Porque os seus conselheiros descobriram que a defesa da igualdade é um filão gerador de simpatias, elegeram os direitos dos trabalhadores da Função Pública, como alvo a abater, por tratarem-se de direitos ilegitimos que ferem o direito à igualdade entre todos os portugueses.
A simpatia que Sócrates vai colhendo, assenta nem mais nem menos na exaltação e exploração de baixos sentimentos, ignorância e fracos costumes, como a mentira a intriga e a inveja. Apregoar que os trabalhadores da Função Pública são previligiados em relação aos do Sector Privado, por estes enquanto de baixa por doença receberem apenas 65% do salário, é uma abjecção enorme e uma fraude inqualificável.
É usar a igualdade, para concretizar um roubo aos trabalhadores da Função Pública e adiar por tempo indeterminado a evolução dos direitos dos trabalhadores do Sector Privado.
Por este andar, o hino do PS para esta campanha vai ser a velha canção "uma casa portuguesa".
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