No dia 2 participei na manifestação promovida pela CGTP-IN. Como quase sempre acontece, pois trata-se de exercer um direito fundamental nesta democracia que tantos preferem transformar ajeitando-a aos interesses dos poderosos, do capital.
Por experiência, não me é difícil estabelecer comparações, avaliar a intensidade de sentimentos e a expressão dos que integram tais protestos e exigências e assim perceber a dimensão e dinâmicas de combate às políticas vigentes em cada momento.
Nesta manif., a manipulação da informação, os arquitectos da Catedral das Boas Graças que acolhe o Angélico Sócrates, apesar do silêncio com que precederam o curto periodo de mobilização, - não conseguiram iludir as realidades sentidas pelos trabalhadores, pelas populações, não tolheram a espontaniedade da maioria que integrou aquela inicíativa da CGTP-IN.
Os arautos da descrença, os que justificam a actual política do governo com as teorias das "inevitabilidades", averbaram uma pesada derrota, não só pela inesperada dinâmica demonstrada nas Ruas de Lisboa, como pela evidente e transmitida convicção, - de que Onda de Combate irá Crescer.
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