São mais de cem páginas excessivamente palavrosas, uma "palhada literária"a envolver até ao infinito uma única palavra - austeridade.
Não é um programa de governo, é o inicio do último capítulo da trágica aventura em que Mário Soares (1986) meteu o país, prosseguida com tudo à fartazana por Cavaco e Guterres mais o regabofe dos governos seguintes.
Não descortinei qualquer sinal que induza ao crescimento económico a não ser trêtas sem ensaio, distantes da vida, referências condenadas à condição da trêta. Por mais voltas que se dê, não se encontram hipóteses de quaisquer compromissos.
As contas do déficit estão a correr como o previsivel, mal, os impostos irão de imediato aumentar, enquanto os credores continuam subindo as taxas de juro à medida dos seus insondáveis desejos, isto mediante um Governo de Estrelas elevado ao estrelato pelos comunicadores de serviço - governo que acima do país e da pátria, coloca a sobrevivência do sistema, onde tudo pode arrebentar e falir, mas o sistema não.
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