quarta-feira, abril 30, 2008
AUMENTOS...
terça-feira, abril 29, 2008
MOITA - TC chumbou empréstimo.
Isto é um "forte revés para a actual maioria", afirma, pois desta vez é uma entidade reconhecida a confirmar a sua "incapacidade" para fazer face aos gravíssimos problemas financeiros da Câmara que, aliás, estiveram na base da moção de censura apresentada na última Assembleia Munícipal.
Entretanto, como declarou o Srº Presidente Lobo fazendo supôr a existência de um "plano B", é agora a altura de o apresentar ou, então, de reformular o pedido de empréstimo, " garantindo um plano de amortizações e de saneamento credível".
Deve , ainda, esclarecer qual o conjunto de credores e de compromissos que tem com fornecedores e instituições com quem estabeleceu protocolos.
Os eleitos do PCP vão, de resto, apresentar na Assembleia Municipal da Moita, um requerimento nesse sentido.
sexta-feira, abril 25, 2008
!?...
Porque não procedeu deste modo, o Srº Presidente do U. Moirense acabou pelo seu "esclarecimento" de substituir-se aos três politicos eleitos do PS que a foto identifica, isto quando deveriam de ser eles, o PS, a explicar ao Senhor e aos sócios, senão mesmo a apresentar desculpas por aquele insólito acto.
Tem o Srº Presidente todo o direito de proteger o PS, não pode é em nenhuma circunstância envolver o Clube que dirige.
quinta-feira, abril 24, 2008
LX - Câmara aprova acordo com sindicatos: vai iniciar-se integração dos "recibos verdes" no quadro
As regras de funcionamento do tribunal arbitral fazem parte de um regulamento anexo ao acordo aprovado pela CML e que será assinado na próxima Segunda-feira, por António Costa e pelos três sindicatos envolvidos: o STML e o STAL, afectos à CGTP, e o SINTAP da UGT.
Os actuais contratos dos avençados que adiram ao processo de integração, consideram-se automáticamente renovados até à execução da decisão do tribunal arbitral. Deste modo, ninguém correrá o risco de ver o seu contrato caducado enquanto aguarda toda a tramitação do processo.
Os trabalhadores que entretanto receberam carta de não renovação do contrato e tenham reclamado até ao passado dia 18 de Abril ficam abrangidos pelo acordo agora aprovado e poderão, igualmente, requerer a sua integração no quadro.
Fora do âmbito deste acordo ficam os assessores e outros membros dos gabinetes dos grupos políticos eleitos.
Este processo visa o adequado enquadramento funcional do pessoal que exerce funções correspondentes a necessidades permanentes dos serviços, em condições de igualdade com o regime de ingresso na função pública. Nesta situação estarão cerca de 700 trabalhadores a "recibo verde" que durante vários anos asseguraram o funcionamento dos serviços do município em precariedade absoluta, sem quaisquer direitos nem garantias laborais, nem sequer com possibilidade de recurso ao subsídio de desemprego em caso de despedimento.
Votaram a favor deste acordo os vereadores do PS, BE, "Cidadãos por Lisboa" de Helena Roseta e PSD. Os vereadores eleitos por Carmona Rodrigues abstiveram-se, assim como os do PCP.
Segundo a Lusa, Ruben de Carvalho (PCP) justificou a sua posição dizendo que o quadro de direito privado "não resolve o problema" e entende que "enquadra-se na política do Governo do PS de liquidar a função pública na implementação de laços privados com os trabalhadores".
Por seu lado o ex-presidente da Câmara e actual vereador Carmona Rodrigues considerou que "houve manifestamente muito tempo perdido".
Notícias em:
Lusa/Visão
Sol on-line
RTP
TVnet
Esquerda.Net
quarta-feira, abril 23, 2008
Opinião - À ATENÇÃO DOS PROFESSORES E DOS SINDICATOS
Apesar das faltas legalmente equiparadas a serviço lectivo não contarem para efeitos da falta de assiduidade ao nível de avaliação, no entanto, de acordo com o que consta na ficha de avaliação de desempenho de 7/04/ 2008, o ponto A.2 do Anexo XIII – empenho para a realização das aulas previstas: compensações, permutas, preparação das substituições – remete para todo o serviço lectivo distribuído (total de aulas previstas). Ora, de acordo com este anexo, terá de se registar o número de aulas que não foi leccionado, independentemente das razões que originaram as faltas. Assim, continua o Presidente desta Escola, as aulas não leccionadas acabam por incidir na avaliação de cada docente, independentemente de ter sido leccionada toda a matéria curricular, podendo até agravá-la. E, para ultrapassar esta situação, terão de se aplicar modalidades compensatórias já implementadas na Escola, tal como a permuta e a reposição do serviço lectivo [reprodução não textual, mas fiel ao enunciado escrito].
Se todos os Conselhos Executivos seguirem a referida Escola – e ver-se-ão forçados, a curto prazo, a fazê-lo – esta ilegalidade que o ME, através de um Regulamento, lhes impõe executar, revoga o artigo 103.º do ECD, pois retira-lhe efeito útil.
Imaginem as subsequentes situações:
- O docente faltou por motivo de greve.
Esse dia é-lhe descontado no vencimento. Ao “exigirem-lhe” que reponha o número de aulas em falta, a greve ficou sem efeito útil. Mais grave ainda: trabalha e não recebe, ou seja, repõe as aulas não leccionadas, mas não lhe repõem o pagamento do dia de greve. - O docente faltou por motivo de nojo.
Não recebe o subsídio de refeição correspondente aos dias em falta. Repõe as aulas não leccionadas, mas não recebe o subsídio de refeição correlativo. - O professor não lecciona por motivo de visita de estudo.
O professor que foi em visita de estudo organizada por outro grupo disciplinar tem de repor as aulas não leccionadas apesar de nesse dia ter trabalhado mais horas do que as referenciadas no seu horário de trabalho.
Caros colegas:
Temos de lutar contra esta aberração legislativa de compensar as aulas não leccionadas, pois põem em causa o princípio constitucional da igualdade.
Conhecem algum médico, juiz ou operário que seja obrigado a repor as horas que justificadamente não trabalhou?
Em Direito ensinaram-me que as leis inferiores não revogam leis superiores; que o respeito pela hierarquia das leis é um dos fundamentos de um Estado de Direito Democrático.
Ou ensinaram-me mal ou, pelos vistos o Estado de Direito Democrático não existe.
Vítor Barros
terça-feira, abril 22, 2008
Bem Haja, Senhor Capitão.
Foi num Sábado de manhã, estava de serviço na linha da frente dos T - 37, era mecânico, já com as inspecções diárias feitas a dois aviões, aguardando a chegada de instrutores e instruendos, sentei-me a um canto do bar que lá havia lendo um livro.
Ao chegarem, após os habituais cumprimentos, o Capitão que ficou para trás, comentou em jeito curioso: - já vi que o nosso Cabo gosta de ler. Mostrei-lhe o livro, que folheou e num instante me entregou, dizendo a sorrir: - olhe que os militares não devem de ler estas coisas.
Tratava-se do livro "Vietname II Resistência" editado pela Seara Nova.
Semanas mais tarde, ao sair da Base, ía a pé para apanhar o autocarro para Sintra, o Capitão parou e ofereceu-me boleia até ao Marquês. Valeu o rádio, não houve conversa, reparei no entanto e para meu descanso que na molhada de revistas e jornais, não faltavam titulos daqueles que o regime não gostava.
Recordo-me que o Capitão era o pivot dos "Asas de Portugal", tenho ainda na memória a perícia acrobática que todos lhe admiravam. Nunca esquecerei as velozes, arriscadas e perfeitas rapadas em voo invertido.
Sendo nisto quase um desconhecido, que da tropa só gostei de aeronaves, tenho orgulho de ter sido mecânico numa esquadrilha em que o principal expert era um militar de carreira que nunca usou a presunção elitista dos congéneres da época, que recusando o bembom que lhe ofereciam,
se pôs contra o regime fascista e a guerra.
Quando em secretismo correu que Ribeiro Gomes desertara, não acreditei e disse - prenderam foi o homem, por isso é que ele não aparece.
O que ontem, passados 37 anos li no Jornal - Que a Força Aérea ainda o considera um desertor, deixou-me triste, pois obrigou-me a recordar o Coronel fascista Luis Vaz Nunes, naquela época comandante da BA1 e deputado pela Acção Nacional, daquele inergúmeno que os próprios fachos alcunharam de "Prisão de Ventre", e assim a pensar que infelizmente na Força Aérea, ainda hoje sobra gente daquela.
Por certo o Capitão nem se lembra, mas é o que menos importa, o que importa é que vença mais esta luta.
Um Abraço Companheiro!
domingo, abril 20, 2008
sábado, abril 19, 2008
Isto está a ficar perigoso...
? ( : - ! ...)
sexta-feira, abril 18, 2008
Com um olho no Burro e outro nos Ministros...
Porque tem de ser assim, ontem (17 de Abril) tirei o dia à minha conta e logo de manhã fui ao Centro Regional de Segurança Social, fui lá saber como vai a minha carreira contributiva, não para fazer contas p'rá reforma mas para perceber se no meio de tanta trapalhada que p'raí anda, não me tramam ainda mais a vida.
É que nos tempos que correm, existem muitos empresários a dizer por aí - que em Marrocos é que é bom, lá os salários são baixos e não existem outros encargos, se alguém se arma em sindicalista fácilmente é despachado ou leva um tiro nos cornos.
Para estes empresários, alguns até jovens com cérebros do século XIX, os fins de semana, os feriados, as férias e a hora da saída, são uma chatíce que retira capacidade competitiva às empresas. Ora gente desta por cá, só mesmo com policia atrás é que paga ao fisco e à segurança social. Mas enquanto as instituições não actuam, vão desgraçando a vida de quem trabalha.
No entanto são empresários dedicadíssimos, gente de fé que com ânimo investidor, aguardam a aplicação do Livro Branco que os Ministros do bando do Sócrates, lhes pretende oferecer.
Foi por isto que acabei por atar o burro na estação e partir para Lisboa, a participar na manifestação. (*)
- É que é mesmo preciso estar com o olho neles!...
(*)manif. convocada pela CGTP-IN.
quinta-feira, abril 17, 2008
Os voos da CIA
Nesta Conferência, em alto e bom som, foi afirmado que Durão Barroso, não só sabia de tudo, como tornou Portugal cúmplice das manobras da administração Bush.
Por cá, no uso do voto em dias de eleições estão-se a somar demasiados enganos. É justo que se comece a tipificar e a discutir as metodologias manipuladoras, com o objectivo de impedir o retrocesso democrático. Foi por via da Democracia que Durão Barroso foi eleito deputado e conseguiu ser Ministro dos Estrangeiros e 1º Ministro, foi por via da "Representatividade Democrática "que é Presidente da Comissão da U. Europeia .
Durão Barroso mentiu a todo o Povo Português no caso do Iraque, foi cúmplice de Bush na decisão de invadir aquele país - tratou-se de um crime que á luz do direito Internacional não deverá ficar impune. Agora surge cúmplice de processos arbitrários e clandestinos que promovem a prisão, a tortura e julgamentos sumários, devassando leis e regras que determinaram avanços civilizacionais, isto, enojando o nome de Portugal.
Durão Barroso, hoje não é apenas mais um mentiroso - é um criminoso que apoiou e ordenou a violência, a destruição e a matança; é um perigoso psicopata pela mórbida simpatia que demonstra ter pela violência e pela tortura. Trata-se de um homem perigoso que o Ministério Público, deveria colocar preventivamente preso a aguardar julgamento, de preferência fechado e isolado nas Berlengas.
O Senhor"não de Beja"
Porque já fui membro de CTs, Delegado Sindical e Dirigente Sindical, entendo falsa e caluniosa a caracterização generalizadora escrita pelo Srº que não é de Beja. Pois em tais funções acabei sempre prejudicado, com promoções adiadas, sem acesso a prémios e contratos não renovados, logo não andei à conta de ninguém.
Embora tratando-se dos Professores, porque a Lei Sindical é a mesma, não conheço as benesses a que o Srº "não de Beja" se refere, como tal, até poderiam ser dez mil delegados sindicais.
Sabendo agora que o Srº"não de Beja"é militante do PS, apraz-me lembrar-lhe que a Lei Sindical que existe foi elaborada por uma Comissão de deputados presidida pelo histórico militante do PS, Srº Almeida Santos, e aprovada na Assembleia da República. É também de registar o facto de apesar de ao longo dos anos terem surgido tentações de a alterar, nunca foi posta em causa a sua Constitucionalidade.
Em relação ao ensino, quando o próprio Governo em consequência das manifestações, sentiu necessidade de optar pela negociação ao invés da imposição, o artigo do Srº"não de Beja"é inadequado, não tem ponta por onde se pegue.
A actual balbúrdia no ensino, é resultado de um sindroma de trapalhadas promovidas pelos sucessivos governos do PS e PSD ao longo de dezenas de anos, - até naquilo que hoje consideram "benesses", em muitos casos, resultaram de medidas eleitoralistas, eivadas de facilitismos, transcendendo em alguns periodos as próprias exigências sindicais.
A provar, está o facto de o ensino nem sequer assentar numa estrutura legislativa coerente e linear, mas numa amálgama de legislação produzida à tonelada ao longo de anos, despida da realidade, que não servindo para nada a sério, contribuiu apenas para um cenário humilhante para os professores, ineficaz para os alunos e mau para o País.
Ao considerar de verborreia fascista o artigo do Srº "não de Beja", fi-lo exactamente porque o Senhor estruturou o seu escrito numa incontida raiva aos sindicalistas, acrescendo o uso do velho carimbo "-comunistas !", exactamente como no tempo da ditadura.
Mudando de assunto e a desejar que o Srº "não de Beja", seja democrata, pretendo também libertá-lo de alguns equívocos que constam dos seus comentários:
- O ArreMacho foi publicado pela 1ª vez em Setembro de 2000, assinado por João Cotovio, Manel d'Oliveira e Rosa Tavares, que pagaram do seu bolso, repare, do seu bolso 18000$00 a uma tipografia que existia em Sarilhos, não foram subsidiados por ninguém , nem andaram a pedir financiamentos;
- Suponho que o financiamento a que se refere, serviu para uma associação denominada ASMODEC que chegou a publicar alguns folhetos desdobráveis, associação que nunca teve nada, nada mesmo, com o ArreMacho.
Legal como a imperial
A Marcha Mundial da Marijuana está de volta a Lisboa, ao Porto e Coimbra no dia 3 de Maio (o vídeo é do ano passado), mas os preparativos arrancam já esta semana com uma festa na capital: com projecção do documentário "Guerra às Drogas", debate sobre as vantagens do auto-cutivo e música com The Positronics, Dj Bob Dealder e Dj Unite. Quinta, 17, a partir das 21h30 no espaço Crew Hassan – Rua das Portas de Santo Antão, 159 – 1º andar.
quarta-feira, abril 16, 2008
terça-feira, abril 15, 2008
Miss Lava - In Live Caffe - 19 Abril
Os Miss Lava actuam dia 19 de Abril no In Live Caffe (Moita) pelas 21H30.
Seguidores do "Stoner Rock" onde o Rock é caracterizado por possuir riffs de guitarra graves e lentos e grande influência psicodélica. Rock com forte influências setentistas e lisérgicas. As grandes influências destas bandas é o hard rock dos anos 70 (Black Sabbath, Blue Cheer, Mountain), passando pelas influências de Proto-punk (The Stooges, MC5). A maioria das bandas é movido por riffs marcantes e clima setentista.
Encontramos alguns exemplos deste estilo sonoro em bandas como
- Acid King,
- Alabama Thunder Pussy,
- Monster Magnet,
- Fu Manchu,
- The Mystick Krewe Of Clearlight,
- Masters Of Reality,
- Soundgarden (mais no LP Louder Then Love)
- e também nos recentes Wolfmother.
segunda-feira, abril 14, 2008
sábado, abril 12, 2008
- QUEM É?
A eficácia do IEFP
O caso de Jorge Coelho na sua ida para a empresa Mota Engil, é apenas mais um a somar à já infinita lista dos "aconchegos para a reforma".
Não admira assim que em outras áreas da pirâmide dos poderes, a tentação e o proveito de tais práticas alastre, interiorizando deste modo em toda a sociedade a ideia - se aqueles mamam, porque é que aquele o outro e mais eu, não havemos de mamar (!?)
sexta-feira, abril 11, 2008
Divulgação "100 anos de Lutas - O outro lado da CUF"
O Bloco/Setúbal organiza, desde há quase um ano, o ciclo de iniciativas 100 ANOS DE LUTAS – O OUTRO LADO DA CUF. O Bloco aposta na alternativa às comemorações oficiais, que se limitam ao louvor da história do fundador e da empresa. Esse ciclo (informação aqui) chega agora ao fim. A encerrá-lo, realiza-se no Sábado, 12 de Abril, pelas 21h, um espectáculo de evocação histórica que promete ficar na memória de quem se deslocar à sala da sociedade barreirense "Os Franceses". Veja aqui o cartaz .
Trata-se do percurso de um século de lutas populares na Margem Sul, através dos testemunhos, rostos e músicas desses combate de resistência e dignidade.
O espectáculo segue uma linha cronológica, que se inicia com a Banda Municipal do Barreiro, no exterior do edifício, executando hinos do movimento dos trabalhadores. Já na sala d'Os Franceses', o Grupo Coral "Os Mineiros", de Aljustrel, retoma os cantares alentejanos trazidos pelos camponeses que chegavam ao Barreiro no início do século XX para os primeiros passos da indústria nascente. Trazidas do meio do século XX pelo Grupo Coral de Alhos Vedros, as canções "Heróicas" de Lopes Graça evocarão a cultura dos círculos populares de resistência ao Estado Novo.
Depois, é a vez de Francisco Fanhais com temas seus, canções de combate, contra o fascismo e a guerra colonial. Os Couple Coffee trazem, com novos ritmos e sotaque, alguns clássicos de Zeca Afonso que foram a banda sonora da revolução portuguesa, tão intensamente vivida pelos trabalhadores da Margem Sul.
A fechar, Chullage, rapper e lutador social da Arrentela, enche a sala com os ritmos da "segunda geração", os filhos de trabalhadores imigrantes que se foram radicando em grande número na Margem Sul e que mudaram a paisagem cultural da região.
Entre estas actuações, o palco é ocupado pela palavra dita, pelo teatro e pelo vídeo: o actor e encenador Gonçalo Amorim leva ao palco testemunhos directos e depoimentos recolhidos pela equipa organizadora da exposição "100 anos de lutas – O outro lado da CUF".
Haverá intervenções políticas de Fernando Rosas e Mariana Aiveca.
A entrada é livre. Não faltes!
terça-feira, abril 08, 2008
domingo, abril 06, 2008
Só faltava esta...
Campanha Eleitoral
Homília de Domingo
Caros "Irmãos e Irmãs", hoje não vou comentar as estúpidas e perigosas oratórias de D. José Ortiga. Como sabeis, em poucos dias fez afirmações claramente não autorizadas por Deus: - " O Estado é militantemente ateu..."; - "neste momento a Igreja não está em situação de atacar...". O conteúdo guerreiro de tais frases, esse sim, atira-me para a descoberta dos cristianíssimos desejos de violência, agora contidos pela Stª Madre Igreja, condicionada que está pela Concordata ainda não revista, entre Portugal e o estado do Vaticano.
Pela fatia cultural que por cá, neste Ocidente nos cabe, vive-se a violência por uma sucessão de traumas que vincula países e povos ao longo de séculos, desde a ascenção do cristianismo no calendário da nova era. Somos um produto disto - de uma ideia que nos leva a desprezar esta vida, normalizando a morte como passagem para uma outra, a verdadeira vida. É por aqui que se percebe o desenvolvimento de atitudes patológicas, que em sociedade nos tem levado a viver em temor, promovendo a normalização da violência e do terror.
O Cristianismo, que nos eleva à salvação da alma, convencendo-nos dever desprezar o corpo, exaltando o exemplo de Maria, a virgem que concebeu sem sexo, sem amor, sem corpo, que nos afasta do feminino, recolheu tudo o que de pior existe das demais religiões monoteístas, configurando-nos a conviver com o terror e a violência - quem despreza o corpo não é capaz de amar.
Pelo processo histórico, descobre-se que o Cristianismo deu um contributo decisivo para a violência e o terror que persistem actualmente no mundo. As Cruzadas foram actos de violência medonhos, talvez sem precedentes em toda a história - o inicio do trauma - antes do Cristianismo, com expressão não havia anti-semitismo, os Muçulmanos não eram nem anti-cristãos nem anti-semitas.
O Cristianismo é de todas a religião que mais incíde no poder e nas decisões politicas, estando subjacente à ascenção do capitalismo - dos registos dos judeus inventaram os "cheques", nas "abadias criaram os primeiros bancos." O Capitalismo, onde tudo é mercadoria, onde se esvazia o sentido e o valor da vida humana, afirmou-se e relaciona-se com as invenções e traumas do Cristianismo, nomeadamente o Católico, com sede no Estado do Vaticano.
Desejo-lhes uma Santa Semana.
- Nas próximas homílias, irei sustentar com exemplos concretos o que aqui escrevi.
quinta-feira, abril 03, 2008
Campanha Eleitoral
Porque os seus conselheiros descobriram que a defesa da igualdade é um filão gerador de simpatias, elegeram os direitos dos trabalhadores da Função Pública, como alvo a abater, por tratarem-se de direitos ilegitimos que ferem o direito à igualdade entre todos os portugueses.
A simpatia que Sócrates vai colhendo, assenta nem mais nem menos na exaltação e exploração de baixos sentimentos, ignorância e fracos costumes, como a mentira a intriga e a inveja. Apregoar que os trabalhadores da Função Pública são previligiados em relação aos do Sector Privado, por estes enquanto de baixa por doença receberem apenas 65% do salário, é uma abjecção enorme e uma fraude inqualificável.
É usar a igualdade, para concretizar um roubo aos trabalhadores da Função Pública e adiar por tempo indeterminado a evolução dos direitos dos trabalhadores do Sector Privado.
Por este andar, o hino do PS para esta campanha vai ser a velha canção "uma casa portuguesa".
quarta-feira, abril 02, 2008
Também quero
O uso de cigarros puros de maconha será isento das restrições antifumo que passarão a vigorar na Holanda em três meses.
Segundo as regras, o fumo – hoje proibido em prédios e escritórios públicos – será proibido também em lugares como bares, cafés, restaurantes, clubes e teatros a partir de 1º de julho.
Entretanto, cigarros de maconha pura, hoje consumidos abertamente em locais públicos, ficarão de fora das regras.
Uma porta-voz do Ministério da Saúde holandês explicou à BBC Brasil que a regra tem como alvo o consumo de tabaco. “Se o cigarro não contiver tabaco misturado com cannabis, automaticamente as regras passam a não se aplicar”, ela disse.
A permissão de fumar maconha na Holanda vem de políticas liberais introduzidas nos anos 1970. Desde então, o uso e o comércio de cannabis movimenta mais de US$ 5 bilhões por ano, de acordo com uma estimativa publicada no jornal The Daily Telegraph.
O ministro holandês da Saúde, Ab Klink, disse que o objetivo da lei antitabaco não é combater a maconha.
“Se quisermos modificar nossa política de tolerância em relação ao uso de drogas leves, agiremos diretamente, e não através da proibição ao fumo”, ele declarou ao Parlamento durante a discussão da legislação, no ano passado.