Tenho Ganas de Saber...

É fácil ficar revoltado...
Tenho até medo e da família e amigos não faltam conselhos.

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Sou dos que defende a presunção de inocência, espaço decisivo na busca da verdade. Até porque não é dificil ser-se envolvido em teias em que a honestidade não vale, em que a verificação da verdade se torna complexa.

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Mas ontem no canal da Assembleia da República observei o 1º Ministro a mentir, sem hipóteses de fuga, a mentir. Tratou-se de um estudo encomendado pelo próprio sobre a educação... foi nojento o que vi e ouvi.

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Hoje um amigo identificou-me quem é o agente da judiciária que há anos cumprindo ordens, o seu trabalho, investigou o caso Freeport. Conheci-o, entre outras pelo facto de ir almoçar muitas vezes à mesma tasca que eu ía lá na cidade de Setúbal. Sem mais nem menos, tramaram-lhe a vida...

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Ninguém deve querer substituir-se aos Tribunais. Mas tenho ganas de perceber até ao pormenor o que já aconteceu e o que está a acontecer.

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A honestidade, o rosto e o exercício de ter cara vai da direita à esquerda, abarca crentes e não crentes - somos mais que a cambada que está a corroer a sociedade, a tramar os bisnetos.

Carta de Amarear

Descias a 31 de Janeiro rumo a São Bento quando te vi. E dizias mal da vida, das chuvas
ácidas e das ruas inclinadas demais para os teus sapatos. Só consegui que parasses com
um beijo demorado na tua boca, agora nossa boca de afectos partihados. Disse-te: Bom dia!

Sem mais delongas, arrastaste-me até à gare dos azulejos demasiadamente azuis e brancos
que não pude deixar de pensar no imenso céu que saía dos teus olhos. Era a tua vez de
responder à minha pergunta inicial, feita saliva em demasia. Com um fugaz: -Obrigado!
Sempre que te vejo, és a calma no meu mar revolto, o sol nos meus olhos, uma arma contra
a monotonia dolente dos dias. E foste embora. O combóio tinha de partir. Sem reagir, fixei
o teu gesto final, um braço estendido no ar, agitando com carinho a saudade que se espraiava
no grande átrio da gare. -Até um dia destes, disse para comigo. Encontramo-nos numa rua
qualquer, num dia fixo, numa praça da liberdade saudando abril com cravos, numa rua 1ºde Maio, de cabelos ao vento nesse maduro mês de Zeca Afonso, numa 24 de Julho qualquer
com o suor dos nossos corpos, num bar perto, numa praça 5 de outubro, celebrando a outonal
república em beijos e abraços sem fim, sempre em viagem, sempre em busca de um novo
olhar, uma desejável vitória dos sentidos, novas bocas ao acaso por alimentar, dor festiva
de tanta paixão nos poros solitários de um vagabundo em criação nas profundezas do amor.

O novo ano judicial

Espero que me possam perdoar se estiver errado...
Ainda não tinha comentado a pomposa inauguração do novo ano e as declarações proferidas pelos bastonários (apesar de algumas palavras com muito significado e justas) e pelo Ka-Va-Ku, mas...

...Enquanto estas seitas proliferarem (Maçons e Opus Dei), não acredito na justiça Portuguesa!

É que os "irmões" não se podem prejudicar uns aos outros, e acredito que o que não falta são "irmões" sabujos e oportunistas.

Faço-me entender???

Novas do Batelão...

Brevemente dará entrada no Cais da Moita. As alterações que estão a ser feitas em estaleiro estão a transformar o seu formato grosseiro, embora mantendo a mesma largura, a tal ponto que no plano estético será uma mais valia para o Espelho de Água. Existe até já quem admita que tal peça acabará posteriormente por integrar-se naquele espaço, ampliando os ex-libris da nossa terra.

AVISO

Aviso a todos os deuses e profetas, curandeiros e bruxas, que alinhem no festim da queima dos vossos Oráculos lá no alto de S. Sebastião. Alinhem para que ao menos vossas almas não entrem num reviralho. Não confiem no sucesso das mamócas da Maia, cuja beleza já secou o leite.

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As vossas profecias hoje nada valem perante o Oráculo do Velho Barbudo, que anda agora foragido, perseguido pelos capangas do poderoso Merceeiro Honesto.

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O Velho Barbudo elaborou um novo Oráculo, cujas profecias se vão concretizando dia à dia. É verdade que não são escritos oficiais, mas é verdade que antecipam as oficializações.

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Só não existe candidato porque já é recandidato, faltando apenas conhecer os filhos que os pais e os amigos do coração ajeitaram.

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O Velho Barbudo que pernoitava nas arcadas da Praça de Toiros acertou.
Reúna-se o Areópago no Alto de S.Sebastião, façam festim, saltem e dancem à volta da fogueira dos vossos Oráculos.
Espantem assim as Ruins Encarnações.

Prémio Dardos

Fomos honrosamente distinguidos com o prémio Dardos pelo blogue Blogre ao qual estamos eternamente agradecidos pela deferência e simpatia.

"Com o Prémio Dardos se reconhece o valor que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre as suas letras, entre as suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à web."

Quem recebe o Prémio Dardos e o aceita deve:

Escolher 15 outros blogs a quem entregar o Prémio Dardos;

Linkar o blog pelo qual recebeu
Exibir a distinta imagem.

Aqui ficam, por ordem alfabética, os nomeados:

1. A-Sul
2. Alhos Vedros ao Poder
3. Apanha Moscas
4. Arrastão
5. Aspirina B
6. Bloguite
7. Brocas Vetus
8. Cartel
9. Cobrador da Pérsia
10. Democracia em Portugal?
11. F.A.L.A.
12. Farpa Kultural
13. Fénix Vermelha
14. Fábrica do Sal
15. Momentos & Documentos
    

Más noticias...

... para os defensores das bandeiras negras à porta da Autoeuropa.
Bem sabemos que a crise que já cá morava com este governo PêYesse, em cima de outra crise, agora mundial, torna todos os acordos débeis (e não há nenhum acordo com o patronato que seja bom), mas para os matraquilhos que sempre acharam que a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa estava vendida à administração, eis que afinal as noticias são de não despedimentos.
Grande azar para a corja que anseia pelo deslize.

Autoeuropa confiante em manter crescimento para o futuro

Olha! Mais um...

... presidente de Câmara que se desvincula do aparelho. Estarão os Comunistas a fartar-se do que chamam ser partido comunista?!?!?
Só falta o Johnny Wolf candidatar-se como independente (mas parece que está de pedra e cal no PCP Moiteiro)!?
Mas o que é que se passa no PCP?

"Tomei a decisão de me desvincular do PCP, no qual militava há mais de 35 anos", revelou hoje o autarca em conferência de imprensa, realizada em Sines. Manuel Coelho alega que, em reuniões partidárias, era alvo de "recriminações" e "acusações", as quais considera "absurdas, idiotas, insuportáveis e não mais toleráveis".

E acrescenta ainda:

“Concluo que este partido está impregnado de um conjunto de características típicas de organizações dogmáticas, com disciplina de caserna, que o tornam uma organização estalinizada, com práticas reaccionárias, envolvidas de um discurso pretensamente progressista, mas, de facto, retrógrado”.

"Falhas de Memória"

Conforme estudos da Organização Internacional de Saúde, a doença "falhas de memória" estabilizou na generalidade dos países ocidentais, exceptuando Portugal.
Pelas estatísticas, concluíram que tal crescimento se observa anualmente desde há três décadas.

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Apesar de algum desconhecimento científico sobre as origens da doença, consideram tratar-se de uma virose não sazonal, persistente e infecto-contagiosa - admitindo mesmo que o País está sob uma pandemia, que pode por generalizada falta de memória pôr em causa os próprios alicerces da nacionalidade.

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Esta doença pela abordagem de experimentados sociólogos, é entre outros responsável pela persistente simpatia da maioria dos portugueses pelas cores laranja e rosa.

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Sendo ainda uma doença desconhecida, hoje a comunidade
científica aprovou por unanimidade o nome desta misteriosa virose. A partir de hoje será identificada como a "Doença do Tio".

No âmbito das posições partidárias...

sobre o caso Freeport, até ao momento a única que considero correcta é a do Partido Comunista Português. Por um lado para não beliscar o principio e direito elementar da Presunção de Inocência, por outro, não meter o bedêlho em processos que devem de forma independente serem exclusivamente tratados pelos Tribunais.

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A confusão e até a bandalheira, o desprestígio dos Tribunais, são o corolário de politicas desenvolvidas pelos Partidos da Alternância ao longo dos anos, sendo que neste área o maior destaque vai para o PS.

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Em vez de melhorarem os instrumentos legais, pioraram como foi e são exemplo a confusão com as alterações ao Código Penal. Ao nível dos recursos humanos, ao invés de soluções partilhadas com os que trabalham naquele âmbito, preferiram a imposição, recorrendo até em público a caracterizações abjectas e desprestigiantes. Em relação aos meios, é o que todos os dias se observam nas noticias, havendo até edificios recentemente construidos em que é mais barato destruir e fazer de novo.

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Acresce a tudo isto a evidente pressão e jogos de influência sobre a Justiça, que se tornou pública e escandalosa no caso da Casa Pia, mas também não menos evidente na Operação Furacão e em muitos outros mediáticos ou não, com o claro objectivo de proteger os mais poderosos do capital e das elites eleitas seus representantes.

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Com isto, perdeu-se a noção de que os Tribunais são orgão de soberania, alastrando a ideia da impunidade e o vergonhoso à vontade com que os prevaricadores actuam.

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É por tudo isto que gosto da posição do PCP, ou seja - cada macaco no seu galho - desejando que à esquerda outros se comportem do mesmo modo.

As voltas que eu já dei...

à procura do Velho Barbudo. Já abandonou o seu cantinho das arcadas da Praça de Toiros. Disse-me uma senhora que lhe dava umas sopas, que alguém o ameaçou de prisão se ali continuasse.
Agora que eu estava em condições de sacar o significado das profecias que constam do tal Oráculo que ele tem, desapareceu sem deixar rasto.
Desejo que a perseguição e as ameaças não sejam obra do Merceeiro Honesto, porque se assim fôr, outro Galo cantará.

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Mas ainda tenho esperanças de o encontrar.

Apesar da crise...

a já possante classe média de Nova Deli, escolheu em massa Portugal como destino turístico. A iniciativa Açoreana de soltar Vacas na cidade de Lisboa, foi uma excelente ideia.
Da India os aviões partem cheios, exactamente porque em Nova Deli proibiram as Vacas de andarem pela rua.

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Ainda dizem os incrédulos, que em Portugal não há ideias.

Dirá o bom senso...

que os Partidos da Alternância estão feitos em frangalhos. Não são alternativa para nada - nem sequer merecem um voto dos portugueses - só que o senso comum não se consegue equacionar, é infinitamente variável para ser variável na ciência exacta.

Mas é uma chatice bem vinda.

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O PSD tem vários quadros destacados, alguns barões ex-ministros e secretários de estado a contas com a justiça, isto a par de um discurso oportunista e disparatado, próprio de uma elite devassa.

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O PS para além de uma governação desgraçada, agora até miope ou zarolha, pois que na opção de navegar à vista não só ainda acabamos náufragos, como ainda o seu timoneiro por excesso de simplex atascou-se num olheiro.

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Em ambos, a falta de vergonha está instalada.
Mas a Democracia garante-nos o direito de arranjar alternativa.

Impunidade

- Que fazer a isto ?...

Tenho um amigo com um processo ganho em Tribunal, mas pelos vistos não vai receber nada. O patrão passeia-se por aí e as autoridades não o agarram. Isto porque arranjou uma morada falsa para a respectiva empresa, enganando assim o Tribunal e a GNR, cujos agentes já bateram várias vezes com o "nariz na porta".

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Outra que trabalhou num escritório mais de 20 anos, apesar de ter ganho dois processos em Tribunal - um laboral outro por difamação - não recebeu nem irá receber nada. O patrão divorciou-se da mulher e acabou pobrezinho. Embora vivam juntinhos em nova vivenda na quinta que Deus lhes ofereceu.

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O meu vizinho do 2º andar, vai não volta recebe um aviso de correio registado de assuntos de Tribunal, o nome que lá vem é de uma senhorita sempre muito perfumada que não vive lá há mais de dez anos, mas como tramou a quem lhe prestou trabalho, conseguiu sabe-se lá como, registar em Tribunal a morada antiga. Ela que usa carros em primeira mão e habita uma grande e bela vivenda.

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Os três têm duas referências comuns, são muito crentes e alguns até beatos, costumando-se misturar na esplanada dos fidalgos.

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Fico-me por aqui, mas só na Moita nem calculam a carrada de exemplos que existem a demonstrar a prevalência da impunidade.
O certo é que é assim pelo país fora, parecendo até que a IMPUNIDADE está institucionalizada ao abrigo da Constituição da República.

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Apesar disto, os que desejam que a justiça funcione,
que por valores civilizacionais assim pensam, continuam a aguardar que estes exemplos acabem, que surjam os veredictos dos casos Bragaparques, Apito Dourado, Presidentes dos futebois, Furacão, Autarcas, Casa Pia, Banqueiros e já agora o caso Freeport.

Foi há 7 anos...

que o Srº Sócrates se inspirou para aquilo que é hoje o Simplex. Animado pela sua própria capacidade de em poucos meses, mesmo em funções no Estado, ter concretizado uma série de exames que numa assentada lhe garantiu o canudo de Inginheiro, que decidiu investigar estruturas e meios obsoletos, sustentáculos da endémica e despesista burocracia, idealizando deste modo o conhecido Simplex.
Logo nesse tempo e aproveitando o cargo de Ministro que então ocupava, arrancou com a primeira experiência, fazendo avançar em tempo record o projecto FREEPORT. Pelo risco que tal experiência comportava e para obviar a incompreenções, optou por usar a própria familia evitando o risco de lesar terceiros pelo processo experimental do Simplex. Foi uma decisão digna e corajosa, à dimensão própria de quem sabe tratar e defender o bem público, atitude de Homem de Estado.

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O que os jornais "SOL" e "EXPRESSO" têm publicado, não é mais nem menos que a tentativa de aproveitamento com a ajuda do Ministério Público, inventando e forçando um cenário de corrupção, pretendendo afectar a imagem do Srº Sócrates neste ano eleitoral. O jornalismo piegas, bufarinhento, saloio e irresponsável, enveredou definitivamente pela devassa.

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Os portugueses mais uma vez não irão cair na esparrela - contam com a preserverança dos militantes do PS, a lucidez de Mário Soares e Almeida Santos que irá garantir a reeleição do Inginheiro a Secretário Geral no próximo Congresso.

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-Viva o Inginheiro!

Areópago reúne em Alhos Vedros...

As mais iminentes personalidades deste Concelho, concentram-se amanhã para aí reflectirem e deliberarem acerca de assuntos do interesse geral da população. É a primeira e porventura a mais importante reunião deste novo ano, tendo em conta que poderá sair desta - os nomes dos principais candidatos ás próximas eleições autárquicas e respectivas orientações estratégicas.

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Sem fontes credíveis, apenas contando com o que um velhudo barbudo, que tem dormido nas arcadas da Praça de Toiros, me vai indicando de um oráculo que elaborou - tudo aponta tal como este blog há algum tempo previu, que o candidato a Presidente seja o excelso Srº Lobo.
Do restante elenco, pelo oráculo retira-se apenas existirem pais que pretendem ajeitar os filhos, não dando assim para perceber o real significado deste sinal. Isto, porque a mitologia profética do referido oráculo não é fácil de deslindar.

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Mesmo assim, a verificar-se, considero desde já tratar-se de uma excelente e justa decisão, pois o SrºLobo ao longo deste mandato soube ler bem as aspirações da população, o seu pulsar e as suas tradições. Nos momentos mais difíceis, por mais de uma vez, demonstrou inteligência e tenacidade na defesa do bem público - sendo relevante neste caso a sua permanente, tranquila e brilhante defesa do Plano Director Municipal (PDM) e demais interesses envolvidos.

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Amanhã, dia 24 de Janeiro de 2009, os habitantes de Alhos Vedros irão festejar mais uma vez o facto de o seu conterrâneo continuar a ser o escolhido para presidir ao Municipio da Moita.
Em muitos, irá mesmo crescer a esperança de Alhos Vedros voltar a ser a sede de Concelho e de conseguirem desta vez a transladação da Praça de Toiros para o Campo da Fôrca.

Vacas da Costa Azul...

...(ou melhor, da Moita) promovem Turismo dos Açores na capital:



Uma manada de vacas encontra-se a pastar na Praça de Espanha, no centro de Lisboa, causando espanto a quem por ali passa. Apesar de ser uma iniciativa de promoção turística dos Açores, as vacas vieram de uma herdade da Moita do Ribatejo e tratam-se afinal de bezerras.

Agora Colora

Por acaso não vou falar de outra banda finalista do 5º concurso de Musica Moderna do Rock Rendez Vous em 1988, mas sim de um artista que colora e pinta belas imagens na linha do surrealismo, residente no Barreiro.
Rui Manuel de Jesus Cardeira nasceu a 4 de Setembro de 1965. Revela desde a infância grande interesse pelas artes em geral e pela pintura em particular, tendo facilmente acesso a este meio.
Rapidamente se mostrou um exímio desenhador e através da prática da execução do retrato e paisagem clássica, quer a grafite, carvão, pastel, aguarela ou óleo, vai adquirindo uma atracção especial pela pintura surrealista, tendo como principais pontos de referência, Salvador Dali e René Magritte, não deixando no entanto de experimentar e praticar outras formas de expressão artística.
Com apenas dezasseis anos, ganha um concurso nacional de desenho, promovido pela Walt Disney e divulgado pela RTP 1, onde concorriam 10 mil artistas.
Durante o ensino secundário tirou um curso de desenho e pintura artística, ministrado pelo professor Pinto Espanhol José Maria Parramon.
Rui Cardeira tem desenvolvido uma linguagem pictórica relacionada com a filosofia de Kant, relativamente ao tempo e espaço.
Conta já com vários prémios e também varias exposições, quer colectivas, quer individual.

Clique nas imagens para melhor visualização.

Mais papistas…

Não posso começar esta crónica sem uma saudação muito especial aos mais de cem mil professores que ontem estiveram em greve. Duas paralisações na casa dos 90%, no espaço de um mês e meio, é um facto sem paralelo no sindicalismo português, antes ou depois do 25 de Abril. A actual luta dos professores constitui aliás um movimento social inédito no nosso país, que extravasa muito as fronteiras do sindicalismo. Desde logo porque nasceu nas próprias escolas, como resposta genuína à prepotência e ao autoritarismo da equipa ministerial teimosamente apoiada por José Sócrates. A contestação generalizada a este modelo de avaliação anti-pedagógico surpreendeu os próprios sindicatos que assinaram o polémico Acordo com o ME, em Abril de 2008.

Mas as causas e consequências dos protestos dos professores vão muito para além da avaliação, do estatuto que separou artificialmente a carreira entre titulares e não-titulares e dum modelo de gestão anti-democrático que pretende, de algum modo, restaurar a bafienta figura do “senhor reitor”. A luta não ficou confinada nas escolas, ganhou o espaço público e protagonizou, em pouco mais de meio ano, duas das maiores manifestações de sempre em Portugal, com 100 e 120 mil participantes, seguramente as únicas que conseguiram trazer à rua a maioria qualificadíssima de uma só classe profissional. Tudo isto apesar da chantagem, das ameaças e dos cantos de sereia. É obra!

As repercussões sociais e políticas deste movimento ainda nos escapam. Mas, justamente por ele se situar no coração do sistema educativo, por ter envolvido pais, alunos e toda a sociedade, o mínimo que se pode dizer é que estamos a assistir a uma aula magistral de educação cívica. Os direitos e a dignidade profissional dos professores não cederam a ameaças nem estão à venda perante recuos “simplex” que apenas confirmam a falta credibilidade de um modelo de avaliação mal copiado de paragens longínquas e que já nem é levado a sério pelos seus promotores.

Perante esta afirmação de dignidade profissional e cívica de que se orgulha legitimamente a classe docente, destoa o clima de intimidação e as pressões intoleráveis exercidas sobre os professores de duas escolas da cidade de Beja – a Mário Beirão e a D. Manuel I – por sinal, tive o gosto de ser professor, delegado e dirigente sindical nestas duas escolas, na já longínqua década de 80. Não posso pois calar a indignação perante o que se tem passado, em particular na Secundária D. Manuel I, a nossa velhinha Escola Industrial e Comercial de Beja.

Mais de 90 dos 114 professores desta Escola pediram, no final do primeiro período lectivo, a suspensão de avaliação, depois da greve a que aderiram cerca de 80 docentes. Já em Janeiro, na sequência do Dia de Reflexão, mais de 70 subscritores solicitaram a convocação de uma Reunião Geral de Professores, ao abrigo do Artigo 497 da Lei 99/2003 – vulgo Código do Trabalho. Espantosa foi a reacção dos órgãos de gestão da Escola: esta reunião seria ilegal à face a um regulamento recentemente imposto à função pública – como se os funcionários do Estado pudessem ver os seus direitos diminuídos face à lei geral e, sobretudo, face á Constituição da República Portuguesa que consagra o direito de reunião no seu Artigo 45.

Pior: além de “não autorizar” uma reunião que apenas tinha de ser comunicada e nem carece de autorização, o órgão de gestão da Escola marcou ele próprio, para o mesmo dia e a mesma hora, uma reunião, com um ponto único: “Esclarecimento de dúvidas concretas em relação ao processo de avaliação de desempenho na forma simplificada”. E impõe logo uma metodologia: “as questões serão respondidas por ordem de inscrição pelos elementos do CCAD, partindo-se do princípio que os docentes consultaram os sites do ministério relativos à legislação”. Ou seja: temos uma sessão de explicações aos meninos que ainda não apreenderam a excelência deste modelo de avaliação! Às vezes dá-me uma saudade de voltar á Escola… Ah! E se me perguntarem quem é que me contou tudo isto, como agora está na moda, aprendi há muitos anos que não se fala, nem na PIDE.

OFFSHORES...

a "Moção Sócrates" ao mais que visto Congresso do PS, volta a colocar como objectivo o combate aos offshores. Sem dúvida coisa importante, mas que em conversa da trêta, já há anos assim considerava.

Na actual circunstância em que a coisa é falada por muitos excelsos estadistas, seria grave esquecer de a inscrever em moção. Mesmo assim, não deixa de enquadrar tal objectivo na dependência de um qualquer e suposto combate internacional, de tal forma que nem sequer se refere ao offshore da Madeira, cuja concessão termina em 2011.

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Trata-se de repetir mais uma aldrabice, pois se existisse empenho tomava desde já a atidude ética de indicar a não renovação da concessão para o offshore da Madeira, ficando melhor colocado para os supostos combates internacionais a que neste âmbito se refere.

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O facto é que aquilo até dá jeito, faz falta ás fundações que ajeita tanta gente. Alguns vindos do oriente até ajudam a pagar os gastos eleitorais.

O Batelão... sede eleitoral

fiquei a saber que alguém está a mover influências, quer na Direcção do Porto de Lisboa quer ao nível da Policia Marítima e de outras entidades náuticas com o apoio do Governo Civil, para que o Batelão não atraque no Cais da Moita.
Conforme as fontes, tal propósito é fundamentado no facto de o Batelão ter de largura apenas menos 31 cm que a largura da passagem do dique, onde funciona a comporta elevatória do Espelho de Água.

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As entidades alegam que a dimensão do Batelão ultrapassa a tolerância permitida em termos de segurança, opinião também defendida pela Srª Governadora Civil à qual acresce a necessidade de evitar riscos que ponham em causa a estrutura e funcionamento do dique, o qual garante o esplendoroso Espelho de Água, cujo sucesso não faz esquecer o investimento ali aplicado, logo o dever de não ceder a desvarios eleitoralistas.

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Até ao momento não se conhece qual a posição do Srº Presidente da Câmara sobre este caso, o que naturalmente se aguarda, tendo em conta que o Espelho de Água não só é o ex-libris deste Concelho como nele se fundamenta o lema, "bem estar à beira Tejo".

O horário de trabalho permitiu-me...

observar a cerimónia de tomada de posse do Srº Obama como Presidente dos Estados Unidos da América. Liberto do deleite e deslumbre saloio dos comentadores, apesar do mal conseguido enxerto auditivo que usei, pois em surdina tive que gramar tais gralhas que nunca se calaram - gostei daquilo que o Srº Obama disse.

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Na actual conjuntura geopolitica, vindo dos Estados Unidos um discurso daqueles, para já sem quebra de coerência, relacionando-o com o discurso eleitoral, aumentou-me as expectativas.
Após o juramento é habitual a adopção de um estilo institucional esvaziado de sinais, inócuo, o que exactamente com o Srº Obama não aconteceu.

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Desejo-lhe felicidades.

A Noite

É o titulo deste post dedicado a João Aguardela, que faleceu vitima de cancro com 39 anos.
Cruzei-me com ele várias vezes, falamos outras tantas (muitas delas no Barreiro).
Integrou e foi fundador de vários projectos como os Sitiados, Megafone, Linha da Frente e por ultimo, A Naifa, que passou recentemente pelo fórum da Baixa da Banheira.
Em sua homenagem deixo-vos com um tema dos Sitiados, incluido no Album da "Dansa do Som" de 1989, Registos/Musica Moderna Portuguesa, das bandas finalistas do 5º concurso de Musica Moderna do Rock Rendez Vous em 1988.

Até sempre João!!

A Noite - Sitiados

O Batelão...

vai ser baptizado na Coroa dos Pássaros, ali onde se cruzam as águas territoriais de Alhos Vedros e Gaio-Rosário, de onde seguirá para o cais da Moita. Calcula-se que em em meados de Fevereiro.
Para controlar e até impedir enguiços, trará dois pares de cornos fixados respectivamente à proa e à popa.

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- pela enorme expectativa existente, calculo que estas são fracas noticias, entretanto lembro que o Carnaval, digo, acto eleitoral, ainda vem longe.

Em Mangualde

a Citroen prepara-se para despedir 400 trabalhadores. O Srº ministro da Economia, surpreso, demonstrou que não sabia.
Isto acontece já neste período em que o governo determinou benesses para as empresas salvaguardarem postos de trabalho.

Não existem informações, nem cruzadas nem enleadas.
É à Tripa-Fôrra.
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Na década de 80 do século XX, a lei laboral em despedimentos superiores a 20 trabalhadores, obrigava a fundamentação apresentada (60 dias antes) a cada trabalhador, sendo que nestes casos a decisão final para a concretização do despedimento cabia ao Concelho de Ministros. Mesmo assim, esta lei não impediu o maior esvaziamento de empresas até hoje verificado, então num processo cujo objectivo político foi a destruição dos mais importantes sectores produtivos do País.

Hoje sem tais obrigações, os governantes apenas lavam as mãos .

"Contingências determinadas pelo mercado em época de crise"- é mesmo à Tripa-Fôrra.

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A surpresa do Ministro da Economia, o seu lamento - foi hipócrita.

Não há provas...

já disse o Ministério Público por mais de uma vez sobre o caso das luvas da Freeport. Caso que ainda não é caso, duvido até que o regime de impunidade em vigor permita que algum jurista ou instituição venha a considerar existir fundamento para instrução de processo.
Mediante esta certeza, o que importa pois é perceber-se que existiram luvas para alguém que integra as elites eleitas - que alguém(s) dos que sustentam há 30 anos a Ditadura da Alternância (PS/PSD e ás vezes CDS) , mais uma vez arrecadou, legitimado(s) pela democracia que afeiçoaram à defesa dos seus exclusivos interesses.

Bye, Bye, Bush

As contradições...

congénitas do sistema tem levado ao protagonismo do(s) Estado(s), crivado pela negação da ideologia (exactamente como Hilary já disse) injectando dinheiro aos milhões ás entidades financeiras, diga-se, à disponibilidade dos Banqueiros, sem que se perceba como é que vai chegar ás empresas e ás pessoas. O BCE vai voltar a descer as taxas...

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-Porque não alterar a politica salarial!?...

É COMPLICADO...

Em função da crise e da parcela que toca à Auto Europa, não percebi o que Chora pretendeu com o seu artigo no Jornal da Moita. Relacionando, ainda menos percebo a exígua declaração que fez para a televisão.

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Sem assim poder fazer quaisquer comentários - alerto que na actual conjuntura a busca (até forçada) da neutralidade, deixa sempre descalço quem está mais distante do poder de decisão.

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Desejo apenas lucidez; é que a luta vai ser dura.

Novas do Batelão...

Vai aparecer, atracar no cais da Moita já pintado de amarelo com cintas verdes. Terá uma iluminação fantástica (surpresa) em que a baixada já está garantida pela EDP. O Batelão não só terá espaço para reuniões restritas à organização como para a realização de debates, podendo servir de apoio a outros eventos que se realizem no espaço envolvente.

Rock to Cuba - Benefit Festival

Chegou-nos por e-mail, via Mule Express, um link que pensei ser mais uma história do bandido, mas verifiquei que afinal não era assim e aqui fica a divulgação.

Solidariedade Precisa-se!

Em Dezembro de 2006, a vida de Maria Helena Martins Simão mudou radicalmente. Depois de lhe ser detectado um tumor na medula, foi operada de urgência no Hospital de Santa Maria. No final da operação, Lena (esposa de José e mãe de Ricardo e Daniela) ficou paraplégica do peito para baixo. A paralisia mantém-se até hoje.

Numa definição simples, Rock to Cuba é um festival de rock com o intuito de angariar fundos para a viagem de Lena a Cuba. Num conceito alargado, porém, Rock to Cuba é uma acção de solidariedade e união em volta de uma causa. É a prova viva de que, numa sociedade marcada pelo ritmo do individualismo, podemos ajudar quem precisa com a força de uma locomotiva movida pela amizade e bondade.

Para aceder ao My Space do Festival clique na imagem.

O Festival conta com as participações de:

• Pneumonics
• Duendes do Umbigo
• The Great Lesbian Show
• Nicotine's Orchestra
• Moe´s Implosion
• Marbles
• Tequilla Mal
• Canal Caveira

O Festival de Beneficiência acontecerá nos dias 6 e 7 de Março no Motoclube do Montijo.

Oh Dom Policarpo!?...

Numa penada quebrou a mitológica candura e elevação cultural com que se tornou conhecido.
Sem qualquer dúvida, foi honesto, exactamente exacto - ao mostrar-se tal como é e pensa, naquela vertente que até agora só Deus conhecia. Soltando na já famosa entrevista, os saberes onde alicerça as suas anacrónicas e cavernícolas convicções, a essência da fé que cultiva e que por via do cargo manipula.

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Apesar da minha condição de não crente, preocupa-me um Cardeal que ainda há poucos dias dissertou sobre os "Direitos do Homem", mostrar-se tão ligeiro e incapaz do mais elementar contributo ecuménico, pelo relativismo abjecto que usou na referida entrevista. Isto, quando inúmeras Instituições de inspiração Católica, têm trabalho sério e sincero realizado naquele âmbito.

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Por duas vezes, em 1991 e 1994, tive o prazer de participar em encontros promovidos pelo Movimento Mundial dos Trabalhadores Católicos (MMTC) onde se juntaram representantes de diferentes religiões, pessoas ligadas ao Mundo do Trabalho.
No decorrer dos trabalhos, durante quatro dias o que observei foi um grande conjunto de pessoas interessadas e generosas, a informarem-se e a discutirem problemas concretos que envolviam os trabalhadores dos seus países e do mundo. Cada um movido pelas suas convicções religiosas ou não, lá esteve num espaço em que não é errado afirmar acordo na maioria das coisas da vida.

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Foi lá que encontrei e conheci um Israelita casado com uma Palestiniana, aliás, até promotores de uma moção então aprovada sobre a paz. O respeito e o desejo de os conhecer melhor, levou a perceber que nenhum se converteu, ambos professavam as suas religiões. Contado por eles, fiquei a saber das dificuldades sociais originadas, os problemas no emprego e outros em resultado da sua opção amorosa e de serem convictos activistas pela paz. Exemplo gerador de coragem que a todos comoveu.

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Por este exemplo e outros que conheci em outras circunstâncias, espanta-me que D.Policarpo ainda mantenha o desejo de Cruzadas e os tiques da Inquisição, que a ser assim, seria bom que se explicasse sobre o que pensa do casamento entre pessoas de diferentes raças. É que embora não crente, não me chateia nada juntar-me aos católicos que sentem necessidade de gritar:

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- Cardeal p'rá Rua!

Os anarquismos...

...no bicentenário do nascimento de Proudhon.

(leia o dossiê sobre este tema no número de Janeiro
do Le Monde diplomatique - edição portuguesa)

Com a participação de

J. M. Carvalho Ferreira
(revista Utopia)

José Neves
(historiador)

Júlio Henriques
(tradutor)

Rui Tavares
(historiador)

15 de Janeiro quinta-feira 21h30
Instituto Franco-Português
Av. Luís Bivar, 91, Lisboa (junto ao Saldanha)

entrada livre

A sede será num Batelão...

Em resultado da onda da "tripa fôrra" promovida pelo Governo, mesmo nos Concelhos mais pendurados, já não faltam candidatos a perfilarem-se por uma boa colocação nas listas ás eleições autárquicas.
Mesmo em tempo de crise vai verificar-se uma dinâmica nunca vista. Pois gerir libertos da chatice do "controlo burocrático", permite maravilhas.

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Por cá, ainda não se conhecem movimentações, a não ser de um grupo de "independentes" zangados com os Partidos, que já iniciaram um concurso para escolher o nome que irá identificar a organização. Pelos sinais recolhidos, não têm qualquer ligação com as pessoas e processo que nasceu por via da discussão pública do PDM. Trata-se de outro grupo, cuja organização terá como sede um Batelão, comprado num sucateiro que em breve atracará no cais da Moita.

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Em breve darei mais notícias.

Aldrabices e Aldrabões à solta...

sempre por aí andaram. Só que a crise desperta ainda mais habílidezas. É discurso corrente que as garantias dadas pelo governo aos bancos se traduzirá numa ajuda a todos, mesmo que de forma indirecta. Isto quando ainda em Setembro o SrºInginheiro adourava a situação, presenteando-nos com um orçamento de Estado, que passados três meses concluiu não servir para nada. Ora, numa conjuntura marcada pela imprevisibilidade dos acontecimentos, torna-se evidente que seria bem mais atinado não dizer tantos disparates. Só que a "habílideza politica"por defeito genético que lhes vem do passado, retira-lhes vergonha e bom senso.

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Dias após o 11 de Março de 1975, em comício do PS no Barreiro, o Srº Mário Soares de forma entusiástica afirmou que com as nacionalizações e nomeadamente a da banca e dos seguros "o capitalismo foi ao fundo"- na dinâmica da altura, quem assistiu e ouviu aquilo ficou a pensar no rumo ao socialismo. Passados dois meses já o discurso era outro, correspondendo a partir daí ao boicote do sector nacionalizado, até ao longo esbulho e saque dos bens do Estado, no corrupto processo de privatizações que se veio a concretizar pela mão e apoio do PS.

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No passado, com aldrabices encheram-lhes os cofres. Hoje, com aldrabices garantem-lhes os cofres cheios.

Até vou ter insónias...

Tal não é a expectativa pelo colóquio
"Novo Mundo, Novo Capitalismo"

que irá decorrer durante este fim de semana em Paris, por iniciativa do Presidente Sarkozy. Sabe-se até que a Srª Merkel já sugeriu a criação de um Concelho Económico Mundial; ideia já apoiada por muitos "pensadores" que apontam a integração de tal estrutura nas Nações Unidas.

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Desde o fim da 2º Guerra, foram criadas inúmeras estruturas, super-estruturas supranacionais, pela iniciativa dos países mais ricos a ocidente. Todas apoiadas por governantes eleitos que ao longo de décadas, não se incomodaram com o sucessivo resvalar do poder politico em prol do poder económico e financeiro das teias multinacionais, de cujas armadilhas as consequências aí estão, neste enorme trinta e um que arranjaram a todos os povos do mundo.

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Mesmo assim estou curioso.

Seminário Internacional Em Defesa do Direito à Água

Manifesto

O "direito à água" está em debate na cena internacional, desde que o Conselho dos Direitos do Homem das Nações Unidas tomou conhecimento, em Setembro de 2007, de um relatório redigido pela Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos do Homem relativo ao acesso equitativo à água potável e ao saneamento.

Este debate tem lugar num momento de reconhecida gravidade da actual crise económica, social e ambiental que enfrentamos à escala planetária, e que exige uma viragem radical do processo civilizacional. No que diz respeito à água sabe-se que, desde 1950 até à presente data, o seu consumo à escala mundial mais do que triplicou. Em paralelo, surgiram problemas relativos à crise ecológica dos ecossistemas aquáticos, verificou-se uma exploração insustentável de muitos aquíferos, ocorreram problemas por vezes muito graves de degradação da qualidade das águas, constatou-se a ocorrência de conflitos sociais ocasionados pelo desrespeito de direitos do homem (nomeadamente por ausência de serviços essenciais prestados pela água e pela deslocação forçada de populações devido à construção de grandes obras hidráulicas), constatou-se a existência de ineficiências e de irracionalidades do ponto de vista económico na gestão das águas e tornaram-se patentes problemas de governabilidade, por falta de transparência e de participação dos cidadãos. Em suma, tornou-se evidente a crise dos modelos de gestão da água predominantes no século passado. E esta crise tem óbvias implicações no que concerne à relação dos seres humanos com a água de que dispõem e às relações entre os seres humanos por causa da água.

Sabe-se que a água é essencial à vida e à saúde das pessoas. Que sem ela não é possível uma vida digna. Mas a realidade dos dias de hoje, também no domínio do abastecimento de água e do saneamento, nos apresenta um quadro preocupante. De acordo com dados das Nações Unidas cerca de 1,1 mil milhões de pessoas no mundo (ou seja, 18% da população total) não têm acesso, actualmente, a água potável para beber e cerca de 2,6 mil milhões de pessoas (ou seja, 42% da população) não têm acesso a serviços de saneamento. Apesar de, entre 1990 e 2002, se constatar que mais de 2400 milhões de pessoas passaram a ter acesso a água potável.

Em 2000, com a Declaração do Milénio, foram definidos os Objectivos do Milénio, cujo Objectivo 7: assegurar a sustentabilidade ambiental, estabelece como meta a redução para metade da população sem acesso a água potável e a sistemas de saneamento de águas residuais. No Relatório de Progresso de 2008 reconhece-se que a manter-se o actual ritmo não se atingirá a meta referente ao acesso a sistemas de águas residuais. A crise financeira e económica agravada pelo chamado "Crash de Setembro" poderá vir a dificultar ainda mais esta tarefa.

É portanto indispensável a definição de uma nova estratégia de longo prazo para a gestão dos recursos hídricos (à escala mundial, à escala nacional e à escala regional e local), que respeite os direitos dos cidadãos e que promova a sustentabilidade dos ecossistemas, a conservação da água, a gestão da procura. Mas o que se constata é que existe actualmente uma falta de consenso em relação aos princípios e aos valores éticos que devem presidir à concepção e implementação das políticas da água.

Que visão, que valores, que estratégias devem ser adoptadas? E que visão, estratégias e políticas devem ser adoptadas para o sector do abastecimento de água e saneamento neste início do século XXI em Portugal?

Não será com uma estratégia que assente em soluções neoliberais, sem sensibilidade social, que teremos êxito na superação das actuais dificuldades. Pelo contrário. E em contraponto às soluções neoliberais, vem-se afirmando uma nova cultura da água. Que reconhece o "direito à água", condição necessária à garantia do direito à vida, assumindo-o como uma responsabilidade colectiva. É esta a visão dos que defendem uma gestão pública de qualidade, assente nos princípios da ética social, solidariedade e igualdade.

Entendemos que:

1) Defender o reconhecimento da água como um bem comum, património da Humanidade;

2) Defender o reconhecimento do direito à água como um direito humano;

3) Defender o financiamento colectivo e solidário do serviço do abastecimento de água e saneamento;

4) Defender que a propriedade e a gestão dos serviços devem ser públicas e rejeitar a mercantilização da água.

São os princípios vitais para a superação da actual crise.

Estas problemáticas colocam-se hoje com pertinência, a nível mundial mas também, e com especial acuidade, em Portugal. São elas que motivam a Fundação para a Nova Cultura da Água a organizar no ICS em Lisboa a 10 de Janeiro de 2009 este Seminário, aberto a todos e todas que queiram participar, para debater ideias, experiências e propostas de acção.

Ver mais em www.direitoaagua.org

Não estive presente...

na concentração junto à embaixada de Israel em Lisboa. Ainda procurei boleia, mas desta não arranjei. Por isto, já várias vezes o sentido do dever me obrigou a pensar naquela jornada. É que nestas raramente falto. As imagens de Gaza, o que por lá se passa, destroem todos os discursos, reduzem-nos à estupidez.
Hoje resguardo-me apenas na recordação de um encontro em que participei na Holanda em 1994 - das delegações de Israel e Palestina, da convivência que observei e partilhei, da coragem e lucidez que transmitiam numa esperança pela paz, cuja certeza surgia-lhes no brilho dos olhos.

RL Produções Apresenta:

Vem a RL Produções por este meio divulgar o seu próximo evento a realizar no In Live Caffé (Moita).
Dia 10 de Janeiro (Sábado) os Capitão Fantasma com primeira parte dos The Sullens vão levar o In Live Caffé ao rubro em mais uma noite de Rock, Psycho, Garage e R&B.
As entradas são a 6€ com direito a uma imperial.
Apareçam e agradecemos a divulgação.
Abraços e beijos.

Holocausto nos dias de hoje

Em vez da suástica a massacrar a Estrela de David, é agora a Estrela de David a massacrar a Meia Lua.

Próximos eventos GRITA!

Apareçam e divulguem,
são dois grandes favores!

Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos

Estimada convidada, Estimado convidado,
Vivemos num mundo caótico, dilacerado por guerras, com povos em sofrimento inimaginável. No entanto, nunca a humanidade conheceu tão grande desenvolvimento técnico-científico, o que, só por si, permitiria erradicar a pobreza, desenvolver a cooperação e a Paz e respeitar os Direitos Humanos.
É esta preocupação pelo rumo da comunidade internacional e do modo como Portugal nela se insere que nos leva a fundar o Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos. Estamos preocupados, de algum modo espantados, mas sabemos que são as pessoas as obreiras do seu futuro. Só há futuro se houver Paz.
Por querermos o futuro, convidamo-lo a estar connosco na sessão pública de apresentação.

D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança, membro do Conselho de Fundadores do Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos

Fernando Nobre, fundador e Presidente da AMI, Fundação de Assistência Médica Internacional, membro do Conselho de Fundadores do Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos

Domingos Lopes, Presidente do Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos

Maria do Céu Guerra, actriz, fará a leitura dum poema alusivo

Porque estamos em Ano Eleitoral

irão reaparecer os defensores da "estabilidade politica"a defender soluções institucionais que garantam o que denominam por maiorias estáveis, ou sejam maiorias absolutas. Irá mais uma vez aparecer o desejo de alterações à Lei Eleitoral, que em todos os projectos até hoje propostos objectivam a redução da representatividade proporcional. Para em nome de uma suposta eficácia governativa, fortalecerem ainda mais a bipolarização já existente, configurada na Ditadura da Alternância (PS/PSD) que tem desgovernado e hipotecado o País nos últimos 30 anos.

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O casamento dos poderosos do Capital e das Finanças com os políticos da Ditadura da Alternância, a conhecida promiscuidade, mesmo com a actual Lei Eleitoral, permitiu ao longo dos anos moldar todo o sistema económico e financeiro aos exclusivos interesses de uma exígua classe dominante.

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Portugal e os portugueses é que pouco e ás vezes nunca contaram. Em 30 anos o país diminuiu a sua actividade industrial, agricola e pesqueira, destruiram-se saberes. Ficámos mais pobres, muitos mais cedo e mal reformados. Ficámos apenas com melhor estradas. Os sucessivos governos deixaram a divida pública atingir mais de 65% do PIB, uma divida externa que cresce exponencialmente num quadro em que quase 80% do que se consome é importado.

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Quase todos os ministros em 30 anos são beatos do Deus Mercado, quase todos são simpatizantes da filosofia económica de Keynes. É caso para perguntar se com tais canônes levaram-nos a esta situação, que raio de futuro vamos ter se continuarmos pelo mesmo sistema?

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Sem perceber de macroeconomia ou ser expert nestes assuntos, já percebi pelas "contas de Keynes" não existir folga que permita folgar a vida aos mais necessitados, apenas uns paleativos, pois o que irá acontecer é um maior espaço para o sucesso de uma minoria, que já espreita o método veloz de acumulação de riqueza que tradicionalmente o sistema, em cada crise faculta aos mais poderosos, exactamente quando a regra - "Dinheiro chama Dinheiro"é mais facilitada.

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O que eles pretendem não é estabilidade politica, nem tão pouco o fortalecimento da Democracia.

Fresquinha...

e acabada de chegar de Itália, por deferência de um amigo que milita numa ONG de combate ao desemprego, que actua com o lema "Muito Ricos,Muitos Pobres"; contou-me que o 1ºMinistro de Portugal ao chegar a Veneza para as suas luxuosas férias de fim de ano, na recepção do hotel encontrou uma oferta de Berlusconi - dois pares de botins impermeáveis de cor rosa.
Inicialmente uma oferta inesperada e enigmática, logo de seguida explicada pelos serviços diplomáticos. Tratou-se de uma delicadeza ao "casal de pombinhos", que por certo iriam passear por Veneza, salvaguardando-os daquele modo de molharem os pezinhos no caso de mais uma cheia.

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Berlusconi é de facto uma simpatia - recorreu a uma criação de Valentino dos anos 60, quando este em férias na luxuosa ilha de Capri se inspirou, porque inesperadamente apanhou uma chuvada. Os botins cor de rosa estiveram então na moda, até a Playboy as utilizou.

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O nosso Inginheiro sabe-a toda, oxalá não nos venha tramar ainda mais com os ares ou algum tique apanhado por lá. É que Berlusconi é um expert da malandragem.

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Para já, gastou mais por dia que eu recebo por mês.

Grave Descoberta

Consta por aí que a Vila da Moita por desleixo da Câmara, levou a freguesia a perder o controlo do seu espaço marítimo. Conforme os comentários públicos que decorrem, tudo aconteceu aquando da definição territorial da freguesia do Gaio/Rosário. Mediante isto é fácil perceber que a sede do Concelho, a Moita, não tem qualquer controlo das águas navegáveis; sendo deste modo legítima a proposta apresentada pela Srª Cristina Campante, ao pretender que o novo imposto náutico entre direitinho para os cofres da Junta do Gaio/Rosário.

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Mediante tamanha incúria camarária, à Junta da Moita resta-lhe forjar uma aliança com o C. Náutico Moitense, beneficiando das suas ligações previligiadas à Casa de Bragança, avançando para uma guerra de Restauração. Tudo isto sem demoras, pois os que pretendem levar Alhos Vedros ao poder, não vão deixar de argumentar que a sede do Concelho está numa bandalheira tal, que já não é capaz de defender as sua águas territoriais.

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- Em Frente com a Unidade Moiteira!
-Contra os canhões, marchar! marchar!...

Trêtas...só trêtas...

Presidente da República
Também é Ilusionista

Enquanto o Sr. Primeiro Ministro festejava em Itália o virar do ano. Adivinha-se que embevecido de amores na companhia da sua namorada; porventura com a benção do Papa - pois ir a Roma e não o ver, dizem que é mau agoiro, mesmo uma chatice. O P.R. por cá cumpriu a tradicional arenga ao País.

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As dificuldades foram evidentes. É difícil descortinar nesga, com ou sem artifícios retóricos arranjar palavras, frases adequadas no já extenso cenário da Ditadura da Alternância (trinta anos de PSD-PS e ás vezes CDS) . É que na circunstância, mesmo com a crise, nestas coisas dos discursos, porque as palavras não são ás cores. A tonalidade, a diferença e a profundidade não são fáceis de conseguir.
Foi o que sucedeu ao Sr. Cavaco Silva.

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... a crise está aí; não pode haver ilusionismos; terré-té téus "ponderativos" sobre o custo/benefício dos divulgados investimentos públicos; a dívida externa a aumentar. Tudo em toque de alerta como se de coisa nova se tratasse. Só que assinou e mandou publicar as anedotas, digo, Orçamento de Estado.

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Ouvi tudo o que o Sr. Presidente disse, mas já não sou capaz de interiorizar nada, exactamente porque no mesmo dia, em contas da tribo concluiu-se que continuamos sem poder adoptar o euro, ou seja, 02,50 continuam a ser 500$00; no mesmo dia comprou-se um ramito de hortelã, que afinal era menta importada de Espanha. A propósito, a tribo conversou também sobre a luta pela liberdade, concluindo-se que com mais ou menos a mesma idade dos Sr.s Presidente e 1ºMinistro, sempre lutámos pela democracia, registo que não é igual, pois nunca mexeram uma palha.

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Só o jornalismo lacaio enfantiza os discursos destes ilusionistas - isto, exactamente porque sobre o sistema anacrónico que persiste nada dizem, pois a "filosofia" é manter os pobres a sonharem ser ricos...

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Sem ser um expert em macroeconomia, paleio daquele já li e ouvi ás carradas.
- O presidente da República não me disse nada!

Digam-me que não estou bêbado...

Em festa, com a neta tocámos apitos, a companheira bateu num velho tacho, bebi e brindei o novo ano com todos mais o vizinho que ajuntou na barulheira família e convidados.
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Já só, com a neta a dormir mais a companheira que amanhã vai trabalhar, estive pela TV a ver as festas e fogos de artificio de Sidney, Madeira, Porto, Lituânia, Berlim, Gaza e Londres.
Observei estoiros e beleza, mas também matança, gente aos bocados, crianças a gritar, gente, muita gente a chorar e a gesticular. Não sei, não percebi mesmo se tive alguma visão macabra, com os copos tudo pode acontecer... é que se não se trata de uma visão, tenho de concluir que 2009 é já um ano de merda.