Estamos na Quaresma, neste oportuno tempo de combate à obesidade pela dieta resultante do purificador jejum, apenas interrompido por 4 Domingos - é também tempo de poupar não só com a comida mas com as "camisinhas", pois ás Sextas-feiras, Sábados, Quarta de Cinzas e Quarta de Têmporas são tempo de abstinência. Ainda é assim por muitos locais e com Ratzinger por certo que ficará mais apertado. A "camisinha"será remetida à clandestinidade eterna, nunca será abrangida pela Bula.
Continuará um tempo triste, marcado pela côr violácea, omitindo nas missas o Aleluia e cânticos de júbilo, nem nos Domingos de Ramos ou da Paixão como se as sagradas escrituras não garantissem a ressurreição, - como se o pai não festejasse a volta do filho ressuscitado.
E lá vai o bom povo, enrolado neste ciclo.
Enquanto isto anda o Clero por cá composto por 17 Bispos, 2 Arcebispos, 1 Cardeal, 1900 Padres e 250 Cónegos preocupados com a diminuição das dádivas, com as moedas escuras nas caixas das esmolas, com o expiciendo e a côngura - é que as verbas baixaram, só nos locais de promessas as receitas se mantêm. A preocupação é tanta que apesar da IVG, já estão dispostos a conceder graças ao governo e a fazer côro e rezas pela retoma da economia.
Esqueceram-se do velho ditado galego "quando mal chega para o pão, corta-se na devoção". Por isto, já lá andam a ajeitar-se na inacabada discussão da Concordata.
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