Mais informaçãoaqui.
segunda-feira, abril 30, 2007
Mundial de Aeronáutica
O 1º Ministro, "engenheiro" Sócrates conseguiu com a ajuda do Lelo trazer a final para Portugal, dando assim uma bofetada com luvas brancas aos críticos do projecto Ota. Em vez de um, o país será dotado de mais três aeroportos, cujas caracteristicas os tornará nos mais modernos do Mundo, em Beja terá até rampa de lançamento para naves espaciais.
Tudo estará concluido em 2010 - tal como aconteceu com o Europeu de futebol, nada vai falhar.
Este "ENGENHEIRO" surpreende-nos, gostava de ter andado nas Universidades que ele frequentou.
Tudo estará concluido em 2010 - tal como aconteceu com o Europeu de futebol, nada vai falhar.
Este "ENGENHEIRO" surpreende-nos, gostava de ter andado nas Universidades que ele frequentou.
Outro busto, NÃO!
O ex-matador de toiros e ex-consultor da Câmara para as "artes taurinas", está a ser julgado por abuso sexual de menores - caso sucedido enquanto instrutor de toureio na respectiva escola moitense.
Segundo notícia do jornal "As Farpas", o homem perdeu as estribeiras em presença do Juiz, ameaçando de morte todas as testemunhas de acusação.
É bom que nesta terra se registe o figurão e respectivos comportamentos, evitando que daqui a alguns anos, com ligeireza e despudor, alguém da aficion se lembre de o homenagear com um busto, pelos altos serviços prestados à tauromaquia moiteira.
Segundo notícia do jornal "As Farpas", o homem perdeu as estribeiras em presença do Juiz, ameaçando de morte todas as testemunhas de acusação.
É bom que nesta terra se registe o figurão e respectivos comportamentos, evitando que daqui a alguns anos, com ligeireza e despudor, alguém da aficion se lembre de o homenagear com um busto, pelos altos serviços prestados à tauromaquia moiteira.
domingo, abril 29, 2007
Na Moita querem acabar com os Pardais
Já Frederico o Grande, irritado com os pardais, estabeleceu o preço de 6 cêntimos por cada ave morta. O resultado foi a rápida extinção da espécie naquela região, tendo o estado pago em curto prazo, muitos milhares de francos.
Porém, sucedeu que os insectos livres dos terriveis pardais desenvolveram-se, quase praga, atacando de tal forma as culturas que as árvores frutíferas nem chegavam a dar folha. Então o monarca, percebendo o erro contra-natura cometido, não só revogou o decreto anti-pardais, como os teve de importar, concedendo-lhes uma protecção especial, que ainda hoje se mantém naquela região.
Na última A. Municipal, a Srª M.Isabel do Pêyes com força e um tal calor nas palavras, "dando até a entender que os comunistas são aliados dos pardais", exigiu que a Câmara encontre a forma de espantar ou acabar com os pardais, alegando que estes cagam por todo o lado e especialmente nos automóveis.
Depois foi a vez do Srº M. Borges, que em declaração de voto leu um extenso relatório do Pêyes, que pela forma com que o fez, não consegui perceber nada - disse tantas vezes PCP e mais PCP, com tal pressa, raiva e engasgue que ainda hoje não consigo descortinar sobre o que leu - só percebi, que querem correr com os pardais e com os comunistas.
De facto, "pardais" estavam lá muitos, mas comunistas vi lá poucos - no entanto se os comunistas fizerem como os pardais, que realizam três posturas por ano a 5,6 e 7 por virada, então o melhor é entrarem em romarias fazendo preces aos deuses, deixando os Pardais em paz.
nota: antes que se metam em mais trapalhadas, convido-os a investigar sobre a importância dos Pardais, na grande urbe que é Nova Yorque.
Até Deus muda de opinião...
Por decisão PaPal, acabou o limbo, - RATZINGER, por alcunha Bento XVI, descobriu que Deus foi mal interpretado em relação aos bébés que morrem sem baptismo, o espaço entre céu e inferno, o limbo a que estavam condenados não tem razão para existir - Deus salva todos os bébés.
Depois de milénios de condenações, penso que não foi Ratzinger, mas Deus que mudou de opinião.
Depois de milénios de condenações, penso que não foi Ratzinger, mas Deus que mudou de opinião.
sábado, abril 28, 2007
Parem o PNR
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O movimento cívico "PAREM O PNR" foi criado no dia 25 de Abril de 2007. Após a tomada de consciência que era imperativo agir determinadamente perante o renascimento do nazi-fascismo no nosso país, um grupo de cidadãos de vários quadrantes políticos decidiu reunir-se e lançar as primeiras bases daquela que será a plataforma que irá congregar vários movimentos, organizações e partidos anti-fascistas, anti-racistas, anti-homofóbicos e anti-semitas. Somos um movimento pela liberdade e pela democracia, por isso opomo-nos ao totalitarismo, ao obscurantismo, à tirania e à opressão ditadas por estes nazi-fascistas. Além disso, o movimento dispõe deste blogue, que servirá como "depositário" de informação relativa ao PNR e ao movimento skinhead neo-nazi português, para que desta forma, todos os portugueses que "naveguam" na Internet saibam com que linhas se coze este partido. Aqui será provado que estes senhores são os supremos violadores do Artigo 240º do Código Penal e do Artigo 46º da Constituição da República Portuguesa. Juntos combateremos a corja nazi-facista! Juntos lutaremos pela liberdade! Juntos por um Portugal livre!
Vai já para os nossos links.
O movimento cívico "PAREM O PNR" foi criado no dia 25 de Abril de 2007. Após a tomada de consciência que era imperativo agir determinadamente perante o renascimento do nazi-fascismo no nosso país, um grupo de cidadãos de vários quadrantes políticos decidiu reunir-se e lançar as primeiras bases daquela que será a plataforma que irá congregar vários movimentos, organizações e partidos anti-fascistas, anti-racistas, anti-homofóbicos e anti-semitas. Somos um movimento pela liberdade e pela democracia, por isso opomo-nos ao totalitarismo, ao obscurantismo, à tirania e à opressão ditadas por estes nazi-fascistas. Além disso, o movimento dispõe deste blogue, que servirá como "depositário" de informação relativa ao PNR e ao movimento skinhead neo-nazi português, para que desta forma, todos os portugueses que "naveguam" na Internet saibam com que linhas se coze este partido. Aqui será provado que estes senhores são os supremos violadores do Artigo 240º do Código Penal e do Artigo 46º da Constituição da República Portuguesa. Juntos combateremos a corja nazi-facista! Juntos lutaremos pela liberdade! Juntos por um Portugal livre!
Vai já para os nossos links.
quinta-feira, abril 26, 2007
"ADONARAM-SE..."
Continuo à espera de um comunicado da C.Concelhia da Moita do PCP, o que foi agora divulgado é apenas do Executivo daquele orgão de direcção, que em curto espaço de tempo já reuniu duas vezes em que a vertente matéria foi discutida. Trata-se assim de um procedimento estranho numa organização que prima pela decisão e trabalho colectivo.
Neste quadro, em si mesmo já gerador de dúvidas, publicaram um texto cuja caracterização se reduz a três traços:
- Colocar o PS como o grande promotor do possível encalhe do PDM e de toda a polémica envolvente, reduzindo os demais a seus auxiliares, referindo os disparates do PS local e a má politica do PS governo, tentando deste modo iludir a população, quando melhor que ninguém sabem, que o PS só entrou neste baile por arrasto e que só está por oportunismo eleiçoeiro;
- Repetição exaustiva e quase à letra, das anteriores e divulgadas declarações dos eleitos da CDU e do Presidente da Câmara - evidenciando com despudor, como se nada até agora tivesse acontecido, que o PDM nas suas linhas mestras fora apresentado e sufragado pelas populações, quando sabem que os documentos eleitorais mais apelativos da CDU só traziam fotos de personalidades, destacando empresários taurinos, forcados e toureiros;
- Silêncio absoluto sobre a ligeireza protocolar e futurista a envolver o PDM proposto, a par da consolidação de irregularidades cometidas no actual, silêncio absoluto sobre a "ingenuidade" relativa às avenças com certos quadros, como se desconhecessem o que pretendiam e representavam, assim como, à imprevisão de grandes e estranhos negócios.
O comunicado não é do PCP - é apenas um texto divulgado por gente que se adonou daquele Partido neste Concelho.
É por isto que continuo a aguardar por um comunicado da C.Concelhia da Moita do PCP.
Neste quadro, em si mesmo já gerador de dúvidas, publicaram um texto cuja caracterização se reduz a três traços:
- Colocar o PS como o grande promotor do possível encalhe do PDM e de toda a polémica envolvente, reduzindo os demais a seus auxiliares, referindo os disparates do PS local e a má politica do PS governo, tentando deste modo iludir a população, quando melhor que ninguém sabem, que o PS só entrou neste baile por arrasto e que só está por oportunismo eleiçoeiro;
- Repetição exaustiva e quase à letra, das anteriores e divulgadas declarações dos eleitos da CDU e do Presidente da Câmara - evidenciando com despudor, como se nada até agora tivesse acontecido, que o PDM nas suas linhas mestras fora apresentado e sufragado pelas populações, quando sabem que os documentos eleitorais mais apelativos da CDU só traziam fotos de personalidades, destacando empresários taurinos, forcados e toureiros;
- Silêncio absoluto sobre a ligeireza protocolar e futurista a envolver o PDM proposto, a par da consolidação de irregularidades cometidas no actual, silêncio absoluto sobre a "ingenuidade" relativa às avenças com certos quadros, como se desconhecessem o que pretendiam e representavam, assim como, à imprevisão de grandes e estranhos negócios.
O comunicado não é do PCP - é apenas um texto divulgado por gente que se adonou daquele Partido neste Concelho.
É por isto que continuo a aguardar por um comunicado da C.Concelhia da Moita do PCP.
A 1ª sessão da romaria foi um êxito
Só não cheguei a tempo da benção, mas observei os cavalos com a curiosidade de ver as patas e se as unhas estavam devidamente ferradas, pois os desgraçados que são os que menos pesam nos custos logistícos, íam partir à pata para muitos quilómetros. Com isto nem sequer sei se houve discursos, se os houve não ouvi.
Sem querer fazer comparações com anos anteriores, pois este ano existem 2 sessões, notei apenas alguns cavalos, irrequietos e desobedientes a transmitirem assim o seu desagrado pela trapalhada em curso. Eu que aprendi com o meu avô a perceber a linguagem deles, ouvi um dizer, - que por causa da confusão a sua égua só vai na 2ª sessão, a gente é que os carrega e nunca nos convocaram para uma reunião, isto devia era de acabar tudo ao coice. Disseram mais coisas, mas acabaram por calar-se, quando os valentões e valentonas lhes cravaram as esporas para o arranque do religioso cortejo.
Porque os Campinos, os Toiros e as Chocas não vieram, à pressa tiveram de mascarar a Stª de Marcarena em Nª Sª da Boa Viagem. Na verdade o disfarce estava bem feito, ía vestida a rigor e bem maquilhada, pois a outra é mais morena.
Mas o episódio que mais gostei, foi quando a banda por engano tocou o hino do MFA: ver os Cavalos e as Éguas dançando com pose de alto saber equestre, desobedecendo a quem os montava, contrariando o esforço feito para não haver misturas com o 25 de Aril.
(a isto chamo subtilezas de merda / como se Abril e a Liberdade tivessem sarna)
Comprei o jornal e segui para integrar o outro cortejo, também com o apoio institucional, mas ao menos aí,"Abril e a Liberdade não tinham sarna".
Sem querer fazer comparações com anos anteriores, pois este ano existem 2 sessões, notei apenas alguns cavalos, irrequietos e desobedientes a transmitirem assim o seu desagrado pela trapalhada em curso. Eu que aprendi com o meu avô a perceber a linguagem deles, ouvi um dizer, - que por causa da confusão a sua égua só vai na 2ª sessão, a gente é que os carrega e nunca nos convocaram para uma reunião, isto devia era de acabar tudo ao coice. Disseram mais coisas, mas acabaram por calar-se, quando os valentões e valentonas lhes cravaram as esporas para o arranque do religioso cortejo.
Porque os Campinos, os Toiros e as Chocas não vieram, à pressa tiveram de mascarar a Stª de Marcarena em Nª Sª da Boa Viagem. Na verdade o disfarce estava bem feito, ía vestida a rigor e bem maquilhada, pois a outra é mais morena.
Mas o episódio que mais gostei, foi quando a banda por engano tocou o hino do MFA: ver os Cavalos e as Éguas dançando com pose de alto saber equestre, desobedecendo a quem os montava, contrariando o esforço feito para não haver misturas com o 25 de Aril.
(a isto chamo subtilezas de merda / como se Abril e a Liberdade tivessem sarna)
Comprei o jornal e segui para integrar o outro cortejo, também com o apoio institucional, mas ao menos aí,"Abril e a Liberdade não tinham sarna".
Guernica 70 anos depois
As palavras contidas neste post da Emielle são a melhor forma de lembrar Guernica.
"Uma efeméride, tristíssima.
Foi em 26 de Abril de 1937 que os aviões nazis bombardearam a cidade de Guernica, durante a Guerra Civil espanhola. Uma ajuda de Hitler a Franco. Foi bombardeada durante quase 3 horas, numa cidade pequenina quase 40% da sua população foi atingida. Um acto de uma barbárie chocante.
Tão chocante que inspirou Picasso a pintar a sua Guernica, quadro tão famoso que hoje ao falarmos de Guernica é dele que nos lembramos.
A pintura famosa esteve em Nova Iorque, por exigência de Picasso que decidiu que só em Democracia a Espanha deveria receber a pintura. Assim foi e actualmente está em Madrid, e possivelmente lá vai continuar apesar de os bascos a pedirem com insistência . Faria algum sentido uma vez que a terra inspiradora do quadro é a sua, mas também é certo que aquele símbolo tornou-se universal, é um grito contra a Guerra, toda e qualquer guerra."
"Uma efeméride, tristíssima.
Foi em 26 de Abril de 1937 que os aviões nazis bombardearam a cidade de Guernica, durante a Guerra Civil espanhola. Uma ajuda de Hitler a Franco. Foi bombardeada durante quase 3 horas, numa cidade pequenina quase 40% da sua população foi atingida. Um acto de uma barbárie chocante.
Tão chocante que inspirou Picasso a pintar a sua Guernica, quadro tão famoso que hoje ao falarmos de Guernica é dele que nos lembramos.
A pintura famosa esteve em Nova Iorque, por exigência de Picasso que decidiu que só em Democracia a Espanha deveria receber a pintura. Assim foi e actualmente está em Madrid, e possivelmente lá vai continuar apesar de os bascos a pedirem com insistência . Faria algum sentido uma vez que a terra inspiradora do quadro é a sua, mas também é certo que aquele símbolo tornou-se universal, é um grito contra a Guerra, toda e qualquer guerra."
O Som No Palheiro VI
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Como é possível que passados 33 anos da Revolução e 31 anos da edição de "Pois Canté!!" a sua letra continue tão actual?
Possívelmente para alguns é o album mais marcante dos GAC (quanto a mim os outros não se ficam atrás), contudo as letras falavam de coisas reais e sentidas pelo povo. A alfebetização por parte de voluntários era uma realidade, a coisa começava a ganhar pernas. Os trabalhadores para além de deveres começaram a ter consciência dos seus direitos. A exploração existente hoje em dia caminha a passos largos para se identificar com a efectuada na altura.
Apróxima-se o 1º de MAIO que também fará 33 anos comemorado em Liberdade. Bem hajam os Tipógrafos que o comemoravam antes a modos de dar a volta ao regime.
Como é possível que passados 33 anos da Revolução e 31 anos da edição de "Pois Canté!!" a sua letra continue tão actual?
Possívelmente para alguns é o album mais marcante dos GAC (quanto a mim os outros não se ficam atrás), contudo as letras falavam de coisas reais e sentidas pelo povo. A alfebetização por parte de voluntários era uma realidade, a coisa começava a ganhar pernas. Os trabalhadores para além de deveres começaram a ter consciência dos seus direitos. A exploração existente hoje em dia caminha a passos largos para se identificar com a efectuada na altura.
Apróxima-se o 1º de MAIO que também fará 33 anos comemorado em Liberdade. Bem hajam os Tipógrafos que o comemoravam antes a modos de dar a volta ao regime.
A Luta Continua!
Grande Trinta e Um ...
Os Bloguistas AVs ao incluírem-me na sondagem, esqueceram-se de investigar do mesmo modo que eu na altura também não o fiz. Só que humorando também se mexe em coisas sérias e neste caso a curiosidade em descortinar quem é que a sério ou a brincar votou Broncas, levou-me ao seguinte:
- desde que integro o ARREMACHO, já me trataram por Manuel de Oliveira, Morgado, Rosa Tavares e Rocha. Tanto investiguei que descobri que destes, dois são ou foram militantes comunistas, o Rosa Tavares que neste caso excluo pois faleceu à cerca de ano e meio, ficando o nome Morgado, embora dificil de achar, por existirem vários Morgados na Moita e redondezas com ligação ao PCP;
- o único Morgado que é capaz de por esta baralhada ter gerado tantos votos cá no Broncas, será porventura o mesmo (?) que o Srº Manuel Madeira e outros seus camaradas referiram várias vezes no Banheirense, como se eu não fosse O Broncas mas sim o tal Morgado;
Concluo assim que esta inesperada concentração de votos cá no Broncas se deve à propaganda negativa e baralhada que no Banheirense em tempos armaram, fazendo supôr que eu sou o tal Morgado.
Da investigação que fiz, o tal Morgado que no Banheirense não gostam é um comunista com um curriculum invejável que acabou por não ter condições de continuar militante - por aquilo que me contaram, a maior parte dos membros da Concelhia da Moita do PCP, nem o podem ver, a maioria dos eleitos nas autarquias a mesma coisa, merecendo no entanto a amizade e simpatia de muitos outros, aqui e em outras localidades. Por isto e muito mais que me contaram, que por respeito ao homem não vou detalhar, não me admira nada que nesta baralhada a votação cá no Broncas seja uma manifestação de apoio ao tal Morgado, e de repúdio áquilo que no Partido lhe fizeram.
A ser como penso, calculo que o Trinta e Um está armado, penso até que vai sair um comunicado da C.Concelhia da Moita do PCP.
No meio de tanta gente importante, não deixa de ser uma coisa importante.
- desde que integro o ARREMACHO, já me trataram por Manuel de Oliveira, Morgado, Rosa Tavares e Rocha. Tanto investiguei que descobri que destes, dois são ou foram militantes comunistas, o Rosa Tavares que neste caso excluo pois faleceu à cerca de ano e meio, ficando o nome Morgado, embora dificil de achar, por existirem vários Morgados na Moita e redondezas com ligação ao PCP;
- o único Morgado que é capaz de por esta baralhada ter gerado tantos votos cá no Broncas, será porventura o mesmo (?) que o Srº Manuel Madeira e outros seus camaradas referiram várias vezes no Banheirense, como se eu não fosse O Broncas mas sim o tal Morgado;
Concluo assim que esta inesperada concentração de votos cá no Broncas se deve à propaganda negativa e baralhada que no Banheirense em tempos armaram, fazendo supôr que eu sou o tal Morgado.
Da investigação que fiz, o tal Morgado que no Banheirense não gostam é um comunista com um curriculum invejável que acabou por não ter condições de continuar militante - por aquilo que me contaram, a maior parte dos membros da Concelhia da Moita do PCP, nem o podem ver, a maioria dos eleitos nas autarquias a mesma coisa, merecendo no entanto a amizade e simpatia de muitos outros, aqui e em outras localidades. Por isto e muito mais que me contaram, que por respeito ao homem não vou detalhar, não me admira nada que nesta baralhada a votação cá no Broncas seja uma manifestação de apoio ao tal Morgado, e de repúdio áquilo que no Partido lhe fizeram.
A ser como penso, calculo que o Trinta e Um está armado, penso até que vai sair um comunicado da C.Concelhia da Moita do PCP.
No meio de tanta gente importante, não deixa de ser uma coisa importante.
quarta-feira, abril 25, 2007
O Som No Palheiro V
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E porque hoje é dia 25 de Abril o tema que mais se quer ouvir por toda a blogosfera será o "Grândola, Vila Morena", deixo-vos com o tema imortalizado por José Afonso interpretado pelos Betagarri. Uma forma revolucionária de encarar este tema, que marca o dia de hoje, na sua vertente Ska.
Podem descobrir mais sobre os Betagarri aqui.
E porque hoje é dia 25 de Abril o tema que mais se quer ouvir por toda a blogosfera será o "Grândola, Vila Morena", deixo-vos com o tema imortalizado por José Afonso interpretado pelos Betagarri. Uma forma revolucionária de encarar este tema, que marca o dia de hoje, na sua vertente Ska.
Podem descobrir mais sobre os Betagarri aqui.
Grândola, Vila Morena
Grandola, vila morena
terra da fraternidade
povo e quem mais ordena
dentro de ti o cidade.
Dentro de ti o cidade
povo e quem mais ordena
terra da fraternitate
Grandola, vila morena.
Em cada esquina un amigo,
en cada rosto igualdade
Grandola, vila morena
terra da fraternidade.
Grandola, vila morena
em cada rosto igualdade
povo e quem mais ordena
dentro de ti o cidade.
A sombra duma azinheira
que ja nao sabia a idade
jurei ter por companheira
Grandola, vila morena.
Grandola a tua vontade
jurei ter por companheira
a sombra duma azimnheira
que ja nao sabia idade.
Herriak suntsituz diktadura
eskuratu zuen boterea,
eta armak, zibilen laguntzaz
klabelinetan bilakatu ziran.
Gorri kolorea hango ruetan!
Lore usaina hango ruetan!
Garaipena ere hango poboetan!
Ta meninoen aurpegietan!
Grandola, vila morena
terra da fraternidade
povo e quem mais ordena
dentro de ti o cidade.
Dentro de ti o cidade
povo e quem mais ordena
terra da fraternitate
Grandola, vila morena.
Em cada esquina un amigo,
en cada rosto igualdade
Grandola, vila morena
terra da fraternidade.
Grandola, vila morena
em cada rosto igualdade
povo e quem mais ordena
dentro de ti o cidade.
A sombra duma azinheira
que ja nao sabia a idade
jurei ter por companheira
Grandola, vila morena.
Grandola a tua vontade
jurei ter por companheira
a sombra duma azimnheira
que ja nao sabia idade.
Herriak suntsituz diktadura
eskuratu zuen boterea,
eta armak, zibilen laguntzaz
klabelinetan bilakatu ziran.
Gorri kolorea hango ruetan!
Lore usaina hango ruetan!
Garaipena ere hango poboetan!
Ta meninoen aurpegietan!
ÁFRICA
Estou na costa-oeste
Peito esquerdo do teu corpo
raio solar amanhecendo.
N'este lugar
és ressentida, choras descalça presa nas grilhetas
atadas no Ocidente; VIVO AGORA AQUI
para espésinhar os teus póros, tapar o teu fôlego
cerrando os teus lábios carnudos e trémulos.
Tremendo em ti, só os ouvidos vivem e respiram as minhas palavras.
Quero-te apertar Geba, Crioulo, Virgem e outras.
Quero-te espremendo a selva brotando os teus filhos,
dissolvendo, aspirando num boca-a-boca o oxigénio escuro
das rãs brancas: NICOTINA & NAPALM para que o seu corpo
seja cuspido em forma de hipnose.
Que o teu sangue deixe de brotar já não vendo chegar os outros filhos,
hipnotizados caricatas tesos do outro lado do Atlântico.
Fundo do inferno, aqui onde ri a secura
para o 4º mundo ou para a dilatação da liberdade.
Que esperas resistente e não morta.
(poema escrito na Guiné em 21 de Abril de 1974, o autor era outro Broncas, bem mais novo)
Peito esquerdo do teu corpo
raio solar amanhecendo.
N'este lugar
és ressentida, choras descalça presa nas grilhetas
atadas no Ocidente; VIVO AGORA AQUI
para espésinhar os teus póros, tapar o teu fôlego
cerrando os teus lábios carnudos e trémulos.
Tremendo em ti, só os ouvidos vivem e respiram as minhas palavras.
Quero-te apertar Geba, Crioulo, Virgem e outras.
Quero-te espremendo a selva brotando os teus filhos,
dissolvendo, aspirando num boca-a-boca o oxigénio escuro
das rãs brancas: NICOTINA & NAPALM para que o seu corpo
seja cuspido em forma de hipnose.
Que o teu sangue deixe de brotar já não vendo chegar os outros filhos,
hipnotizados caricatas tesos do outro lado do Atlântico.
Fundo do inferno, aqui onde ri a secura
para o 4º mundo ou para a dilatação da liberdade.
Que esperas resistente e não morta.
(poema escrito na Guiné em 21 de Abril de 1974, o autor era outro Broncas, bem mais novo)
terça-feira, abril 24, 2007
O Som No Palheiro IV
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O Grupo de Acção Cultural no seu single "Aos Soldados e Marinheiros", incluiu este tema que agora fica em audição, "A Ronda Do Soldadinho".
A guerra colonial, para além da emigração e da tortura, foi no estado novo a principal dizimadora da nossa juventude. É para esses que outrora perderam a sua juventude empenhando uma arma contra os seus irmãos de côr que dedico este tema.
O Grupo de Acção Cultural no seu single "Aos Soldados e Marinheiros", incluiu este tema que agora fica em audição, "A Ronda Do Soldadinho".
A guerra colonial, para além da emigração e da tortura, foi no estado novo a principal dizimadora da nossa juventude. É para esses que outrora perderam a sua juventude empenhando uma arma contra os seus irmãos de côr que dedico este tema.
24 ou 25 de Abril
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Ao completar 33 anos, o 25 de Abril de 1974 atingiu já a plena maturidade e entrou, por direito próprio, nos anais da História: não apenas como o acontecimento maior do século XX português e uma das nossas datas mais significativas de sempre, ao encerrar o ciclo do império, mas também pelo seu alcance universal e precursor da queda de várias tiranias. É sempre exaltante recordar o poema inigualável de Sophia: “Esta é a madrugada que eu esperava – O dia inicial inteiro e limpo – Onde emergimos da noite e do silêncio – E livres habitamos a substância do tempo”.
Não tenho dúvidas de que, no final deste novo século, o 25 de Abril será evocado como um marco da nossa modernidade e a miserável ditadura de 48 anos que o precedeu como um triste intervalo entre o despertar republicano e os novos patamares de cidadania e justiça social. O fascismo, feroz ditadura monopolista, agrária e financeira, representou a tentativa desesperada de agrilhoar este nobre mas pobre povo aos lastros mais negativos da sua História: a Inquisição, o patrioteirismo e o chauvinismo colonial, sob o lema “orgulhosamente sós”.
Há quem tente explorar as lacunas da memória e a ausência de persistente pedagogia democrática para reabilitar a ditadura e o execrável ditador Salazar. É oportuno recordar, aqui e agora, o que era a vida em Portugal, há apenas 33 anos, em áreas diversificadas.
No trabalho, em primeiro lugar. Hoje conhecemos a precariedade, as deslocalizações, a exploração patronal, a corrupção, a vigarice das fugas ao fisco e à segurança social. No tempo de Salazar não havia salário mínimo nem subsídio de desemprego, a chamada previdência não ultrapassava níveis miseráveis e abrangia um número muito restrito de trabalhadores. Quem reclamasse melhor salário arriscava-se a ser denunciado como agitador pela rede de bufos que enxameava as empresas e, se fizesse greve, podia ser preso. Escrever ou falar da exploração capitalista era um acto subversivo, enquanto meia dúzia de vampiros “comiam tudo”, encobertos pelo véu da censura.
Nas escolas vigorava um regime semi-militarizado, tutelado pela Mocidade Portuguesa, baptizada pelos jovens com a bufa. Os níveis de analfabetismo andaram muitas décadas acima dos 50% e o ditador assumia que o povo não precisava de saber mais do que “ler, escrever e contar” – mais do que isso tornava-se perigoso…. O 5.º ano liceal (actual 9.º Ano) era um luxo inacessível à grande maioria e a Universidade foi convertida numa reserva das elites. A verdade é que, sobretudo a partir da década de 60, ela se tornou num dos maiores focos de contestação política ao regime.
Face à cultura, o principal instrumento do salazarismo foi o lápis azul, a censura que tanto cortava um artigo de jornal, como proibia uma peça de teatro ou colocava livros no índex. O regime teve os seus comissários políticos, como António Ferro, usando o SNI para corromper e chantagear parte da intelectualidade. Mas a esmagadora maioria dos criadores artísticos afirmaram-se apesar da e contra a censura, refinando o seu talento. O neo-realismo foi a expressão máxima mas não única desta resistência cultural diversificada que cantou, com Zeca Afonso, a aurora da Liberdade.
As autarquias locais, hoje consideradas como o primeiro pilar da vida democrática, são também e por isso mesmo, alvo da crítica e da contestação popular, algo tão natural como o acto de respirar. Há apenas 33 anos, as Câmara e Juntas de Freguesia eram pura e simplesmente nomeadas pelo governo. O mero recenseamento eleitoral obrigava a oposição a campanhas esforçadas que enchiam páginas de relatórios dos legionários e pides, encastelados nas Juntas de Freguesia. Os mesmos que, de camioneta, iam votar em dezenas de mesas, prodigalizando “chapeladas” eleitorais como o roubo da vitória a Humberto Delgado, em 1958. Em Abril 1974 estavam recenseados menos de 1 milhão de portugueses; um ano depois, quase 7 milhões (mais de 91%) elegeram a Constituinte!
Mas o fascismo foi, acima de tudo, um regime de morte: desde a mortalidade infantil – na qual passámos da cauda da Europa para números que hoje não nos envergonham – até aos assassinatos de Humberto Delgado, Catarina Eufémia e de milhares e milhares de vítimas anónimas. Mais de 10 mil soldados portugueses e um número incalculável de patriotas africanos, imolados na fogueira da guerra colonial, foram o último testemunho de um regime sepultado pela História.
É impossível comparar os horizontes de escravos e de homens livres e, assim, sempre insatisfeitos. Por isso, quando dizemos “25 de Abril Sempre!”, estamos apenas a abrir as portas ao futuro.
Ao completar 33 anos, o 25 de Abril de 1974 atingiu já a plena maturidade e entrou, por direito próprio, nos anais da História: não apenas como o acontecimento maior do século XX português e uma das nossas datas mais significativas de sempre, ao encerrar o ciclo do império, mas também pelo seu alcance universal e precursor da queda de várias tiranias. É sempre exaltante recordar o poema inigualável de Sophia: “Esta é a madrugada que eu esperava – O dia inicial inteiro e limpo – Onde emergimos da noite e do silêncio – E livres habitamos a substância do tempo”.
Não tenho dúvidas de que, no final deste novo século, o 25 de Abril será evocado como um marco da nossa modernidade e a miserável ditadura de 48 anos que o precedeu como um triste intervalo entre o despertar republicano e os novos patamares de cidadania e justiça social. O fascismo, feroz ditadura monopolista, agrária e financeira, representou a tentativa desesperada de agrilhoar este nobre mas pobre povo aos lastros mais negativos da sua História: a Inquisição, o patrioteirismo e o chauvinismo colonial, sob o lema “orgulhosamente sós”.
Há quem tente explorar as lacunas da memória e a ausência de persistente pedagogia democrática para reabilitar a ditadura e o execrável ditador Salazar. É oportuno recordar, aqui e agora, o que era a vida em Portugal, há apenas 33 anos, em áreas diversificadas.
No trabalho, em primeiro lugar. Hoje conhecemos a precariedade, as deslocalizações, a exploração patronal, a corrupção, a vigarice das fugas ao fisco e à segurança social. No tempo de Salazar não havia salário mínimo nem subsídio de desemprego, a chamada previdência não ultrapassava níveis miseráveis e abrangia um número muito restrito de trabalhadores. Quem reclamasse melhor salário arriscava-se a ser denunciado como agitador pela rede de bufos que enxameava as empresas e, se fizesse greve, podia ser preso. Escrever ou falar da exploração capitalista era um acto subversivo, enquanto meia dúzia de vampiros “comiam tudo”, encobertos pelo véu da censura.
Nas escolas vigorava um regime semi-militarizado, tutelado pela Mocidade Portuguesa, baptizada pelos jovens com a bufa. Os níveis de analfabetismo andaram muitas décadas acima dos 50% e o ditador assumia que o povo não precisava de saber mais do que “ler, escrever e contar” – mais do que isso tornava-se perigoso…. O 5.º ano liceal (actual 9.º Ano) era um luxo inacessível à grande maioria e a Universidade foi convertida numa reserva das elites. A verdade é que, sobretudo a partir da década de 60, ela se tornou num dos maiores focos de contestação política ao regime.
Face à cultura, o principal instrumento do salazarismo foi o lápis azul, a censura que tanto cortava um artigo de jornal, como proibia uma peça de teatro ou colocava livros no índex. O regime teve os seus comissários políticos, como António Ferro, usando o SNI para corromper e chantagear parte da intelectualidade. Mas a esmagadora maioria dos criadores artísticos afirmaram-se apesar da e contra a censura, refinando o seu talento. O neo-realismo foi a expressão máxima mas não única desta resistência cultural diversificada que cantou, com Zeca Afonso, a aurora da Liberdade.
As autarquias locais, hoje consideradas como o primeiro pilar da vida democrática, são também e por isso mesmo, alvo da crítica e da contestação popular, algo tão natural como o acto de respirar. Há apenas 33 anos, as Câmara e Juntas de Freguesia eram pura e simplesmente nomeadas pelo governo. O mero recenseamento eleitoral obrigava a oposição a campanhas esforçadas que enchiam páginas de relatórios dos legionários e pides, encastelados nas Juntas de Freguesia. Os mesmos que, de camioneta, iam votar em dezenas de mesas, prodigalizando “chapeladas” eleitorais como o roubo da vitória a Humberto Delgado, em 1958. Em Abril 1974 estavam recenseados menos de 1 milhão de portugueses; um ano depois, quase 7 milhões (mais de 91%) elegeram a Constituinte!
Mas o fascismo foi, acima de tudo, um regime de morte: desde a mortalidade infantil – na qual passámos da cauda da Europa para números que hoje não nos envergonham – até aos assassinatos de Humberto Delgado, Catarina Eufémia e de milhares e milhares de vítimas anónimas. Mais de 10 mil soldados portugueses e um número incalculável de patriotas africanos, imolados na fogueira da guerra colonial, foram o último testemunho de um regime sepultado pela História.
É impossível comparar os horizontes de escravos e de homens livres e, assim, sempre insatisfeitos. Por isso, quando dizemos “25 de Abril Sempre!”, estamos apenas a abrir as portas ao futuro.
segunda-feira, abril 23, 2007
O Dia Do Livro
Não podia passar em claro este dia do livro. E que melhor exemplar para o demonstrar do que o livro mais impresso de todos os tempos, o Best Seller da literatura (parece mentira mas não é).
O unico que diz trazer mensagem de Paz e são mais as guerras provocadas por este do que por outro qualquer. É obra.
O unico que diz trazer mensagem de Paz e são mais as guerras provocadas por este do que por outro qualquer. É obra.
Não digam disparates
São ridículas as considerações de alguns moiteiros, por as últimas Assembleias da A. de Bombeiros serem convocadas para as 17:30h.
Não perceberam tratar-se de uma nova experiência, tendo em conta a fraca participação no horário então habitual (21:30h).
Foi considerado que a grande parte dos associados são idosos, logo este horário facilita a sua participação, e mesmo que tal tentativa não tenha sucesso, é díficil verificar-se menor participação que nas anteriores.
Mais importante que disparates destes, será aprenderem a valorizar o trabalho dos actuais Corpos Gerentes, Comando e Bombeiros, que bem precisam de apoio e estabilidade neste tempo próximo da inauguração do Novo Quartel.
Não perceberam tratar-se de uma nova experiência, tendo em conta a fraca participação no horário então habitual (21:30h).
Foi considerado que a grande parte dos associados são idosos, logo este horário facilita a sua participação, e mesmo que tal tentativa não tenha sucesso, é díficil verificar-se menor participação que nas anteriores.
Mais importante que disparates destes, será aprenderem a valorizar o trabalho dos actuais Corpos Gerentes, Comando e Bombeiros, que bem precisam de apoio e estabilidade neste tempo próximo da inauguração do Novo Quartel.
domingo, abril 22, 2007
Produções JOTA
Já lá vão mais de 20 anos em que iníciaram a implantação da Ditadura da Alternância (PS/PSD+CDS), ao longo deste processo desenvolveram-se as Produções JOTA, cujo sucesso resultou de uma indiferenciada metodologia de recrutamento que integrou e integra desde os meninos maus de famílias bem até aos pés rapados, sujeitos apenas à condição de cultivarem a bajulíce e de serem e multiplicarem os yesmen's.
Yesmen's a circular, oriundos de uma estrutura tentacular e semi clandestina com meios e capacidade de influência, alíciaram e alíciam muitos jovens a escolher o caminho do menor esforço p'ra fazer pela vidinha.
Os resultados verificam-se nos diferentes patamares da pirâmide do poder. Eles já são consultores, vereadores, presidentes, directores a aconchegarem emprego para a prima, a cunhada, a nora e a amiga da vizinha que é boa comómilho, mais os avençados que de quando em vez fazem pingar umas corôas por fora. Mas já chegaram mais acima, alguns já foram e já são Secretários de Estado e até Ministros - por exemplo aquele Ministro do governo do Cherne, "digno testemunho" das Produções JOTA, destro mergulhador que foi exercitar para S.Tomé à conta do erário público; - é um nunca mais acabar de merda desta, e tudo ou quase tudo Produções JOTA!
... até já fabricaram um que chegou a 1º Ministro. Se não sabem ficam a saber que o Srº Sócrates é uma criação das Produções JOTA, que já apanhou a onda revivalista dos títulos obrigando-o na altura a trocar de JOTA e a inscrever-se numa carrada de cursos, até em direito se inscreveu, sim porque numa entrevista o trato é importante, distanciador, um título tem degrau, - à merda a cidadania nesse trato por igual, de senhor isto, senhor aquilo.
Não vos empato mais tempo com as Produções JOTA.
Yesmen's a circular, oriundos de uma estrutura tentacular e semi clandestina com meios e capacidade de influência, alíciaram e alíciam muitos jovens a escolher o caminho do menor esforço p'ra fazer pela vidinha.
Os resultados verificam-se nos diferentes patamares da pirâmide do poder. Eles já são consultores, vereadores, presidentes, directores a aconchegarem emprego para a prima, a cunhada, a nora e a amiga da vizinha que é boa comómilho, mais os avençados que de quando em vez fazem pingar umas corôas por fora. Mas já chegaram mais acima, alguns já foram e já são Secretários de Estado e até Ministros - por exemplo aquele Ministro do governo do Cherne, "digno testemunho" das Produções JOTA, destro mergulhador que foi exercitar para S.Tomé à conta do erário público; - é um nunca mais acabar de merda desta, e tudo ou quase tudo Produções JOTA!
... até já fabricaram um que chegou a 1º Ministro. Se não sabem ficam a saber que o Srº Sócrates é uma criação das Produções JOTA, que já apanhou a onda revivalista dos títulos obrigando-o na altura a trocar de JOTA e a inscrever-se numa carrada de cursos, até em direito se inscreveu, sim porque numa entrevista o trato é importante, distanciador, um título tem degrau, - à merda a cidadania nesse trato por igual, de senhor isto, senhor aquilo.
Não vos empato mais tempo com as Produções JOTA.
"INDECENTE"
O Hospital de Estarrreja não atendeu o doente Marques Mendes, apenas por este não ter consigo na altura o cartão de utente. Tratata-se de um caso grave, de uma gravíssima "lateralidade"que obrigou o doente a ter de aguardar em vão, horas seguidas no exterior e na sala de espera, tirou até a senha mas de nada lhe serviu. Teve de optar por uma Clínica Privada.
sábado, abril 21, 2007
Apesar de tudo, não gostei!
As comemorações do 25 de Abril, o desfile da Liberdade, ao longo dos anos na sua preparação, sempre esteve envolvido por dificuldades de entendimento entre as várias organizações, que a convite da Associação dos Militares de Abril, a integram.
Anos houve em que o PS alinhado com arautos da direita procuraram acabar com a realização daquele desfile, reduzindo as comemorações às cerimónias oficiais - a tentativa saíu gorada mantendo-se até hoje esta vertente popular. Em anos seguintes, o PS, quase sempre enquanto é governo, tenta influir por diferentes formas objectivando esvaziar das intervenções finais, críticas e referências à acção governativa, que até hoje não conseguiu, embora gere sempre incredulidade e desconfiança em relação à inicíativa.
Persistem assim, por impossibilidade de impedirem a sua realização, em reduzi-la a um festejo com discursos de circunstância, de aparência politicamente inócuos.
Conhecendo, em alguns anos até com alguns detalhes que atestam o que escrevi, apesar de tudo, não gostei do veto da JCP à intervenção do elemento do "Gato Fedorento".
Não vislumbro motivações racionais que justifiquem tal postura, rejeitei de imediato o aludido facto, - de por a pessoa ser um ex-militante do PCP.
Não se é defensor do Marxismo quando não se atende, nem entende o contrário, quando se rejeitam pessoas pelas suas opiniões, quando se forjam regras sagradas cujo cumprimento determina actos sectários.
Aceitaria tal procedimento se nos nomes propostos constassem fedorentos, nomes como Rui de Encarnação, J. Luís Judas, Pina Moura e outros equiparados - pois nestes casos, tratam-se de figurões que num ponto de vista de classe, deslumbrados pelo capital granjearam da bandalheira instítuida uma meteórica ascenção, mudando de barricada traindo o seu Partido, traindo a luta dos trabalhadores.
O que a JCP fez, foi fornecer argumentos a todos os que sempre pretenderam esvaziar esta inicíativa, descredibilizando ao mesmo tempo o carácter unitário que lhe preside, incomodando muitos militantes comunistas e demais pessoas que para lá se deslocam sem qualquer orientação partidária.
Demonstraram-se incapazes de cultivar a Democracia pela criatividade Marxista.
Anos houve em que o PS alinhado com arautos da direita procuraram acabar com a realização daquele desfile, reduzindo as comemorações às cerimónias oficiais - a tentativa saíu gorada mantendo-se até hoje esta vertente popular. Em anos seguintes, o PS, quase sempre enquanto é governo, tenta influir por diferentes formas objectivando esvaziar das intervenções finais, críticas e referências à acção governativa, que até hoje não conseguiu, embora gere sempre incredulidade e desconfiança em relação à inicíativa.
Persistem assim, por impossibilidade de impedirem a sua realização, em reduzi-la a um festejo com discursos de circunstância, de aparência politicamente inócuos.
Conhecendo, em alguns anos até com alguns detalhes que atestam o que escrevi, apesar de tudo, não gostei do veto da JCP à intervenção do elemento do "Gato Fedorento".
Não vislumbro motivações racionais que justifiquem tal postura, rejeitei de imediato o aludido facto, - de por a pessoa ser um ex-militante do PCP.
Não se é defensor do Marxismo quando não se atende, nem entende o contrário, quando se rejeitam pessoas pelas suas opiniões, quando se forjam regras sagradas cujo cumprimento determina actos sectários.
Aceitaria tal procedimento se nos nomes propostos constassem fedorentos, nomes como Rui de Encarnação, J. Luís Judas, Pina Moura e outros equiparados - pois nestes casos, tratam-se de figurões que num ponto de vista de classe, deslumbrados pelo capital granjearam da bandalheira instítuida uma meteórica ascenção, mudando de barricada traindo o seu Partido, traindo a luta dos trabalhadores.
O que a JCP fez, foi fornecer argumentos a todos os que sempre pretenderam esvaziar esta inicíativa, descredibilizando ao mesmo tempo o carácter unitário que lhe preside, incomodando muitos militantes comunistas e demais pessoas que para lá se deslocam sem qualquer orientação partidária.
Demonstraram-se incapazes de cultivar a Democracia pela criatividade Marxista.
sexta-feira, abril 20, 2007
O Som No Palheiro III
.
Mais uma musica para celebrar Abril.
Deixo-vos com o tema "Sementes" interpretado pelo G.A.C. (Grupo de Acção Cultural, Vozes Na Luta) incluido no album "...Ronda de Alegria!!", datado de 1977.
Novamente espero que gostem e que a mensagem traduzida nesta letra vos faça despertar o espírito da REVOLUÇÃO.
Mais uma musica para celebrar Abril.
Deixo-vos com o tema "Sementes" interpretado pelo G.A.C. (Grupo de Acção Cultural, Vozes Na Luta) incluido no album "...Ronda de Alegria!!", datado de 1977.
Novamente espero que gostem e que a mensagem traduzida nesta letra vos faça despertar o espírito da REVOLUÇÃO.
Sementes
Desde Abril
O Abril grande
O Abril Novo
Morreram já alguns filhos deste povo
Caiu gente
Que lutou
Que Persistiu
No caminho do progresso
Do progresso verdadeiro
Que se alcança
Pela mudança
Do mundo velho em mundo Novo
João Guilherme Rego Arruda
Fernando Carvaho Gutierrez
Fernando Luís Barreiro dos Reis
-mortos frente à PIDE em 25 de Abril de 1974
Joaquim Luís - soldado
-Morto em 11 de Março de 1975
Albertino Bagagem - soldado
-morto em 25 de Novembro de 1975
António Almeida e Silva - sindicalista vidreiro
-morto em 26 de Novembro de 1975
Joaquim Leal - empregado de escritório
-morto em 29 de Novembro de 1975
Arménio Pereira da Silva
Celestino Rebelo Teixeira
Manuel da Costa Pereira
-mortos em Custóias a 1 de Janeiro de 1976
Maximino Barbosa de Sousa - padre
Maria de Lurdes Correia - estudante
-mortos em 3 de Abril de 1976
João António Pereira Lúcio - camponês
-morto em Évora em Junho de 1976
Heldemar Correia
-morto em 10 de Dezembro de 1976
Luís Caracol - operário metalurgico
-morto em Julho de 1977
A árvore que tomba
persiste terra adentro
Nas sementes que largou ao vento.
E mesmo quando feita cinza
A sua seiva continua a ser fermento
De novos rebentos que brotam para a vida.
Desde Abril
O Abril grande
O Abril Novo
Morreram já alguns filhos deste povo
Caiu gente
Que lutou
Que Persistiu
No caminho do progresso
Do progresso verdadeiro
Que se alcança
Pela mudança
Do mundo velho em mundo Novo
João Guilherme Rego Arruda
Fernando Carvaho Gutierrez
Fernando Luís Barreiro dos Reis
-mortos frente à PIDE em 25 de Abril de 1974
Joaquim Luís - soldado
-Morto em 11 de Março de 1975
Albertino Bagagem - soldado
-morto em 25 de Novembro de 1975
António Almeida e Silva - sindicalista vidreiro
-morto em 26 de Novembro de 1975
Joaquim Leal - empregado de escritório
-morto em 29 de Novembro de 1975
Arménio Pereira da Silva
Celestino Rebelo Teixeira
Manuel da Costa Pereira
-mortos em Custóias a 1 de Janeiro de 1976
Maximino Barbosa de Sousa - padre
Maria de Lurdes Correia - estudante
-mortos em 3 de Abril de 1976
João António Pereira Lúcio - camponês
-morto em Évora em Junho de 1976
Heldemar Correia
-morto em 10 de Dezembro de 1976
Luís Caracol - operário metalurgico
-morto em Julho de 1977
A árvore que tomba
persiste terra adentro
Nas sementes que largou ao vento.
E mesmo quando feita cinza
A sua seiva continua a ser fermento
De novos rebentos que brotam para a vida.
(...)
quinta-feira, abril 19, 2007
O lixo no lixo
.
"Dezenas de elementos de extrema-direita foram detidos esta quarta-feira pela Polícia Judiciária (PJ), alguns em flagrante delito de posse de armas, numa vasta operação que envolveu cerca de 60 buscas. Mário machado, o líder da Frente Nacional, está entre os detidos."
Só têm aquilo que merecem. Oxalá no dia 21 de Abril apanhem mais uns quantos.
Só têm aquilo que merecem. Oxalá no dia 21 de Abril apanhem mais uns quantos.
IndieLisboa 2007 começa hoje
.
A quarta edição do Festival de Cinema Independente de Lisboa começa hoje. Até 29 de Abril vão passar por Lisboa 226 filmes, vindos de quatro continentes: Europa, Ásia, África e América. Estreias mundiais (19) e europeias (10), filmes-concerto, masterclasses, painéis e mesas redondas são apenas alguns dos muitos atractivos desta edição, que se distribui pelo Fórum Lisboa e pelos cinemas São Jorge, Londres e King.
Mais informação aqui.
A quarta edição do Festival de Cinema Independente de Lisboa começa hoje. Até 29 de Abril vão passar por Lisboa 226 filmes, vindos de quatro continentes: Europa, Ásia, África e América. Estreias mundiais (19) e europeias (10), filmes-concerto, masterclasses, painéis e mesas redondas são apenas alguns dos muitos atractivos desta edição, que se distribui pelo Fórum Lisboa e pelos cinemas São Jorge, Londres e King.
Mais informação aqui.
O Gato no 25 de Abril
.
"As comemorações do 33º aniversário da Revolução dos Cravos ensombrada por um conflito de bastidores. Socialistas e Bloquistas queriam convidar Ricardo Araújo Pereira para dirigir uma mensagem aos jovens no Rossio. Mas os Comunistas não aceitaram o seu ex-militante."
in Diário de Notícias, pag. 15 de 19 Abril.
Não sei que dizer. Estará ainda algum rancor no ar? Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Quanto a mim acho que é preferivel transmitir uma mensagem aos jovens, que já nasceram em democracia, que seja passivel de entendimento. O humor corrosivo dos Gatos Fedorentos tem demonstrado isso. Perguntem à maioria dos jovens o que acha dos politícos e de seus discursos enfadonhos, muitas das vezes pouco claros.
A resposta ao outdoor do PNR (entre outras rabulas e sketchs), demonstra bem de que fibra são feitos os MIAUS.
"As comemorações do 33º aniversário da Revolução dos Cravos ensombrada por um conflito de bastidores. Socialistas e Bloquistas queriam convidar Ricardo Araújo Pereira para dirigir uma mensagem aos jovens no Rossio. Mas os Comunistas não aceitaram o seu ex-militante."
in Diário de Notícias, pag. 15 de 19 Abril.
Não sei que dizer. Estará ainda algum rancor no ar? Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Quanto a mim acho que é preferivel transmitir uma mensagem aos jovens, que já nasceram em democracia, que seja passivel de entendimento. O humor corrosivo dos Gatos Fedorentos tem demonstrado isso. Perguntem à maioria dos jovens o que acha dos politícos e de seus discursos enfadonhos, muitas das vezes pouco claros.
A resposta ao outdoor do PNR (entre outras rabulas e sketchs), demonstra bem de que fibra são feitos os MIAUS.
Sorteio final, "Os Barcos d'O Rio"
.
Caros Amigos, na última edição do jornal O RIO e no RIO.pt , foram anunciados os três vencedores do sorteio «Os Barcos d'O RIO», Como estava estipulado, os prémios por atribuir, foram sorteados pelos assinantes do Jornal O RIO, no dia 9 de Abril.
Neste sorteio, os números premiados foram os seguintes:
1º Prémio: 1460; 2º Prémio: 1863; 3º Prémio: 1792
Os detalhes podem ser lidos aqui em: http://escudo.paginas.sapo.pt/ e recordamos que os prémios sorteados são: 1º prémio, um painel de seis azulejos com barcos do Rio; 2º prémio, um relógio de azulejos com barcos do Rio; e 3º prémio um azulejo com um barco do Rio.
Saudações de Luís Cruz Guerreiro
Caros Amigos, na última edição do jornal O RIO e no RIO.pt , foram anunciados os três vencedores do sorteio «Os Barcos d'O RIO», Como estava estipulado, os prémios por atribuir, foram sorteados pelos assinantes do Jornal O RIO, no dia 9 de Abril.
Neste sorteio, os números premiados foram os seguintes:
1º Prémio: 1460; 2º Prémio: 1863; 3º Prémio: 1792
Os detalhes podem ser lidos aqui em: http://escudo.paginas.sapo.pt/ e recordamos que os prémios sorteados são: 1º prémio, um painel de seis azulejos com barcos do Rio; 2º prémio, um relógio de azulejos com barcos do Rio; e 3º prémio um azulejo com um barco do Rio.
Saudações de Luís Cruz Guerreiro
quarta-feira, abril 18, 2007
O Som No Palheiro II
.
Aqui fica mais um tema dedicado à revolução de Abril, pelo qual eu tenho alguma preferência, pois deixa-me saudades de alguns momentos que passei.
José Mário Monteiro Guedes Branco - "Mudam-se Os Tempos, Mudam-se As Vontades"
(adaptação do soneto de Luís de Camões).
Mais uma vez, espero que gostem.
Aqui fica mais um tema dedicado à revolução de Abril, pelo qual eu tenho alguma preferência, pois deixa-me saudades de alguns momentos que passei.
José Mário Monteiro Guedes Branco - "Mudam-se Os Tempos, Mudam-se As Vontades"
(adaptação do soneto de Luís de Camões).
Mais uma vez, espero que gostem.
Mudam-se Os Tempos, Mudam-se As Vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre, tomando sempre novas qualidades.
E se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem, e do bem – se algum houve – as saudades.
Mas se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e em mim converte em choro o doce canto,
e em mim converte, e em mim coverte em choro o doce canto.
Mas se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía, que não se muda,
que não se muda já como soía.
Mas se todo o mundo é composto de mudança,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre, tomando sempre novas qualidades.
E se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem, e do bem – se algum houve – as saudades.
Mas se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e em mim converte em choro o doce canto,
e em mim converte, e em mim coverte em choro o doce canto.
Mas se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía, que não se muda,
que não se muda já como soía.
Mas se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que ainda o dia é uma criança.
terça-feira, abril 17, 2007
1994 - Maria da Ponte
Para refrescar a memória (ainda recente) do que foi o cavaquismo no
governo - e continua a ser hoje, discretamente (por enquanto...), como PR.
Este documentário passou 5 minutos antes do telejornal da RTP, em
14/04/2007, na rubrica "50 Anos - 50 Notícias", como "O Acontecimento do
Ano" de 1994.
governo - e continua a ser hoje, discretamente (por enquanto...), como PR.
Este documentário passou 5 minutos antes do telejornal da RTP, em
14/04/2007, na rubrica "50 Anos - 50 Notícias", como "O Acontecimento do
Ano" de 1994.
segunda-feira, abril 16, 2007
Gente de Boa Vontade
Tive o prazer de assistir a uma amostragem do que será o site da Junta de Freg. da Moita, logo no início da última A. de Freguesia. Gostei do que vi, nomeadamente das ferramentas de acesso que ficarão ao dispôr dos fregueses e freguesas. A sustentabilidade evolutiva daquele site, ali demonstrada, promete ser um incentivo ao uso destas tecnologias no sentido da participação e na descoberta de outras formas de exercer a democracia. Fiquei mesmo com a ideia de tratar-se de um site bem diferente do que por aí se conhece a este nível de instituições.
Gostei do nível das intervenções efectuadas, quer da maioria quer da oposição, - trata-se de gente de boa vontade a exercer a democracia, gente que não transforma a diferença de opinião num concurso, nem tão pouco o voto em ditadura.
Ninguém naquela Assembleia foi apanhado com "assuntos surpresa", todos demonstraram terem feito o trabalho de casa, nomeadamente os membros do executivo sempre que foram chamados a intervir.
Destaco aqui o voto de pesar apresentado pelos membros da CDU a evocar a figura de Carlos Silva recentemente falecido, Presidente daquela Junta no tempo em que a Freguesia abrangia Sarilhos, Rosário e Gaio. Não foi um voto de circunstância, existiu pesar e só depois unanimidade. Sensibilizaram-me as palavras ditas por um membro do PS.
Penso mesmo, que os membros desta A.de Freguesia mais os do Executivo, estão em condições de promoverem um curso de formação sobre o tema "Como exercer a democracia", para todos os eleitos da actual Assembleia Municipal e respectiva Câmara.
Arriscando fazer humor, deixo até a ideia de que perante a depravada situação que se observa no Concelho, a fórmula mágica para resolver isto numa penada, seria substituir os membros daqueles orgãos pelos que compôem a actual Junta e Assembleia da Freguesia da Moita.
Gostei do nível das intervenções efectuadas, quer da maioria quer da oposição, - trata-se de gente de boa vontade a exercer a democracia, gente que não transforma a diferença de opinião num concurso, nem tão pouco o voto em ditadura.
Ninguém naquela Assembleia foi apanhado com "assuntos surpresa", todos demonstraram terem feito o trabalho de casa, nomeadamente os membros do executivo sempre que foram chamados a intervir.
Destaco aqui o voto de pesar apresentado pelos membros da CDU a evocar a figura de Carlos Silva recentemente falecido, Presidente daquela Junta no tempo em que a Freguesia abrangia Sarilhos, Rosário e Gaio. Não foi um voto de circunstância, existiu pesar e só depois unanimidade. Sensibilizaram-me as palavras ditas por um membro do PS.
Penso mesmo, que os membros desta A.de Freguesia mais os do Executivo, estão em condições de promoverem um curso de formação sobre o tema "Como exercer a democracia", para todos os eleitos da actual Assembleia Municipal e respectiva Câmara.
Arriscando fazer humor, deixo até a ideia de que perante a depravada situação que se observa no Concelho, a fórmula mágica para resolver isto numa penada, seria substituir os membros daqueles orgãos pelos que compôem a actual Junta e Assembleia da Freguesia da Moita.
As Oliveiras São Portuguesas
Com a destruição da Reforma Agrária, cuja memória ainda hoje está diabolizada pela caldeirada ideológica e religiosa de então, que em nome da sacrossanta propriedade a aliança de toda a direita e o Pêyes, conseguiu destruir. Levou ao êxodo alentejano, e à redução da produção agricola a níveis impensáveis após a Revolução de Abril.
Os que lutaram e sonharam com o Alqueva, com a terra a quem a trabalha, acabaram deserdados - a sacrossanta propriedade arredou-os da suas origens, os velhos novos Alcaides, sempre feitos com Castela, mais uma vez baixaram as calças a troco de boas alvíssaras.
A produção do Azeite em 2006 aumentou, das oliveiras portuguesas sobre a alçada de proprietários Castelhanos.
Competitivos como? se nem a azeitona já sabemos tratar.
Os que lutaram e sonharam com o Alqueva, com a terra a quem a trabalha, acabaram deserdados - a sacrossanta propriedade arredou-os da suas origens, os velhos novos Alcaides, sempre feitos com Castela, mais uma vez baixaram as calças a troco de boas alvíssaras.
A produção do Azeite em 2006 aumentou, das oliveiras portuguesas sobre a alçada de proprietários Castelhanos.
Competitivos como? se nem a azeitona já sabemos tratar.
Satan /Anti-Cristo
O Vaticano não vai enviar a Israel nenhum representante à cerimónia evocativa do Holocausto, por no espaço da cerimónia (museu) existir uma legenda a dizer que o Papa Pio XII não protestou, quando o regime nazi matou milhares de Judeus na II Guerra Mundial.
Esta, é mais uma marca do "combate aos relativismos" promovido por Ratzinger, que já não oculta a soberba e o orgulho em desfavor do reconhecimento da verdade, do pedir perdão e da humildade.
Caberá aos teólogos, que levam a vida a desbravar os confusos e insondáveis desígnios de Deus, demonstrarem que este Papa não é um AntiCristo por influência e obra de Satan.
Esta, é mais uma marca do "combate aos relativismos" promovido por Ratzinger, que já não oculta a soberba e o orgulho em desfavor do reconhecimento da verdade, do pedir perdão e da humildade.
Caberá aos teólogos, que levam a vida a desbravar os confusos e insondáveis desígnios de Deus, demonstrarem que este Papa não é um AntiCristo por influência e obra de Satan.
O QUE DIZEM POR AÍ...
Que a Procissão em honra da Nª Sª da Boa Viagem nas próximas Festas de Setembro vai ter uma reviravolta.
A presente onda obcessiva em defesa dos valores tradicionais, o esforço na investigação antropológica em busca de novos valores e de novas referências, tem já tal dimensão neste Concelho, que obriga naturalmente a uma tradução política, cuja consequência será um envolvimento colectivo, interiorizando individualmente as mais profundas convicções por parte dos eleitos que integram o executivo Camarário e a A.Municipal, não apenas nas vertentes pagãs da Festa, mas nomeadamente na vertente religiosa.
Vai ser diferente a Procissão. A representatividade dos eleitos e a ligação ao povo nunca mais será o que é - trata-se de uma abençoada decisão, imaginativa e inovadora.
Embora ainda exista muitos detalhes a discutir e a tratar até lá, antecipadamente pode-se concluir desde já, que vai ser uma Procissão inesquecível, capaz de recolher todas as boas graças do Senhor.
Nem um andor sairá da Igreja, sem que um dos carregadores seja um dos eleitos. O entusiasmo é tal que já deliberaram a realização de um sorteio exclusivo à composição do grupo que levará a imagem da Padroeira, estando apenas excluídos o Presidente e Vereadores, pois a estes cabe o louvável dever de carregar o Pálio que cobrirá o reverendíssimo Bispo ou seu representante.
Até este momento só os membros do BE se recusaram, não por descrença tradicionalista, mas porque a maioria pretendeu que fossem eles a ter de carregar a imagem do Sagrado Coração de Jesus, que é a maior e mais pesada que a Igreja da Moita possui.
Vai ser lindo, todos de aventais, sotainas, véus, asinhas e batinas novas a estrear naquele dia, com a benção do Senhor.
A presente onda obcessiva em defesa dos valores tradicionais, o esforço na investigação antropológica em busca de novos valores e de novas referências, tem já tal dimensão neste Concelho, que obriga naturalmente a uma tradução política, cuja consequência será um envolvimento colectivo, interiorizando individualmente as mais profundas convicções por parte dos eleitos que integram o executivo Camarário e a A.Municipal, não apenas nas vertentes pagãs da Festa, mas nomeadamente na vertente religiosa.
Vai ser diferente a Procissão. A representatividade dos eleitos e a ligação ao povo nunca mais será o que é - trata-se de uma abençoada decisão, imaginativa e inovadora.
Embora ainda exista muitos detalhes a discutir e a tratar até lá, antecipadamente pode-se concluir desde já, que vai ser uma Procissão inesquecível, capaz de recolher todas as boas graças do Senhor.
Nem um andor sairá da Igreja, sem que um dos carregadores seja um dos eleitos. O entusiasmo é tal que já deliberaram a realização de um sorteio exclusivo à composição do grupo que levará a imagem da Padroeira, estando apenas excluídos o Presidente e Vereadores, pois a estes cabe o louvável dever de carregar o Pálio que cobrirá o reverendíssimo Bispo ou seu representante.
Até este momento só os membros do BE se recusaram, não por descrença tradicionalista, mas porque a maioria pretendeu que fossem eles a ter de carregar a imagem do Sagrado Coração de Jesus, que é a maior e mais pesada que a Igreja da Moita possui.
Vai ser lindo, todos de aventais, sotainas, véus, asinhas e batinas novas a estrear naquele dia, com a benção do Senhor.
domingo, abril 15, 2007
S/Oficio da Trampa
A Associação Equestre Moitense vai conseguir ultrapassar as dificuldades geradas pela falta de apoio logístico da CMM.
O Presidente daquela associação, o Excelentíssimo Srº Mira, destro cavaleiro e inteligente diplomata, soube explorar uma desavença entre primos nascida das últimas eleições da Sociedade Tauromáquica Moitense, ambos cavaleiros e romeiros já inscritos, cada um na sua sessão. Em vez do telheiro que fora recusado pelo Ofício da Trampa, poderá usar as cavalariças da Praça de Toiros , os curros se necessário e ainda as arcadas na parte exterior.
Conseguiu também o apoio de Hiper Mercados, e assim graciosamente o fornecimento de fraldas para os animais, prescindindo de recorrer a empresas de limpeza de ruas, cujo Ofício da Trampa assinado pelo Presidente da Câmara o exige.
O Presidente daquela associação, o Excelentíssimo Srº Mira, destro cavaleiro e inteligente diplomata, soube explorar uma desavença entre primos nascida das últimas eleições da Sociedade Tauromáquica Moitense, ambos cavaleiros e romeiros já inscritos, cada um na sua sessão. Em vez do telheiro que fora recusado pelo Ofício da Trampa, poderá usar as cavalariças da Praça de Toiros , os curros se necessário e ainda as arcadas na parte exterior.
Conseguiu também o apoio de Hiper Mercados, e assim graciosamente o fornecimento de fraldas para os animais, prescindindo de recorrer a empresas de limpeza de ruas, cujo Ofício da Trampa assinado pelo Presidente da Câmara o exige.
- Onde é que começa a fila?
Já tentei várias vezes inscrever os meus netos, bébés, em iniciativas adequadas e promovidas pelo Município. Cheguei sempre atrasado, supondo que ía a tempo.
Ainda hoje, não consegui outra vez inscrevê-los para uma inicíativa a realizar-se dia 29 do corrente mês. Decidi averiguar - na Biblioteca da Moita, as inscrições efectuaram-se apenas durante parte do passado dia 10.
Sinceramente (...) não sei o que fazer para descobrir onde começa a fila.
Ainda hoje, não consegui outra vez inscrevê-los para uma inicíativa a realizar-se dia 29 do corrente mês. Decidi averiguar - na Biblioteca da Moita, as inscrições efectuaram-se apenas durante parte do passado dia 10.
Sinceramente (...) não sei o que fazer para descobrir onde começa a fila.
sábado, abril 14, 2007
Destaques do Jornal da Moita
Combois da Pedra
ao terrététeu do Srº Antrópologo, lembro apenas que a história dos comboios da pedra está mal contada, investigou mal. Ao restante subscrevo o que o AV escreveu no respectivo Blog.
Conquista de Ceuta
o Srº Victor Cabral exaltou a ideia de uma Feira Medieval em Alhos Vedros - por isto e pela persistência, tem desde já o meu aplauso. Uma inicíativa do género neste Concelho só tem sentido e validade histórica nessa Vila, já chega de pirosíces como aquela mania da Moita que nunca foi do Ribatejo.
Entretanto, considero que deve ler melhor e investigar não só as crónicas de Azurara - por certo perceberá que a Conquista de Ceuta, foi apenas uma estúpida e criminosa cruzada, geradora de prejuizos para o Reino, pontualmente amenizados com os primeiros mercados de escravos realizados em Portugal naquela época, que ao contrário do que escreveu, só atrasou a Gesta dos Descobrimentos.
Tal Feira Medieval, e só em Alhos Vedros - a bem da cultura e dos bons valores, deverá esforçar-se em traduzir a história que foi.
Município Está a Expulsar a População da Barra Cheia
com o anticomunismo que só a lamúria religiosa consegue disfarçar, o Etnógrafo/Sacristão vestido à lavrador, só disparou disparates.
Como todos sabem na Câmara da Moita não existem comunistas eleitos, mas mesmo que existissem, que culpa é que a Câmara tem de com o Euro a caixa das esmolas apresentar menos rendimentos?
A(s) Romaria(s) em Carta Aberta
"... penso que tem havido pouca transparência em anos anteriores... ...receitas e despesas foram tratadas como de algo raro se tratasse e que não pudesse ver a luz do dia..."
Com isto não admira nada que pela mão do Mira um dia destes apareçam nos jornais, documentos do bembom, facturas de wisques, charutos e mais coisitas gastas pela fidalguia do burgo.
Nesta tradição de sete anos, que ninguém consegue provar tratar- se da reposição do que quer que seja, é de "bradar aos céus", a enorme falta de senso a par da vergonhosa disponibilidade da Câmara para se envolver em trapalhadas destas.
Uns vão levar a imagem da Nª Srª do Carmo, outros a Stª de Marcarena disfarçada de Boa Viagem, quando por uma réstea de bom senso e respeito próprio, deveriam optar por umas matrafonas coloridas e rechonchudas, compradas num qualquer bazar chinês.
ao terrététeu do Srº Antrópologo, lembro apenas que a história dos comboios da pedra está mal contada, investigou mal. Ao restante subscrevo o que o AV escreveu no respectivo Blog.
Conquista de Ceuta
o Srº Victor Cabral exaltou a ideia de uma Feira Medieval em Alhos Vedros - por isto e pela persistência, tem desde já o meu aplauso. Uma inicíativa do género neste Concelho só tem sentido e validade histórica nessa Vila, já chega de pirosíces como aquela mania da Moita que nunca foi do Ribatejo.
Entretanto, considero que deve ler melhor e investigar não só as crónicas de Azurara - por certo perceberá que a Conquista de Ceuta, foi apenas uma estúpida e criminosa cruzada, geradora de prejuizos para o Reino, pontualmente amenizados com os primeiros mercados de escravos realizados em Portugal naquela época, que ao contrário do que escreveu, só atrasou a Gesta dos Descobrimentos.
Tal Feira Medieval, e só em Alhos Vedros - a bem da cultura e dos bons valores, deverá esforçar-se em traduzir a história que foi.
Município Está a Expulsar a População da Barra Cheia
com o anticomunismo que só a lamúria religiosa consegue disfarçar, o Etnógrafo/Sacristão vestido à lavrador, só disparou disparates.
Como todos sabem na Câmara da Moita não existem comunistas eleitos, mas mesmo que existissem, que culpa é que a Câmara tem de com o Euro a caixa das esmolas apresentar menos rendimentos?
A(s) Romaria(s) em Carta Aberta
"... penso que tem havido pouca transparência em anos anteriores... ...receitas e despesas foram tratadas como de algo raro se tratasse e que não pudesse ver a luz do dia..."
Com isto não admira nada que pela mão do Mira um dia destes apareçam nos jornais, documentos do bembom, facturas de wisques, charutos e mais coisitas gastas pela fidalguia do burgo.
Nesta tradição de sete anos, que ninguém consegue provar tratar- se da reposição do que quer que seja, é de "bradar aos céus", a enorme falta de senso a par da vergonhosa disponibilidade da Câmara para se envolver em trapalhadas destas.
Uns vão levar a imagem da Nª Srª do Carmo, outros a Stª de Marcarena disfarçada de Boa Viagem, quando por uma réstea de bom senso e respeito próprio, deveriam optar por umas matrafonas coloridas e rechonchudas, compradas num qualquer bazar chinês.
sexta-feira, abril 13, 2007
O Som No Palheiro
.
O Arre Macho dentro da disponibilidade, tentará durante o mês de Abril colocar em audição, vários temas dedicados à REVOLUÇÃO de 74.
Começamos com um autor que tem por nome Lluís Llach no tema Abril 74.
É simplesmente linda a interpretação, o poema, assim como a musica.
Espero que gostem.
O Arre Macho dentro da disponibilidade, tentará durante o mês de Abril colocar em audição, vários temas dedicados à REVOLUÇÃO de 74.
Começamos com um autor que tem por nome Lluís Llach no tema Abril 74.
É simplesmente linda a interpretação, o poema, assim como a musica.
Espero que gostem.
ABRIL 74
Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,
digueu-li que la vull
però no puc anar a estimar-la,
que encara hi ha combat.
Companys, si coneixeu el cau de la sirena,
allà enmig de la mar,
jo l'aniria a veure,
però encara hi ha combat.
I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
si guanyem el combat.
Companys, si enyoreu les primaveres lliures,
amb vosaltres vull anar,
que per poder-les viure
jo me n'he fet soldat.
I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles a qui tant he estimat,
quan guanyem el combat.
Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,
digueu-li que la vull
però no puc anar a estimar-la,
que encara hi ha combat.
Companys, si coneixeu el cau de la sirena,
allà enmig de la mar,
jo l'aniria a veure,
però encara hi ha combat.
I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
si guanyem el combat.
Companys, si enyoreu les primaveres lliures,
amb vosaltres vull anar,
que per poder-les viure
jo me n'he fet soldat.
I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles a qui tant he estimat,
quan guanyem el combat.
quinta-feira, abril 12, 2007
Selo para José Afonso
.
Caros amigos,
Vamos homenagear Zeca Afonso, figura ímpar da cultura portuguesa, que trilhou, desde sempre, um percurso de coerência. Na recusa permanente do caminho mais fácil, da acomodação, no combate ao fascismo salazarento, na denúncia dos oportunistas, dos "vampiros" que destroçaram Abril. Para que Zeca Afonso seja um dos 20 temas dos selos de 2008. Votem!
O link directo é: http://aquihaselo.com/Vote.aspx?IDUser=696 .
Agradeço a vossa participação e enviem esta mensagem para todos os vossos Contactos. É necessário chegarmos aos 20 primeiros, conto com todos vós... Passem a todos os vossos contactos. "Venham mais Cinco"... Zeca para Sempre!!!
Davide da Costa
Caros amigos,
Vamos homenagear Zeca Afonso, figura ímpar da cultura portuguesa, que trilhou, desde sempre, um percurso de coerência. Na recusa permanente do caminho mais fácil, da acomodação, no combate ao fascismo salazarento, na denúncia dos oportunistas, dos "vampiros" que destroçaram Abril. Para que Zeca Afonso seja um dos 20 temas dos selos de 2008. Votem!
O link directo é: http://aquihaselo.com/Vote.aspx?IDUser=696 .
Agradeço a vossa participação e enviem esta mensagem para todos os vossos Contactos. É necessário chegarmos aos 20 primeiros, conto com todos vós... Passem a todos os vossos contactos. "Venham mais Cinco"... Zeca para Sempre!!!
Davide da Costa
- 1ª Fase: Envio e votação temas 23 Março - 8 Abril
- 2ª Fase: Envio e votação de proposta de selo 9 Abril - 15 Maio
- 3ª Fase: Votação de proposta de selo 16 Maio - 31 Maio
Nota da redacção do Arre Macho: Podem também votar no tema José Afonso mas noutro selo, fica aqui o link directo para poderem ver os outros selos dedicados ao Zeca.
quarta-feira, abril 11, 2007
Ilha das Flores
.
O título desta crónica parece sugerir o mar de brumas do fantástico arquipélago dos Açores. Mas esta Ilha das Flores fica bem no coração da planície alentejana, a meia-dúzia de quilómetros de Beja, a caminho do futuro aeroporto onde os alemães construíram a base aérea, nos já longínquos anos 60. Nos últimos anos a Ilha das Flores tem sido habitada por muitos estrangeiros, não por alemães, mas sobretudo por moldavos e também alguns romenos e ucranianos. E o nome não bate certo com a coisa: em vez de um jardim, foi montada o estaleiro ou “plataforma logística” duma empresa que leva “a marca Alentejo” (para usar expressões em voga) a tudo o que é feira ou exposição, do Minho ao Algarve ou mesmo em Espanha.
A ideia era genial. Como se sabe, neste país em crise permanente, alguns sectores andam sempre de vento em popa: além da banca – um caso à parte – às tascas e às funerárias juntaram-se, nos últimos anos, as feiras e exposições. Parece mistério como há tanta coisa para expor, quando todos os dias fecham empresas… Mas, desde os tempos áureos do comércio das Índias, ninguém nos bate na arte das mil maneiras de embrulhar o mesmo produto. Nem que seja à custa de mão-de-obra estrangeira. Afinal, depois de tanto emigrarmos, lá aprendemos as vantagens da imigração que só alguns energúmenos fingem ignorar, em forma de cartaz, no Marquês de Pombal.
Além de estaleiro, a Ilha das Flores transformou-se em camarata para dezenas de trabalhadores. Tal como na tropa, onde os soldados são acordados a qualquer hora para partirem para uma operação ou em combate, este brigada da Moldávia está sempre “pronta a atacar”, seja uma feira em Bragança ou Mirandela, uma exposição em Viana do Castelo, Aveiro, Felgueiras ou Gondomar. E daí para baixo: Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal, Alentejo ou Algarve. Não é raro acabar a montagem de uma exposição ás 3 da madrugada em Sintra e, de imediato, uma carrinha cheia de trabalhadores arrancar para Ourique ou Portimão, com heróis sem sono a conduzir horas seguidas. Milagre mesmo é não haver mais acidentes e vidas ceifadas no asfalto.
E assim, neste jardim onde só crescem flores do mato, se construiu uma empresa de sucesso. Além das encomendas sempre a crescer, há outros segredos: 35 euros por 10 horas de trabalho diárias (3,50 euros à hora, não actualizados desde 2001) que podem ser sempre acrescentadas e para as quais não contam os tempos de viagem – uma espécie de bónus que os trabalhadores são obrigados a oferecer ao patrão. Mas este, preocupado com o ambiente familiar, dá-lhes anualmente dois meses de férias no país de origem, normalmente na época baixa de feiras, com uma particularidade: estes dois meses não são pagos, bem como os respectivos subsídios de férias e Natal.
Pode perguntar-se: como é possível alguém aguentar e calar, durante tantos anos? A verdade é que, no mundo-cão em que vivem milhares de imigrantes em Portugal, esta Ilha das Flores oferecia uma relativa “flexisegurança”: durante dez meses trabalham “a matar”, podendo receber cerca de 1000 euros mensais, consoante o número de horas; gozam dois meses de férias não pagas e têm trabalho garantido no regresso. Com uma cláusula adicional: “se não aceitas, a porta da rua é já ali e há mais umas dezenas à espera”. Além disso, a maioria (mas não todos) tem contrato, faz alguns descontos para a segurança social e tem os vistos de trabalho em dia.
O sistema funcionou na perfeição enquanto o horizonte dos trabalhadores se limitava a acumular o máximo de dinheiro, na ilusão dum regresso rápido. Mas chegaram as mulheres e os filhos, muitos deixaram a camarata da ilha das Flores e vieram morar para a cidade; assumiram compromissos, como pagar a renda no princípio do mês. Passaram a exigir o pagamento do salário a tempo e horas e não com dez ou quinze dias de atraso. Então a “empresa de sucesso” perde as estribeiras e ameaça com despedimentos. Por azar, foi apanhada com vários trabalhadores ilegais que viviam sob chantagem permanente, sendo obrigada a dar-lhes os documentos necessários à obtenção dos vistos. Um deles acaba de sair de um mês em coma no Hospital de Beja e nem segurança social tinha…
Os mitos de sucesso, como os impérios, também se abatem. Entretanto, tudo isto se passa com a conivência dos governos, como o actual – a propósito, o que é feito da nova lei de imigração, prometida há quase um ano? Ou estão à espera que Portugal acabe por se transformar numa imensa Ilha das Flores, em nome da Flexisegurança?
O título desta crónica parece sugerir o mar de brumas do fantástico arquipélago dos Açores. Mas esta Ilha das Flores fica bem no coração da planície alentejana, a meia-dúzia de quilómetros de Beja, a caminho do futuro aeroporto onde os alemães construíram a base aérea, nos já longínquos anos 60. Nos últimos anos a Ilha das Flores tem sido habitada por muitos estrangeiros, não por alemães, mas sobretudo por moldavos e também alguns romenos e ucranianos. E o nome não bate certo com a coisa: em vez de um jardim, foi montada o estaleiro ou “plataforma logística” duma empresa que leva “a marca Alentejo” (para usar expressões em voga) a tudo o que é feira ou exposição, do Minho ao Algarve ou mesmo em Espanha.
A ideia era genial. Como se sabe, neste país em crise permanente, alguns sectores andam sempre de vento em popa: além da banca – um caso à parte – às tascas e às funerárias juntaram-se, nos últimos anos, as feiras e exposições. Parece mistério como há tanta coisa para expor, quando todos os dias fecham empresas… Mas, desde os tempos áureos do comércio das Índias, ninguém nos bate na arte das mil maneiras de embrulhar o mesmo produto. Nem que seja à custa de mão-de-obra estrangeira. Afinal, depois de tanto emigrarmos, lá aprendemos as vantagens da imigração que só alguns energúmenos fingem ignorar, em forma de cartaz, no Marquês de Pombal.
Além de estaleiro, a Ilha das Flores transformou-se em camarata para dezenas de trabalhadores. Tal como na tropa, onde os soldados são acordados a qualquer hora para partirem para uma operação ou em combate, este brigada da Moldávia está sempre “pronta a atacar”, seja uma feira em Bragança ou Mirandela, uma exposição em Viana do Castelo, Aveiro, Felgueiras ou Gondomar. E daí para baixo: Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal, Alentejo ou Algarve. Não é raro acabar a montagem de uma exposição ás 3 da madrugada em Sintra e, de imediato, uma carrinha cheia de trabalhadores arrancar para Ourique ou Portimão, com heróis sem sono a conduzir horas seguidas. Milagre mesmo é não haver mais acidentes e vidas ceifadas no asfalto.
E assim, neste jardim onde só crescem flores do mato, se construiu uma empresa de sucesso. Além das encomendas sempre a crescer, há outros segredos: 35 euros por 10 horas de trabalho diárias (3,50 euros à hora, não actualizados desde 2001) que podem ser sempre acrescentadas e para as quais não contam os tempos de viagem – uma espécie de bónus que os trabalhadores são obrigados a oferecer ao patrão. Mas este, preocupado com o ambiente familiar, dá-lhes anualmente dois meses de férias no país de origem, normalmente na época baixa de feiras, com uma particularidade: estes dois meses não são pagos, bem como os respectivos subsídios de férias e Natal.
Pode perguntar-se: como é possível alguém aguentar e calar, durante tantos anos? A verdade é que, no mundo-cão em que vivem milhares de imigrantes em Portugal, esta Ilha das Flores oferecia uma relativa “flexisegurança”: durante dez meses trabalham “a matar”, podendo receber cerca de 1000 euros mensais, consoante o número de horas; gozam dois meses de férias não pagas e têm trabalho garantido no regresso. Com uma cláusula adicional: “se não aceitas, a porta da rua é já ali e há mais umas dezenas à espera”. Além disso, a maioria (mas não todos) tem contrato, faz alguns descontos para a segurança social e tem os vistos de trabalho em dia.
O sistema funcionou na perfeição enquanto o horizonte dos trabalhadores se limitava a acumular o máximo de dinheiro, na ilusão dum regresso rápido. Mas chegaram as mulheres e os filhos, muitos deixaram a camarata da ilha das Flores e vieram morar para a cidade; assumiram compromissos, como pagar a renda no princípio do mês. Passaram a exigir o pagamento do salário a tempo e horas e não com dez ou quinze dias de atraso. Então a “empresa de sucesso” perde as estribeiras e ameaça com despedimentos. Por azar, foi apanhada com vários trabalhadores ilegais que viviam sob chantagem permanente, sendo obrigada a dar-lhes os documentos necessários à obtenção dos vistos. Um deles acaba de sair de um mês em coma no Hospital de Beja e nem segurança social tinha…
Os mitos de sucesso, como os impérios, também se abatem. Entretanto, tudo isto se passa com a conivência dos governos, como o actual – a propósito, o que é feito da nova lei de imigração, prometida há quase um ano? Ou estão à espera que Portugal acabe por se transformar numa imensa Ilha das Flores, em nome da Flexisegurança?
Já Estamos Cotados
.
Comecei a rir quando me apercebi que por uma brincadeira (séria), o blog foi gatinhando e é o que está à vista. Sem saber como ou quais os critérios, alguém começou a atribuir valor monetário aos blogs que por aí existem.
O Arre Macho foi cotado com $8,468.10.
Não, não assinámos nenhuns protocolos.
Malta, vamos reunir o colectivo, vendemos o blog a nós outra vez e inflacionamos o preço do mesmo (lolada, onde é que eu já ouvi isto?).
Comecei a rir quando me apercebi que por uma brincadeira (séria), o blog foi gatinhando e é o que está à vista. Sem saber como ou quais os critérios, alguém começou a atribuir valor monetário aos blogs que por aí existem.
O Arre Macho foi cotado com $8,468.10.
Não, não assinámos nenhuns protocolos.
Malta, vamos reunir o colectivo, vendemos o blog a nós outra vez e inflacionamos o preço do mesmo (lolada, onde é que eu já ouvi isto?).
terça-feira, abril 10, 2007
Onde nasceu D.Afonso Henriques?
Na escola do tempo da Ditadura Fascista, ensinaram que o Fundador da Nacionalidade nascera em Guimarães. Na actual Ditadura da Alternância não só não ensinam nada disto como alimentam grandes confusões, diga-se, polémicas em torno de teses intelectualizadas.
Podendo este ser um assunto nesta época pouco importante, logo deixa de o ser, quando apesar de antigo se reflecte hoje na busca de referências comercializáveis, vingando assim a nefasta ideia que a história não foi a que foi, mas aquilo que cada um quer ajeitar.
Contrariando isto, e apesar de Guimarães ter três estátuas de dianteira - as quais esculpidas à altura de oito faces, como se o Fundador tivesse uma estrutura óssea comparável a Discóbelo - apraz-me afirmar que existem documentos, cujas datas próximas, quase coincidentes, apontam que D.Afonso Henriques nasceu na Freguesia de Stª Maria, Concelho de Viseu, no dia 5 de Agosto de 1109.
Está documentado que D.Henrique, Conde de Borgonha e Dª Teresa, Infanta de Leão, não foram entregar o Foral de Azurara porque se encontravam em Viseu e a senhora estava no fim da gravidez. Próximo e quase em coincidência de datas, outro documento refere que a cerimónia de doacção do Mosteiro de Lorvão em Coimbra, não contou com a presença de DªTeresa, por esta não se poder deslocar de Viseu, encontrava-se grávida quase a parir.
Tendo em conta a coincidência daqueles eventos com a data referida, e na altura não existir a CP, a IP3, a IP5 nem helicópetros, é fácil concluir que o Fundador da Nacionalidade não nasceu em Coimbra como alguns querem, e, ainda menos em Guimarães como a maioria acredita.
A verdade anda por aqui - o contrário disto é acreditar que o "Pelourinho" instalado na Moita, é um marco que atesta a descoberta do caminho marítimo pelos navegadores de 500, quando na verdade não passa de uma referência "cagona", uma iniciativa bajuladora ao Estado Novo.
Podendo este ser um assunto nesta época pouco importante, logo deixa de o ser, quando apesar de antigo se reflecte hoje na busca de referências comercializáveis, vingando assim a nefasta ideia que a história não foi a que foi, mas aquilo que cada um quer ajeitar.
Contrariando isto, e apesar de Guimarães ter três estátuas de dianteira - as quais esculpidas à altura de oito faces, como se o Fundador tivesse uma estrutura óssea comparável a Discóbelo - apraz-me afirmar que existem documentos, cujas datas próximas, quase coincidentes, apontam que D.Afonso Henriques nasceu na Freguesia de Stª Maria, Concelho de Viseu, no dia 5 de Agosto de 1109.
Está documentado que D.Henrique, Conde de Borgonha e Dª Teresa, Infanta de Leão, não foram entregar o Foral de Azurara porque se encontravam em Viseu e a senhora estava no fim da gravidez. Próximo e quase em coincidência de datas, outro documento refere que a cerimónia de doacção do Mosteiro de Lorvão em Coimbra, não contou com a presença de DªTeresa, por esta não se poder deslocar de Viseu, encontrava-se grávida quase a parir.
Tendo em conta a coincidência daqueles eventos com a data referida, e na altura não existir a CP, a IP3, a IP5 nem helicópetros, é fácil concluir que o Fundador da Nacionalidade não nasceu em Coimbra como alguns querem, e, ainda menos em Guimarães como a maioria acredita.
A verdade anda por aqui - o contrário disto é acreditar que o "Pelourinho" instalado na Moita, é um marco que atesta a descoberta do caminho marítimo pelos navegadores de 500, quando na verdade não passa de uma referência "cagona", uma iniciativa bajuladora ao Estado Novo.
Negócios Escuros na Escuridão...
A bagunça alastra na escuridão consentida, até eleita na forma da actual maioria absoluta - teimam em abandalhar o que já pouco resta.
- São os 12,5 mil milhões de euros, gastos ilegalmente e à balda pelos gabinetes ministeriais que apesar das referências detalhadas do Tribunal de Contas e da informação do Diário de Notícias, não surgem reacções a não ser do PCP e do BE, únicas forças políticas com assento na A.R. que não estão envolvidas no processo para a Ditadura da Alternância;
- São os negócios escuros que envolvem a manutenção dos helicópetros EH101 que foram adquiridos à Augusta-Westland, em que as OGMA foram postas de parte, sendo esta uma empresa em que o governo detém 35% do capital;
- São os processos obscuros das universidades privadas, em que muitos dos mais destacados políticos eleitos estão e estiveram envolvidos;
- São os Apitos Dourados e o processo Casa Pia, a par de muitos mais, que destacados politicos pretendem abafar;
-São dezenas, centenas senão mesmo milhares de casos que apodrecendo o Regime Democrático, eregem na recíproca bajulação de clientelas a Ditadura da Alternância - PS/PSD+CDS na promíscua dança do "ora agora mamas tu/ora agora mamo eu".
Não é o déficit, mas sim toda esta bandalheira que corroi o processo Democrático e compromete o futuro . É pois preciso parar com isto - quebrar a escuridão, denúnciar, fazer manifestações e greves, e se assim não resultar, recorrer-se mesmo a outros métodos, pois a realidade e os factos que os governantes eleitos todos os dias promovem, já hoje os legitimam.
- São os 12,5 mil milhões de euros, gastos ilegalmente e à balda pelos gabinetes ministeriais que apesar das referências detalhadas do Tribunal de Contas e da informação do Diário de Notícias, não surgem reacções a não ser do PCP e do BE, únicas forças políticas com assento na A.R. que não estão envolvidas no processo para a Ditadura da Alternância;
- São os negócios escuros que envolvem a manutenção dos helicópetros EH101 que foram adquiridos à Augusta-Westland, em que as OGMA foram postas de parte, sendo esta uma empresa em que o governo detém 35% do capital;
- São os processos obscuros das universidades privadas, em que muitos dos mais destacados políticos eleitos estão e estiveram envolvidos;
- São os Apitos Dourados e o processo Casa Pia, a par de muitos mais, que destacados politicos pretendem abafar;
-São dezenas, centenas senão mesmo milhares de casos que apodrecendo o Regime Democrático, eregem na recíproca bajulação de clientelas a Ditadura da Alternância - PS/PSD+CDS na promíscua dança do "ora agora mamas tu/ora agora mamo eu".
Não é o déficit, mas sim toda esta bandalheira que corroi o processo Democrático e compromete o futuro . É pois preciso parar com isto - quebrar a escuridão, denúnciar, fazer manifestações e greves, e se assim não resultar, recorrer-se mesmo a outros métodos, pois a realidade e os factos que os governantes eleitos todos os dias promovem, já hoje os legitimam.
segunda-feira, abril 09, 2007
Voltar d.C.
Possibilidade interior
Mudar o mundo
pelo retrovisor
do saber profundo
Causas nobres
ideais vividos
A sopa dos pobres
é um caldo sofrido
Protestar as misérias
Descobrir a bondade
Ocultar as lérias
de tão vil Sociedade!
-Já chega agora!
foi grito que soltei
-Está na hora!
Ao silêncio regressei.
Mudar o mundo
pelo retrovisor
do saber profundo
Causas nobres
ideais vividos
A sopa dos pobres
é um caldo sofrido
Protestar as misérias
Descobrir a bondade
Ocultar as lérias
de tão vil Sociedade!
-Já chega agora!
foi grito que soltei
-Está na hora!
Ao silêncio regressei.
domingo, abril 08, 2007
- Até Quando?
12,5 MIL MILHÕES DE EUROS, segundo o Tribunal de Contas foram objecto de transferência corrente dos Gabinetes Governamentais para as mais variadas entidades públicas e privadas sem qualquer fiscalização - sendo uma prática anómala e sistemática de ao longo de um triénio, se inscrever, como despesa dos gabinetes, avultadas verbas destinadas a serem transferidas a entidades estranhas sem qualquer contrapartida ou qualquer actividade de apoio à acção governativa. São 12,5 mil milhões de euros gastos apenas pelos Governos de Durão Barroso, Santana Lopes e Sócrates.
Trata-se de um montante que daria para dois aeroportos.
Não existem palavras que possam explicar tamanha bagunça. Ocorre-me apenas interrogar:
- Até quando é que os deserdados deste país se dispõem a suportar merda desta!?
Trata-se de um montante que daria para dois aeroportos.
Não existem palavras que possam explicar tamanha bagunça. Ocorre-me apenas interrogar:
- Até quando é que os deserdados deste país se dispõem a suportar merda desta!?
Em Dia de PÁSCOA
Orando e já a meio do Terço lembrei-me da frase de D. Policarpo - "só no celibato, o sacerdote pode amar todos". Olhando p'rá rua através da janela observei três belas mulheres, deixei de rezar e de pensar nas pedradas que Jesus levou, pensei apenas na tortura dos jovens Padres, no sacrificado esforço a que se sujeitam para afastar da mente pensamentos tão pecaminosos. Eu próprio, tal como me conheceis, naquele momento optei por falar com o Senhor, confessar-lhe coisas dos meus tempos de jovem.
... nada me preocupava senão amar ou ser amado. Mas o meu amor ía além do afecto de uma mente por outra, ultrapassava o domínio da simples amizade. O desejo físico, como um pântano e o sexo adolescente faziam subir dentro de mim névoas de concupiscência que me obscureciam o coração, de modo que não conseguia distinguir a clara luz do verdadeiro amor. O amor e a concupiscência debatiam-se dentro de mim.
Na minha frágil juventude, atiravam-me para o precipício dos apetites do meu corpo e mergulhavam-me no redemoinho do pecado. Cada vez mais eu Te desgostava, inconsciente. Porque ficara surdo pelo clamor das minhas cadeias, pelos grilhões da morte que deveriam servir para punir o orgulho da minha alma. Afastei-me ainda mais de Ti e Tu não me impediste. Fui atirado de um lado para o outro, como um joguete no mar da minha fornicação e Tu não disseste uma única palavra. Muito tempo se passou antes de saber que Tu eras o meu verdadeiro gozo! ...
Esta Páscoa trantornou-me, a carne estava boa e o tinto ainda melhor, acabei a conversar com Stº Agostinho encontrando o Senhor p'lo caminho, vivinho e cheio de saúde, já recuperado da ressaca da grande Ceia.
... nada me preocupava senão amar ou ser amado. Mas o meu amor ía além do afecto de uma mente por outra, ultrapassava o domínio da simples amizade. O desejo físico, como um pântano e o sexo adolescente faziam subir dentro de mim névoas de concupiscência que me obscureciam o coração, de modo que não conseguia distinguir a clara luz do verdadeiro amor. O amor e a concupiscência debatiam-se dentro de mim.
Na minha frágil juventude, atiravam-me para o precipício dos apetites do meu corpo e mergulhavam-me no redemoinho do pecado. Cada vez mais eu Te desgostava, inconsciente. Porque ficara surdo pelo clamor das minhas cadeias, pelos grilhões da morte que deveriam servir para punir o orgulho da minha alma. Afastei-me ainda mais de Ti e Tu não me impediste. Fui atirado de um lado para o outro, como um joguete no mar da minha fornicação e Tu não disseste uma única palavra. Muito tempo se passou antes de saber que Tu eras o meu verdadeiro gozo! ...
Esta Páscoa trantornou-me, a carne estava boa e o tinto ainda melhor, acabei a conversar com Stº Agostinho encontrando o Senhor p'lo caminho, vivinho e cheio de saúde, já recuperado da ressaca da grande Ceia.
sábado, abril 07, 2007
A Confusão dos Canudos
Não estou própriamente nas tintas p'rá confusão armada com as habilitações do 1º Ministro, apenas porque sempre o conheci por Srº Engenheiro Sócrates, que a não ser assim, não me dará jeito por força do hábito a tratá-lo de outra forma.
O que me preocupa de facto, é o aproveitamento de mais esta trapalhada, mais uma em que o Pêyes é useiro e vezeiro, para em sede de revisão constitucional por opção maximalista do valor do Canudo, venham a impedir que eu possa ser ministro ou elegível á Presidência da República por não ter Canudo.
Para perceber que o 1º Ministro é aldrabão, não preciso da demonstração de um Canudo, pois quem mente uma vez, mente duas ou três...
Metam os Canudos no...
O que me preocupa de facto, é o aproveitamento de mais esta trapalhada, mais uma em que o Pêyes é useiro e vezeiro, para em sede de revisão constitucional por opção maximalista do valor do Canudo, venham a impedir que eu possa ser ministro ou elegível á Presidência da República por não ter Canudo.
Para perceber que o 1º Ministro é aldrabão, não preciso da demonstração de um Canudo, pois quem mente uma vez, mente duas ou três...
Metam os Canudos no...
Obrigado João
.
Numa altura de amêndoas e de IRS pela internet, como diz o anuncio do João que pede a factura, venho lembrar àqueles que colocam o dízimo na cesta para, tal como o João, pedirem factura (recibo) ao Padre, Prior, Pastor ou lá como se chama o angariador dos fundos.
Se é negócio que fazem à custa do J. Cristo, só têm de pagar como todos nós.
Numa altura de amêndoas e de IRS pela internet, como diz o anuncio do João que pede a factura, venho lembrar àqueles que colocam o dízimo na cesta para, tal como o João, pedirem factura (recibo) ao Padre, Prior, Pastor ou lá como se chama o angariador dos fundos.
Se é negócio que fazem à custa do J. Cristo, só têm de pagar como todos nós.
A foto é de um Mini LP dos Dead Kennedys de 1986 mas que continua actual
sexta-feira, abril 06, 2007
Visitei o Soviet de Alhos Vedros
Comprovadamente foragido da escola bolchevique, composto por amante(s) libertário(s) da critíca, infelizmente ofuscado(s) pela fobia de um dia derrotar "O Poder Moiteiro". Dirigido pelo já célebre Teimoso AV, cuja capacidade provocadora tem por limite os que se acusam provocados, - deliberou incluir-me num concurso, considerando-me comunista.
Esclareço que me sinto honrado com a caracterização que esse desavindo Soviet de Alhos Vedros deliberou fazer-me, de facto sou simpatizante da ideologia comunista, mas apenas na dimensão inimaginável de propostas que por aí se podem construir, assentes na inviolável regra - PROPOSTA É PARA DISCUTIR, NUNCA É PARA IMPÔR.
Só desejo que por ser Moitense, a vossa inveja por não terem uma Padroeira famosa e uma Praça de Toiros, acabe por condenar a inviolável regra a peça de museu.
Esclareço que me sinto honrado com a caracterização que esse desavindo Soviet de Alhos Vedros deliberou fazer-me, de facto sou simpatizante da ideologia comunista, mas apenas na dimensão inimaginável de propostas que por aí se podem construir, assentes na inviolável regra - PROPOSTA É PARA DISCUTIR, NUNCA É PARA IMPÔR.
Só desejo que por ser Moitense, a vossa inveja por não terem uma Padroeira famosa e uma Praça de Toiros, acabe por condenar a inviolável regra a peça de museu.
P/ Reflexão Teológica
Hoje é Sexta-Feira Santa, a única sexta-feira do ano que não é dia de Bruxas.
Hoje não há Missas, pois por data estipulada faz anos que Jesus foi assassinado.
Nas Igrejas apenas se encontram em adoração as óstias, mais o azeite e o bálsamo componentes dos Santos Óleos, que nas Missas Carismais de ontem se tornaram Sacramentais.
É neste tom de violácea tristeza que de Roma, Ratzinger na Missa Crismal de ontem, em apelo à limpeza dos espíritos, lançou um novo slogan a invocar a importância dos detergentes, afirmando " Cristo é o único capaz de dar brancura ás roupas sujas".
Hoje não há Missas, pois por data estipulada faz anos que Jesus foi assassinado.
Nas Igrejas apenas se encontram em adoração as óstias, mais o azeite e o bálsamo componentes dos Santos Óleos, que nas Missas Carismais de ontem se tornaram Sacramentais.
É neste tom de violácea tristeza que de Roma, Ratzinger na Missa Crismal de ontem, em apelo à limpeza dos espíritos, lançou um novo slogan a invocar a importância dos detergentes, afirmando " Cristo é o único capaz de dar brancura ás roupas sujas".
quinta-feira, abril 05, 2007
quarta-feira, abril 04, 2007
A Obesidade Tem Solução
Estamos na Quaresma, neste oportuno tempo de combate à obesidade pela dieta resultante do purificador jejum, apenas interrompido por 4 Domingos - é também tempo de poupar não só com a comida mas com as "camisinhas", pois ás Sextas-feiras, Sábados, Quarta de Cinzas e Quarta de Têmporas são tempo de abstinência. Ainda é assim por muitos locais e com Ratzinger por certo que ficará mais apertado. A "camisinha"será remetida à clandestinidade eterna, nunca será abrangida pela Bula.
Continuará um tempo triste, marcado pela côr violácea, omitindo nas missas o Aleluia e cânticos de júbilo, nem nos Domingos de Ramos ou da Paixão como se as sagradas escrituras não garantissem a ressurreição, - como se o pai não festejasse a volta do filho ressuscitado.
E lá vai o bom povo, enrolado neste ciclo.
Enquanto isto anda o Clero por cá composto por 17 Bispos, 2 Arcebispos, 1 Cardeal, 1900 Padres e 250 Cónegos preocupados com a diminuição das dádivas, com as moedas escuras nas caixas das esmolas, com o expiciendo e a côngura - é que as verbas baixaram, só nos locais de promessas as receitas se mantêm. A preocupação é tanta que apesar da IVG, já estão dispostos a conceder graças ao governo e a fazer côro e rezas pela retoma da economia.
Esqueceram-se do velho ditado galego "quando mal chega para o pão, corta-se na devoção". Por isto, já lá andam a ajeitar-se na inacabada discussão da Concordata.
Continuará um tempo triste, marcado pela côr violácea, omitindo nas missas o Aleluia e cânticos de júbilo, nem nos Domingos de Ramos ou da Paixão como se as sagradas escrituras não garantissem a ressurreição, - como se o pai não festejasse a volta do filho ressuscitado.
E lá vai o bom povo, enrolado neste ciclo.
Enquanto isto anda o Clero por cá composto por 17 Bispos, 2 Arcebispos, 1 Cardeal, 1900 Padres e 250 Cónegos preocupados com a diminuição das dádivas, com as moedas escuras nas caixas das esmolas, com o expiciendo e a côngura - é que as verbas baixaram, só nos locais de promessas as receitas se mantêm. A preocupação é tanta que apesar da IVG, já estão dispostos a conceder graças ao governo e a fazer côro e rezas pela retoma da economia.
Esqueceram-se do velho ditado galego "quando mal chega para o pão, corta-se na devoção". Por isto, já lá andam a ajeitar-se na inacabada discussão da Concordata.
Baralham-me a Cabeça
Julgo que ouvi o Srº Ministro da Saúde no Telejornal, o tal que se preocupa com a nossa saúde, aliás pareceu-me ser ele no princípio da notícia antes do que disse - mas já não sei se era ele ou outro ministro d'outro país qualquer - que grande confusão... quem era não estava a falar por cá, ou então não vi nem ouvi bem...
terça-feira, abril 03, 2007
Anteontem fez falta
Hoje já não sei se faz. Com pareceres científicos, foram vários os ministros que já não são mais os que foram e voltaram a ser, que decidiram e nos puseram na cabeça a ideia das virtudes de um novo Aeroporto na Ota.
Foi e é fácil perceber tratar-se de uma infraestrutura fundamental para o país, tendo nomeadamente em conta o número de voos que anualmente a Portela rejeita, não ontem mas já anteontem era assim.
Mas a molhada de contradições promovidas pelos mesmos sujeitos que me "fizeram a cabeça" sobre a matéria, pelas dúvidas que sugerem e a exigência de mais estudos científicos, levam-me a pensar que secalhar o aeroporto faz tanta falta como a carrada de estádios que p'raí fizeram.
Foi e é fácil perceber tratar-se de uma infraestrutura fundamental para o país, tendo nomeadamente em conta o número de voos que anualmente a Portela rejeita, não ontem mas já anteontem era assim.
Mas a molhada de contradições promovidas pelos mesmos sujeitos que me "fizeram a cabeça" sobre a matéria, pelas dúvidas que sugerem e a exigência de mais estudos científicos, levam-me a pensar que secalhar o aeroporto faz tanta falta como a carrada de estádios que p'raí fizeram.
Andavam à Pesca...
Naquele pedaço de mar fronteiriço, disputado pelo Iraque e pelo Irão, os Iraquianos impossibilitados que estão de o guardar deixaram a tarefa à marinha Iraniana, que já apanharam 15 Ingleses, pacíficos a praticarem pesca desportiva.
A chatíce está assim armada, só saem de lá se pagarem a licença de pesca. No Irão existe uma lei como a que recentemente " o engenheiro" Sócrates criou - para dar banho à minhoca é preciso tirar licença.
Blair entrou em esteria - não pago! não pago! não pago!... Bush já entrou no côro, ele que em vez de pesca, adora caçadas.
As ditas "Democracias" vão-se parecendo ditaduras - só elegem gente desta.
A chatíce está assim armada, só saem de lá se pagarem a licença de pesca. No Irão existe uma lei como a que recentemente " o engenheiro" Sócrates criou - para dar banho à minhoca é preciso tirar licença.
Blair entrou em esteria - não pago! não pago! não pago!... Bush já entrou no côro, ele que em vez de pesca, adora caçadas.
As ditas "Democracias" vão-se parecendo ditaduras - só elegem gente desta.
segunda-feira, abril 02, 2007
Bosta P'ra Cima Deles
Como a edição da Bosta ainda não saiu, fica aqui um link que deve ser usado e abusado, clicando depois com o rato em cima do símbolo desta escumalha (ou onde vos apetecer).
Cliquem, cliquem, cliquem.
CLIQUEM.
Cliquem, cliquem, cliquem.
CLIQUEM.
domingo, abril 01, 2007
Cambada de Boateiros
NEM O 1º MINISTRO RESPEITAM
O homem que no mesmo dia foi capaz de fazer 4 exames, 2 provas escritas e 2 orais, que por isto mesmo foi agraciado com licenciatura e diploma num Domingo, anda por aí atirado na boca do mundo, como se não fosse Engenheiro Doutorado.
Só a inveja de puristas politicos explicam a extrapolação boateira que por aí se alastra. O homem só não se especializou em Sanitários, o que é óbvio - um perfil angélico, educadíssimo, tão bem cheiroso e com mãozinhas tão bem tratadas, tinha lá vocação ou condições para montar e desmontar sanitas?
Por favor e a bem da Nação, respeitem o Senhor 1º Ministro!
O homem que no mesmo dia foi capaz de fazer 4 exames, 2 provas escritas e 2 orais, que por isto mesmo foi agraciado com licenciatura e diploma num Domingo, anda por aí atirado na boca do mundo, como se não fosse Engenheiro Doutorado.
Só a inveja de puristas politicos explicam a extrapolação boateira que por aí se alastra. O homem só não se especializou em Sanitários, o que é óbvio - um perfil angélico, educadíssimo, tão bem cheiroso e com mãozinhas tão bem tratadas, tinha lá vocação ou condições para montar e desmontar sanitas?
Por favor e a bem da Nação, respeitem o Senhor 1º Ministro!
Decorreu a VII Assembleia Regional do Partido Comunista Português
Numa região em que o PCP detêm a maioria em 8 dos 9 Concelhos, cuja implantação deriva de uma numerosa e forte presença da classe operária num passado ainda recente nesta região, que ao longo de muitos anos influenciou as populações com os valores da solidariedade e da luta pela liberdade, emergindo cultura e civilização - torna esta Assembleia num evento cuja importância transcende o próprio Partido.
Como simpatizante do ideário deste Partido, desejo que a Assembleia seja um novo impulso na mobilização unitária de todo o Proletariado, no combate pela transformação desta sociedade que usurpa os bens da humanidade em favor de uma minoria.
Na organização, desejo um novo impulso que amplie o capital de confiança das populações existente na região, travando focos de descrédito que resultam de práticas espúrias exemplificadas na eleição de orgãos de direcção distanciados do proletariado, que não só promovem e consentem situações e casos como os que se observam no Concelho da Moita, como configuram um já confesso e expresso processo de descaracterização do Partido.
O Partido Comunista não foi apenas um artífice fundamental da Democracia, é e terá de ser o motor para o avanço do processo democrático.
Como simpatizante do ideário deste Partido, desejo que a Assembleia seja um novo impulso na mobilização unitária de todo o Proletariado, no combate pela transformação desta sociedade que usurpa os bens da humanidade em favor de uma minoria.
Na organização, desejo um novo impulso que amplie o capital de confiança das populações existente na região, travando focos de descrédito que resultam de práticas espúrias exemplificadas na eleição de orgãos de direcção distanciados do proletariado, que não só promovem e consentem situações e casos como os que se observam no Concelho da Moita, como configuram um já confesso e expresso processo de descaracterização do Partido.
O Partido Comunista não foi apenas um artífice fundamental da Democracia, é e terá de ser o motor para o avanço do processo democrático.
Gostei mais do Fim do Entrudo
"Dias sem contenção" que neste Concelho pela inicíativa popular e associativa, O Carnaval de Alhos Vedros pela alegria então difundida, superou as parvoeiras e chatíces que sempre acontecem.
Já a Procissão do Srº dos Passos que na Moita anúncia a fase final da Quaresma, periodo de recato, - não o conseguiu ser, parecendo mais um despropositado e mal organizado cortejo carnavalesco, mal participado e triste . A fé foi trocada pela hipocrísia e a esperança não só não se fez notar, como perderam pl'o caminho o valor e sentido da próxima ressurreicção.
Gostei mais do fim do Entrudo.
Não percebo o que passa na Moita. Tudo está a sair mal.
Já a Procissão do Srº dos Passos que na Moita anúncia a fase final da Quaresma, periodo de recato, - não o conseguiu ser, parecendo mais um despropositado e mal organizado cortejo carnavalesco, mal participado e triste . A fé foi trocada pela hipocrísia e a esperança não só não se fez notar, como perderam pl'o caminho o valor e sentido da próxima ressurreicção.
Gostei mais do fim do Entrudo.
Não percebo o que passa na Moita. Tudo está a sair mal.
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