S/o único Papa Português

Isto a propósito do post que divulguei no passado Sábado, em que um comentador considerou menos justa a referência que fiz ao português que foi eleito Papa em 1276, adoptando o nome de João XXI.

Com respeito pela pessoa e pela realidade social daquela época, apraz-me evidenciar fragmentos da sua vida, que o notabilizaram muito mais que os curtos 8 meses em que exerceu funções papais, mandato interrompido pelo infeliz acidente que sucedeu no Palácio de Viterbo.

Muito antes de ser eleito Papa já era pela sua cultura e trabalhos de investigação filosófica e cientifica, muito conhecido por essa Europa. De entre os seus trabalhos destaca-se um " Manual da Lógica" cuja qualidade levou a que fosse adoptado como livro de estudo nas principais universidades europeias. De tal forma assim foi , que entre edições copiadas à mão e outras com a invenção da imprensa, durante 300 anos foram publicadas mais de 100 edições.

Outro grande e importante trabalho foi o que escreveu sobre Medicina, adoptando exemplos e formulações tão simples e práticas que não servia apenas para médicos, mas para todos que soubessem ler.
O saber e humildade foram marca desta personalidade portuguesa, à época teve a lucidez de fazer a sua opção de classe, disto é ilucidativo o título que deu ao livro de Medicina - "Tesouro dos Pobres".

Não foi conhecido como Pedro Julião, seu nome de baptismo, nem tão pouco como João XXI - é conhecido por Pedro Hispano, existindo em várias universidades europeias boas e gratas referências à sua memória.

- cumpri assim o meu dever, pela critica que um comentador anónimo me fez.

Filhos da...

Manuel Borges e a sua relação com a Europa...

A propósito do seu artigo no Jornal O RIO, lembrei-me dos muitos portugueses que desde a antiguidade se aventuraram pela Europa fazendo nascer a tal relação a que o Manel se referiu.

As raízes são até anteriores em séculos à epopeia dos descobrimentos. Começou com a Princesa Berengária, uma dos onze filhos e filhas de D. Sancho I, que com dezoito anos partiu para a Dinamarca, ficando por lá casada com o Rei Valdemar II. Também o seu irmão Fernando viajou, foi até Paris e no palácio de Filipe Augusto deslumbrou a bela e disputada herdeira Joana, condessa de Flandres e do Hainaut - do namoro ao casamento foi um instante, a boda foi apadrinhada pelo Rei, eram felizes até que um dia por desavenças com poderosos acabou preso, esteve nas masmorras 12 anos, nem os pedidos de Joana ao Papa lhe valeram, mas após a libertação refizeram o casamento, protagonizando assim uma história possante e sofrida que nem "Romeu e Julieta". E lá está para que os europeistas d'agora leiam, o que Joana mandou gravar na lápide do tumulo do seu marido:

-Portugal teve os antepassados de Fernando, a Flandres teve a sua alma e o seu corpo.

Mas são muitos mais os portugueses que se notabilizaram por essa Europa fora: Lopo Homem, Pedro Reinel, Damião de Gois, Avelar Brotero, Catarina de Bragança que até instaurou o eterno "chá das cinco" e com isto esquecia-me de Pedro Julião, que foi eleito Papa em 1276 com o nome de João XXI - cadeira que só ocupou durante oito meses, um tecto mal abençoado acertou-lhe na cabeça.
Todos europeistas dum tempo em que nem sequer tinham nascido os bisavós, cujo sexo transportava os mentores dos recentes Tratados.

O texto do Manel entusiasmou-me de tal forma, que até deixa de ter importância termos andado 500 anos por áfricas ásias e américas, que hoje para atravessar fronteiras temos de ter passaport e visto, e aos de lá é o mesmo acrescido de policia atrás (SEF), nada disto tem importância.

O entusiasmo é tanto, que não tenho qualquer dúvida em desejar que se muralhe as fronteiras do novo Estado Europeu - garantindo assim o nosso espaço de liberdade, a nossa revolução pacifica e o beneficio de termos apenas duas moedas, o euro e a libra, adoptando o Inglês como lingua unica.

Porque a isto se chama progresso
- os outros que se lixem!...

Legislativas e Autárquicas com data definida

O Aníbal Ka-Va-Ku pronunciou-se e apontou data diferente (quanto a mim muito bem) para as Legislativas.
De hoje a três meses (27 de Setembro) iremos a sufrágio para a Assembleia da Republica.
Fiquem descansados os amantes da Festa da Moita pois não irá coincidir.
As autárquicas já tinham sido definidas pelo Governo que se realizariam a 11 de Outubro.

E fiquem com este post que passo a transcrever do PALAVROSSAVRVS REX

Nós, os sobreviventes de uma legislatura desastrosa, cuja putrefacção moral encheu Portugal de merda até aos olhos, teremos uma oportunidade de revolucionar a política a 27 de Setembro de 2009. Nem tentem argumentar com os votos em branco, nulos e abstenções. Já não se pode fazer favores a uma gentalha porca inaudita na democracia portuguesa.

Uma ajuda

Agora !?...

Artigo de Opinião

Artigo de opinião enviado por Carlos Vardasca.

Será que se contaram as espingardas todas?

Será da maior importância tentar perceber o que se passa na Autoeuropa. Rejeitado o recente acordo pré estabelecido entre a Comissão de Trabalhadores e a sua Administração pela mínima expressão de apenas 129 votos (1381 contra e 1252 a favor do acordo), importa de imediato perguntar aos trabalhadores que votaram contra se de facto pensaram nos trabalhadores contratados a prazo que proximamente serão despedidos com a recusa deste acordo, se “contaram as espingardas todas” ao decidirem de tal forma, ou se reflectiram no que será o seu futuro se quem tem todas as armas (a Administração) decidir utiliza-las em seu favor, aplicando o Lay Off com a respectiva redução do salário mensal líquido, equivalente até a um máximo de 25% em cada trabalhador.
Eu compreendo, quem habituado a respeitar os princípios pela defesa dos direitos adquiridos e cumprir à letra a lógica (muitas vezes esquecida) da luta de classes, se veja agora confrontado com uma realidade que pode passar pela redução de alguns direitos para o qual alguém intencionalmente não lhes alertou para tal eventualidade, e deliberadamente continua a esconder dos trabalhadores da sua necessidade, tentando desta forma aproveitar-se politicamente do descontentamento que resultar do fracasso das negociações.
É inquestionável, e apesar de todas as teses que nos querem fazer querer o contrário, a luta de classes continua sempre presente em todas as relações laborais, continuando os patrões a utilizar todas as estratégias para retirar cada vez mais dividendos (aproveitando-se da crise) apoderando-se da mais-valia resultante da exploração da mão-de-obra assalariada.
Apesar de esta realidade conviver connosco diariamente, penso que os trabalhadores da Autoeuropa terão que ter em conta o momento presente, avaliar as consequências da rejeição de um acordo negocial e aproveitar a situação que lhes seja mais favorável, mesmo que momentaneamente não lhes pareça ser a mais aceitável.
A salvaguarda dos postos de trabalho é no momento presente um bem a preservar (não necessariamente a todo o custo, pois nem tudo o que os trabalhadores nas fábricas da Alemanha já aceitaram poderá ser bitola para Portugal) mas que implica fazer uma avaliação daquilo que pensamos ser mais valioso no momento presente defender e sabermos “com que espingardas poderemos contar a nosso favor”.
“Contadas as espingardas”, aos trabalhadores da Autoeuropa resta unicamente a seu favor um bem que é inquestionável, que são os princípios e os valores na defesa dos direitos que o movimento operário foi conquistando até aos nossos dias. Por outro lado, a sua Administração (a quem o mercantilismo se sobrepõe aos princípios dos trabalhadores) valendo-se do poder económico que detêm, tenta utilizar todas as armas que dispõe e, na ausência de qualquer acordo, ameaça com o despedimento de cerca de 250 trabalhadores contratados e a aplicação do Lay Off com as suas consequências de que os trabalhadores são bem conhecedores.
É neste contexto que, em minha opinião deve prevalecer o bom senso, embora reconhecendo mais uma vez que é sempre o lado mais fraco que acaba por ceder.
A luta de classes é um processo constante e alvo de contradições, muitas vezes objecto de negociações, de avanços ou de recuos momentâneos, para que os trabalhadores possam mais tarde proceder a uma avaliação da situação e recuperar o que foi perdido quando a correlação de forças não lhes era favorável.
Esta é uma realidade histórica que não é desconhecida de quem neste momento aposta na radicalização do processo negocial na Autoeuropa, mas que, apesar de tudo (fingindo ignorar os manuais Leninistas de onde decoraram estes ensinamentos) tentam criar as condições para que não haja acordo entre os trabalhadores e a Administração, apostando no “quanto pior melhor” para mais facilmente explorarem o descontentamento dos trabalhadores e, como já vem sendo hábito, retirar daí dividendos políticos.
Uma coisa é certa. Embora o acordo não seja o ideal, é sempre preferível os trabalhadores continuarem dentro da empresa mesmo com os seus direitos reduzidos e aí aguardarem por momentos mais favoráveis para os reconquistar, do que estarem fora dela (despedidos) protestando junto ao Governo Civil de Setúbal (quando já nada mais se pode fazer) com as tradicionais bandeiras negras previamente distribuídas por dirigentes sindicais, que logo desaparecem quando o protesto se dispersar e aquela realidade deixar de ser notícia de primeira página.
É um cenário que infelizmente se tem repetido por todo o país, e é uma realidade bem dramática que muitos trabalhadores já viveram ao assistirem ao encerramento das fábricas onde trabalhavam, quando parecia ser evidente haver espaço para o diálogo que intencionalmente foi dificultado por alguns trabalhadores obcecados pela ideia de que negociar com o patrão é relegar a luta para segundo plano (como se as negociações não fossem também uma forma de luta) sendo atirados para o desemprego, devido à ganância e à chantagem das administrações mas também à irresponsabilidade de alguns dos representantes dos trabalhadores que, em obediência fiel às directrizes do seu partido, se alhearam intencionalmente da defesa dos direitos mais elementares dos trabalhadores pela defesa dos seus postos de trabalho, para privilegiarem a via da confrontação e da exploração do descontentamento que pensam ser a via que lhes dá mais votos.
Penso que os trabalhadores da Autoeuropa e a sua Comissão de Trabalhadores saberão encontrar o caminho certo para ultrapassar mais esta dificuldade, e assinar um acordo que lhes permita minimizar as suas desvantagens mas salvaguardar sobretudo os seus postos de trabalho, respondendo desta forma (a exemplo dos acordos anteriores) aos profissionais da desgraça que do interior de sindicatos e de sedes partidárias (onde se refugiaram e hoje têm o seu futuro assegurado depois de também terem contribuído para o encerramento das empresas onde trabalhavam) apostam no fracasso das negociações, esperando como abutres a melhor oportunidade para se saciarem com o descontentamento que inevitavelmente irá provocar em trabalhadores que, depois de viverem uma relativa estabilidade no emprego se poderão confrontar a curto prazo com o espectro da deslocalização da empresa e irem engrossar as já extensas fileiras do exército de desempregados.
“Saber que se vai entrar numa batalha já em desvantagem e sem primeiro ter contado as espingardas do inimigo” é um mero acto suicida que os trabalhadores da Autoeuropa decerto saberão evitar.


Carlos Vardasca
22 de Junho de 2009

Defendo o investimento público...

mas na actual conjuntura e mediante os distúrbios opinativos do tipo 8 - 80 divulgados pelos experts na matéria - gente ilustre e afamada de muito saber, cujas crédulas opiniões conseguem "ser isto e o seu antípoda".

E é assim neste cenário que o cidadão comum terá de optar.
Transpondo isto para a construção do voto consciente, pois até estamos próximos de eleições, ainda acabamos induzidos a ter de atirar a moeda ao ar - TGV é caras, o Aeroporto é coroas e por aí adiante.

De facto as elites politicas que a maioria
tem escolhido, são mesmo uma maravilha.

Coisas desagradáveis

Ao apresentar o post relativo ao aniversário da A. dos Bombeiros Voluntários da Moita tive o cuidado de evitar polémicas que em função do evento teriam sempre um efeito desprestigiante, até tapei as pessoas da foto, isto pelo presente estilo que vigora inaugurado pelos descendentes do famigerado blog do tal do Telhado, que marcam presença assidua com os seus comentários provocadores, em que tudo serve, sem ponta de humor, apenas com a raiva e o desespero da decadente oligarquia local que representam.
Há um ano fizeram o mesmo, caluniando a seu belo prazer o respectivo Presidente da Mesa da Assembleia daquela Instituição - desta vez até aligeiraram um pouco, é apenas banana.

Colhi de uma gravação emprestada algumas partes da intervenção feita de improviso pelo referido Presidente, que não deixando de ser um discurso de circunstância, permite perceber que aquilo foi uma cerimónia séria e não a palhaçada que alguns comentadores dizem ter existido.

Da gravação:
"(identificação e saudação ás entidades e pessoas presentes) ... é com devoção solidária que vos acolhemos nesta sessão comemorativa do 76º aniversário da Associação de Bombeiros Voluntários da Moita. Hoje, trata-se de um festejo diferente como todos já tiveram ocasião de observar.

Foram apresentadas três novas viaturas, uma oferecida pela Câmara Municipal em resultado do protocolo existente, demonstrativo do profícuo relacionamento institucional existente, ao qual não está alheia a sensibilidade pessoal dos membros que integram o Executivo municipal.
As outras duas viaturas, que foram adquiridas pela Associação, são também um exemplo e a demonstração da gestão cuidada que é praticada nesta Instituição. Neste quadro, apraz-me também referir pela presença do representante do Governo Civil, que foi em resultado de um bom e empenhado relacionamento Institucional, em que esta entidade foi interlocutora, contribuindo para a concretização pelo MAI da aquisição de parte do nosso antigo quartel, facto com efeitos positivos no desanuviamento financeiro da Associação, pós construção do novo Quartel, destas instalações onde nos encontramos.

Outro facto que tornou este festejo diferente, está na colocação em nicho próprio e digno, da Imagem de São Marçalo, concretizando-se assim o desejo de quem é crente, cumprindo também uma tradição que os não crentes respeitam - lá está a sua imagem com o manto de Bispo e o bordão da justiça, desta figura que viveu no século III, que acabou martirizado pela busca e defesa da justiça que então protagonizou, sendo talvez por isto, o padroeiro que os Bombeiros de Portugal elegeram ...

... por atalho nesta solenidade, saúdo a Liga dos Bombeiros Portugueses pelo esforço e paciente lucidez em todo o processo negocial agora pendente com o Ministério da Saúde, sobre o qual hoje decorre um encontro, relativamente aos serviços de socorro e transporte de doentes diáriamente efectuado pelos Bombeiros a nível Nacional. Não somos uma estrutura de propensão reivindicativa, mas somos um forte movimento de opinião com inestimáveis serviços prestados, facto que tem de contar à mesa das negociações ...

... em relação ao voluntariado e para o caso de alterações do estilo simplex, lembro que o voluntariado é um complemento extra-curricular na formação e educação dos Jovens, a ele subjaz uma escola de saberes estruturada em valores civicos de onde sobressai a solidariedade. Qualquer alteração, terá de contar que este é também um espaço gerador de vocações e assim a possibilidade de uma natural triagem, para soluções que objectivem a profissionalização ou soluções equiparadas..."

Sobre a participação da Srª Fernanda Gaspar na mesa daquela Sessão, por aquilo que ouvi, trata-se de um hábito instituido de em cada ano estar representada uma Junta de Freguesia, pois a A. de Bombeiros é de âmbito Concelhio. Sobre outros casos lá sucedidos, não me vou pronunciar, pois nenhum conseguiu quebrar a solenidade que os organizadores pretenderam.

Vou lá estar

Aconteceu em 14 de Junho

Fez ontem oito dias, que a Associação de Bombeiros Voluntários da Moita inaugurou três novas viaturas de socorro e transporte de doentes, seguindo a esta cerimónia uma Sessão Solene comemorativa do seu 76º aniversário.

Foi uma bonita cerimónia e um agradável convivio associativo. Os Bombeiros continuam de parabéns.

Passerel de vaidades...

O que as eleições fazem...

Ontem o 1º ministro inaugurou um grande empreendimento na PIXICULTURA, onde o ministro da Economia esparramou elogios ao primeiro, com vénia e candura, cumprindo assim as indicações para a construção da nova imagem eleitoral, que pretendem humilde e angélica.

Aquilo foi bonito de ver, é uma coisa importante e única no plano da modernização tecnológica, cujos meios aplicados garantem resolver o problema das caganitas dos peixes.

Informação

EDITAL

Como consequência de vários membros do colectivo do ArreMacho se encontrarem envolvidos em negociações com organizações partidárias, que no Concelho irão concorrer ás próximas eleições autárquicas, prevendo -se a sua integração em listas para lugares susceptiveis de eleição. Este blog em breve iniciará um processo de reestruturação por forma a
adequar-se à nova realidade.

S/AutoEuropa

Multiplicam-se os disparates

Os resultados da votação, sim ou não ao acordo (1381/1252 votos) por comparação com os resultados das ultimas eleições para a CT, não permitem as interpretações que por aí andam a fazer, quer na blogosfera quer nos jornais como aquela que veio no Expresso.

Tais números não permite perceber quem é que concentrou votos no sim ou no não, em função da filiação sindical de cada trabalhador, podendo apenas retirar-se que a opção pelo sim ou pelo não, recolheram votos de quase, senão de todas as tendências.
É também do conhecimento geral que muitos trabalhadores, tal como o Chora, são filiados no Sindicato dos Metalúrgicos do Sul integrando assim a CGTP, sendo conhecido existirem neste espaço diferentes modos de encarar os processos negociais com a administração da empresa. Acrescendo ainda o facto de o voto ser secreto, que não só dificulta em tais circunstâncias sustentar conclusões, como é uma grande falta de respeito pelos trabalhadores da empresa persistirem com os mesmos disparates.

Entre tantos escritos de tantos experts, ainda não descortinei em nenhum, qualquer nesga que induza no esboço de uma proposta além da que foi apresentada - a verborreia usada, exactamente promovida por quem está de fora, assenta apenas em três coisas que nem ideias são, sendo apenas provocações, resumindo-se a isto:

- Uns para caluniar os que defendem a proposta derrotada, referem apenas a necessidade da luta na configuração em abstracto da palavra de ordem, a luta continua e depois logo se vê;

- Outros, fechando-se na proposta agora derrotada, tratam os que estão contra pela mesma bitola, dando por certo que vem aí uma desgraça;

- Aparecendo também os que como o Expresso fez, sem qualquer sustentação a responsabilizar o PCP pelo resultado que se verificou, não escondendo deste modo a simpatia que tal jornalismo tem pelos detentores do capital.

Mediante este vilipêndio, sobra-me a convicção de que os membros dos ORTs pela sua consciência politica e de classe - pessoas como o Escoval, o Chora, o José Carlos e os outros que não conheço, em conjunto com aqueles que representam, hão-de de forma soberana descortinar uma solução compatível com as aspirações dos trabalhadores, sem afectar actividade da empresa.

Onde já vai a soberania...

Já não bastava a crescente divida externa, a roubalheira no sector financeiro, a bandalheira na justiça e no ensino e o crescimento do desemprego
tudo a demonstrar por sucessão de cedências das elites governantes (PS/PSD) aos detentores do poder económico, que quem "manda no país" já não é quem bem ou mal o povo elege. Como ainda se observa ao silêncio dos "maiores" perante o arquivamento do processo-crime relativo ao uso do território nacional para os célebres voos da CIA.

Para os actuais governantes do PS e seus alternes do PSD, é normal que tudo fique impune. É espantoso o silêncio do Ministro dos Negócios Estrangeiros, quando se sabe que os tais aviões não fizeram apenas e por muitas vezes escala por cá, usaram hóteis e comunicações, podendo até ter acontecido práticas de tortura e sequestro como muito bem entenderam no território português, digo isto, porque apesar dos entraves oficiais, à medida que o tempo passa novos factos vão surgindo. Repare-se que nem Vital Moreira nem Ana Gomes, que elegeram como sua bandeira a luta pelo esclarecimento cabal deste caso, tiveram qualquer atitude pública sobre os ultimos factos divulgados.

Isto só demonstra que Mário Soares nunca assinou a adesão do país à CEE/UE, o que ele então assinou foi a perca de soberania, a venda de Portugal.

E assim diabolizam o ideário Comunista...

Quem não é da CDU, anda à procura de tacho ou do brilho das luzes da ribalta, é oportunista e irresponsável - são os piores filhos do povo.

É deste modo que os blogueiros da nomenclatura concelhia caracterizam e tipificam em catálogo todos os seus adversários politicos, agravando o estilo quando se tratam de militantes que por qualquer razão, circunstancialmente não se enquadram na obsoleta estrutura quadriculada.

Reparem como usaram o anonimato que tanto criticam, num comentário ao post "está a passar das marcas" tratando aí da Presidente da Junta de Freg. do Gaio/Rosário da pior maneira, procurando também envolver-me nas intrigas que fabricam, ou nos malévolos sonhos que por demência já não conseguem controlar.

Sempre tive e mantenho profundas divergências com a Senhora, facto que não me impede de reconhecer que tem desenvolvido um trabalho interessante em prol da população daquela Freguesia, até com a caracteristica para mim inesperada de ter conseguido o envolvimento daquela comunidade em inúmeras iniciativas levadas a efeito. Por isto as divergências nunca me impediram de cooperar com aquela Junta sempre que me solicitaram. Usei o mesmo critério que adoptei com o falecido Srº Beja, cujas divergências politicas e ideológicas nunca ofuscaram a cooperação em iniciativas do interesse da população, o mesmo acontecendo com a actual Junta da Moita.

Explico também, que do resultado desta vivência democrática, existem muitos factos, coisas da vida que se relevam - onde embora mantendo as diferenças de opinião, a lealdade sobressai e os resultados verificam-se.

Não pretendo nem tenho nada que ver com as escolhas da CDU, e ainda menos com a politica de quadros que adopta. Mas não tenho culpa que por transformarem o Centralismo Democrático num jogo de segredinhos e intriga que expelem para o exterior "à boca pequena", de saber das devassadoras e indignas avaliações que fazem de muitos dos seus militantes, cujo baixo nível retira-me coragem, para mesmo no anonimato, aqui as publicar.

Ganhem tino e acabem com esta pouca vergonha!

REVOLTA na Moita - Divulgação RL Produções

Agradecemos a divulgação do seguinte evento:

ESTÁ QUASE!

A RL PRODUÇÕES VOLTA À CARGA COM UMA DAS MELHORES BANDAS DO PUNK ROCK NACIONAL!!!

OS REVOLTA VÃO ESTAR NA MOITA (IN LIVE CAFFÉ) DIA 19 DE JUNHO, SEXTA-FEIRA, PARA APRESENTAR O SEU PRIMEIRO ÁLBUM "NINGUÉM MANDA EM TI".

ANTES E DEPOIS DO GIG, FOLIA MAIS DO QUE GARANTIDA, COM O DJ BILLY!

ENTRADA 5 "GRITOS" COM DIREITO A UMA IMPERIAL OU SEMELHANTE.

VAMOS À REVOLTA!!!!

Cumprimentos e sintam-se convidados.

Será que percebi (?)

Ontem o PS não baixou a fasquia, pretende a maioria absoluta, tal como o Benfica que colocou a Jesus a fasquia bastante alta - neste caso que não me toca, o pior que pode acontecer é crucificarem Jesus, mas no outro, se tiverem a maioria absoluta já isto fia mais fino. Serão muitos os crucificados.

Na Sexta-Feira passada...

HOUVE TOURADA EM ALBUFEIRA

Foi uma imitação de tourada, mais boiada que outra coisa, porque os toiros não apareceram ou não estavam programados para aparecer. De qualquer modo ajuntou alguns representantes do Jet-Set Moiteiro que nestas coisas estão sempre presentes, transmitindo por tiques, gestos e vestes as raizes das tradições da nossa terra - alguns integram mesmo a Comissão de Honra,compondo aquela comitiva que tem divulgado pelos Algarves a Inauguração do Parque Temático.

A confusão, ou porventura a intempestiva fusão de opiniões é tal, que alguns já investigam a hipótese de tourear leões, cavalgar em zebras e usar as girafas a substituir os cabrestos.

Mas aquilo foi bonito de se ver ... De camarote estavam o SrºLobo e o Srº Nascimento, com suas Damas é claro, mas em distintos camarotes, é que misturas e alianças só depois das eleições.

Aquilo foi mesmo bonito de se ver.

Foi uma opção de elevada visão

Podem os do BE, PS, PSD mais os blogs da maldicência, dizerem o que quiserem, desatarem aos saltos e aos pinotes - que o Parque Temático é uma grandiosa iniciativa, desde já bem sucedida e ainda nem sequer existe a ligação ao TGV.

As dividas do Municipio serão reduzidas a metade em cerca de seis meses.

"De Pedra e Cal..."

Retirado da tipografia há duas horas, onde estão a ser produzidos 50 000 exemplares.

Conforme dicas da assessoria,
vai ser um valente dia de festa, mesmo à "moiteira".
... ... ...

Quinhentos foguetes, duas bandas e uma charanga, Sevilhanas da Moita e de Sevilha e uma enorme comezaina - catorze porcos, dois bois, três vacas e um toiro, tudo assado no carvão.

(Os Ranchos Folclóricos da Barra Cheia e outros, tal como os Grupos Corais Alentejanos, por decisão da Comissão de Festas, não participam porque não são de cá.)

Está a passar das marcas...

O Partido Socialista, a CDU, o BE e o PSD já apresentaram os seus candidatos à presidência da Câmara e Assembleia Municipal. Dos nomes divulgados, mesmo sem a verificação do Tribunal, sabe-se serem pessoas no pleno uso dos seus direitos, libertos de qualquer constrangimento susceptível de sinais em registo criminal. Deixando deste modo os habituais inquisidores sem motivos para actuar.

É que nestes períodos não faltam tentações, que se manifestam até pelo disparate de aparecer quem pretenda influir na vida das organizações e até na vida das pessoas. De tal forma assim é, que já consta que o Srº Lobo, caso volte a ser eleito Presidente, abandonará o cargo após o 1º trimestre - existindo até quem jure tratar-se de uma informação recolhida de "dicas" de activistas da CDU.

Como não acredito em nada disto, está ao meu alcance apenas lamentar tanta aldrabice.

A propósito do 10 de Junho...

Do mal o menos...

Lá aparece de vez em quando quem pretende acertar o passo, ou a meter a mão na consciência. No dia 10, Cavaco Silva passados mais de vinte anos, decidiu homenagear, pagar o que ficou a dever a Salgueiro Maia, naquela altura em que preferiu presentear com pensões dois agentes da PIDE/DGS.

Também António Barreto, que até sabe umas coisas, diz e escreve coisas acertadas - talvez em rebate de consciência, proferiu um lindo discurso. Mas não pode nem deve comportar-se como se não tivesse nada a ver com isto. Todos sabemos que não esteve em outro planeta, que não chegou a Portugal por estes dias.

(A. Barreto quando era Ministro da Agricultura e Pescas.)

Coisa anormal...

Mesmo à entrada do Gaio está uma faixa
apenas com a frase:
- Quem quer ser Presidente?

Não tem qualquer identificação e sabe-se que desde a Presidente da Junta da Freguesia até aos Presidentes das várias Associações, não se verificaram, pelo menos recentemente quaisquer demissões.

Parece que o inesperado excesso de calor e a proximidade das eleições estão a ocasionar o aparecimento de coisas absurdas.

S/ o encontro ECO-DESENVOLVIMENTO

promovido pelo Partido "Os Verdes" - pelo que li em mais de meia página do Jornal da Moita, percebi que lá foram debatidos vários e interessantes temas sobre a problemática ambiental, expondo bem a encruzilhada paradigmática em que a humanidade actualmente se encontra. Apreciei e concordo com a referência feita à componente ideológica, que nestas questões os poderes prevalecentes pretendem esvaziar, protelando as verdadeiras soluções.

De facto o planeta não suporta mais processos de desenvolvimento equiparados aos que foram implementados desde a Revolução Industrial.

Entretanto, não sei se por culpa da jornalista, não ressaltam das exposições e debate, qualquer exemplo concreto de âmbito ambiental relativamente ao território deste município, o que naturalmente é de estranhar, num Concelho que ainda recentemente aprovou um Plano Director a aguardar legalização.
Registando-se assim, apenas o empenho do encontro se ter realizado na Baixa da Banheira, pois na verdade porque para cá nada trouxe - tal encontro poderia realizar-se em qualquer lado, até em Saturno se acaso fosse útil.

Homenagem ao AVp...

Regenerar

É Preciso Romper Com Isto...

Basta estar vivo, beber um copo de vinho, ter água canalizada, habitar numa simples casa ou até numa barraca e ter um reles emprego de 400 euros mensais, para estar a pagar para isto tudo. Ninguém se liberta deste exercício económico, nem os distraídos, nem aqueles que dizem que não são políticos e que não querem nada com a política - todos, mas mesmo todos é que pagamos aos ministros, secretários, deputados e a muitos mais, garantindo até milhões aos bancos quando os "banqueiros têm azares na vida".

Paga-se tudo, tudo se paga no sistema que nos envolve, na estrutura da sociedade em que vivemos, colocando-nos assim na condição de todos sermos políticos - são os que votam fazendo a cruz no quadrado da sua escolha; são os que deixam o boletim em branco; são os que preferem fazer banda desenhada ou lá deixarem outro tipo de mensagens anulando o voto; são todos aqueles que nem sequer lá vão. Todos, mas mesmo todos que no uso destas diferentes modalidades, em cada 4 anos, deliberamos politicamente sobre quem vai ocupar os mais importantes cargos das Instituições da República.

Partindo do princípio de quem paga não só gosta como exige ser bem servido, o que se observa em crescendo desde há mais de trinta anos, é que os portugueses, a maioria dos que votam mais os que se abstêm não fazem exigências, reduzindo a sua atitude apenas a legitimar em cada 4 anos a oligarquia assente em dois partidos, PS/PSD, os quais dominam e partilham continuamente o poder entre si.

É por aqui que se identifica a endémica doença da Democracia. As "elites políticas"oriundas daquela oligarquia partidária, os seus arautos, têm habilidosamente ao longo dos anos banalizado de tal forma o conteúdo do conceito Cidadania, que hoje ao nível do relacionamento entre instituições e estas e as pessoas, em toda a sociedade, vai preponderando a bajulice e o triste acolhimento da delação. Quando alguém, organizado ou não, participa, intervém ou manifesta exigências, mesmo que no uso legal e constitucional dos seus direitos, acaba quase sempre considerado um empecilho ou membro de uma qualquer corporação tenebrosa - isto mesmo por parte dos maiores responsáveis, cada vez mais acompanhados pela crescente e conforme opinião de muitos concidadãos, seus indefectíveis apoiantes.
O que há anos não passavam de tentações isoladas, hoje corresponde a uma prática generalisada que atravessa já todos os patamares da pirâmide do poder. Até no poder local, nomedamente onde se verifica o exercício continuado pela mesma força política, tais práticas, salvo raras excepções, são também a este nível já demasiado evidentes. (*)

A necessidade de combater esta doença endémica da Democracia - que a não acontecer nos levará nos próximos dois actos eleitorais, não só a manter a actual situação corrupta e pôdre, como a legitimar mais uma vez o dominio dos mesmos (PS ou PSD) políticos, que servindo-se da política querem transformar a República na sua própria Quinta.
Contrariar isto, obriga a que se verifique uma ruptura com expressão eleitoral, geradora de dinâmicas cimentadas na participação e no optimismo, na regeneração do processo democrático. Só assim existirão soluções para os graves problemas do país, sem recurso a métodos autocráticos, cujos limites solicitariam a violência.

O país está endividado, sem soluções para a Economia, Justiça, Educação e Saúde, observando-se a sistemática redução de todos os sectores produtivos - está já em causa a soberania de Portugal. Não será com as presentes elites detentoras do poder (PS e PSD) e as repetidas receitas politicas desde há mais de 30 anos, que sairemos deste lamaçal.

(*) - o Concelho da Moita é bom exemplo.

OFERTA AO MUSEU...

Para evitar conclusões assexuadas...

Maçarico de Bico Direito (Tejo)
Maçarico de Bico Curvo (Galego)

Atentado à Democracia ...

Ontem na mesa eleitoral nº 3 da Freguesia da Moita, verificou-se um atentado democrático que levou o Exmº Senhor Conde Trapeiro a desistir de exercer o seu direito de voto.

Mediante tão ilustre figura para votar e a repentina enchente que se verificou na sala, o membro da mesa que estava junto da urna, atrapalhou-se confundindo o papel identificador do Srº Conde com o boletim de voto que este lhe acabava de entregar, abrindo inadvertidamente o boletim, cometendo deste modo o crime de quebra do direito ao voto secreto.

O Srº Conde que é um expert em direito, prestigiadíssimo advogado, reagiu com "saber e firmeza" denunciando de imediato aquele atentado à democracia, que manchou irremediávelmente o processo eleitoral que decorria. De tal forma assim foi, que o caso durou das 11 ás 15 horas - o Srº Conde recorreu ao Presidente da Junta, à Vereação e até ao seu amigo Lobo, companheiro de cavalgadas, jantaradas e romarias.
Não bastando, recorreu ao Correio da Manhã e à Comissão Nacional de Eleições, de onde veio a concluir pela natureza do grave crime ali cometido, poder por julgamento sumário ordenar a prisão imediata daquele membro da mesa eleitoral.

Tudo aconteceu na mais delicada peixeirada, própria do Jet-Set local, que por lá se foi ajuntando em solidariedade ao Srº Conde - tudo isto, apesar dos repetidos pedidos de desculpa daquele membro da mesa, como dos demais que a integravam.

O Srº Conde que tão bem conheço, retirando o recente privilégio do assiduo convivio com o Srº Presidente da Câmara, é daquelas pessoas que só se enquadraram na Democracia porque a Constituição da República assim o obriga. É que sendo ele da minha idade, recordo-me de nunca ter dado um passo ou emitido uma opinião em prol da Democracia, em defesa da Liberdade. Quem não recorda o ridiculo estilo desajeitado que adoptava para estar sempre junto dos antigos donos da Moita, nomeados da ditadura, da elite que então transformara a esplanada do Fragata no seu quintal.

É desses tempos que lhe sobram os tiques e a inesperada intolerância com que ontem tratou os membros da mesa eleitoral nº3, trabalhadores e pessoas dignas que há anos prestam aquele serviço à Democracia, mesmo do tempo em que nada recebiam. Coisa que o Srº Conde não gosta de fazer, coisa que não entra no seu estatuto de "Nobreza".

Estivesse eu a presidir aquela mesa, mediante tais desafôros mais o entra e sai, entre o reclama e não reclama, o escreve e não escreve - teria recorrido à Lei Eleitoral, artigo 94º, nº2 e o Srº Conde teria sido posto no olho da rua e o Jet-Set afastado do acesso à sala, sobrando-lhe apenas o direito de recorrer judicialmente pelos processos que penso serem do seu conhecimento.

De certeza que não estaria a instabilizar o acto eleitoral desde as 11 da manhã, ás 15 horas da tarde.

Ficaria a saber,
que a Democracia é outra coisa.

Mais de 60% de abstenção...

O facto de só um em cada três eleitores ter votado, não incomodou os dirigentes da Ditadura da Alternância PS/PSD.

Atitude demonstrativa do uso manipulado que fazem do sistema democrático definido na Constituição da República.

Verificaram-se deste modo os previsíveis discursos de festança e arrepio, cuja festa protagonizada desta vez pelo PSD na busca de iniciar a sua volta no circulo do "agora mamo eu, depois mamas tu"que dura há 33 anos, pretende desde já reduzir o governo à condição de gestão corrente, porque concluiu que este acto eleitoral embora servindo para eleger deputados para o Parlamento Europeu, foi fundamentalmente uma primeira volta das eleições legislativas, cuja segunda se realizará em Setembro.

A desfaçatez já é tanta, que até acabam por normalizar pelos discursos autênticas alterações à Constituição, consagrando à revelia duas voltas para a eleição da Assembleia da República. Com isto continuam não a esclarecer, mas a confundir ainda mais os 2/3 que ontem sem irem à praia ou a piqueniques no campo, mesmo assim não foram votar.

A festança do PSD por um lado, e os arrepios de circunstância do PS por outro, são a demonstração concreta da arquitectada interrupção do processo democrático, posto que o seu actual funcionamento é quanto basta, para garantir a defesa dos obscuros interesses de classe que representam e da actual generalizada bandalheira de que ambos tão bem se vão servindo.

O acordo na Auto Europa...

Ao contrário do ministro Manuel Pinho não "quero saudar ambas as partes", isto porque não conheço qual foi ou é a sua posição sobre os despedimentos operados por Amorim no sector corticeiro, em que os trabalhadores e o seu Sindicato nem sequer foram ouvidos, nem espaço tiveram para negociar o que quer que fosse, do mesmo modo que não conheço qual a posição que tem relativamente ao tipo de relações laborais que imperam nas empresas do Belmiro e por aí fora, nos diferentes sectores e subsectores da actividade produtiva em Portugal.

Saúdo é a paciente inteligência dos ORTs, que mais uma vez souberam ficar imunes a pressões e chantagens que surgiram de fora para dentro e de dentro para fora, com a dimensão politica não menos chantagista veiculada pela comunicação social.

O prévio acordo estabelecido, corresponde a cedências no plano dos direitos consagrados pela lei e pelo CCTV do sector, naturalmente em vias de aceitação pelos trabalhadores com um universo temporal de duração até 2011.
Concorre para o efeito a correlação de forças resultante da actual crise do sector, que susceptíveis ou não de habilidades excessivas das administrações dos diversos pólos daquela multinacional, teve de ser considerada e escalpolizada pelos membros dos ORTs, por certo em contacto e estudo com as organizações congéneres dos diversos países.
Do cruzamento de todas as informações, concerteza que em análise objectiva sempre descortinaram a hipótese de espaço para bluf por parte das administrações - o que demonstra que nunca é fácil negociar em tais condições. Deste modo, avaliando tudo pela bitola da classe, os membros dos ORTs, decidiram e bem não entrar no poker, porque ali quem dá cartas são eles.

Optaram assim por uma negociação em que à partida amarraram a administração ás afirmações que publicitaram, procurando ceder o menos possível sem impossibilitar o acordo que a própria desejava.
Na actual correlação gerada pela crise, acrescida das politicas prevalecentes propensas ao aumento da exploração e desregulamentação laboral, situação contranatura em que as "empresas lucram com menos trabalhadores", não é pêra doce manter o direito à negociação quando o patronato percebe que o colectivo de trabalhadores se alheia. Foi exactamente o contrário disto que aconteceu - os trabalhadores da Auto-Europa deram um sinal forte aos seus ORTs que o souberam gerir em sede de negociação.

Aqui está um exemplo de uma luta sem expressão de pau e bandeira, sem expressão reivindicativa, mas propositiva, tecendo pela lucidez, quase em trabalho de formiga a unidade e solidariedade entre trabalhadores. Não se perdendo nem o pau nem a bandeira, que em melhores tempos voltarão a ser usados.

Não posso ficar calado...

O blog AlhosVedros ao Poder a propósito de um artigo do Srº Taylor, prestigiado dirigente nacional do Partido os Verdes e destacado especialista sobre a temática do ambiente - lançou um post de conteúdo cavernáculo, despido de qualquer objectivo sério, a não ser desancar e maldizer.
Sinceramente, dá que pensar em que raio de escola é que o AV andou.

Esqueceu por completo tudo o que o Srº Taylor escreveu e fez pela defesa do ambiente neste Concelho, esqueceu que deve-se a ele a intervenção do Partido os Verdes aquando da destruição das azinheiras, nas tentativas de alterações RAN/REN ajeitadas a negócios imobiliários, dos vários comunicados sobre o dique na caldeira da Moita e ainda a sua assessoria especializada à SrªHeloisa Apolónia, deputada e membro da Assembleia Municipal.

O Srº Taylor que já desenvolveu estudos cientificos sobre a fauna e flora de toda a zona ribeirinha do Concelho, estudos que indicam com precisão onde se deve ou não muralhar, onde deverão surgir marinhas e viveiros, como manter os sapais garantindo todo aquele ecossistema. Uma pessoa que ainda recentemente andou mais de dois anos, muitas vezes até de noite, a estudar o Caniço e a Gramata-Branca, a Enguia e o Linguado, o Maçarico De Bico Direito e ainda o Malmequer Da Praia. Não pode nem deve ser tratado desta forma, apenas e só por pertencer à CDU.

Penso mesmo que o Srº Taylor que o AV refere não é este, ou então nem sequer existe, tratando-se apenas de uma grave doença mental.

Sem mais, desejo-lhe as melhoras.

Em Relexão...

"Período de Reflexão", designação encontrada pelos legisladores, que ainda hoje não se percebe se o objectivo é o de impedir o frenesim das campanhas eleitorais até à boca das urnas, se é o de permitir resguardo, silêncio e socego ao cidadão comum, para decidir em consciência sobre as diferentes propostas que durante a campanha foram divulgadas.

Por aquilo que tenho observado ao longo dos anos, considero que este periodo serve objectivamente para parar as campanhas, isto porque cada vez menos sobram motivos para reflexão. Esta campanha eleitoral é exemplo fresquinho do que afirmo - o discurso corriqueiro usado pelos candidatos do mais do mesmo, muitas vezes de baixo nível, populista, circunstancial e de retórica de feira, multiplicado pela ressonância na comunicação social que privilegiando os dois da Ditadura da Alternância, detém o pensado efeito redutor de tudo acontecer na exclusiva esgrima entre PS /PSD.
Colocando deste modo, por hábito, gosto e uso, grande parte da população mais os fregueses das telenovelas, a terem de escolher entre aldrabões e trafulhas.

Se o PSD vencer, irá pretender influir ao nível da governação de molde a constituir trampolim para as eleições legislativas, animando as hostes saudosas e sedentas de poder. Se o PS vencer, irá esquecer as questões europeias para transformar os resultados em apoio à politica interna que tem seguido, animando as hostes para que nas legislativas garantam a continuidade dos tachos.

Para alterar isto, bastava o BE e o PCP dividirem entre si cerca de 30%. O efeito de tal resultado acabaria por desmoronar os previsíveis discursos dos mentores da Alternância que entre si dividem o poder em várias vertentes há mais de trinta anos. Depois, depois logo se veria com as dinâmicas que daí resultassem. Mas temo que não seja assim, que neste cantinho do mundo tudo fique na mesma, com a gravidade de "democráticamente" legitimarem toda a bandalheira que alastra tranversalmente pelo País.

Amanhã vou votar, contra a Ditadura da Alternância, não vou votar pela Europa sobre a qual nunca tive direito de ter opinião.

Ibéria "O Regresso aos Palcos"

Agradecemos a divulgação do seguinte evento:



A RL Produções tem o prazer de apresentar o regresso aos palcos dos IBÉRIA!!!

Depois de um interregno de quase 15 anos, eles estão de volta para tomar de assalto os palcos do país!

O primeiro concerto é já no próximo dia 6 de Junho na Moita (In Live Caffé).
Com DJ Set por Rev & Shark Skin Charles.

Está garantida uma noite cheia de rock e muita emoção à flor da pele!

As entradas são a 5€ com direito a uma imperial ou semelhante.
Sintam-se convidados.

Cumprimentos

CGTP lança petição pelo fim dos paraísos fiscais

Via Esquerda.Net:



A CGTP lançou uma petição pela eliminação urgente dos "paraísos fiscais" - incluindo a zona Franca da Madeira - que no essencial "têm servido para proteger os interesses do sector financeiro". Criticando a "economia de casino" a Intersindical lembra que os off shores concentram 26% da riqueza mundial - não sujeita a impostos - e lamenta que sejam apenas os rendimentos do trabalho que contribuem para o grosso das receitas fiscais.

Desenvolvimento Futurista...

"Bem estar à beira Tejo" não é slogan que se resuma à recuperação da zona ribeirinha, transcende-se em muitos aspectos. Por exemplo consta por aí que vamos ter SPA no Concelho, cuja dimensão e qualidade previstas é tal, que comparável só em Nova Iorque. Tudo aponta para que a inauguração coincida com a abertura do Parque Temático.

Com o novo aeroporto, não será de espantar a presença assídua de estrelas famosas, do jetset internacional, de princesas e primeiras damas a deslocarem-se para cá semanalmente - a centralidade parisiense saltará para este Concelho. A pensão da Celeste não terá mãos a medir.

Por cá iremos entrar num tempo em que o ex-libris espelho de água sairá da moda. Os bichos do Parque Temático e o SPA, vão andar na boca do mundo.

-Viva o SPA!