Estive na Sérvia a convite do Tribunal Internacional, para testemunhar mais um acto exclusivista desta Instituição Justiceira - a prisão e extradição do general Madvic. Também passei por Bruxelas, tendo observado alguns, que com crimes equiparados conseguem não só andar à solta, como ocupam cargos que influenciam a vida de milhões de pessoas.
Embora farto do disfarce que arranjei a justificar tal convite, consegui manter-me sem desbroncar no meio daquela abastança, daqueles hoteis, daquela gente em que não há crise que lhes toque, sempre no bem-bom, como demonstram os sumptuosos gastos do Presidente Barroso e respectiva Comissão.
Cheguei triste e revoltado, sem hipóteses de qualquer alegria - pois à véspera das eleições, nada, mesmo nada, fazia prever uma sociologia eleitoral que eliminasse por cá a Ditadura da Alternância.
Aí estão eles mais uma vez - os empresários, os gestores, os consultores de negócios, os banqueiros mais os advogados que "legalizam" o negocismo - eleitos, a confundir nos discursos a pátria com os seus negócios, agora no enorme frenesi de aproveitar o Plano da Troyka para ajustar as contas com o 25 de Abril.
Cheguei a tempo das eleições, mas de pouco valeu - por ora não há voluntarismo que valhe para alterar a prevalecente sociologia eleitoral - resta-me resistir!
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