"Período de Reflexão", designação encontrada pelos legisladores, que ainda hoje não se percebe se o objectivo é o de impedir o frenesim das campanhas eleitorais até à boca das urnas, se é o de permitir resguardo, silêncio e socego ao cidadão comum, para decidir em consciência sobre as diferentes propostas que durante a campanha foram divulgadas.
Por aquilo que tenho observado ao longo dos anos, considero que este periodo serve objectivamente para parar as campanhas, isto porque cada vez menos sobram motivos para reflexão. Esta campanha eleitoral é exemplo fresquinho do que afirmo - o discurso corriqueiro usado pelos candidatos do mais do mesmo, muitas vezes de baixo nível, populista, circunstancial e de retórica de feira, multiplicado pela ressonância na comunicação social que privilegiando os dois da Ditadura da Alternância, detém o pensado efeito redutor de tudo acontecer na exclusiva esgrima entre PS /PSD.
Colocando deste modo, por hábito, gosto e uso, grande parte da população mais os fregueses das telenovelas, a terem de escolher entre aldrabões e trafulhas.
Se o PSD vencer, irá pretender influir ao nível da governação de molde a constituir trampolim para as eleições legislativas, animando as hostes saudosas e sedentas de poder. Se o PS vencer, irá esquecer as questões europeias para transformar os resultados em apoio à politica interna que tem seguido, animando as hostes para que nas legislativas garantam a continuidade dos tachos.
Para alterar isto, bastava o BE e o PCP dividirem entre si cerca de 30%. O efeito de tal resultado acabaria por desmoronar os previsíveis discursos dos mentores da Alternância que entre si dividem o poder em várias vertentes há mais de trinta anos. Depois, depois logo se veria com as dinâmicas que daí resultassem. Mas temo que não seja assim, que neste cantinho do mundo tudo fique na mesma, com a gravidade de "democráticamente" legitimarem toda a bandalheira que alastra tranversalmente pelo País.
Amanhã vou votar, contra a Ditadura da Alternância, não vou votar pela Europa sobre a qual nunca tive direito de ter opinião.
Por aquilo que tenho observado ao longo dos anos, considero que este periodo serve objectivamente para parar as campanhas, isto porque cada vez menos sobram motivos para reflexão. Esta campanha eleitoral é exemplo fresquinho do que afirmo - o discurso corriqueiro usado pelos candidatos do mais do mesmo, muitas vezes de baixo nível, populista, circunstancial e de retórica de feira, multiplicado pela ressonância na comunicação social que privilegiando os dois da Ditadura da Alternância, detém o pensado efeito redutor de tudo acontecer na exclusiva esgrima entre PS /PSD.
Colocando deste modo, por hábito, gosto e uso, grande parte da população mais os fregueses das telenovelas, a terem de escolher entre aldrabões e trafulhas.
Se o PSD vencer, irá pretender influir ao nível da governação de molde a constituir trampolim para as eleições legislativas, animando as hostes saudosas e sedentas de poder. Se o PS vencer, irá esquecer as questões europeias para transformar os resultados em apoio à politica interna que tem seguido, animando as hostes para que nas legislativas garantam a continuidade dos tachos.
Para alterar isto, bastava o BE e o PCP dividirem entre si cerca de 30%. O efeito de tal resultado acabaria por desmoronar os previsíveis discursos dos mentores da Alternância que entre si dividem o poder em várias vertentes há mais de trinta anos. Depois, depois logo se veria com as dinâmicas que daí resultassem. Mas temo que não seja assim, que neste cantinho do mundo tudo fique na mesma, com a gravidade de "democráticamente" legitimarem toda a bandalheira que alastra tranversalmente pelo País.
Amanhã vou votar, contra a Ditadura da Alternância, não vou votar pela Europa sobre a qual nunca tive direito de ter opinião.
2 comentários:
Eu também vou votar!
Vou votar em quem deu mostras de honestidade, vou votar em que sempre defende quem trabalha, os explorados,os reformados que como eu mal tem para comer, pagar remédios, mas mesmo assim ainda têm de ajudar os filhos e netos por conta do desemprego.
Não acredito em quem não tem história, não tem ideologia e traça estratégias de acordo com as desgraças do dia.
São Marxistas? são Troskistas?serão oportunistas que mais tarde a troco da administração de alguma empresa esquecem as palavras ocas com que andaram a enganar tão boa gente?
Não votarei em Partidos de direita corruptos,metidos nos mais obscuros negócios,que dividiram entre si bancos e administrações de grandes empresas.
Para mim o Partido de sempre!
Votarei amanhã contra o capital
Votarei na CDU
Um abraço
Águia Real(republicana)
De facto o anonimato continua a garantir o direito individual ao secretismo no voto.
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