Estive hoje na manifestação na Assembleia da República

Sem reconhecer ou ter chefes, tenho um estado maior - o Conselho Nacional da CGTP-IN, cujas decisões acompanho, participando nas acções à medida das condições que vou tendo. Deste modo tenho alinhado em quase todas as manifestações e actividades de esclarecimento e mobilização que a aquela central sindical tem promovido.

É neste quadro que também hoje estive junto da casa da democracia, malgrado pela hora a que cheguei, estava esvaziado - os governantes combinados com a Srª Presidenta, anteciparam a votação para evitar a chatíce das manifestações que estavam convocadas.

 

Esta Srª Presidenta, até muito bem parecida, de facto demonstrou que não tem nível para lá estar, destapou-se, gerando mais um facto nojento da história da República - transformou num ápice a República num navio a afundar, permitindo como sempre, que os ratos fossem os primeiros a sair.

Esta Srª Presidenta, está lá apenas por vaidade e dever favores - é que ainda a poucos anos de deixar de ser menina, ficou reformada com valores milionários, tinha 42 anos de idade - é pois natural sentir-se na obrigação de fazer alguns jeitos, só é pena esquecer a generosidade do Estado Social, que os seus queridos ratos pretendem agora destruir.

 

Mais uma gaija igual áqueles gaijos do governo - não é exemplo p'ra nada.

 

 

Chef Michel está preso

Um virtuoso da arte de cozinhar, porventura deslumbrado com o sucesso, fragilizou-se pela tentação da gula. Meteu-se em truques por terras de França, para onde em minha opinião não deverá ser extraditado - trata-se de um valor acrescentado, daria um jeitão a trabalhar nas cozinhas da prisão de Pinheiro da Cruz.

 

A propósito disto, gostava que alguém me explicasse porque é que certa gente goza de instalações prisionais específicas e à parte da maioria dos condenados, usando um estatuto prisional benevolente, como está a acontecer com Duarte Lima e já aconteceu com outros da mesma estirpe.

 

Dia 31 lá estarei

Junto da Assembleia da República, contra a aprovação de um orçamento que trai as aspirações dos portugueses e a soberania da pátria; um Orçamento de Estado que apenas consolida a continuidade da usura financeira.

 

Vou lá estar, mas desta vez não levo os netos.

Para esta vou preparado para uso do direito de resistência (art.25ºC.R.)

Os níveis alteraram-se, desde a sorrateira intervenção na passada semana de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI, ao iniciar a campanha de pressão e manipulação sobre o Tribunal Constitucional, logo seguido pelo banqueiro Fernando Ulrich, um dos conhecidos chulos da  prevalecente vigarice financeira, que deseja mais uma vez consagrada  no Orçamento de Estado, tornam este O.E. num corolário explorador e ideológicamente vingativo, um ajuste de contas com o próprio regime democrático.

  

É por isto que considero que entrou-se no periodo em que o Direito de Manifestação tem de ser acrescido pelo Direito de Resistência.

 

 

 

O Orçamento de Estado proposto

  é incompatível com a Democracia.  

 

Pelas Freguesias

Hoje, tal como em post anterior anunciei, estive em Setúbal na manif. em defesa das Freguesias. Estive na luta, participei, desta vez apenas com a companhia da netinha, o resto do pessoal estava longe e em trabalho.

Foi um desfile bem conseguido, tendo até em conta os poucos e cada vez mais curtos meios, individuais e colectivos - foi um desfile de gente consciente e determinada, onde as 82 freguesias do distrito estiveram representadas.

 

Apenas uma nota negativa em relação ao Concelho da Moita - não vislumbrei nenhum autarca do PS. Facto estranho até pelas posições que têm assumido nos respectivos orgãos, nomeadamente na Câmara e Assembleia Municipal.

Dos entusiastas do Orçamento de Estado

Destaca-se o banqueiro Fernando Ulrich

sendo as suas ultimas intervenções públicas marcadas pelo óbvio e o descaro. Óbvio, porque já se percebeu que a maior parcela dos lucros do seu banco, resultam dos juros da dívida do país, colhendo deste modo em seu favor as politicas e o caminho traçado pelo actual governo, em que para si e exclusivamente para o seu olho do cu, seria mau que surgissem alguns escolhos do Tribunal Constitucional ao Orçamento de Estado que tanto deseja.

 

Descaro, pela forma solícita como pretende resolver o problema dos desempregados - por bucha e caneca, todos irão engrandecer o curriculum - à borla, disse o Senhor.

 

Com aqueles ares, só ainda não disse:

- Porrada! se refilares.

Vamos a isto!

Amanhã, Manifestação em Setúbal

Lá estarei como cidadão freguês, em defesa das freguesias e nomeadamente contra a irracionalidade pretendida com a RATA, lei estúpida, promovida pelo governo e apadrinhada pelo não menos estúpido Relvas.

Moita - CDU conseguiu mais uma vitória

Conseguiu uma manchete no jornal

"Orçamento Participado ainda não atraiu um único munícipe"

Com tal notícia, conclui-se fácilmente que a população não aparece, porque não só já basta o que basta, como ainda por cima já percebeu  que em tais reuniões o tal Orçamento Participado não passa de uma trêta, aliás bem definida pelo próprio Presidente quando afirmou "a nossa perspectiva é tão sómente ouvir as pessoas, o sentimento que têm freguesia a freguesia."

 

Um orçamento participado é uma coisa bem diferente. Obriga a um modelo definido que nunca pondo em causa o poder deliberativo do executivo camarário, abre espaços concretos para a intervenção e propostas da população, objectivando a sua cabimentação orçamental, num quadro em que todos conheçam os meios financeiros disponíveis.

 

Já ouvi mais de uma vez na Assembleia Munícipal, serem expostas ideias destas, observando na altura que apenas obtiveram sorrisos de desdém da maioria CDU e o habitual enfado do Presidente da Mesa.

 

É lamentável que em relação ao tema,

 tenham optado pelos caminhos da trêta.

As vitais ... voltinhas do Vital

O descontentamento social tende naturalmente a gerar a radicalização política, cavando divergências e extremando dissensos.
Os partidos de protesto adoram estas situações, cavalgando e espevitando os protestos sociais. Os partidos de governo, porém, mesmo quando na oposição, devem manter cabeça fria e sentido de responsabilidade. (escrito por Vital Moreira)

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Ainda ontem observei na TV ao Srº Seguro a conversar com os pequenos empresários da hotelaria junto da Assembleia da República, de onde por legitimo protesto no uso do direito de resistência, acabaram empurrados p'rá rua.

De facto sendo o PS um dos principais mentores pela desgraçada situação em que o país se encontra, não vi naquela atitude do Srº Seguro, sinais de quem deve manter a cabeça fria e sentido de responsabilidade, apenas observei a engraxice lamurienta, desfaçatez e reles demagogia.

 

O interessante é que quem escreveu o texto inicial, foi um dos mais destacados escribas da Constituição da República, que então, com saber e empenho defendeu o Direito de Resistência lá consagrado no artigo 25º. 

... Ditadura do Tribunal Constitucional ...

A campanha de pressão áquele tribunal, sobre uma hipotética decisão a propósito do Orçamento de Estado já atingiu o nível da desfaçatez, até o banqueiro Fernando Ulrich, entusiasta do orçamento, se achou no direito de enviar recados aos Juizes, referindo-se até ao risco de uma ditadura do tribunal constitucional.

Até onde chegará a sobranceria dos poderosos ?

Negócios & Trêtas

Na Concertação Social

Prevalece a fórmula bizarra - o Governo propõe tirar 10, quando apenas quer tirar 8, de seguida reúne com o Proença/UGT e decide ficar pelos oito. Vai daí e começam a expedir cada um ao seu jeito os habituais terré té téus a exaltar a importância do diálogo social.

 

É lamentável e inqualificável a disponibilidade do Proença/UGT para entrar nestes caldinhos. Começa a ser evidente que é esta, e apenas esta, a sua missão.

Contra o OE 2013

Quanto mais se paga, mais se deve. Estranha matemática a da Troika.

Só faltava mais esta

Uma campanha para manipulação

 do Tribunal Constitucional.

Por estranho que pareça, tal manobra em curso tornou-se conhecida pela sorrateira intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa, Drº Gralha, no passado Domingo na TVI.

 

Exactamente mais um figurão que se perfila à Presidência da República, comprovando-se pelas sondagens, mais uma vez o bom gosto da maioria dos portugueses - onde já nada espanta, desde idolatrar Lili Caneças, Castelo Branco, Ronaldo, Patriarca e outros espécimes destes.

Amor em tempo de crise

Tendo como sujeito a obra Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco, neste P'rós e Contras, pelo menos a irreverência de Camilo já apareceu na intervenção de alguns dos jovens alunos que intervieram...
Mas aquilo continua, ainda é só meia-noite.

A adolescente Teixeira da Cruz

na primeira descoberta, como uma virgem violada gritou pelo fim da impunidade. Agora descobriu que a forma de garantir a virgindade da justiça, é garantir-lhe o segredo.

A maioria dos Portugueses, ou têm azar,

ou escolhem muito mal nos dias de ir a votos.

O Conselho Leonino vai reunir...

da forma como o evento aparece exposto na comunicação social, trata-se de um caso tão ou mais importante que a última reunião do Conselho de Estado.

 

A ser assim, desejo que o Sporting, mesmo o Benfica e porque não o Porto, baixem de divisão. Posto que em tal circunstância ficarão criadas as condições para uma revolução - sinceramente ela que venha!...

 

Está tudo maluco.

Viram por aí o Srº João Proença ?...

é que dava jeito que ele explicasse a adesão da UGT à Greve Geral de dia 14 de Novembro. Mais que não seja, para perceber o seu nível de empenhamento na jornada promovida pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES).

NEM A PROPÓSITO...

O dito assalto ao site do patriarca,

obriga-me a saudar os assaltantes, os homens ou mulheres que o prepararam e executaram, deixando-lhes um grande abraço - assim é que se fala, a quem tem a mania dos Galos, é que o sol só nasce porque eles cantam.

 

Aquilo até fez-me lembrar o Castelo Branco, apanhado numa daquelas orgias da sossaite televisionada - sempre quero ouvir o que é que o Drº Gralha Rebelo tem a dizer sobre isto no seu próximo tempo de antena.  

FAMÍLIAS DESESPERADAS...

Existem famílias sofredoras mesmo sem a crise lhes tocar, casos mesmo desesperados. Por exemplo a família Ronaldo - ele que ainda há pouco tempo consternou o mundo com a sua tristeza, mais a sua irmã que nunca mais atina com a aquela mania de ser cantora, é depessão atrás de depressão. É uma família desesperada.

Agora, como se não bastasse é a prima que anda deprimida - isto embora pelas fotos do jornal não se perceba o motivo, quer pelo rosto, quer pelo cuzinho, não se nota nada de especial a não ser a beleza de formato. 

14 de Novembro - jornada de luta europeia

Decisão da CES 

(Confederação Europeia de Sindicatos)

Ambas as Centrais Sindicais dos Trabalhadores dos países e povos de Espanha, deliberaram participar nesta jornada europeia, convocando uma Greve Geral - a data de 14 de Novembro coíncide com a Greve convocada pela CGTP-IN, transformando-se assim numa Greve Geral Ibérica.

 

Aguardo assim, com ganas e curiosidade, conhecer a posição do srº João Proença/UGT.

Domingo XXIX do tempo comum.
+ a nova evangelização e o Deus Mercado +

No dia 11 de Outubro o Santo Padre Bento XVI, inaugurou o Ano da Fé elevando o Credo que em meninos todos(+) decoraram pela voz de catequistas, como oração fundamental para a releitura do Concílio Vaticano II - onde guiados pelo Catecismo da Santa Madre Igreja, haverá o empenho para uma nova evangelização.

 

Vamos assim, todos, fazer esta caminhada com a ternura de Deus.

 

+ Como sabeis, o Concílio Vaticano II pretendeu libertar a Igreja de preconceitos e práticas que a definhavam desde há séculos, como por exemplo a doutrina social da igreja, então emperrada pelas sequelas do Santo Ofício a par do mau olhado em relação aos crentes que duvidavam da postura do Vaticano na Guerra Cívil de Espanha, na 2ª Guerra e nas lutas pela libertação, pelo fim dos impérios - como por cá aconteceu com a sexuada ligação Salazar/Cerejeira, em que os cristãos eram perseguidos e presos, como aconteceu a muitos militantes da Liga Operária Católica  e demais religiosos e religiosas do mundo do trabalho.

 

 + Mediante estas não benditas referências, o recurso ao Credo como oração permanente no dito ano da fé, a par das últimas posições de D.Policarpo, que perante o austero orçamento de estado apelou ao sofrimento com paciência, torna prevísivel que a nova evangelização se reduzirá, a Creio em Deus Pai todo poderoso, das finanças dos céus e da terra.

 

 + Como é bem conhecido, a Igreja bem instalada que está nas estruturas bancárias de diversos países, tem usufruído à tripa forra da usura das políticas prevalecentes, ganhando em dois tabuleiros - dinheiro à pazada e aumento do número de pobres - garantindo deste modo meios e a sua influência pela prática da caridadezinha, vector sinistro e essencial para o garante da sua existência.

 

(+)todos menos eu, o meu pai que não quis que me baptizassem, do mesmo modo me convenceu, apesar dos filmes do Ti Pica, a não frequentar a catequese. 

Desonestidades Intelectuais ...

Se o Orçamento tal como está, surge defendido por alguns comentadores, como um compasso de espera para uma prevísivel agraciação ao bom aluno que temos sido. Argumentando que greves e manifestações, só prejudicam a crescente boa imagem do país.

 

Eu, e quem não cai na preguiça de deixar que tais pensadores nos ilibem de pensar, naturalmente deixo-lhes as seguintes perguntas :

 

- Será que os sucessivos e enormes erros de cálculo macroeconómicos, protagonizados pelo actual governo, não prejudicam a imagem do país?

 

- Será que a indisfarçada vivência de comadres desavindas no governo, não prejudicam a imagem do país ? 

 

Como não embarco nem apoio as políticas por ora prevalecentes, solicito-lhes que tenham ao menos a ombridade de não dizerem tantas aldrabíces e de fazerem tão reles comparações. 

João Proença/UGT, tem de retratar-se.

A Confederação Europeia de Sindicatos (CES), pela sua Comissão Executiva reunida em Bruxelas, convocou uma jornada de luta para o dia 14 de Novembro - exactamente a coincidir com a data da Greve Geral convocada pela CGTP, com o lema contra a exploração e o empobrecimento.

As Comisiones Obreras e a Union General Trabajadores (Espanha) representadas naquela reunião em Bruxelas respectivamente por Ignácio Fernandez Toxo (presidente da CES) e Cândido Mêndez, apontam mesmo para a disponibilidade dos Sindicatos em Espanha avançarem para uma Greve Geral em 14 de Novembro. Decisão que a verificar-se, significará uma Greve Geral Ibérica. 

 

As afirmações feitas por João Proença em relação à Greve Geral convocada pela CGTP-IN, no último programa Prós e Contras, foram uma abjecção, um nojo, pelo qual  deveria de retratar-se,  até ao referir-se ás palavras de ordem, mentiu, escudando-se na sua exclusiva visão sobre as posições da CES. Quando de facto apenas actua zigue-zagueando ora conforme a vontade do PS/Seguro, ora pela densidade de verniz nos seus desajeitados diálogos.

 

Retrate-se, seu João Proença! 

 

 

Ontem ouvi João Proença

no P'rós e Contras dizer que a iniciativa da CGTP(greve geral) é divisionista e por outro lado nunca poderia apoiar as palavras de ordem que são contra o Governo e a Troyka.

 

Vincando sempre a ideia do diálogo, hoje mediante o orçamento apresentado lá na sede da concertação, daquele arranjinho de que tanto gosta, é caso para perguntar-lhe, se é aquela merda que sobrou do seu persistente diálogo?...

 

Futebois...

Estou-me nas tintas para que Portugal vença ou não a Irlanda, o que quero mesmo é que este povo dê continuidade à luta para derrubar a Troyca e seus apoiantes.

Portugal precisa de patriotas, e não de patrioteiros que idolatram ronaldos e outras estupidezes. 

Divulgação BE Moita - Que se lixe a Troika!!!

"EXISTE UMA ALTERNATIVA PARA A CRISE, NA EUROPA E EM PORTUGAL"

DIA 20 DE OUTUBRO, PELAS 17 HORAS, VAMOS TODOS AO DEBATE, NO AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DO BARREIRO.

Os cínicos não podem vencer

Na televisão um ex-secretário de estado que negociou PPpês, lamentou-se de precisar da ajuda dos pais para garantir a educação aos seus filhos. De tal jeito o disse, que deu para perceber que lhes objectiva altos parâmetros educacionais, que concerteza não encontra no ensino público.

 

Tais afirmações pelo desdém e cínismo que traduzem em relação à vida da maioria dos portugueses, suscita desejar-lhe que escolha bem os estabelecimentos de ensino para os seus filhos, pois se errar, corremos o risco de ter de aguentar no futuro com "filhos da puta iguais ao pai". Sim! porque os eleitos e as elites educadíssimas, sistematizaram e condicionaram a maioria dos cada vez menos portugueses  que votam, à alternância na exígua escolha do mal menor - qual deles vai roubar menos?...

 

Acabe-se com isto! - Alevantem - se valores mais altos.

Hoje andei pela Fonte da Prata...

Visitei as ruínas do que resta do célebre Dique Romano, louvando desde já o excelente acesso áquele monumento de valor imaterial do nosso Concelho. Visitei o Palácio, observando com prazer os trabalhos que decorrem em bom ritmo para a sua recuperação, acabando deslumbrado com a solução encontrada pela Câmara, para aquele amplo espaço livre da megalómana urbe que não se concretizou.

 

Devido a isto, fiquei com o enorme desejo de encontrar e saudar a Srª Presidente da Junta da Freguesia de Alhos Vedros, pois só à sua tenacidade e preserverança se deve aquele cenário tão lindo.

 

Importa assim a divulgação em roteiro turístico, daquele espaço, daquele factor de excelência do nosso Concelho.

Pela exoneração de D.Policarpo

A bandeira

da República de D. Policarpo

o Cardeal que presidiu ás cerimónias festivas do embuste de fátima, afirmou estar contra as manifestações e ser exclusivamente a favor das peregrinações. 

+ 

Um povo dócil, submisso, de cócoras e ajoelhado ,
é o conselho celestial do iluminado D. Policarpo.

 

A Santa Madre Igreja, a instituição mais rica e poderosa do país, está a ser usada pelo seu principal responsável, sua eminência Cardeal Patriarca, para apoiar o Governo e a sua sinistra política, que está a esmagar a economia e a empurrar os portugueses para a miséria.
 
Do seu escaninho dourado tem apenas caridadezinha para oferecer, ou sejam soluções baratas para ofuscar a realidade social, no entanto teve a desfaçatez de afirmar, "não se resolve nada com manifestações. Até que ponto construimos uma saúde democrática com a rua a dizer como se deve governar? isso é perfeitamente fora da constituição e da compreensão do nosso sistema democrático.
O que está a acontecer é uma corrosão da harmonia democrática da nossa constituição e do nosso sistema constitucional."

Para quem de batina se enfronha na política, no mínimo deveria ler a Constituição da República, pois tais afirmações da parte de um Pratiarca, para além da maldade está a estupidez e a ignorância que traduzem. 
Mesmo assim, acredito que existam bispos com coragem para empurrar até à exoneração o Cardeal Patriarca, D. Policarpo.

Ontem, dia de combate

Por lá andámos na manif. até S.Bento. Quando lá cheguei com a companheira encostei-me às grades reparando que os que estavam do lado de lá pareciam querer estar do lado de cá, sinceramente, o seu semblante era próprio de quem ali estava a fazer um grande frete.

A violência não apareceu, desmoronando também nisto os desejos e ensejos de Passos Coelho, que ainda na Quinta-feira na Assembleia da República acusou o PCP de cúmplice e até instigador da possível violência em Portugal, isto a propósito de Jerónimo ter dito que o governo rouba os portugueses.

 

A armadilha está montada em relação ao regime democrático - atacando a vida das pessoas o governo está obrigar ao uso do Direito de Resistência expresso na Constituição da República, no artigo 21º.

 

Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.

Tomou Posse e Desapareceu ...

Se alguém o encontrar, solicita-se que informe a família - pois não sabe onde está, esquece do que diz e se de repente se colocar de joelhos, não se assuste - trata-se de um tique da Internacional Socialista.

Populismos ?

Sobre a nova frota auto para os deputados do PS, ao ouvir as explicações do Srº Zorrinho lembrei-me das explicações dadas pelo Presidente Lobo na Assembleia Municipal da Moita, a uma pergunta então feita pelo Srº Luís Morgado sobre as novas viaturas ao seviço da Câmara Munícipal.

 

Enfim, tratam-se de negócios da china -  pois bem feitas as contas, tal como o Lobo o Zorrinho demonstrou que vai poupar muito com aquelas opções.

 

E é neste lamaçal endógeno e oportunista, pingado de pirraças e azedumes, que o PS aparece agora a pedir contas dos ministérios, incluindo despesas em hóteis. Estando assim os mentores da troyka a priorizar o circo, tapando o facto e a imagem dum país em que o pão está a faltar.

 

 

 

Que se lixe a troika! :: Concertos e manifestações culturais em todo o país :: Sáb 13 Out

Os organizadores da manifestação de 15 de Setembro que levou à rua um milhão de pessoas em todo o país dinamizaram dezenas de eventos concertos e manifestações culturais em todo o país este Sábado 13 de Outubro com o lema: Que se lixe a troika!

Lá estarei

Dia 13 ás 15:30h na Praça da Figueira,

para arrancar para S.Bento

*****
Marcha Contra o Desemprego

Quem não tiver dinheiro para as passagens, organize-se em grupo e use os transportes públicos. Ninguém pode ser considerado desordeiro, num país governado por ladrões - reparem só na envergadura do mercedes que o Doutor Relvas habitualmente usa.

Ontem ouvi de Medeiros Ferreira

Num debate na SIC notícias, referir-se a propósito dos denominados resgates existir uma agenda escondida, que pretende reduzir a economia dos respectivos países ao nível da guerra civil.

 

À cerca de um mês o ArreMacho denunciou existirem objectivos sinistros subjacentes aos memorandos das TROYCAS - agora é um ex-ministro dos negócios estrangeiros que o afirma.

 

Mediante isto, só há um caminho - correr com os traidores e bajuladores que estão no governo e na presidência da república.  

Marcha contra o Desemprego

A Marcha contra o Desemprego vai passar pelo nosso concelho dia 12 de Outubro (sexta feira) pela manhã.
Poderá aceder a toda a informação desta marcha, clicando na imagem acima.

O horário do percurso para dia 12 será o seguinte:

08:30 – Concentração na Praça da República (Moita) com Trabalhadores do STAL seguida de Marcha para Alhos Vedros 09:30 – Alhos Vedros para o Barreiro com passagem pelo Parque Industrial (Largo da Santa, Pacheco Nobre, Miguel Bombarda, Alfredo da Silva e Catarina Eufémia) 11:45 – Tribuna Pública no Barreiro (Largo Catarina Eufémia)

15:00 – Seixal – Marcha da Estrada Nacional SOCMS até ao cruzamento para Paio Pires ( ► chegada às 16:00)   17:00 – Almada – iniciativa a iniciar junto ao Arsenal do Alfeite com Marcha até à Ponte do Pragal ( ► até às 19:00)

Uma Guerrinha até Faz Jeito...

Trinta, quarenta, cinquenta mil, ou mais ou menos muitos milhares de trabalhadores da função pública, irão incorporar talvez o maior despedimento colectivo realizado em Portugal.

 

Um objectivo destes, à balda como vai sendo habitual, irá ter incidências directas na vida das pessoas, muito para além das vítimas do desemprego, irá afectar estruturas determinantes onde assenta a sociedade portuguesa. Trata-se já de uma perigosa armadilha não só à democracia, mas a factores elementares da vida.

 

Eles querem empurrar o país para a guerra, eles sabem que vão ganhar muito mais com isso. Deixo assim o apêlo para o endurecimento das lutas, para a desobediência até ao limite da desordem social.

 

A TROYCA está de rastos pelas suas próprias contradições, pelos seus erros e pelos seus ignóbeis objectivos, que é levar os países aos limites, à hipótese da guerra civil.

 

A U.Europeia é dirigida por um criminoso de guerra, o FMI é dirigido por uma corrupta que ajudou a esconder os roubos ao Povo Grego.

Congresso em 5 de Outubro

 

Também gostava de lá ter estado. Não para intervir, mas para ouvir Política dita por quem se dispõe à descoberta das diferenças, valorizando a sublime ideia - que em democracia há todo o espaço para propôr e nem uma nêsga p'ra impôr.

 

Apesar dos vícios sistémicos da comunicação social, na incessante busca quase bufarinheira de conotizar tudo e todos. Pelo que colhi, neste Congresso estiveram militantes partidários, daqueles que sabem que os programas e ideários dos respectivos partidos, são propostas para discutir e partilhar. Do mesmo modo que estiveram outros que já foram ou nunca foram militantes partidários, mas todos libertos do estigma, "eu nunca fui militante de partido nenhum" tantas vezes invocado com o puritanismo de uma estúpida e heróica virgindade.

 

Duas mil pessoas juntaram-se ás suas custas no dia 5 de Outubro à procura de caminhos para a República, quando na mesma cidade, os mais altos dignatários da nação se encontraram em cerimónia, isolando-se do povo e enxovalhando a República. 

 

 

Muito Interessante...

FMI reconhece que calculou mal

o impacto da austeridade na economia.

Existe assim uma pergunta a fazer - quem é que ganhou com tamanho engano?

Isto, tendo em conta que os que perderam e continuam a perder, são sobejamente conhecidos.

 

Por exemplo, a Srª Lagarde, matriarca do FMI não só conhece os que ganham, aliás, roubam, como os ajuda a roubar. No caso grego, pelo seu premeditado silêncio, protegeu os mentores da golpaça financeira.

É  a gente desta que Passos Coelho, Gaspar e Seguro se ajoelham, é gente desta que definha a soberania do país.

Venezuela

Afinal aquilo por lá é democrático. É que ás vezes, parece até que muitas, só é democrático o que o Pentágono quer.

Ontem fiz anos...

e lembrei-me do meu amigo Chico Sacôto, personagem do livro "A Libertação de Olivença"que danado com a família e a miséria, se pira para aventura com uma espingarda e alguns haveres num carro de mão. Não pensem que é literatura de cordel, é um excelente trabalho literário de um escritor Moçambicano condecorado por Jorge Sampaio - nisto, o meu amigo Chico e também do Ascêncio, foi apenas o personagem eleito pela imagem intrépida das suas travessuras na vida.

Mas o Chico também escrevia com imaginação. Uma vez escreveu-me uma pequena biografia para uma exposição de desenhos a lápis de côr que esteve no então NARSAS, diga-se que muito visitada

pelo pessoal que anda por aí sem cargos, no precário e com horários desfacelados, sem contar o dos copos, escreveu: Broncas (*) que nasceu em 6 de Outubro de 1951, ás 6,30 da manhã p'ra lá do Carvalhinho, numa rica casa com telhado de colmo quase junto da linha dos caminhos de ferro, nasceu sem a benção de Deus, mas o comboio ao passar áquela hora, apitou três vezes...

 

Entre estas e outras tive muitas lembranças, ao ponto de perceberem que não tinha dinheiro para ir ao Concerto de Leonard Cohen., vai daí ofereceram-me o seu último CD "Old Ideas", que estou a ouvir neste momento em que me apetece escrever disparates que chateiem.

 

Mas tive um bom dia, um dia de banzé, um dia de República com netos e sobrinhos...

 

(*)em vez de Broncas estava o meu nome. Por decência explico que o comboio apitou mesmo, havia naquele tempo um comboio ás 6:35 para o Barreiro, que naturalmente estava obrigado a apitar antes depassar a cancela. 

O Colectivo do ArreMacho reuniu no dia 5...

Exactamente no dia da comemoração da implantação da República, dia em que o Presidente ao hastear a bandeira no avêsso apelou à sua salvação, para logo de seguida com um discurso da trêta, despropositado e lamechas, cagar-se para a República.

 

Mediante isto, mais uma vez se adiou a decisão de terminar o uso do anonimato neste Blog, pois com a República e o regime democrático armadilhados, seria um risco para este colectivo que é composto por pessoas de fracos meios, passar a usar a própria identidade.

 

Pesou também para esta decisão, o facto de dois membros deste colectivo serem trabalhadores da autarquia (Câmara da Moita), que como se sabe, ainda recentemente despóticamente despediu um trabalhador por delito de opinião, colhendo até o apoio da maioria da Assembleia Munícipal. 

Gostei deste escrito

A trapeira do Job

Isto que eu vou dizer vai parecer ridículo a muita gente.

Mas houve um tempo em que as pessoas se lembravam, ainda, da época da infância, da primeira caneta de tinta-permanente, da primeira bicicleta, da idade adulta, das vezes em que se comia fora, do primeiro frigorífico e do primeiro televisor, do primeiro rádio, de quando tinham ido ao estrangeiro.

Houve um tempo em que, nos lares, se aproveitava para a refeição seguinte o sobejante da refeição anterior, em que, com ovos mexidos e a carne ou peixe restante, se fazia "roupa velha". Tempos em que as camisas iam a mudar o colarinho e os punhos do avesso, assim como os casacos, e se tingia a roupa usada, tempos em que se punham meias-solas com protectores. Tempos em que ao mudar-se de sala se apagava a luz, tempos em que se guardava o "fatinho de ver a Deus e à sua Joana".

E não era só no Portugal da mesquinhez salazarista. Na Inglaterra dos Lordes, na França dos Luíses, a regra era esta. Em 1945 passava-se fome na Europa, a guerra matara milhões e arrasara tudo quanto a selvajaria humana pode arrasar.

Houve tempos em que se produzia o que se comia e se exportava. Em que o País tinha uma frota de marinha mercante, fábricas, vinhas, searas.

Veio depois o admirável mundo novo do crédito. Os novos pais tinham como filhos uns pivetes tiranos, exigindo malcriadamente o último modelo de mil e um gadgets e seus consumíveis, porque os filhos dos outros também tinham. Pais que se enforcavam por carrões de brutal cilindrada para os encravarem no lodo do trânsito e mostrarem que tinham aquela extensão motorizada da sua potência genital. Passou a ser tempo de gente em que era questão de pedigree viver no condomínio fechado, e sobretudo dizê-lo, em que luxuosas revistas instigavam em couché os feios a serem bonitos, à conta de spas e de marcas, assim se visse a etiqueta, em que a beautiful people era o símbolo de status como a língua nos cães para a sua raça.

Foram anos em que o Campo se tornou num imenso ressort de Turismo de Habitação, as cidades uma festa permanente, entre o coktail party e a rave. Houve quem pensasse até que um dia os Serviços seriam o único emprego futuro ou com futuro.

O país que produzia o que comíamos ficou para os labregos dos pais e primos parolos, de quem os citadinos se envergonhavam, salvo quando regressavam à cidade dos fins de semana com a mala do carro atulhada do que não lhes custara a cavar e às vezes nem obrigado.

O país que produzia o que se podia transaccionar, esse, ficou com o operariado da ferrugem, empacotados como gado em dormitórios, e que os víamos chegar mortos de sono logo à hora de acordarem, as casas verdadeiras bombas-relógio de raiva contida, descarregada nos cônjuges, nos filhos, na idiotização que a TV tornou negócio.

Sob o oásis dos edifícios em vidro, miragem de cristal, vivia o mundo subterrâneo de quantos aguentaram isto enquanto puderam, a sub-gente. Os intelectuais burgueses teorizavam, ganzados de alucinação, que o conceito de classes sociais tinha desaparecido. A teoria geral dos sistemas supunha que o real era apenas uma noção, a teoria da informação substituía os cavalos-força da maquinaria pelos megabytes de RAM da computação universal. Um dia os computadores tudo fariam, o Ser-Humano tornava-se um acidente no barro de um oleiro velho e tresloucado que, caído do Céu, morrera pregado a dois paus, e que julgava chamar-se Deus, confundindo-se com o seu filho e mais uma trinitária pomba.

Às tantas, os da cidade começaram a notar que não havia portugueses a servir à mesa, porque estávamos a importar brasileiros, que não havia portugueses nas obras, porque estávamos a importar negros e eslavos.

A chegada das lojas-dos-trezentos já era alarme de que se estava a viver de pexibeque, mas a folia continuava. A essas sucedeu a vaga das lojas chinesas, porque já só havia para comprar «balato». Mas o festim prosseguia e à sexta-feira as filas de trânsito em Lisboa eram o caos e até ao dia quinze os táxis não tinham mãos a medir.

Fora disto, os ricos, os muito ricos, viram chegar os novos ricos. O ganhão alentejano viu sumir o velho latifundário absentista pelo novo turista absentista com o mesmo monte mais a piscina e seus amigos, intelectuais, claro, e sempre pela reforma agrária, e vai um uísque de malte, sempre ao lado do povo, e já leu o New Yorker?

A agiotagem financeira, essa, ululava. Viviam do tempo, exploravam o tempo, do tempo que só ao tal Deus pertencia, mas, esse, Nietzsche encontrara-o morto em Auschwitz. Veio o crédito ao consumo, a Conta-Ordenado, veio tudo quanto pudesse ser o ter sem pagar. Porque nenhum Banco quer que lhe devolvam o capital mutuado, quer é esticar ao máximo o lucro que esse capital rende.

Aguilhoando pela publicidade enganosa os bois que somos nós todos, os Bancos instigavam à compra, ao leasing, ao renting, ao seja como for desde que tenha e já, ao cartão, ao descoberto-autorizado.

Tudo quanto era vedeta deu a cara, sendo actor, as pernas, sendo futebolista, ou o que vocês sabem, sendo o que vocês adivinham, para aconselhar-nos a ir àquele Balcão bancário buscar dinheiro, vendermos-nos ao dinheiro, enforcarmos-nos na figueira infernal do dinheiro. Satanás ria. O Inferno começava na terra.

Claro que os da política do poder, que vivem no pau de sebo perpétuo do fazer arrear, puxando-os pelos fundilhos, quantos treparam para o poder, querem a canalha contente. E o circo do consumo, a palhaçada do crédito servia-os. Com isso comprávamos os plasmas mamutes onde eles vendiam à noite propaganda governamental e, nos intervalos, imbelicidades e telefofocadas, que entre a oligofrenia e a debilidade mental a diferença é nula. E, contentes, cretinamente contentinhos, os portugueses tinham como tema de conversa a telenovela da noite, o jogo de futebol do dia e da noite e os comentários políticos dos "analistas" que poupavam os nossos miolos de pensarem, pensando por nós.

Estamos nisto.

Este fim-de-semana a Grécia pode cair. Com ela a Europa. ( Ainda não foi desta! )

Que interessa? O Império Romano já caiu também e o mundo não acabou. Nessa altura, em Bizâncio, discutia-se o sexo dos anjos. Talvez porque Deus se tivesse distraído com a questão teológica, talvez porque o Diabo tenha ganho aos dados a alma do pobre Job na sua trapeira. O Job que somos grande parte de nós.

 

- Um amigo e companheiro de fortes e duras lutas, coerente defensor da doutrina social da igreja, enviou-me este escrito que decidi partilhar com os visitantes deste blog. Optei por não divulgar o nome do seu autor.

Comemoração do 5 de Outubro foi manipulada

- A cantora que lá apareceu a entoar cânticos de Fernando Lopes Graça, destacado militante comunista, foi obra do PCP;

 

- A mulher que por lá apareceu a expôr a triste situação em que se encontra a sua família, foi obra do Bloco de Esquerda;

 

- A bandeira da República hasteada no avêsso, foi obra de algum Carbonário infiltrado na comitiva oficial.

 

Isto ainda não surgiu tratado deste modo, mas não admira que surja, tendo em conta a crescente tendência para afirmações do tipo - isto já estava preparado.

REBELIÃO no PS - Moita

Ontem houve Assembleia Munícipal - Moita

Remoques Desnecessários

(Pronúncia da A.Munícipal referente à lei 22/2012 de 30 de Maio)

Esta lei que surgiu na consequência do então denominado livro verde, obra cuja côr escolhida está em conformidade com o seu progenitor, o inteligentíssimo Srº Ministro Relvas, lei já celebrizada e conhecida pela lei da RATA, que ao estabelecer os objectivos, os principios e os parâmetros da denominada Reorganização Administrativa e Territorial Autárquica, apenas pariu uma rata - extinguir Freguesias.

 

Sem dúvida um tema sensibilizador, logo a expressiva presença do público, destacando-se a de muitos activistas do movimento associativo - a feliz coincidência da data, 4 de Outubro, dia Moitense da implantação da República, e a linda surpresa da banda do Rosário a tocar junto à Câmara, fazia prever uma Assembleia participada, cordata e apoteótica. Infelizmente não foi bem assim.

 

Faltou uma intervenção inicial, escorreita, aglutinadora e entusiasmante por parte do Presidente da Mesa, ele que até já conhecia as posições de todos os partidos lá representados sobre o tema, preferiu ao seu estilo "informal" a frieza das formalidades, optando após as quatro intervenções do público, reagir com semblante de enfado ás questões de metologia regimental levantadas por um membro do PS, para de seguida e a propósito da leitura dos pareceres das Assembleias de Freguesia, valendo-se da opinião do membro do CDS que solicitou a leitura da lei, abrir espaço para que um membro da CDU fizesse brilharête falando para o público, colhendo aplausos e o outro impropérios. Isto, quando no primeiro debate, há meses, ainda livro verde, o Srº Tita/CDS que já tinha a mesma posição, com discurso bem tratado, até colheu aplausos e elogios de vários membros da CDU.

Entretanto, apraz-me referir quatro intervenções simples, objectivas e sem remoques sobre o tema, protagonizadas pelos membros daquela Assembleia, Nuno Cavaco, Morgado, Carromeu e Chora, destacando a de Nuno Cavaco pela exposição detalhada que fez de todo processo de luta em defesa das Freguesias a nível nacional.
 
Usando o mesmo critério, destaco também a intervenção mais despropositada e eivada de remoques, que foi a proferida pela Srª F.Gaspar - que na óbvia busca de colher os aplausos do público presente, deteve-se em  temas como o direito à diferença de opinião e o inevitável respeito que tem de existir, e fê-lo em estilo tão veemente que me fez logo recordar o seu próprio silêncio, quando na Assembleia Munícipal anterior se abordou o despedimento de um trabalhador da Câmara, exactamente por delito de opinião, assim como ainda a  manutenção no cargo, de membros que já se envolveram em pugilato no decorrer de uma abrupta interrupção dos trabalhos da Assembleia, e exactamente com pessoas do público.
Lamento que o Presidente não a tenha lembrado, sequer ao menos que se estava a afastar da ordem de trabalhos.

Mas o que importa, é que apesar de alguns disparates e remoques, acrescidos pelo permanente enfado do digníssimo Presidente, a Assembleia Munícipal da Moita deliberou enviar a mensagem - cá no Concelho não existem Freguesias a mais.

   

Golpe de Estado???

A imagem demonstra bem como vai a nossa democracia politica a necessitar de um Golpe de Estado. Se não é sinal de Golpe de Estado hastear a Bandeira nacional de pernas para o ar, então deveria ser, mas os figurantes não seriam os que aparecem na foto.

Este País está de pernas para o ar!!!!

O pARTIDO sOCIALISTA

Que foi o primeiro a ameaçar com uma moção de censura, hoje considerou as do BE e do PCP iniciativas irresponsáveis - o Srº Assis esmerou-se até na retórica usada, claro está! se até foi ele um dos animadores dos 4PECs e defensor da vinda da troyca - para além da bem sucedida sonoridade do discurso, a verdade é que perante o governo enfiou a viola no saco, mais uma vez em nome da responsabilidade do PS perante a grave situação do país, situação exactamente gerada pelo desmando e negocismos que este Partido promoveu e se envolveu, maximizando mesmo os traços mais negativos dos anteriores governos do PSD.

 

Assis e quejandos, não têm vergonha nenhuma!

Não vai ficar por aqui...

A situação em Espanha vai agravar-se, pois a tradícional receita imposta pelos ditos resgates, tem efeitos redutores nas economias, logo o encerramento e falências de empresas e o aumento do  desemprego são consequência directa, e como será natural a contenção nas importações, tornando previsiveis efeitos negativos na nossa já débil economia, logo o anúncio de mais austeridade para 2013, a acrescer às medidas há uma hora atrás apresentadas.

 

Reduzir os níveis de vida até aos limites de uma guerra cívil nos países sujeitos ao chamado resgaste, é o objectivo dos mandantes da U.Europeia.

Pelo menos já percebi porque é que escolheram Durão Barroso para Presidente da Comissão Europeia - é que um criminoso de guerra, dá jeito para implementar tão sinistra estratégia.

O Lélito do PS, disse...

"As moções de censura do PCP e do BE,

são apenas circo."

Esquecido da palhaçada do Srº Seguro e do ajudante Proença, onde o primeiro afirmou estar disposto a ir até à moção de censura, e o segundo disposto a todas as lutas, motivados pelas alterações pretendidas pelo governo em relação à TSU - agora meteram a viola no saco.

 

Repare-se que ambos até argumentaram com o povo na rua na grande manif. de dia 15, cuja palavra de ordem foi "que se lixe a troyca, queremos as nossas vidas", para logo de seguida não aderirem à de 29 por discordarem das palavras de ordem, porque exactamente como a anterior punham em causa o acordo troycano.

 

Compondo o Circo:

- O Lélito com os seus vistosos e coloridos rabitos do tempo da governança, afirmou que uma moção de censura pressupõe a queda do governo, esquecendo-se que quem a propôs em primeira mão foi o seu palhaço chefe, sabendo de antemão que o PS+PCP+BE nunca derrubariam o governo;

 

- O Seguro, palhaço chefe e gestor principal do Circo, que até argumentou com o o povo na rua que no dia 15 gritou "que se lixe a troyca, queremos as nossas vidas", vai agora dar tudo de barato ao governo, que não só intensifica a austeridade, como mantém em agenda a alteração à TSU.

 

Os Palhaços nunca me incomodaram, e sempre gostei de Circo, mas por mais voltas que dê não descortino qualquer comparação possível - é que Lelito, Seguro e Proença não têm nada de palhaços, têm sim, tudo o que caracteriza os  sem vergonha na cara.

Gaspar vai arengar amanhã...

A conta gotas ou não, a austeridade continuará a aumentar de intensidade.

Neste momento a minha curiosidade e expectativas, estão viradas para  o que Seguro e Proença irão dizer. Será que é desta que baixam de vez as calcinhas ?...

As minhas leituras para hoje à noite

Hoje vou dedicar uma hora ou mais de leitura e reflexão, ao projecto de alterações ao Programa do PCP, agora em discussão, na fase preparatória para o XIX Congresso deste Partido.

CONCENTRAÇÃO/VIGÍLIA Pela qualidade de vida das pessoas com deficiência.

Viver não é só respirar.

Também é poder trabalhar, sair com os amigos, estudar, namorar, ir às compras onde nos apetecer, poder sair de casa sem necessitar de ajuda.

Mas tudo isto, e muito mais, é-nos negado unicamente por termos uma deficiência.

Ao cortar 30% no orçamento para atribuição de produtos de apoio, o governo tomou uma decisão que, objectivamente, contribui para o agravamento das condições de vida e de saúde da população com deficiência. Produtos de apoio são cadeiras de rodas, sondas, próteses, etc., sem os quais é impossível vivermos.

Todos os anos há centenas de pessoas com deficiência a quem são negados os produtos de que necessitam para compensar as suas incapacidades. Muitos são aqueles que nem sequer se candidatam porque são logo avisados pelos serviços públicos de que não existe verba.

Isto tem de acabar.

A lei é clara. “Atribuição de forma gratuita e universal de produtos de apoio”, é o que está escrito! Será muito difícil o governo perceber o que quer dizer “gratuito” e “universal”?

REFORÇO IMEDIATO DO ORÇAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE APOIO.

A gravidade desta situação é ainda maior dados os baixos níveis de rendimentos disponíveis (63,2% dos agregados familiares que integram pessoas com deficiência têm menos de 800 € de rendimento mensal, 27,6% não ultrapassam os 403€) e os custos acrescidos que as pessoas com deficiência têm de suportar para viver (estes custos, dependendo do tipo de deficiência, variam entre 4.103€ e 25.307€ anuais) que não são nem de perto nem de longe compensados.

Para fazer face a esta situação são urgentes, entre outras medidas: o aumento das prestações sociais, como as pensões de invalidez, apoio de 3ª pessoa, subsídio de dependência, etc.; promoção de condições de vida independente e escolha de projecto de vida; apoio ao emprego e o cumprimento das quotas estabelecidas na lei; reposição dos benefícios fiscais que foram eliminados pelo governo de José Sócrates. 

AUMENTO DAS PRESTAÇÕES SOCIAIS E REPOSIÇÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS.

É por tudo isto que nos vamos bater. Costumam chamar-nos cidadãos invisíveis. Pois agora vão ter-nos bem visíveis a lutar pelos nossos direitos.

DIREITOS HUMANOS NÃO SÃO REGALIAS

Movimento (d)Eficientes Indignados