isolando de vez os beatos servilistas do Deus Mercado e dos Anjos da Usura.

quinta-feira, setembro 27, 2012

Contra o roubo dos salários, pensões e reformas.

A CGTP convocou um grande protesto nacional, para o próximo sábado às 15 horas no Terreiro do Paço em Lisboa. A central sindical apresentou também 4 propostas, alternativas à política do governo e da troika, para evitar o roubo de salários e pensões e a destruição da economia.


Consulte AQUI o comunicado divulgado pela central sindical.


segunda-feira, setembro 24, 2012

Câmara da Moita - despedimento por Delito de Opinião

Lamento que na última Assembleia Munícipal,
este assunto não tivesse sido abordado desta forma.
 
As explicações dadas pelo Presidente da Câmara, induziram pela mentira a ideia de que a situação do trabalhador despedido após mais de sete anos de trabalho, se tratava de prestação de serviços temporários, com horários dispersos, não configurando a hipótese de outro vinculo contratual além do chamado recibo verde. Enorme mentira, logo apoiada pela bancada da CDU, nomeadamente pela intervenção de um dos seus membros que se dispôs logo ali a esgrimir factos, como se estivesse na barra do tribunal. Claro está! em apoio da entidade patronal.
Esta atitude de bufo e engraxador, despropositada, foi como sempre consentida pelo Presidente da Mesa da Assembleia, mesmo sabendo que o trabalhador ali presente não teria direito a defesa, pois não poderia intervir pela segunda vez.
 
O trabalhador Flávio Martins, recebeu a carta de despedimento assinada pelo Srº Lobo poucos dias após ter lamentado no facebook o facto de com mais de sete anos de trabalho, ainda se encontrar em situação de precariedade. 
Esta coincidência cruzada com as falsas explicações dadas pelo Presidente, devem de merecer uma maior intervenção dos membros da Assembleia Municipal - se a questão laboral em concreto e ao ponto a que chegou só em tribunal deverá ser tratada, e de preferência sem a intervenção de bufos e engraxadores, já a questão da hipótese de Delito de Opinião deverá ser tratada e seriada em sede da Assembleia Municipal.
Pois esta é uma matéria que toca a todos, não devendo de existir constrangimentos, pois não se trata de discutir a precariedade e os governos que a promoveram, trata-se sim de defender a liberdade, impedindo que a actual maioria absoluta se dê ao luxo de fazer o quer. Até despedir por Delito de Opinião.

Habilidezas na "Concertação Social"

Até o engenheiro Proença na sua habitual absurdez propositivista, não conseguiu disfarçar o disfarce, que está a ser montado pelo governo de esmifrar quem trabalha, contornando as decisões do Tribunal Constitucional e a derrotada alteração na TSU.
Se no plano estrutural e politico é inquestionável a importância das decisões do TC e a derrota do governo em relação à TSU, pela incidência que têm em toda a sociedade - tal não pode esconder ou disfarçar as habilidades deste governo de carteiristas, bem plasmadas no OE que irá aparecer para 2013.
 
É fundamental não adormecer, é importante a participação de todos na manifestação do próximo sábado, dia 29.

domingo, setembro 23, 2012

Na Assembleia Munícipal da Moita

Uma Vergonha
No dia 21 no salão nobre da Câmara Municipal da Moita, o presidente da A.Munícipal mais uma vez tentou reduzir este orgão autárquico e os seus membros à condição afeiçoada, servilista ao divino poder pletórico do Srº Presidente da Câmara.  
"O Jaquimzinho", já decano nestas andanças por via de escolhas à molhada, mais uma vez demonstrou, que principios e ética se esgotam nas provocações, silêncios e vontades da maioria que o suporta.
Após dar a palavra ao público, conforme a lei e o regimento, cagou-se para o público, ajeitando com paleio da trêta o rumo que mais convinha ao omnipotente presidente da câmara(*).
 
Mas para maior vergonha, foi observar aqueles homens e mulheres, uns verdes e outros encarnados porque vermelhos existem poucos: patinharem na esterqueira dos erros e dali não quererem sair. Para eles, tudo o que se aparta do ramerrão quotidiano das absurdas orientações dogmáticas lhes é molesto - acabando os demais como incultos, ignorantes e provocadores, todos insuportáveis. Eles que aceitam ter como presidente da Mesa da Assembleia, uma pessoa que ao fim de tantos anos ainda não sabe, que quando se votam pessoas, o voto é secreto.
 
(*)já com reforma garantida, parecido com o Cavaco Silva.

Rasgar compromissos...

Estou contra a ideia de rasgar compromissos, pois romper com a actual política e o sistema que a determina, obriga a que tudo seja reavaliado a partir de contas precisas.
Os Portugueses querem pagar o que devem, mas primeiro querem as facturas detalhadas, pois só assim se estará em condições de renegociar a divída e enfrentar os usurários.
Pelo actual caminho, este que os bandalhos escolheram, nunca saberemos o que se deve, apenas continuaremos indefinidamente a pagar.

Tenho ganas de saber...

Estou com ganas de perceber até onde vai o PS  no quadro conjuntural da TSU. 
É que supondo desta não roubarem por aqui, sempre quero perceber se apoiam um equiparado gamanço por outras habilidades ou de outro jeito.
Por outro lado, não é menor a curiosidade em saber qual a posição do PS, perante as recentes propostas apresentadas pela CGTP-IN,  é que neste caso, já está mais do que percebida a posição do Governo/Troyka e grande patronato.  

quinta-feira, setembro 20, 2012

Ele Ainda Não Percebeu...

...que o maior problema é ele e o seu (des)Governo que vão arruinando o nosso povo e país!!!


Passos Coelho: "Não podemos fazer de conta que não existe um problema"



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/passos-coelho-nao-podemos-fazer-de-conta-que-nao-existe-um-problema=f754540#ixzz2702S9pwS

terça-feira, setembro 18, 2012

Vamos todos ao Conselho de Estado

DIA 21 DE SETEMBRO

Quem estiver teso e porque a boleia infelizmente já não é recurso, a única solução é organizar-se em grupo e usar sem pagar os transportes públicos.
 
Na presente situação e ainda por cima sem gerar despesa, é a forma legitima de participar em defesa da democracia.

Pela Manutenção do Pólo Ferroviário do Barreiro

Divulga, Apoia e Participa! http://poloferroviariobarreiro.blogspot.pt/




EM DEFESA DO SETOR PÚBLICO FERROVIÁRIO
PELA MANUTENÇÃO DO PÓLO FERROVIÁRIO DO BARREIRO





O transporte ferroviário foi o paradigma do desenvolvimento do Barreiro no século XIX e no início do século XXI, os comboios quase morreram no Barreiro, pondo em risco o pólo Ferroviário do Barreiro.
Como resultado de 3 décadas de políticas levadas a cabo pelos sucessivos Governos, seguidas escrupulosamente pelas administrações da Emef, CP, CP-Carga e Refer, os trabalhadores do Pólo Ferroviário do Barreiro têm sofrido com o sucessivo desmembramento do sector, que prima pela ausência de soluções estratégicas que possam garantir o seu desenvolvimento sustentado e o contributo que pode dar à economia do concelho, da região e do país.
Tendo em conta a actual situação, de incerteza que se manifesta com a possibilidade de encerramento das actuais oficinas da EMEF do Barreiro com perda significativa de postos de trabalho, é imperiosa a defesa e reforço do Pólo Ferroviário do Barreiro/produção nacional, invertendo a lógica de crescente dependência face ao exterior, com o apoio á indústria e de forma a potenciar os recursos do país.

O Movimento sindical e as Comissões de Trabalhadores, realizam uma semana de luta de 18 a 22, em defesa do Pólo Ferroviário do Barreiro.

Destacamos, no quadro desta semana de luta as seguintes iniciativas:

- Contactos com os trabalhadores e a população com distribuição de documentos;

- Dia 22 de Setembro uma Tribuna Pública, às 9h30min no Parque Catarina Eufémia, no Barreiro que, de entre outros participantes, se contará eventualmente com as presenças de Arménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP-In e de Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro.


Pelos promotores da iniciativa

Sindicato Nacional Trabalhadores Sector Ferroviário, Comissões de Trabalhadores da EMEF, da CP E.P.E., da CP-CARGA, da REFER e SUB Comissões de Trabalhadores do Barreiro.
Com o apoio de:  CGTP-Intersindical Nacional, União dos Sindicatos de Setubal, Federação dos  Sindicatos de Transportes e Comunicações.


segunda-feira, setembro 17, 2012

Concentração: Reunião do Conselho de Estado

No final da grande manifestação de 15 de setembro em Lisboa, as pessoas que a organizaram apelaram a uma greve geral popular e convocaram uma nova manifestação para a frente do palácio de Belém para a próxima 6ª feira, 21 de Setembro, às 18h, dia da reunião do Conselho de Estado. O protesto está a ser convocado em evento no facebook.



No dia 15 de Setembro o país tomou as ruas para dizer BASTA!, naquelas que foram as maiores manifestações populares desde o 1º de Maio de 1974. Exigimos o rasgar do memorando da Troika e a demissão deste governo troikista. Se o governo não escuta, que escute o Presidente da República e o seu Conselho de Estado. Não é não! Não queremos apenas mudanças de nomes, queremos mudanças de facto. A 21 de Setembro iremos concentrarmo-nos junto ao Palácio de Belém para demonstrar que 15 de Setembro não foi uma mera catarse colectiva, mas um desejo extraordinário de MUDANÇA DE RUMO! 

Que se Lixe a Troika! Que se Lixem os Troikistas! Queremos as Nossas Vidas!

domingo, setembro 16, 2012

Hoje. o dia mais importante da Festa da Moita.

Mais do que o cortejo de carros alegóricos ou do programa em directo da TVI, é a visita dos deputados do PS, com encontro marcado para as 21 horas no pavilhão deste Partido na festa.
 
Vai ser uma noite em grande, agora que o PS tem uma alternativa à troyca, acreditem que até eu, o Broncas, estou deveras entusiasmado.

Dia 29 também lá vou

Inorgânico ou não, estive lá !
 
Esteve a família toda, até a neta de dois anos por lá andou. As anteriores referências à hípótese de violência não nos constrangeu, é que apesar de tudo ainda sobra a serenidade da Revolução dos Cravos.
A segurança, essa esteve a cargo da Policia - malgrado as provocações que alguns bêbados valentões(*) armaram junto da Assembleia da República, o que de qualquer modo não afectou a determinação e o brilho daquela grande acção de massas, que não se confinou à Capital.
Portugal parece ter acordado.
 
Dia 29 lá voltarei, lá estarei na manif. promovida pela CGTP-IN, exactamente como sempre fiz, e desta bem que desejo a presença de muitos mais, pois considero injusto e até sectário o aparecimento de caracterizações a colocar uma estrutura unitária que nunca cedeu ás habilidades troycanas, como ainda o seu inigualável registo de combate desde os tempos da ditadura o demonstram.
 
Agora, mais do que valorizar em discussão o que é ou não é orgânico, animar a preconceitos e posturas sectárias onde já bastam as que existem, muitas até forjadas pelos detentores do poder, o importante é unir valorizando as boas vontades, consensualizando a revolta de cada um, definindo-se objectivos concretos que impeçam o ataque civilizacional em curso. 
 
(*)como no Dia do Fogareiro nas festas da Moita, onde meia dúzia de más bebedeiras andam a estragar esta bonita iniciativa.

quarta-feira, setembro 05, 2012

Como Roubar o Mundo

Excelente livro de Jan Schoorl Costa:




Sinopse
Este livro explica as razões e os métodos usados nas fraudes, as manipulações levadas a cabo nos mercados, a corrupção dos controladores, as portas giratórias entre os vários poderes, as ligações entre bancos e o mundo político e entre os primeiros e os serviços de informação, especialmente nos EUA.
Estamos a lidar com meras coincidências ou são estas as consequências de um fenómeno económico natural? Não, não estamos. Estas crises são organizadas para criar dívidas e juros, os quais, por sua vez são usados como armas económicas de manipulação. Fazem parte de uma estratégia imperialista para asfixiar economias, escravizar populações e obter o controlo económico e político. Um dos objectivos é a destruição da classe média; outro, o enfraquecimento dos governos eleitos democraticamente, para que estes sejam meras entidades burocráticas e administrativas. O objectivo final é estabelecer um governo mundial e um banco central mundial.
Não é um livro de economia, apesar de tratar assuntos económicos. É o levantar do véu que tem encoberto fraudes e manipulações, ao longo dos tempos, e como estas têm sido usadas como armas. Mas é principalmente um alerta, para evitarmos que hoje e no futuro sejamos nós os próximos danos colaterais.

terça-feira, setembro 04, 2012

Que se Lixe a Troika! Queremos as nossas Vidas!


É preciso fazer qualquer coisa de extraordinário. É preciso tomar as ruas e as praças das cidades e os nossos campos. Juntar as vozes, as mãos. Este silêncio mata-nos. O ruído do sistema mediático dominante ecoa no silêncio, reproduz o silêncio, tece redes de mentiras que nos adormecem e aniquilam o desejo. É preciso fazer qualquer coisa contra a submissão e a resignação, contra o afunilamento das ideias, contra a morte da vontade colectiva. É preciso convocar de novo as vozes, os braços e as pernas de todas e todos os que sabem que nas ruas se decide o presente e o futuro. É preciso vencer o medo que habilmente foi disseminado e, de uma vez por todas, perceber que já quase nada temos a perder e que o dia chegará de já tudo termos perdido porque nos calámos e, sós, desistimos. 

O saque (empréstimo, ajuda, resgate, nomes que lhe vão dando consoante a mentira que nos querem contar) chegou e com ele a aplicação de medidas políticas devastadoras que implicam o aumento exponencial do desemprego, da precariedade, da pobreza e das desigualdades sociais, a venda da maioria dos activos do Estado, os cortes compulsivos na segurança social, na educação, na saúde (que se pretende privatizar acabando com o SNS), na cultura e em todos os serviços públicos que servem as populações, para que todo o dinheiro seja canalizado para pagar e enriquecer quem especula sobre as dívidas soberanas. Depois de mais um ano de austeridade sob intervenção externa, as nossas perspectivas, as perspectivas da maioria das pessoas que vivem em Portugal, são cada vez piores. 

A austeridade que nos impõem e que nos destrói a dignidade e a vida não funciona e destrói a democracia. Quem se resigna a governar sob o memorando da troika entrega os instrumentos fundamentais para a gestão do país nas mãos dos especuladores e dos tecnocratas, aplicando um modelo económico que se baseia na lei da selva, do mais forte, desprezando os nossos interesses enquanto sociedade, as nossas condições de vida, a nossa dignidade. 

Grécia, Espanha, Itália, Irlanda, Portugal, países reféns da Troika e da especulação financeira, perdem a soberania e empobrecem, assim como todos os países a quem se impõe este regime de austeridade. 
Contra a inevitabilidade desta morte imposta e anunciada é preciso fazer qualquer coisa de extraordinário. 

É necessário construir alternativas, passo a passo, que partam da mobilização das populações destes países e que cidadãs e cidadãos gregos, espanhóis, italianos, irlandeses, portugueses e todas as pessoas se juntem, concertando acções, lutando pelas suas vidas e unindo as suas vozes. 

Se nos querem vergar e forçar a aceitar o desemprego, a precariedade e a desigualdade como modo de vida, responderemos com a força da democracia, da liberdade, da mobilização e da luta. Queremos tomar nas nossas mãos as decisões do presente para construir um futuro. 

Este é um apelo de um grupo de cidadãos e cidadãs de várias áreas de intervenção e quadrantes políticos. Dirigimo-nos a todas as pessoas, colectivos, movimentos, associações, organizações não-governamentais, sindicatos, organizações políticas e partidárias que concordem com as bases deste apelo para que se juntem na rua no dia 15 de Setembro. 

Dividiram-nos para nos oprimir. Juntemo-nos para nos libertarmos!