Multiplicam-se os disparates
Os resultados da votação, sim ou não ao acordo (1381/1252 votos) por comparação com os resultados das ultimas eleições para a CT, não permitem as interpretações que por aí andam a fazer, quer na blogosfera quer nos jornais como aquela que veio no Expresso.
Tais números não permite perceber quem é que concentrou votos no sim ou no não, em função da filiação sindical de cada trabalhador, podendo apenas retirar-se que a opção pelo sim ou pelo não, recolheram votos de quase, senão de todas as tendências.
É também do conhecimento geral que muitos trabalhadores, tal como o Chora, são filiados no Sindicato dos Metalúrgicos do Sul integrando assim a CGTP, sendo conhecido existirem neste espaço diferentes modos de encarar os processos negociais com a administração da empresa. Acrescendo ainda o facto de o voto ser secreto, que não só dificulta em tais circunstâncias sustentar conclusões, como é uma grande falta de respeito pelos trabalhadores da empresa persistirem com os mesmos disparates.
Entre tantos escritos de tantos experts, ainda não descortinei em nenhum, qualquer nesga que induza no esboço de uma proposta além da que foi apresentada - a verborreia usada, exactamente promovida por quem está de fora, assenta apenas em três coisas que nem ideias são, sendo apenas provocações, resumindo-se a isto:
- Uns para caluniar os que defendem a proposta derrotada, referem apenas a necessidade da luta na configuração em abstracto da palavra de ordem, a luta continua e depois logo se vê;
- Outros, fechando-se na proposta agora derrotada, tratam os que estão contra pela mesma bitola, dando por certo que vem aí uma desgraça;
- Aparecendo também os que como o Expresso fez, sem qualquer sustentação a responsabilizar o PCP pelo resultado que se verificou, não escondendo deste modo a simpatia que tal jornalismo tem pelos detentores do capital.
Mediante este vilipêndio, sobra-me a convicção de que os membros dos ORTs pela sua consciência politica e de classe - pessoas como o Escoval, o Chora, o José Carlos e os outros que não conheço, em conjunto com aqueles que representam, hão-de de forma soberana descortinar uma solução compatível com as aspirações dos trabalhadores, sem afectar actividade da empresa.
Tais números não permite perceber quem é que concentrou votos no sim ou no não, em função da filiação sindical de cada trabalhador, podendo apenas retirar-se que a opção pelo sim ou pelo não, recolheram votos de quase, senão de todas as tendências.
É também do conhecimento geral que muitos trabalhadores, tal como o Chora, são filiados no Sindicato dos Metalúrgicos do Sul integrando assim a CGTP, sendo conhecido existirem neste espaço diferentes modos de encarar os processos negociais com a administração da empresa. Acrescendo ainda o facto de o voto ser secreto, que não só dificulta em tais circunstâncias sustentar conclusões, como é uma grande falta de respeito pelos trabalhadores da empresa persistirem com os mesmos disparates.
Entre tantos escritos de tantos experts, ainda não descortinei em nenhum, qualquer nesga que induza no esboço de uma proposta além da que foi apresentada - a verborreia usada, exactamente promovida por quem está de fora, assenta apenas em três coisas que nem ideias são, sendo apenas provocações, resumindo-se a isto:
- Uns para caluniar os que defendem a proposta derrotada, referem apenas a necessidade da luta na configuração em abstracto da palavra de ordem, a luta continua e depois logo se vê;
- Outros, fechando-se na proposta agora derrotada, tratam os que estão contra pela mesma bitola, dando por certo que vem aí uma desgraça;
- Aparecendo também os que como o Expresso fez, sem qualquer sustentação a responsabilizar o PCP pelo resultado que se verificou, não escondendo deste modo a simpatia que tal jornalismo tem pelos detentores do capital.
Mediante este vilipêndio, sobra-me a convicção de que os membros dos ORTs pela sua consciência politica e de classe - pessoas como o Escoval, o Chora, o José Carlos e os outros que não conheço, em conjunto com aqueles que representam, hão-de de forma soberana descortinar uma solução compatível com as aspirações dos trabalhadores, sem afectar actividade da empresa.
7 comentários:
Os trabalhadores da Autoeuropa disseram muito mesmo com a sua recusa ao acordo que lhes era proposto.
Disseram que a sua Fábrica pode continuar a ser das melhores do Grupo a nível Mundial como até hoje e sem khes ser retirados direitos.
Disseram que para os trabalhadores Portugal não é uma República das bananas, que têm leis e que se devem cumprir, tal como eles todos os dias cumprem com os seus deveres profissionais, que a empresa e os seus dirigentes não podem à boleia da crise usar como método de gestão, recusar recorrer aos apoios que têm disponíveis no PASA-Programa de apoio ao Sector Automóvel e em contra partida cortar nos seus direitos, e mais e que estes se mostram suficientes e bastantes para gerir a produção.
Disseram ainda que querem continuar a trabalhar com o mesmo Brio e profissionalismo que sempres demonstraram. Portanto meus senhores que se arvoram em arautos da desgraça não venham para cá culpar ninguém e fazer como Basílio Horta que no próprio dia da votação se encarregou de exercer pressão sobre os trabalhadores talvez a mando da multinacional ou até de mais alguém
mas não de certeza no estrito âmbito das suas funções profissionais.
A escolha dos trabalahadores foi simples foi seus direitos e os seus postos de trabalho é legítima e feita a coberto da nossas leis e como tal não pode ser mitigada.
Pois é amigo Proletário!!!
Os trabalhadores é que são indispensáveis para a laboração (operários, engenheiros, admonistrativos,etc)a administração é absolutamente dispensável.
A ideia que nos impingem de que os patrões são bons,dão trabalho, sabemos que vem dos patrôes, que neste regime capitalista em que vivemos, são donos dos meios de produção e claro do trabalho!
Até podem dizer que é uma "GANDA Democracia" mas nós sabemos que se os capitalistas previssem que o PARTIDO COMUNISTA, seu verdadeiro inimigo o que mais o combate, ganharia as eleições por votos,acabava num instante com eleições!!!
Depois dizia que era para poupar, por ordem, enfim coisas que eu já ouvi!!!
Ai! fiquemos por aqui e preparemo-nos para as eleições, aproveitemos a oportunidade para esclarecer e tentar abrir os olhos a alguns!!!
Um abraço cá do Merceeiro Honesto
O "Zé Merdas" faz alguma coisa em prol da defesa dos postos de trabalho?
Não me cheira.
É mais bandeiras negras à porta, tipo "Opel - Azambuja".
Não lhes gabo a sorte.
CONTINUAM OS DISPARATES.
Depois de incentivarem os trabalhadores a votar contra o pré-acordo (sabe-se lá que medidas tomará a administração agora depois do "chumbo"), vem agora o FAÍSCA, desculpem, uns anónimos, circular uma petição para a administração voltar à mesa das negociações.
Queriam tourada? Pois muito bem, conseguiram-na.
Só tenho pena é que muitos vão parar ao olho da rua e não sejam aqueles que incentivaram a votar contra o pré-acordo. Esqueceram-se que o restante parque industrial dependente da AutoEuropa ficou também às aranhas (com muitos mais trabalhadores que a própria AutoEuropa).
A ver vamos se os senhores "profetas do mau agoiro" terão tomates para se chegarem à frente aquando das medidas tomadas pela administração.
667 Vizinho da Besta
Abracitos
A situação, sua grande Besta/vizinho, é como já alguém disse fácil de resolver, tu e outros da tua laia a começar pelo PR podiam ir para lá trabalhar nas condições que os hitlers quizessem e sempre que lhes apetecesse.
Oh 667 Vizinho da Besta, de facto o meu amigo não sabe mesmo nada do que se passou na OPEL, senão nao diria o que está a dizer, fique sabendo que os trabalhadores da OPEL não recusaram nenhuma proposta da Administração da empresa.
Mas você está cego de raiva e inundado de vontade de dizer mal, e revela com isso algum preconceito.
Você socorre-se de inverdades, mas enfim para que foram consultados os trabalhadores, se você ja tinha decidido por eles não é.
Enviar um comentário