Ao contrário do ministro Manuel Pinho não "quero saudar ambas as partes", isto porque não conheço qual foi ou é a sua posição sobre os despedimentos operados por Amorim no sector corticeiro, em que os trabalhadores e o seu Sindicato nem sequer foram ouvidos, nem espaço tiveram para negociar o que quer que fosse, do mesmo modo que não conheço qual a posição que tem relativamente ao tipo de relações laborais que imperam nas empresas do Belmiro e por aí fora, nos diferentes sectores e subsectores da actividade produtiva em Portugal.
Saúdo é a paciente inteligência dos ORTs, que mais uma vez souberam ficar imunes a pressões e chantagens que surgiram de fora para dentro e de dentro para fora, com a dimensão politica não menos chantagista veiculada pela comunicação social.
O prévio acordo estabelecido, corresponde a cedências no plano dos direitos consagrados pela lei e pelo CCTV do sector, naturalmente em vias de aceitação pelos trabalhadores com um universo temporal de duração até 2011.
Concorre para o efeito a correlação de forças resultante da actual crise do sector, que susceptíveis ou não de habilidades excessivas das administrações dos diversos pólos daquela multinacional, teve de ser considerada e escalpolizada pelos membros dos ORTs, por certo em contacto e estudo com as organizações congéneres dos diversos países.
Do cruzamento de todas as informações, concerteza que em análise objectiva sempre descortinaram a hipótese de espaço para bluf por parte das administrações - o que demonstra que nunca é fácil negociar em tais condições. Deste modo, avaliando tudo pela bitola da classe, os membros dos ORTs, decidiram e bem não entrar no poker, porque ali quem dá cartas são eles.
Optaram assim por uma negociação em que à partida amarraram a administração ás afirmações que publicitaram, procurando ceder o menos possível sem impossibilitar o acordo que a própria desejava.
Na actual correlação gerada pela crise, acrescida das politicas prevalecentes propensas ao aumento da exploração e desregulamentação laboral, situação contranatura em que as "empresas lucram com menos trabalhadores", não é pêra doce manter o direito à negociação quando o patronato percebe que o colectivo de trabalhadores se alheia. Foi exactamente o contrário disto que aconteceu - os trabalhadores da Auto-Europa deram um sinal forte aos seus ORTs que o souberam gerir em sede de negociação.
Aqui está um exemplo de uma luta sem expressão de pau e bandeira, sem expressão reivindicativa, mas propositiva, tecendo pela lucidez, quase em trabalho de formiga a unidade e solidariedade entre trabalhadores. Não se perdendo nem o pau nem a bandeira, que em melhores tempos voltarão a ser usados.
Saúdo é a paciente inteligência dos ORTs, que mais uma vez souberam ficar imunes a pressões e chantagens que surgiram de fora para dentro e de dentro para fora, com a dimensão politica não menos chantagista veiculada pela comunicação social.
O prévio acordo estabelecido, corresponde a cedências no plano dos direitos consagrados pela lei e pelo CCTV do sector, naturalmente em vias de aceitação pelos trabalhadores com um universo temporal de duração até 2011.
Concorre para o efeito a correlação de forças resultante da actual crise do sector, que susceptíveis ou não de habilidades excessivas das administrações dos diversos pólos daquela multinacional, teve de ser considerada e escalpolizada pelos membros dos ORTs, por certo em contacto e estudo com as organizações congéneres dos diversos países.
Do cruzamento de todas as informações, concerteza que em análise objectiva sempre descortinaram a hipótese de espaço para bluf por parte das administrações - o que demonstra que nunca é fácil negociar em tais condições. Deste modo, avaliando tudo pela bitola da classe, os membros dos ORTs, decidiram e bem não entrar no poker, porque ali quem dá cartas são eles.
Optaram assim por uma negociação em que à partida amarraram a administração ás afirmações que publicitaram, procurando ceder o menos possível sem impossibilitar o acordo que a própria desejava.
Na actual correlação gerada pela crise, acrescida das politicas prevalecentes propensas ao aumento da exploração e desregulamentação laboral, situação contranatura em que as "empresas lucram com menos trabalhadores", não é pêra doce manter o direito à negociação quando o patronato percebe que o colectivo de trabalhadores se alheia. Foi exactamente o contrário disto que aconteceu - os trabalhadores da Auto-Europa deram um sinal forte aos seus ORTs que o souberam gerir em sede de negociação.
Aqui está um exemplo de uma luta sem expressão de pau e bandeira, sem expressão reivindicativa, mas propositiva, tecendo pela lucidez, quase em trabalho de formiga a unidade e solidariedade entre trabalhadores. Não se perdendo nem o pau nem a bandeira, que em melhores tempos voltarão a ser usados.
3 comentários:
Parabéns ao Chora e seus camaradas da CT da Auto-Europa. Nem parece do BE. Com tanta conciliação ainda o Louçã de faz o mesmo que ao Sá Fernandes em Lisboa. O PC roi-se de inveja e de raiva, pois queria ver greves e asneiras que fizessem os alemães levar a produção de Portugal para a terra deles. É que o Pc quer sempre o pior para ganhar votos. Quanto mais miserável for um povo mais se revolta e se alia a más companhias, neste caso aos comunistas ultrapassados no tempo. Na Europa só em Portugal têm alguma força. Isso quer dizer o analfabetismo político de 10% dos votantes deste país. Pobre país...
Embora não integre os tais 10%, mediante o seu escrito também me sinto analfabeto, embora considere preferível a ser tão inteligente como o senhor.
O anónimo que faz este tipo de comentário deve ser do partido do belmiro.Os trabalhadores da autoeuropa têm que optar entre trabalho ao sábado à borla ou o desemprego... os direitos do trabalho que vão a vida né?
Quando fala no Sá Fernandes e no Louçã não sei o que quer dizer ou que ilações quer tirar ou que semelhança quer atribuir ?
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