Está já na calha a "Conferência da Moita sobre Política dos Solos" a 19 de Maio, com diversas personalidades que acederam ao convite efectuado pela organização.
De entre todos tenho que destacar a participação de Pedro Bingre do Amaral, docente universitário e investigador no "Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade - CERNAS". Já assisti a um painel sobre politícas dos solos onde este senhor clarificou muitas das jogadas feitas pelas autarquias e também proprietários que se acham no direito de fazer o que bem lhes apetece nas suas propriedades.
Fica o link para o Blog da Conferência.
quinta-feira, março 29, 2007
terça-feira, março 27, 2007
É DE BRADAR AOS CÉUS
Cavalos, Éguas, Mulas, Machos, Burros e Burros já festejam com saltos peidos e pinotes a vitória do Sr. Presidente. Tanto lutou e procurou até que conseguiu arranjar uma Santinha para ir na 1ª sessão da Romaria a Viana do Alentejo.
Vencida a frustração pela falta do Padre que este ano trocou os quadrúpulos pelas bicicletas, preferindo por aquela data integrar uma Ciclo-Romaria pelos trilhos de Santiago até Compostela, o Presidente que até já assina ofícios pela organização do evento, evitando o escândalo de terem de levar uma qualquer matrafona, solicitou à Tertúlia Tauromáquica Moitense a imagem que possui da NªSenhora da Boa Viagem.
Foi fácil, toda a aficion se curvou ao Sr. Presidente - ao ponto de garantirem que aquela imagem é mesmo a da padroeira da Moita, evitando qualquer equívoco com a padroeira das "artes taurinas", a Santa Marcarena - e isto não é uma questão menor, porque sendo o contrário, a Romaria teria de incorporar Vacas, Toiros e Cabrestos, que de certa forma quebraria a tradição, transformando os romeiros em guardadores de gado pastando pelo caminho.
Não venham agora os partidários da Romaria em 2ª sessão, a invocar seja o que for, pois a veracidade religiosa daquela imagem está atestada por pessoas importantes da nossa terra, pessoas tementes a Deus, os ilustríssimos D. Patarata, D. Chula, D.Pires e o excelso Conde Trapeiro, pessoas que em boa hora o Presidente da Câmara, com profunda visão unitária conseguiu juntar no seu combate de tudo fazer para "desenvolver o desenvolvimento" da nossa terra.
Porque o Povo gosta e não se importa de pagar - agora é só tratar do apoio logístico, - as rações para os animais sem esquecer se estão bem ferrados porque o caminho é longo; - do tinto e branco de boas castas; do bom wisque (velho); dos bons petiscos ; do aluguer do carro frigorífico e tudo o mais da tal extensa lista.
Desejo que tudo corra pelo melhor, mas tenham cuidado, não vão os animais perceberem que para eles só sobra palha.
- Já me esquecia das caixas de charutos!.
Vencida a frustração pela falta do Padre que este ano trocou os quadrúpulos pelas bicicletas, preferindo por aquela data integrar uma Ciclo-Romaria pelos trilhos de Santiago até Compostela, o Presidente que até já assina ofícios pela organização do evento, evitando o escândalo de terem de levar uma qualquer matrafona, solicitou à Tertúlia Tauromáquica Moitense a imagem que possui da NªSenhora da Boa Viagem.
Foi fácil, toda a aficion se curvou ao Sr. Presidente - ao ponto de garantirem que aquela imagem é mesmo a da padroeira da Moita, evitando qualquer equívoco com a padroeira das "artes taurinas", a Santa Marcarena - e isto não é uma questão menor, porque sendo o contrário, a Romaria teria de incorporar Vacas, Toiros e Cabrestos, que de certa forma quebraria a tradição, transformando os romeiros em guardadores de gado pastando pelo caminho.
Não venham agora os partidários da Romaria em 2ª sessão, a invocar seja o que for, pois a veracidade religiosa daquela imagem está atestada por pessoas importantes da nossa terra, pessoas tementes a Deus, os ilustríssimos D. Patarata, D. Chula, D.Pires e o excelso Conde Trapeiro, pessoas que em boa hora o Presidente da Câmara, com profunda visão unitária conseguiu juntar no seu combate de tudo fazer para "desenvolver o desenvolvimento" da nossa terra.
Porque o Povo gosta e não se importa de pagar - agora é só tratar do apoio logístico, - as rações para os animais sem esquecer se estão bem ferrados porque o caminho é longo; - do tinto e branco de boas castas; do bom wisque (velho); dos bons petiscos ; do aluguer do carro frigorífico e tudo o mais da tal extensa lista.
Desejo que tudo corra pelo melhor, mas tenham cuidado, não vão os animais perceberem que para eles só sobra palha.
- Já me esquecia das caixas de charutos!.
domingo, março 25, 2007
AI MÃE DO CÉU
Na Moita que não é do Ribatejo - alastra uma miserável Cultura caseira assente no culto da mediocridade, da pequena inveja, da mesquinhez, num pedantismo balofo gerador de episódios grotescos, que só o nojo impede "barrigadas de rir".
Reparem bem!
"A Romaria a Cavalo da Nª Srª da Boa Viagem - Moita do Ribatejo - ao Santuário da NªSrª de Aires - Viana do Alentejo, à semelhança de outras actividades da A. Equestre Moitense, é um produto registado ! A A. Equestre Moitense é a única detentora do registo junto do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) desta Romaria, pelo que qualquer tentativa de usurpação é punível por lei." (publicado no jornal O RIO)
Seguindo no mesmo artigo um estúpido apêlo à antiga, - à bufaria, para que denunciem às autoridades competentes, caso se verifiquem contactos relativos á VII Romaria promovidos por outras instituições que não aquela A.Equestre.
A existirem duas sessões da VII Romaria, a Câmara Municipal que se deixou envolver nesta palhaçada, só se vai safar desta porque a sessão que promove não levará a tradicional imagem da Nª Srª da Boa Viagem, levará apenas uma imitação, uma Matrafona comprada no mercado a uns tendeiros. Mediante isto, qualquer Juiz em tribunal decidirá absolver a Câmara, posto não existir similítude entre as sessões da respectiva Romaria.
De facto, a Imagem tradicional da Nª Srª da Boa Viagem vai na Romeira sessão da A. Equestre, garantindo alegria e esperança aos peregrinos por esses caminhos fora, ficando este ano a segurança contra salteadores, bandoleiros e borlistas, a cargo da Stª Padroeira da GNR .
A saudável evolução cultural deste evento industrial, este ano é tal, que todos os peregrinos estão garantidos por uma forte Seguradora - Protecção & Companhia MÃE do CÉU lda.
Reparem bem!
"A Romaria a Cavalo da Nª Srª da Boa Viagem - Moita do Ribatejo - ao Santuário da NªSrª de Aires - Viana do Alentejo, à semelhança de outras actividades da A. Equestre Moitense, é um produto registado ! A A. Equestre Moitense é a única detentora do registo junto do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) desta Romaria, pelo que qualquer tentativa de usurpação é punível por lei." (publicado no jornal O RIO)
Seguindo no mesmo artigo um estúpido apêlo à antiga, - à bufaria, para que denunciem às autoridades competentes, caso se verifiquem contactos relativos á VII Romaria promovidos por outras instituições que não aquela A.Equestre.
A existirem duas sessões da VII Romaria, a Câmara Municipal que se deixou envolver nesta palhaçada, só se vai safar desta porque a sessão que promove não levará a tradicional imagem da Nª Srª da Boa Viagem, levará apenas uma imitação, uma Matrafona comprada no mercado a uns tendeiros. Mediante isto, qualquer Juiz em tribunal decidirá absolver a Câmara, posto não existir similítude entre as sessões da respectiva Romaria.
De facto, a Imagem tradicional da Nª Srª da Boa Viagem vai na Romeira sessão da A. Equestre, garantindo alegria e esperança aos peregrinos por esses caminhos fora, ficando este ano a segurança contra salteadores, bandoleiros e borlistas, a cargo da Stª Padroeira da GNR .
A saudável evolução cultural deste evento industrial, este ano é tal, que todos os peregrinos estão garantidos por uma forte Seguradora - Protecção & Companhia MÃE do CÉU lda.
quinta-feira, março 22, 2007
A Ganir... e a Ronronar
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Integrado na quinzena da juventude, este espectáculo tem por fim reverter as receitas para a AAAAM.
Se tiverem tempo passem por lá e ajudem esta associação.
quarta-feira, março 21, 2007
terça-feira, março 20, 2007
4 anos de crime sem castigo
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Há precisamente quatro anos, em 20 de Março, consumava-se o crime longamente premeditado por Bush & Blair, com pré-aviso oficial na célebre cimeira das mentiras dos Açores. E, no entanto, este crime não era inevitável. Durante longos meses, as inspecções da ONU não confirmaram a existência das célebres “armas de destruição massiva” ou, ainda menos, que o Iraque estivesse à beira de possuir armas nucleares. Se as tivesse, aliás, outro galo cantaria…
Mais de uma década de bloqueio impusera enormes sofrimentos ao povo iraquiano, de modo algum minorados pela troca de “petróleo por alimentos”. Mas também enfraquecera o regime de Saddam Hussein que há muito deixara de constituir uma ameaça para a segurança regional – como no tempo em que os EUA o empurraram para uma guerra sanguinária e fratricida contra o Irão.
Um mês antes da invasão do Iraque, em 20 Fevereiro, tivera lugar a maior manifestação global até hoje realizada, em quase todas as capitais do planeta, contra o deflagrar da guerra anunciada. Contra a opinião pública mundial, contra as deliberações do Conselho de Segurança da ONU, a “guerra infinita” já ensaiada no Afeganistão foi-nos imposta como um facto consumado. A razão foi mais uma vez vencida, mas não convencida, pela força bruta dos arsenais bélicos.
Quatro anos depois, na hora do balanço, é preciso dizer que o desastre ultrapassou as previsões mais pessimistas. É certo que o regime de Saddam ruiu como um baralho de cartas: o povo não se ergueu em defesa de uma ditadura odiosa e esgotada. Mas a verdadeira guerra estava ainda para começar, no plano civil e da resistência contra os invasores. A qualidade de vida, a economia e o desemprego que já eram problemas sérios antes da guerra, sofreram um agravamento brutal e não dão mostras de recuperação. No plano político, as eleições realizadas sob a bota dos ocupantes não têm qualquer credibilidade nem podiam contribuir para a estabilização e a unidade do Iraque, dilacerado por uma guerra sectária entre facções étnicas e religiosas – curdos, sunitas e xiitas de todos os matizes…
No plano da segurança e da luta anti-terrorista, um dos argumentos mais utilizados pelos invasores, o caos é total. Além das mais variadas milícias iraquianas, crescem como cogumelos células da Al-Qaeda e de outras organizações que encontraram no Iraque o laboratório ideal. Há dias, o jornal israelita Ma’ariv Daily noticiou que um oficial reformado, Shmoel Avivi, estabeleceu uma firma no Iraque há dois anos, com uma actividade altamente lucrativa na venda de armas a grupos terroristas. O número de mortos entre a população iraquiana é incalculável, mas oscilará entre os 665 mil divulgados em Outubro 2006 e 1 milhão, calculado por médicos e investigadores da ONU, num país que perde todos os meses 100 mil habitantes em fuga desesperada da violência e da morte.
Quanto aos direitos humanos, a invasão do Iraque constitui uma das páginas mais negras desde a II Guerra Mundial. Torturas como as infligidas a prisioneiros na prisão de Abu Ghraib; o massacre de Fallujah, em que as tropas dos EUA utilizaram fósforo branco e outras armas de destruição massiva que dizimaram dezenas de milhares de civis, são apenas alguns dos episódios conhecidos da guerra que constitui, em si própria, o maior crime contra a humanidade neste início do século XXI.
Os estilhaços desta guerra atingem todo o mundo, incluindo os EUA, cujo número de soldados mortos já ultrapassava os 3 mil, no início de 2007. As eleições para o Congresso, em Novembro de 2006, foram um verdadeiro plebiscito contra a política criminosa de Bush, obrigado a sacrificar a cabeça do falcão Rumsfeld. Mas, em vez da retirada das tropas do Iraque, exigida nas urnas e por centenas de milhares de manifestantes, Bush prefere a fuga para a frente com o envio de mais de 20 mil novos soldados para o Iraque, procurando criar um novo e pior facto consumado até ao final do seu mandato: uma escalada guerra no Iraque e, se o deixarem, até ao vizinho Irão…
Hoje, até um juiz do TPI admite que Bush & Blair poderão vir a ser julgados por crimes de guerra. Mas já foram condenados pela opinião pública, tal como os seus parceiros menores Aznar e Durão Barroso – o mesmo que mentiu ao parlamento português, jurando “ter visto as provas” da ameaça iraquiana e hoje, sem a menor vergonha, preside à Comissão Europeia. E é bom não esquecer o envolvimento da GNR no Iraque, consentido por Jorge Sampaio. Está na hora de perguntarmos a Sócrates: porque continuam os soldados portugueses no Afeganistão, onde já houve baixas, ao serviço da NATO e de um regime de narcotraficantes, posto no poder pelos americanos? Ou estará Portugal predestinado a passar por vergonhas como a cimeira dos Açores e os voos da CIA?
Há precisamente quatro anos, em 20 de Março, consumava-se o crime longamente premeditado por Bush & Blair, com pré-aviso oficial na célebre cimeira das mentiras dos Açores. E, no entanto, este crime não era inevitável. Durante longos meses, as inspecções da ONU não confirmaram a existência das célebres “armas de destruição massiva” ou, ainda menos, que o Iraque estivesse à beira de possuir armas nucleares. Se as tivesse, aliás, outro galo cantaria… Mais de uma década de bloqueio impusera enormes sofrimentos ao povo iraquiano, de modo algum minorados pela troca de “petróleo por alimentos”. Mas também enfraquecera o regime de Saddam Hussein que há muito deixara de constituir uma ameaça para a segurança regional – como no tempo em que os EUA o empurraram para uma guerra sanguinária e fratricida contra o Irão.
Um mês antes da invasão do Iraque, em 20 Fevereiro, tivera lugar a maior manifestação global até hoje realizada, em quase todas as capitais do planeta, contra o deflagrar da guerra anunciada. Contra a opinião pública mundial, contra as deliberações do Conselho de Segurança da ONU, a “guerra infinita” já ensaiada no Afeganistão foi-nos imposta como um facto consumado. A razão foi mais uma vez vencida, mas não convencida, pela força bruta dos arsenais bélicos.
Quatro anos depois, na hora do balanço, é preciso dizer que o desastre ultrapassou as previsões mais pessimistas. É certo que o regime de Saddam ruiu como um baralho de cartas: o povo não se ergueu em defesa de uma ditadura odiosa e esgotada. Mas a verdadeira guerra estava ainda para começar, no plano civil e da resistência contra os invasores. A qualidade de vida, a economia e o desemprego que já eram problemas sérios antes da guerra, sofreram um agravamento brutal e não dão mostras de recuperação. No plano político, as eleições realizadas sob a bota dos ocupantes não têm qualquer credibilidade nem podiam contribuir para a estabilização e a unidade do Iraque, dilacerado por uma guerra sectária entre facções étnicas e religiosas – curdos, sunitas e xiitas de todos os matizes…
No plano da segurança e da luta anti-terrorista, um dos argumentos mais utilizados pelos invasores, o caos é total. Além das mais variadas milícias iraquianas, crescem como cogumelos células da Al-Qaeda e de outras organizações que encontraram no Iraque o laboratório ideal. Há dias, o jornal israelita Ma’ariv Daily noticiou que um oficial reformado, Shmoel Avivi, estabeleceu uma firma no Iraque há dois anos, com uma actividade altamente lucrativa na venda de armas a grupos terroristas. O número de mortos entre a população iraquiana é incalculável, mas oscilará entre os 665 mil divulgados em Outubro 2006 e 1 milhão, calculado por médicos e investigadores da ONU, num país que perde todos os meses 100 mil habitantes em fuga desesperada da violência e da morte.
Quanto aos direitos humanos, a invasão do Iraque constitui uma das páginas mais negras desde a II Guerra Mundial. Torturas como as infligidas a prisioneiros na prisão de Abu Ghraib; o massacre de Fallujah, em que as tropas dos EUA utilizaram fósforo branco e outras armas de destruição massiva que dizimaram dezenas de milhares de civis, são apenas alguns dos episódios conhecidos da guerra que constitui, em si própria, o maior crime contra a humanidade neste início do século XXI.
Os estilhaços desta guerra atingem todo o mundo, incluindo os EUA, cujo número de soldados mortos já ultrapassava os 3 mil, no início de 2007. As eleições para o Congresso, em Novembro de 2006, foram um verdadeiro plebiscito contra a política criminosa de Bush, obrigado a sacrificar a cabeça do falcão Rumsfeld. Mas, em vez da retirada das tropas do Iraque, exigida nas urnas e por centenas de milhares de manifestantes, Bush prefere a fuga para a frente com o envio de mais de 20 mil novos soldados para o Iraque, procurando criar um novo e pior facto consumado até ao final do seu mandato: uma escalada guerra no Iraque e, se o deixarem, até ao vizinho Irão…
Hoje, até um juiz do TPI admite que Bush & Blair poderão vir a ser julgados por crimes de guerra. Mas já foram condenados pela opinião pública, tal como os seus parceiros menores Aznar e Durão Barroso – o mesmo que mentiu ao parlamento português, jurando “ter visto as provas” da ameaça iraquiana e hoje, sem a menor vergonha, preside à Comissão Europeia. E é bom não esquecer o envolvimento da GNR no Iraque, consentido por Jorge Sampaio. Está na hora de perguntarmos a Sócrates: porque continuam os soldados portugueses no Afeganistão, onde já houve baixas, ao serviço da NATO e de um regime de narcotraficantes, posto no poder pelos americanos? Ou estará Portugal predestinado a passar por vergonhas como a cimeira dos Açores e os voos da CIA?
segunda-feira, março 19, 2007
Agora lê-se e escreve-se ALLGARVE
Os Allgarvios preparam-se com toda a legitimidade para exigir à República um estatuto autonómico, equiparado à Madeira e Açores. A ideia do ministro, aquele mais preocupado com a economia do país, sonha aí instalar um "mercado franco" e mais um paraíso fiscal para banqueiros e lavadores de dinheiro, - a opção por mais um "L", é inteligente e oportuna pela confiança liberalista que transmite aos investidores estrangeiros.
Simpatizo com este ministro, só lamento que seja ministro. Um dia destes ainda sonha com a libertação de Olivença e envia a frota da Marinha de Guerra para a bacia do Alqueva.
São os perigos de um Governo de Queques, UMA CAMBADA DE BÉTINHOS...
Simpatizo com este ministro, só lamento que seja ministro. Um dia destes ainda sonha com a libertação de Olivença e envia a frota da Marinha de Guerra para a bacia do Alqueva.
São os perigos de um Governo de Queques, UMA CAMBADA DE BÉTINHOS...
domingo, março 18, 2007
Constituição Europeia
- Que é feito dela?
- O propalado periodo de reflexão já terminou?
Os nossos "governantes" não nos explicam nada. Irão impôr o mesmo texto, apresentam outro ou continuam na sucessão de declarações e tratados ajeitados, que não pondo em causa o bem bom dos eleitos e ocupantes da supra estrutura, sirvam os interesses do capital.
Certo , certo é em Junho o 50º aniversário do Tratado de Roma, (aquele que apesar de tudo garantia que qualquer adesão teria de efectuar-se nivelando por cima) e nessa altura talvez, essa sim, já muito falada Declaração de Berlim.
Não se prevê nada de novo - tendo até em conta as previsiveis alterações politicas quer em França e na Inglaterra, nada que interesse com alguma bondade para quem trabalha irá surgir.
As deslocalizações irão continuar( mesmo intra UE), o ataque à regulamentação laboral e aos sistemas de protecção social não vão parar - uma nova visão sobre a divisão internacional do trabalho não surgirá. E é neste já repetitivo quadro que no 2º semestre o "nosso" 1º ministro assume a presidência da UE, diga-se num quadro mesmo ao seu jeito, em que não estará obrigado a promover grandes compromissos - bastará adaptar o seu bláblá e a sua gestualidade angelical, a outras linguas e hábitos para que fiquemos bem representados.
Porque deles pouco ou nada espero, do Cherne ainda menos - vou juntar-me a todos os que se mobilizem no combate por uma vida melhor, a todos os que rejeitam ser derrotados da Competitividade do Santíssimo Mercado.
- O propalado periodo de reflexão já terminou?
Os nossos "governantes" não nos explicam nada. Irão impôr o mesmo texto, apresentam outro ou continuam na sucessão de declarações e tratados ajeitados, que não pondo em causa o bem bom dos eleitos e ocupantes da supra estrutura, sirvam os interesses do capital.
Certo , certo é em Junho o 50º aniversário do Tratado de Roma, (aquele que apesar de tudo garantia que qualquer adesão teria de efectuar-se nivelando por cima) e nessa altura talvez, essa sim, já muito falada Declaração de Berlim.
Não se prevê nada de novo - tendo até em conta as previsiveis alterações politicas quer em França e na Inglaterra, nada que interesse com alguma bondade para quem trabalha irá surgir.
As deslocalizações irão continuar( mesmo intra UE), o ataque à regulamentação laboral e aos sistemas de protecção social não vão parar - uma nova visão sobre a divisão internacional do trabalho não surgirá. E é neste já repetitivo quadro que no 2º semestre o "nosso" 1º ministro assume a presidência da UE, diga-se num quadro mesmo ao seu jeito, em que não estará obrigado a promover grandes compromissos - bastará adaptar o seu bláblá e a sua gestualidade angelical, a outras linguas e hábitos para que fiquemos bem representados.
Porque deles pouco ou nada espero, do Cherne ainda menos - vou juntar-me a todos os que se mobilizem no combate por uma vida melhor, a todos os que rejeitam ser derrotados da Competitividade do Santíssimo Mercado.
sábado, março 17, 2007
Vivam as Éguas e Cavalos
A VII Romaria a Cavalo, Moita - Viana do Alentejo, vai realizar-se este ano em duas sessões, uma de 25 a 29 de Abril e outra de 2 a 6 de Maio.
Sem as trapalhadas do Concelho de Pimpães, as inscrições estão abertas e poderão ser feitas pessoalmente no Pavilhão Municipal de Exposições, tendo assim os Romeiros a possibilidade de se inscreverem para uma ou duas sessões conforme o desejem.
Nesta altura ainda não se sabe que Santa é que vai, pois não se conhece qual a decisão do Padre desta freguesia em relação à inovação de duas em uma Romaria. O que já foi garantido é que Santa nunca faltará, pois para as bandas dos Brejos existem uns tendeiros epecialistas em Matrafonas, bonitas e baratas, ficando a faltar apenas os santos óleos e a água benta.
Se alguma coisa correr menos bem, lá estarão o D. Mirante, o Conde Trapeiro e o Conde Pinheiro da Cruz. Tudo será resolvido.
Sem as trapalhadas do Concelho de Pimpães, as inscrições estão abertas e poderão ser feitas pessoalmente no Pavilhão Municipal de Exposições, tendo assim os Romeiros a possibilidade de se inscreverem para uma ou duas sessões conforme o desejem.
Nesta altura ainda não se sabe que Santa é que vai, pois não se conhece qual a decisão do Padre desta freguesia em relação à inovação de duas em uma Romaria. O que já foi garantido é que Santa nunca faltará, pois para as bandas dos Brejos existem uns tendeiros epecialistas em Matrafonas, bonitas e baratas, ficando a faltar apenas os santos óleos e a água benta.
Se alguma coisa correr menos bem, lá estarão o D. Mirante, o Conde Trapeiro e o Conde Pinheiro da Cruz. Tudo será resolvido.
Está Muito Concorrida
A Junta da Freguesia do Vale da Amoreira está muito concorrida, não faltam inicíativas e muitas visitas. É talvez a Freguesia mais visitada do Concelho por politicos eleitos - quase todos com o retórico blá blá da insegurança e da criminalidade, cujo reverso é a repetição de uma imagem má e excessivamente generalizadora da vivência naquele local.
Os alertas agora deixados pelos membros do PSD, não resolvem nem contribuem para resolver seja o que for, foram apenas cantos de sereia em ensaio eleitoralista.
Os membros da actual Junta de Freguesia, gente humilde e de trabalho, já devem de andar fartos de tanta visita dos agentes do blábláblá...
Os alertas agora deixados pelos membros do PSD, não resolvem nem contribuem para resolver seja o que for, foram apenas cantos de sereia em ensaio eleitoralista.
Os membros da actual Junta de Freguesia, gente humilde e de trabalho, já devem de andar fartos de tanta visita dos agentes do blábláblá...
Até Beberam Sais de Fruto
É uma vergonha o que se observa na Câmara da Moita - os detentores da maioria, já incapazes de qualquer iniciativa, na última reunião da Câmara fizeram um intervalo de 25 minutos para beberem sais de fruto, preparando-se deste modo para engolir a proposta opositora que solicita a intervenção da Inspecção Geral da Administração do Território.
Por opiniões colhidas na manif. do dia 2 - a C.Concelhia do PCP perdeu a oportunidade de libertar aquele Partido deste embrulho, quando deixou prevalecer a vontade do SrºLobo contra uma proposta que colocava a iniciativa na CDU, alegando ser extemporâneo.
O Srº Lobo estrebucha contra o isolamento, já só aparenta "trankilidade na defesa de desenvolver o desenvolvimento."
Lá vai o tempo em que Presidentes da Câmara, eleitos da CDU, espetavam em tribunal boateiros, caluniadores e aldrabões. Foram até vários os processos ganhos de onde resultaram indemnizações, cujos valores foram entregues a diferentes Associações.
Por opiniões colhidas na manif. do dia 2 - a C.Concelhia do PCP perdeu a oportunidade de libertar aquele Partido deste embrulho, quando deixou prevalecer a vontade do SrºLobo contra uma proposta que colocava a iniciativa na CDU, alegando ser extemporâneo.
O Srº Lobo estrebucha contra o isolamento, já só aparenta "trankilidade na defesa de desenvolver o desenvolvimento."
Lá vai o tempo em que Presidentes da Câmara, eleitos da CDU, espetavam em tribunal boateiros, caluniadores e aldrabões. Foram até vários os processos ganhos de onde resultaram indemnizações, cujos valores foram entregues a diferentes Associações.
quinta-feira, março 15, 2007
Zanga de "Marias" nas Romarias
Lá em Pimpães, por causa da romaria ao Topo das Velhas, todos os anos promovida pela Associação Equestre local, porque apareceu outra Associação dirigida pelo prestigiado Conde Trapeiro, armou-se tal bronca acrescida com as datas, que o Presidente da Câmara desatou a telefonar p'rás Juntas e outras entidades, para que retirassem o apoio à inicíativa. Previligiando naturalmente, vaidoso como é, a do Conde Trapeiro.
Conversando com um amigo de lá, deixei-lhes o desejo de na hora dos discursos, os cavalos , burros e mulas despejarem valentes bostas, mesmo defronte da tribuna.
Por cá também vai haver Romaria Equestre, por isto e devido às últimas infelizes coincidências com Pimpães, sinceramente desejo que por cá não aconteçam coisas daquelas...
Conversando com um amigo de lá, deixei-lhes o desejo de na hora dos discursos, os cavalos , burros e mulas despejarem valentes bostas, mesmo defronte da tribuna.
Por cá também vai haver Romaria Equestre, por isto e devido às últimas infelizes coincidências com Pimpães, sinceramente desejo que por cá não aconteçam coisas daquelas...
Pêyes/MINISTROS & MENTIRAS
As aldrabíces que se repetem por cada vez que pretendem alterar legislação, alinhavar "reformas" ou projectar a continuídade do saque que já atinge a maior parte dos portugueses, são condimento essencial de marketing, garantindo pela confusão e assim a ignorância fabricada, a sua aceitação inicial por parte da opinião pública.
O Governo, aliás a empresa Pêyes/MINISTROS & MENTIRAS que gere este país, é useira e vezeira na criação de situações consumadas, sustentadas na aldrabíce.
Por exemplo sobre a Segurança Social, conseguiram instalar a ideia de que aquele sistema de protecção social está falido. ISTO é uma monstruosa mentira.
O Governo, aliás a empresa Pêyes/MINISTROS & MENTIRAS que gere este país, é useira e vezeira na criação de situações consumadas, sustentadas na aldrabíce.
Por exemplo sobre a Segurança Social, conseguiram instalar a ideia de que aquele sistema de protecção social está falido. ISTO é uma monstruosa mentira.
- Em 2006 o saldo positivo da Seg. Social foi de 186 milhões de euros e até poderia ter atingido 1.914 milhões, se as receitas de contribuições e quotizações tivessem crescido percentualmente o mesmo entre 2001 e 2006 que cresceram de 1996 a 2000;
- Se a subdeclaração de salários não tivesse representado, em 2006, uma perda para a S.Social de 2 mil milhões de euros;
- Se fossem cobrados os 3400 milhões de dívidas das entidades patronais;
- Se a dívida do Estado à Seg. Social, pela utilização indevida de verbas deste sistema para financiar outros fins, fosse paga. Em 1996 significava 7300 milhões de euros, desconhecendo-se hoje o valor real.
O aumento da esperança de vida e as despesas com as reformas, não são a causa da degradação financeira a prazo da Seg. Social. A aldrabíce é medonha.
A destruição do aparelho produtivo seguida da estagnação económica, a par da obcessão do déficit - o desemprego, a precariedade laboral e os baixos salários é que explicam a perda de vultuosas receitas do Sistema Público de Segurança Social.
Eu sou o Broncas
Em datas recentes trocaram-me o nome.
Num comentário a um post que lancei neste blog, trataram-me por Rocha, num comentário do blog Banheirense trataram-me por Morgado.
De uma vez por todas, eu sou o Broncas. Não sou o Rocha e de Morgado nem nome nem morgadio.
Neste último caso, esclareço que também conheço alguns Morgados. Um é ou foi dentista no Pinhal Novo, bom homem e anti-fascista; outro bem mais novo trabalha na Câmara da Moita; outro ainda que conheço bem melhor, é comunista, encontrei-o na manif. do dia 2 e ainda no Sábado, vinha a sair da sede do PCP na Moita com o Avante e um CD de Lopes Graça debaixo do braço.
Enfim, atiram para ver se acertam. Estar anónimo não obriga a ser aldrabão ou a pactuar com vigaríces. Hipócritas e vigaristas são todos os já identificados mais aqueles que anónimos ou não os protegem. Anónimos ou não, só os oportunistas se dispõem a dar cobro a Ruins Encarnações.
Num comentário a um post que lancei neste blog, trataram-me por Rocha, num comentário do blog Banheirense trataram-me por Morgado.
De uma vez por todas, eu sou o Broncas. Não sou o Rocha e de Morgado nem nome nem morgadio.
Neste último caso, esclareço que também conheço alguns Morgados. Um é ou foi dentista no Pinhal Novo, bom homem e anti-fascista; outro bem mais novo trabalha na Câmara da Moita; outro ainda que conheço bem melhor, é comunista, encontrei-o na manif. do dia 2 e ainda no Sábado, vinha a sair da sede do PCP na Moita com o Avante e um CD de Lopes Graça debaixo do braço.
Enfim, atiram para ver se acertam. Estar anónimo não obriga a ser aldrabão ou a pactuar com vigaríces. Hipócritas e vigaristas são todos os já identificados mais aqueles que anónimos ou não os protegem. Anónimos ou não, só os oportunistas se dispõem a dar cobro a Ruins Encarnações.
quarta-feira, março 14, 2007
a Manif. de dia 2
No dia 2 participei na manifestação promovida pela CGTP-IN. Como quase sempre acontece, pois trata-se de exercer um direito fundamental nesta democracia que tantos preferem transformar ajeitando-a aos interesses dos poderosos, do capital.
Por experiência, não me é difícil estabelecer comparações, avaliar a intensidade de sentimentos e a expressão dos que integram tais protestos e exigências e assim perceber a dimensão e dinâmicas de combate às políticas vigentes em cada momento.
Nesta manif., a manipulação da informação, os arquitectos da Catedral das Boas Graças que acolhe o Angélico Sócrates, apesar do silêncio com que precederam o curto periodo de mobilização, - não conseguiram iludir as realidades sentidas pelos trabalhadores, pelas populações, não tolheram a espontaniedade da maioria que integrou aquela inicíativa da CGTP-IN.
Os arautos da descrença, os que justificam a actual política do governo com as teorias das "inevitabilidades", averbaram uma pesada derrota, não só pela inesperada dinâmica demonstrada nas Ruas de Lisboa, como pela evidente e transmitida convicção, - de que Onda de Combate irá Crescer.
Por experiência, não me é difícil estabelecer comparações, avaliar a intensidade de sentimentos e a expressão dos que integram tais protestos e exigências e assim perceber a dimensão e dinâmicas de combate às políticas vigentes em cada momento.
Nesta manif., a manipulação da informação, os arquitectos da Catedral das Boas Graças que acolhe o Angélico Sócrates, apesar do silêncio com que precederam o curto periodo de mobilização, - não conseguiram iludir as realidades sentidas pelos trabalhadores, pelas populações, não tolheram a espontaniedade da maioria que integrou aquela inicíativa da CGTP-IN.
Os arautos da descrença, os que justificam a actual política do governo com as teorias das "inevitabilidades", averbaram uma pesada derrota, não só pela inesperada dinâmica demonstrada nas Ruas de Lisboa, como pela evidente e transmitida convicção, - de que Onda de Combate irá Crescer.
domingo, março 11, 2007
sexta-feira, março 09, 2007
FRUSTRAÇÃO
Eu que tanto desejei que na minha terra, no meu Concelho, fosse impossível acontecerem casos idênticos aos do Concelho de "Pimpães". Neste momento sofro por observar que todos os desejos estão gorados.
Em cada dia que passa, quase a papel químico, os casos sucedem-se.
Aqueles que não gostaram daquilo que em post contei sobre "Pimpães", mediante os factos devem também de sentir-se frustrados - pois até já temem que a "fio e pavio," surjam a público outros temas além do PDM... Resta-lhes a esperança de que o lobie dos sobreiros do Pêys vença, interessados que estão na aprovação deste PDM e assim que as investigações não passem da rama, sejam inconclusivas.
Os eleitos detentores do poder local, os seus consultores andam nervosos - ao tomar a bica gesticulam, esmurram nas mesas, fazem carêtas quando passa alguém que supôem saber coisas, conversando sempre baixinho. O Presidente, cada vez mais parecido com o de "Pimpães" até já optou p'la literatura de cordel, simplória nas palavras, disfarçando trankilidade na defesa do novo lema estratégico, DESENVOLVER O DESENVOLVIMENTO.
Por tudo isto, a única esperança assenta na esperada decisão dos militantes comunistas deste Concelho. Acredito mesmo que a maioria operária que compõe a Comissão Concelhia da Moita do PCP, em conformidade com as decisões do XVII Congresso daquele Partido, delibere afastar aqueles Pimpões dos respectivos cargos.
quinta-feira, março 08, 2007
quarta-feira, março 07, 2007
Solidariedade
Passo a divulgar um e-mail recebido na nossa caixa de correspondência:
Dê Vida
URGENTE
Se tem entre 18 e 45 anos, é saudável, tem mais de 50kg, e nunca fez uma transfusão de sangue, APAREÇA E PARTICIPE.
Basta uma análise ao sangue. Rastreio de Medula Óssea, 17 de Março, Centro de Saúde da Moita, das 10h às 16 h.
Se pudesse Salvar pelo menos uma Vida, fá-lo-ia ?
Há um jovem de 23 anos, no nosso concelho (Moita), que adoeceu há 2 anos, já fez tratamentos de quimioterapia, radioterapia e um auto-transplante de medula óssea, infelizmente ele ainda não conseguiu vencer a doença. Vai precisar de um dador de medula, para poder sobreviver, a única irmã que tem não é compatível com ele. Por favor, seja solidário, participe no rastreio de medula óssea. Terá apenas que preencher um inquérito e fazer uma análise ao sangue. A medula é recolhida do sangue, não dói, não é prejudicial ao dador, e pode dar-se mais que uma vez.
Contamos Consigo.
Rastreio de Medula Óssea, 17 de Março, Centro de Saúde da Moita, das 10h às 15 h.
terça-feira, março 06, 2007
No Público de Hoje (pag.23)
Comissão de coordenação regional pediu esclarecimento à Câmara da Moita
por José António Cerejo
"A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa (CCDR) pediu à Câmara da Moita que esclareça as razões da exclusão da Reserva Ecológica Nacional (REN) da propriedade em que reside o seu consultor jurídico, Rui Encarnação."
OPA’s bufas…
.
O fim-de-semana ficou marcado pelo fim da gigantesca operação de marketing da Sonae, em torno da OPA sobre a PT. Depois de tanto ruído, é caso para dizer que a montanha pariu um rato. Foi o final infeliz, para Belmiro de Azevedo e o seu séquito de serviçais e “fazedores-de-opinião” que alimentavam, há mais de um ano, esta autêntica telenovela da série C – um género de ópera bufa que massacrava todos os dias os telespectadores. E agora? Será que a pátria ruiu ou a Terra deixou de girar em torno do Sol, como sugerem alguns comentadores de serviço?
Terramoto apenas se registou na bolsa, com as acções da Sonaecom a caírem mais de 16% e a própria PT a registar uma baixa superior a 3%, num jogo de soma negativa em que todos parecem sair a perder, numa semana de queda generalizada das bolsas europeias e mundiais. Repare: em dois ou três dias não se criou nem se perdeu nenhum valor acrescentado nestas empresas, muito menos em resultado de investimentos no sector das telecomunicações e da informação. Mas a Sonaecom desceu já 16,5% e a PT 3, 03%.
Este fenómeno é característico da economia de casino em que assenta a ditadura financeira mundial, abalada de tempos a tempos pelo rebentamento duma das suas bolhas especulativas – do imobiliário aos preços dos combustíveis ou à chamada economia virtual – que podem ruir como um castelo de cartas, arrastando países e continentes inteiros para a crise e a depressão. Foi assim na crise mexicana dos anos 80, na asiática dos anos 90 e na Argentina, já em pleno século XXI, com estilhaços à escala global.
No caso vertente desta OPA sobre PT, estávamos perante uma operação especulativa de contornos escandalosos. Com 16 mil milhões de euros emprestados, a Sonae faria um “negócio da China”, reembolsável num prazo bastante curto: 5 mil milhões seriam realizados na venda de partes da PT, nomeadamente da sua rede fixa; a segurança social cobriria o défice de 3 mil milhões do fundo de pensões da empresa; e restava cerca de metade do capital, amortizável com o lucro anual da PT – cerca de 500 milhões de euros – e com isenções fiscais de 400 milhões de euros/ano.
No final, Belmiro lucraria mais 6 mil milhões de euros sem investir verdadeiramente um cêntimo; e o banco que financiasse o negócio teria assegurado 800 milhões de juros por ano, durante mais de uma década. Mas, como em qualquer lotaria, a taluda sai a poucos e a esmagadora maioria perde: neste caso perderiam os consumidores, com o aumento de preços resultante da concentração das telecomunicações, em especial da TMN e da Optimus na rede móvel; perderiam, obviamente, os trabalhadores da PT, com mais de 3 mil despedimentos garantidos e, por isso, com boas razões para festejar o fiasco da OPA – e mais razões ainda para continuarem a lutar contra os despedimentos que estão na forja da administração de Henrique Granadeiro, sob a tutela do BES.
No rescaldo da assembleia de accionistas da PT, foi curioso verificar a surpresa de Ricardo Salgado perante o alinhamento da Sonae com a Telefónica espanhola, que quebrou o seu estranho silêncio. Afinal, parece que o capitão-mor do capitalismo nacional, Belmiro de Azevedo, estava feito com os castelhanos... Que dirão os delfins do “Manifesto Portugal”, defensores de um “núcleo duro” do capitalismo nacional? Quem é Ricardo Salgado para se escandalizar com estas jogadas, em tempos de globalização? E, já agora, quais serão as cenas do próximos capítulos?
Depois da OPA abortada, não há razões para trabalhadores e consumidores dormirem descansados. Há muito que caiu o mito da PT como empresa pública e, sobretudo, da empresa de serviço público. O abuso da posição monopolista que continua a ter no mercado das telecomunicações serve, aliás, de pretexto para os cantos de sereia desta e de futuras OPA’s. Exemplo: um assinante da Internet de banda larga paga à Telepac (PT) cerca de 35 euros por mês e encontra um preço mais favorável na concorrência; ao comunicar que quer desistir da assinatura, a Telepac, para o segurar, propõe-lhe baixar de imediato para 22 euros; caso contrário, continuaria a pagar os mesmos 35 euros. É este universo especulativo de assalto ao consumidor que engorda a PT, a Sonaecom e quejandas.
No Portugal socrático e do “Apito Dourado”, as OPA’s são a “marca da modernidade” transgénica: a Autoridade da Concorrência deu também luz verde à OPA do BCP sobre o BPI e o mercado agita-se com a recentíssima OPA de Paulo Portas sobre o CDS-PP…
O fim-de-semana ficou marcado pelo fim da gigantesca operação de marketing da Sonae, em torno da OPA sobre a PT. Depois de tanto ruído, é caso para dizer que a montanha pariu um rato. Foi o final infeliz, para Belmiro de Azevedo e o seu séquito de serviçais e “fazedores-de-opinião” que alimentavam, há mais de um ano, esta autêntica telenovela da série C – um género de ópera bufa que massacrava todos os dias os telespectadores. E agora? Será que a pátria ruiu ou a Terra deixou de girar em torno do Sol, como sugerem alguns comentadores de serviço?Terramoto apenas se registou na bolsa, com as acções da Sonaecom a caírem mais de 16% e a própria PT a registar uma baixa superior a 3%, num jogo de soma negativa em que todos parecem sair a perder, numa semana de queda generalizada das bolsas europeias e mundiais. Repare: em dois ou três dias não se criou nem se perdeu nenhum valor acrescentado nestas empresas, muito menos em resultado de investimentos no sector das telecomunicações e da informação. Mas a Sonaecom desceu já 16,5% e a PT 3, 03%.
Este fenómeno é característico da economia de casino em que assenta a ditadura financeira mundial, abalada de tempos a tempos pelo rebentamento duma das suas bolhas especulativas – do imobiliário aos preços dos combustíveis ou à chamada economia virtual – que podem ruir como um castelo de cartas, arrastando países e continentes inteiros para a crise e a depressão. Foi assim na crise mexicana dos anos 80, na asiática dos anos 90 e na Argentina, já em pleno século XXI, com estilhaços à escala global.
No caso vertente desta OPA sobre PT, estávamos perante uma operação especulativa de contornos escandalosos. Com 16 mil milhões de euros emprestados, a Sonae faria um “negócio da China”, reembolsável num prazo bastante curto: 5 mil milhões seriam realizados na venda de partes da PT, nomeadamente da sua rede fixa; a segurança social cobriria o défice de 3 mil milhões do fundo de pensões da empresa; e restava cerca de metade do capital, amortizável com o lucro anual da PT – cerca de 500 milhões de euros – e com isenções fiscais de 400 milhões de euros/ano.
No final, Belmiro lucraria mais 6 mil milhões de euros sem investir verdadeiramente um cêntimo; e o banco que financiasse o negócio teria assegurado 800 milhões de juros por ano, durante mais de uma década. Mas, como em qualquer lotaria, a taluda sai a poucos e a esmagadora maioria perde: neste caso perderiam os consumidores, com o aumento de preços resultante da concentração das telecomunicações, em especial da TMN e da Optimus na rede móvel; perderiam, obviamente, os trabalhadores da PT, com mais de 3 mil despedimentos garantidos e, por isso, com boas razões para festejar o fiasco da OPA – e mais razões ainda para continuarem a lutar contra os despedimentos que estão na forja da administração de Henrique Granadeiro, sob a tutela do BES.
No rescaldo da assembleia de accionistas da PT, foi curioso verificar a surpresa de Ricardo Salgado perante o alinhamento da Sonae com a Telefónica espanhola, que quebrou o seu estranho silêncio. Afinal, parece que o capitão-mor do capitalismo nacional, Belmiro de Azevedo, estava feito com os castelhanos... Que dirão os delfins do “Manifesto Portugal”, defensores de um “núcleo duro” do capitalismo nacional? Quem é Ricardo Salgado para se escandalizar com estas jogadas, em tempos de globalização? E, já agora, quais serão as cenas do próximos capítulos?
Depois da OPA abortada, não há razões para trabalhadores e consumidores dormirem descansados. Há muito que caiu o mito da PT como empresa pública e, sobretudo, da empresa de serviço público. O abuso da posição monopolista que continua a ter no mercado das telecomunicações serve, aliás, de pretexto para os cantos de sereia desta e de futuras OPA’s. Exemplo: um assinante da Internet de banda larga paga à Telepac (PT) cerca de 35 euros por mês e encontra um preço mais favorável na concorrência; ao comunicar que quer desistir da assinatura, a Telepac, para o segurar, propõe-lhe baixar de imediato para 22 euros; caso contrário, continuaria a pagar os mesmos 35 euros. É este universo especulativo de assalto ao consumidor que engorda a PT, a Sonaecom e quejandas.
No Portugal socrático e do “Apito Dourado”, as OPA’s são a “marca da modernidade” transgénica: a Autoridade da Concorrência deu também luz verde à OPA do BCP sobre o BPI e o mercado agita-se com a recentíssima OPA de Paulo Portas sobre o CDS-PP…
segunda-feira, março 05, 2007
Fogo P'ra Cima Da Santa (Com Trankilidade)
A malta do Alhos Vedros Ao Poder já lançou no YouTube esta preciosidade do "nosso" presidente. E vai mais um foguete, ou melhor, e vai mais um morteiro.
Agora já está disponível. Isto demora um bocadinho a entrar no sistema, mas não falha.
Mais detalhes, logo que possível, com a reportagem de Daniel Costa da RTP a ser anotada e comentada nos detalhes mais interessantes e pitorescos como o João Lobo a baralhar-se todo com a data da venda das propriedades à Imomoita e respectivo protocolo. Aquilo devia ser dos ares da praia do Meco.
Com trankilidade e sempre a pensar em desenvolver o desenvolvimento.
Agora já está disponível. Isto demora um bocadinho a entrar no sistema, mas não falha.
Mais detalhes, logo que possível, com a reportagem de Daniel Costa da RTP a ser anotada e comentada nos detalhes mais interessantes e pitorescos como o João Lobo a baralhar-se todo com a data da venda das propriedades à Imomoita e respectivo protocolo. Aquilo devia ser dos ares da praia do Meco.
Com trankilidade e sempre a pensar em desenvolver o desenvolvimento.
Museu Dos Horrores?
.
Museu só se for como o que está na Alemanha para recordar os horrores do holocausto.
(clique na foto para assinar a petição)
Trankilidade, muita trankilidade
.
A Moita volta a ser notícia nos meios de comunicação nacional.
Desta feita no telejornal das 20 horas na RTP.
O Bloco de Esquerda no seu trabaho de criar diplomas de combate à corrupção e apropriação de mais valias indevidas, escolheu o concelho da Moita para fazer algumas denuncias e dar visibilidade à luta contra o PDM que se tenta aplicar por estas bandas
Vimos na televisão os senhores a falar e a meter o dedo nas feridas.
No meio da reportagem assistimos ao senhor presidente da nossa Câmara a ser questionado pelo jornalista sobre algumas suspeitas levantadas, respondendo que está trankile (melhor só o Paulo Bento,que me desculpem os sportinguistas).
Nós vimos senhor presidente, de facto não cheira nada a esturro
Eu tambem estou trankile que este PDM não vai passar.
A Moita volta a ser notícia nos meios de comunicação nacional.
Desta feita no telejornal das 20 horas na RTP.
O Bloco de Esquerda no seu trabaho de criar diplomas de combate à corrupção e apropriação de mais valias indevidas, escolheu o concelho da Moita para fazer algumas denuncias e dar visibilidade à luta contra o PDM que se tenta aplicar por estas bandas
Vimos na televisão os senhores a falar e a meter o dedo nas feridas.
No meio da reportagem assistimos ao senhor presidente da nossa Câmara a ser questionado pelo jornalista sobre algumas suspeitas levantadas, respondendo que está trankile (melhor só o Paulo Bento,que me desculpem os sportinguistas).
Nós vimos senhor presidente, de facto não cheira nada a esturro
Eu tambem estou trankile que este PDM não vai passar.
domingo, março 04, 2007
Belas Gaijas
Num almoço alancharado promovido pela revista CARAS, festejando por antecipação o denominado Dia da Mulher, das várias entrevistadas para a SIC notícias nem uma soube responder ao que levou à escolha da data de 8 de Março.
Naquele aparato de requinte, circularam na passerel gaijas boas acarinhando telélés, - cabeças ôcas em corpos apenas adornados, provocantes até à tontura... até à tesão...
Com a certeza de que todas elas recebem mais que o salário minimo, até p´lo "arcaboiço cultural" demonstrado nas entrevistas, percebo que o significado da data 8 de Março, a luta das mulheres operárias em 1911, não passaria de um horrendo anacronismo a incomodar mentes tão virtuosas no culto da futilidade.
A emancipação da mulher não esteve naquele almoço, lá estiveram apenas gaijas, boas com'ómilho!.
Naquele aparato de requinte, circularam na passerel gaijas boas acarinhando telélés, - cabeças ôcas em corpos apenas adornados, provocantes até à tontura... até à tesão...
Com a certeza de que todas elas recebem mais que o salário minimo, até p´lo "arcaboiço cultural" demonstrado nas entrevistas, percebo que o significado da data 8 de Março, a luta das mulheres operárias em 1911, não passaria de um horrendo anacronismo a incomodar mentes tão virtuosas no culto da futilidade.
A emancipação da mulher não esteve naquele almoço, lá estiveram apenas gaijas, boas com'ómilho!.
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