Por agora me despeço
neste ano que já finda
as mágoas que transpareço
são as estórias desta vida
Abandonado na noite
da solidão imaterial
por uma bruxa com um convite
para um prazer irreal
Ah! Como a memória é avessa
à estupidez! E a sabedoria
um bálsamo que interessa
a cada vez menos! É dia
na estação das palavras lancinantes,
as lágrimas daqueles instantes
foram secas pelas tuas mãos gretadas,
as únicas que no entanto amam desmesuradas
as minhas palavras verdadeiras.
Só eu continuo a confiar em ti!
E tu, que não me amas porque tens medo
da voragem intensa da nossa paixão,
sorris...abraças-me! E eu com pouco
me contento! Porque só tu sabes dar luz
e cor às noites solitárias do olhar!
Do meu olhar lívido de emoção!
Benjamim Rodrigues
Dedicado a tod@s aquelas pessoas que nos ínfimos momentos que partilham comigo, estão de corpo, alma e coração na perfeita contracena dos sentidos! Beijos e Abraços
sexta-feira, dezembro 30, 2005
quinta-feira, dezembro 29, 2005
Crise?... Qual Crise?
Ando com uma preguiça mental que nem vos passa pela tola. Tento dar o meu melhor em várias situações e o cansaço começa a apoderar-se da mente. Vou colocar um artigo de Manuel António Pina, que me chegou via e-mail. Não podia estar mais de acordo com esta palavras agora aqui transcritas.
"Quando os políticos nos dizem (e dizem-no todos os dias) que o país está em crise, conviria que explicassem a que país se referem.
De facto, a acreditar nos números que têm vindo a público, há dois países no país. E, curiosamente, o que mais grita "crise!" (nas TV's, nos jornais, na consertação social...) é o que menos razões tem para gritar.
As empresas cotadas na Bolsa que integram o PSI 20 aumentaram este ano os resultados em 48,5% (900 milhões de euros); a Galp já leva 333 milhões de euros de lucros (cinco vezes mais do que em 2004), a PT 500 milhões; o BCP bateu o recorde de lucros do ano passado, o BES triplicou-os, os do BPI já tinham, até Março, aumentado 55%; os da SONAE cresceram 135%, os da Impresa 70%, os a EDP 11,5%.
Depois , há o outro país, o que paga a crise de que fala o país que vive dela: são segundo numeros da UE, 2,5 milhões de pobres, dos quais 200 mil em situação de miséria extrema e fome; mais de meio milhão de desempregados; outro meio milhão a viver com pensões de 216,79 euros (de acordo com o indicador do INE sobre despesas dos agregados familiares,uma familia necessita de um minimo de 244 euros/mês para sobreviver).
O discurso da crise tem tem servido, nos ultimos anos, para aumentar, até niveis absolutamente imorais, o fosso entre o país rico e o país pobre. A principal crise que vivemos não é finaceira nem económica, é social.
De cada vez que alguem pronuncia a palavra "crise", há um pobre que fica mais pobre e um rico que fica mais rico..."
"Quando os políticos nos dizem (e dizem-no todos os dias) que o país está em crise, conviria que explicassem a que país se referem.
De facto, a acreditar nos números que têm vindo a público, há dois países no país. E, curiosamente, o que mais grita "crise!" (nas TV's, nos jornais, na consertação social...) é o que menos razões tem para gritar.
As empresas cotadas na Bolsa que integram o PSI 20 aumentaram este ano os resultados em 48,5% (900 milhões de euros); a Galp já leva 333 milhões de euros de lucros (cinco vezes mais do que em 2004), a PT 500 milhões; o BCP bateu o recorde de lucros do ano passado, o BES triplicou-os, os do BPI já tinham, até Março, aumentado 55%; os da SONAE cresceram 135%, os da Impresa 70%, os a EDP 11,5%.
Depois , há o outro país, o que paga a crise de que fala o país que vive dela: são segundo numeros da UE, 2,5 milhões de pobres, dos quais 200 mil em situação de miséria extrema e fome; mais de meio milhão de desempregados; outro meio milhão a viver com pensões de 216,79 euros (de acordo com o indicador do INE sobre despesas dos agregados familiares,uma familia necessita de um minimo de 244 euros/mês para sobreviver).
O discurso da crise tem tem servido, nos ultimos anos, para aumentar, até niveis absolutamente imorais, o fosso entre o país rico e o país pobre. A principal crise que vivemos não é finaceira nem económica, é social.
De cada vez que alguem pronuncia a palavra "crise", há um pobre que fica mais pobre e um rico que fica mais rico..."
quarta-feira, dezembro 28, 2005
A MINHA PRENDA
Nesta quadra, ritual de festividades,cujas origens pela verdade interessa esclarecer,num tempo à distância que a lucidez não se perca num isolamento pernicioso, pois nunca é fácil firmar a verdade material quando existem outras "verdades", que por hábitos e usos ancestrais, são referências que integram as nossas vidas.
Recebi prendas, todas humildes e úteis. Libertas da fútil febre consumista. Até a tia não se esqueceu do ananás que todos os anos , sei lá porquê, me oferece; as peúgas de algodão para evitar alergias, a camisola, desta vez colorida que a minha mãe sempre oferece, talvez na ideia de continuar a vestir o filho que já é avô, enfim!, um conjunto de carinhos que calham sempre bem, que enternecem.
Mas a prenda que mais me fixei, foi a de um saco em papel reciclado com um pacote de chá e outro de café, dois bons sabôres, "adoçados" pela natureza da estrutura que os promove.
Foram adquiridos na Merecearia do Mundo, na loja do Comércio Justo.
Gente que optou por uma economia alternativa, cujo sucesso obriga a muito trabalho, a muito combate sem a miragem de atingir os indíces que atafulham a vida. Libertando-se das chatíces e da gravidade paradigmática da economia dominante.
Gente que se mobiliza em acção não violenta, contra as inevitabilidades fatalistas que os promotores e analistas defensores do capital, todos os dias nos impingem.
Eis assim a minha prenda ao blog. Não quis ficar com os sabôres do chá e do café só para mim. Pois são sabôres a globalizar numa variante humanizada, alternativa.
Investiguem - www.coresdoglobo.online.pt
Recebi prendas, todas humildes e úteis. Libertas da fútil febre consumista. Até a tia não se esqueceu do ananás que todos os anos , sei lá porquê, me oferece; as peúgas de algodão para evitar alergias, a camisola, desta vez colorida que a minha mãe sempre oferece, talvez na ideia de continuar a vestir o filho que já é avô, enfim!, um conjunto de carinhos que calham sempre bem, que enternecem.
Mas a prenda que mais me fixei, foi a de um saco em papel reciclado com um pacote de chá e outro de café, dois bons sabôres, "adoçados" pela natureza da estrutura que os promove.
Foram adquiridos na Merecearia do Mundo, na loja do Comércio Justo.
Gente que optou por uma economia alternativa, cujo sucesso obriga a muito trabalho, a muito combate sem a miragem de atingir os indíces que atafulham a vida. Libertando-se das chatíces e da gravidade paradigmática da economia dominante.
Gente que se mobiliza em acção não violenta, contra as inevitabilidades fatalistas que os promotores e analistas defensores do capital, todos os dias nos impingem.
Eis assim a minha prenda ao blog. Não quis ficar com os sabôres do chá e do café só para mim. Pois são sabôres a globalizar numa variante humanizada, alternativa.
Investiguem - www.coresdoglobo.online.pt
terça-feira, dezembro 27, 2005
"a Bosta" continua
Só a titulo de curiosidade, vão-nos chegando alguns contributos para a próxima edição de "a Bosta". Esta é de autor não identificado, mas que merece publicação.
Ando um pouco atarefado e não tenho conseguido dedicar o tempo que desejava ao Arre Macho, espero que 2006 traga novo alento para estas bandas. Continuem a enviar as vossas ideias, que não caem em saco roto.
sábado, dezembro 24, 2005
Ainda a visita do "Rei"
Chegou-nos à caixa de correio o seguinte e-mail, que passo a transcrever em resposta a um comentário anónimo, onde é frisado o nome do autor deste e-mail.
Deixo-vos tambem desejos de um Natal cheio de amêndoas.
"Para Exmº Sr. Anónimo
Fique o Sr. pajem a saber que estou de acordo com o panfleto "a Bosta". Gostava de ter tal sabedoria, mas não tenho, ficando-me pela distribuição voluntária quando tenho a sorte de os receber.
Sem o saber e jeito de quem elaborou aquela folha, vou tentar descortinar do raivoso palavreado que expeliu; "algum trato que valhe a pena".
Sobre toiros, boiadas e a parolíce do congresso mundial, nem comento. Deixo-lhe apenas a certeza que não é pela sua caracterização que vou deixar de gostar das Festas em Honra da Nª Senhora da Boa Viagem, as festas da minha terra.
Sobre os diversos impropérios que usou, destaco aquele em que na impossibilidade monárquica de hoje poder recorrer ao Santo Oficio condenando-me à fogueira, ficou pela escrita berrada, "-não prestas para nada!". Deixo-lhe a certeza que na foto, mesmo juntinho a D. Bacócó descobre quem pense como você, e de entre os orgãos autárquicos arranjo-lhe mais uma carrada, mas não vou contar porquê. Se aí me considerarem "pessoa não grata", acredite que vou ficar triste, mas por estes motivos, suporto bem as ingratidões.
"a Bosta", com delicadeza nunca referiu o nome do Sr. Duarte, ao que parece bom cidadão, referiu-se apenas a D. Bacócó, como figura inventada a simbolizar a monarquia que só existe no seu baú. Já você, usou o meu nome que ao contrário do Sr. Duarte aí já trabalhei, sem ser sócio, a convite dos amigos Amandio e falecido Justo.
Sobre a de não fazer nada como você, informo-o de que a empresa onde trabalho está a recrutar pessoal.
Além do trabalho p'rá bucha, integro os corpos gerentes de duas associações na Moita, e colaboro com mais três, no Barreiro e em Setubal - sempre a troco de nada. Sou um militante associativo.
Trata-se de um espaço que permite a elevação cultural, o convivio, o desenvolvimento das capacidades individuais e colectivas, a emancipação e exercicio da cidadania. Por isto, cedo aprendi a não confundir factos com opiniões, respeito com vassalagem, objectivos com vaidades, tradições com parolíces e crenças com crendíces.
Saiba que as crenças não sendo um "produto cultural", determinam formas de estar n mundo e na vida, geradoras de parametros e referências influenciadoras de toda a sociedade, por isto, não sendo eu crente nem tão pouco baptizado, não tive dificuldades em fazer presépios e montar cenários a convite do Sr. Padre Fernando e de professoras das escolas cá da terra. Como pode verificar, sou respeitador de crenças.
Já em relação às crendíces, às seitas, astrólogos, videntes, bruxos e parôlos, não me preocupo com o respeito, combato-os quanto posso.
Estou assim de acordo com "a Bosta", pois o Círio aí descoberto no seu baú, é uma aldrabice animadora de crendíces, um despropósito nos tempos de hoje. Uma condenável habilidade revivalista e abusadora da legitima fé de quem é crente.
A crendíce, é um instrumento obscurantista forte, usado na monarquia e na ditadura fascista, em que a opinião desenvolvida de cada um não contava, o bom de então era sermos passivos, "festeiros" e essencialmente estupidos.
Tambem a visita do Sr. Duarte, o convite que lhe foi feito, não deverá ser assunto que nesta terra deva ficar pela ingenuidade de quem gosta de histórias de reis e rainhas.
Pelo que escreveu, raiva e empenhamento demonstrados, trata-se de instrumentalizar uma associação, importante na vivência colectiva desta vila, ao serviço dos ideais da monarquia, ressaltando até a tentativa de compromissos com a reabilitação das regatas reais. Quando você refere a "Ditadura Republicana de 1910 a 1918" mostra o seu ódio à Republica, demonstrando assim que para a petulante cerimónia, nada foi ao acaso.
Naquele periodo histórico, talvez o mais importante na estruturação do estado durante o século XX verificou-se a laicização, igreja à parte do estado, notariados, conservatórias e registos deixaram de estar sobre o controlo da igreja. Processo essencial na contenção de fundamentalismos.
Foi um passo importante na evolução das relações sociais, cujo bem sem sequer hoje se pensar, todos colhêmos.
Hoje fico-me por aqui. Talvez até apanhar outra folha de "a Bosta" para distribuir. Só desejo que não seja em resultado de uma outra visita sua ao tal baú dos anacronismos. Já pensou se por lá descobre alguma aparição no Alto do Carvalhinho, com registos de milagres e milagretes? Já calculou a trabalheira que iria dar aos autarcas? Que em prol do desenvolvimento sustentado da Vila, teriam de estratégicamente preterir a tauromaquia, para em favor da espiritualidade, construir um imponente santuário?...
Reveja-se, abandone esse fundamentalismo acrítico, cultive o humor e a seriedade.
Desejo-lhe um bom Natal, para si e para os seus. É que por mais voltas que dê à cabeça, não consigo ser inimigo de quem não conheço."
Luis Morgado
Deixo-vos tambem desejos de um Natal cheio de amêndoas.
"Para Exmº Sr. Anónimo
Fique o Sr. pajem a saber que estou de acordo com o panfleto "a Bosta". Gostava de ter tal sabedoria, mas não tenho, ficando-me pela distribuição voluntária quando tenho a sorte de os receber.
Sem o saber e jeito de quem elaborou aquela folha, vou tentar descortinar do raivoso palavreado que expeliu; "algum trato que valhe a pena".
Sobre toiros, boiadas e a parolíce do congresso mundial, nem comento. Deixo-lhe apenas a certeza que não é pela sua caracterização que vou deixar de gostar das Festas em Honra da Nª Senhora da Boa Viagem, as festas da minha terra.
Sobre os diversos impropérios que usou, destaco aquele em que na impossibilidade monárquica de hoje poder recorrer ao Santo Oficio condenando-me à fogueira, ficou pela escrita berrada, "-não prestas para nada!". Deixo-lhe a certeza que na foto, mesmo juntinho a D. Bacócó descobre quem pense como você, e de entre os orgãos autárquicos arranjo-lhe mais uma carrada, mas não vou contar porquê. Se aí me considerarem "pessoa não grata", acredite que vou ficar triste, mas por estes motivos, suporto bem as ingratidões.
"a Bosta", com delicadeza nunca referiu o nome do Sr. Duarte, ao que parece bom cidadão, referiu-se apenas a D. Bacócó, como figura inventada a simbolizar a monarquia que só existe no seu baú. Já você, usou o meu nome que ao contrário do Sr. Duarte aí já trabalhei, sem ser sócio, a convite dos amigos Amandio e falecido Justo.
Sobre a de não fazer nada como você, informo-o de que a empresa onde trabalho está a recrutar pessoal.
Além do trabalho p'rá bucha, integro os corpos gerentes de duas associações na Moita, e colaboro com mais três, no Barreiro e em Setubal - sempre a troco de nada. Sou um militante associativo.
Trata-se de um espaço que permite a elevação cultural, o convivio, o desenvolvimento das capacidades individuais e colectivas, a emancipação e exercicio da cidadania. Por isto, cedo aprendi a não confundir factos com opiniões, respeito com vassalagem, objectivos com vaidades, tradições com parolíces e crenças com crendíces.
Saiba que as crenças não sendo um "produto cultural", determinam formas de estar n mundo e na vida, geradoras de parametros e referências influenciadoras de toda a sociedade, por isto, não sendo eu crente nem tão pouco baptizado, não tive dificuldades em fazer presépios e montar cenários a convite do Sr. Padre Fernando e de professoras das escolas cá da terra. Como pode verificar, sou respeitador de crenças.
Já em relação às crendíces, às seitas, astrólogos, videntes, bruxos e parôlos, não me preocupo com o respeito, combato-os quanto posso.
Estou assim de acordo com "a Bosta", pois o Círio aí descoberto no seu baú, é uma aldrabice animadora de crendíces, um despropósito nos tempos de hoje. Uma condenável habilidade revivalista e abusadora da legitima fé de quem é crente.
A crendíce, é um instrumento obscurantista forte, usado na monarquia e na ditadura fascista, em que a opinião desenvolvida de cada um não contava, o bom de então era sermos passivos, "festeiros" e essencialmente estupidos.
Tambem a visita do Sr. Duarte, o convite que lhe foi feito, não deverá ser assunto que nesta terra deva ficar pela ingenuidade de quem gosta de histórias de reis e rainhas.
Pelo que escreveu, raiva e empenhamento demonstrados, trata-se de instrumentalizar uma associação, importante na vivência colectiva desta vila, ao serviço dos ideais da monarquia, ressaltando até a tentativa de compromissos com a reabilitação das regatas reais. Quando você refere a "Ditadura Republicana de 1910 a 1918" mostra o seu ódio à Republica, demonstrando assim que para a petulante cerimónia, nada foi ao acaso.
Naquele periodo histórico, talvez o mais importante na estruturação do estado durante o século XX verificou-se a laicização, igreja à parte do estado, notariados, conservatórias e registos deixaram de estar sobre o controlo da igreja. Processo essencial na contenção de fundamentalismos.
Foi um passo importante na evolução das relações sociais, cujo bem sem sequer hoje se pensar, todos colhêmos.
Hoje fico-me por aqui. Talvez até apanhar outra folha de "a Bosta" para distribuir. Só desejo que não seja em resultado de uma outra visita sua ao tal baú dos anacronismos. Já pensou se por lá descobre alguma aparição no Alto do Carvalhinho, com registos de milagres e milagretes? Já calculou a trabalheira que iria dar aos autarcas? Que em prol do desenvolvimento sustentado da Vila, teriam de estratégicamente preterir a tauromaquia, para em favor da espiritualidade, construir um imponente santuário?...
Reveja-se, abandone esse fundamentalismo acrítico, cultive o humor e a seriedade.
Desejo-lhe um bom Natal, para si e para os seus. É que por mais voltas que dê à cabeça, não consigo ser inimigo de quem não conheço."
Luis Morgado
sexta-feira, dezembro 23, 2005
O Solstício de Inverno
E ontem começou o inverno, associado ao solstício de inverno, ou seja, o dia mais pequeno do ano e por consequência, a noite mais longa. Para quem é noctívago, é sempre importante observar e viver esta noite intensamente. Claro que nesta época só se pensa no natal, mas para quem não sabe, o natal era associado a esta festa do solstício e não a comemorações consumistas e pagãs. Pagãs no sentido de se comemorar o nascimento do menino! Então, homens que nasceram há 500 anos como Gil Vicente, não se sabe a data exacta do seu nascimento, ou como Shakespeare, e agora, um rapaz que nasceu há cerca de 2000 anos, sabe-se a data exacta do seu nascimento? Estão a querer enganar quem? Nem o meu bisavô se sabe a data do seu nascimento, pois naquela altura ainda não havia registos, quanto mais quererem vender-me uma farsa! Se as pessoas lessem, compreenderiam que este natal religioso é mais uma trapalhada histórica. E não falo de livros escritos por ateus ou anti-religiosos. Falo da Bíblia. Nela não está contida nenhuma referência ao nascimento de Jesus. Fala-se sim, desde tempos imemoriais, a comemoração da festa do solstício de inverno, associado à renovação dos pastos, das terras, do crescer dos dias, de se semearem novos produtos agrícolas. Se for por aqui, então sim, bom natal, com muita chuva, bom ano agrícola e que haja muita fartura! Agora beijar um menino com mais de 2000 anos! -Ó menino: Cresce e aparece!
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Joe Strummer - 22 Dezembro 2002
Faz amanhã três anos sobre o falecimento de Joe Strummer. Não queria deixar passar em claro a data do seu desaparecimento, fez parte de bandas e projectos como os "The 101'ers", "The Clash", "The Latino Rockabilly War" e "Joe Strummer & The Mescaleros". Certamente irão encontrar na vossa discografia algum tema destas bandas que referi. Encontram-se alguns temas na Jukebox do Arre Macho caso não conheçam a obra deste revolucionário. O Punk, o Rock, o Rockabilly, o Ska, entre outros rótulos, ficaram mais pobres.
Hasta Siempre.
Janelas e Varandas
Com o aproximar da celebração do nascimento de JC, a tonteria por manter a janela e varanda mais catita e iluminada, tornou-se uma aberração. É certo que o Pai Natal no seu trenó, precisa de boas indicações e boa iluminação para uma aterragem sem dificuldades, mas o mais engraçado é quando a galinha da vizinha é mais bonita que a minha, e vá de carregar nos enfeites pirosos, até aleija. A mais recente, e já não havendo espaço para mais iluminação, foi a colocação de musicas com carisma de "É Natal, É Natal..." durante a noite fora. Se a moda pega, como pegou a iluminação, vai ser uma chinfrineira pela noite dentro.
terça-feira, dezembro 20, 2005
Último Debate
Pois é, hoje temos o último confronto na TV, o debate Cavaco Vs Soares. Pela primeira vez e ao vivo, num combate a 12 assaltos! Façam as vossas apostas:
Cavaco é mais novo, parece ter mais genica, mas é um peso-pluma da política. Já soares é um peso-pesado, mas a sua idade avançada, os pés a arrastar, podem complicá-lo nas movimentações no ringue! Apostem!, apostem! Há prémios de natal para quem acertar! Se ganhar Cavaco, quem apostou certo, tem um fim-de-semana num apart~hotel de Boliqueime. Se apostou Soares e ele vencer, tem direito a um fim-de-semana no Hotel Luanda, em Lisboa! É apostar, é apostar! No debate para o título de peso-morto da política!
Cavaco é mais novo, parece ter mais genica, mas é um peso-pluma da política. Já soares é um peso-pesado, mas a sua idade avançada, os pés a arrastar, podem complicá-lo nas movimentações no ringue! Apostem!, apostem! Há prémios de natal para quem acertar! Se ganhar Cavaco, quem apostou certo, tem um fim-de-semana num apart~hotel de Boliqueime. Se apostou Soares e ele vencer, tem direito a um fim-de-semana no Hotel Luanda, em Lisboa! É apostar, é apostar! No debate para o título de peso-morto da política!
domingo, dezembro 18, 2005
A Lua Cheia
A Lua Cheia da Cooperativa de Animação Cultural de Alhos Vedros (CACAV), foi mais uma vez cheia. Cheia de poesia, cheia de musica, cheia de multiculturalidade, cheia de embriões (alguns com a provecta idade de 81 anos) com vontade de romper o marasmo. Foi sem duvida alguma para os presentes (onde tripeiros, murcons e mouros conviveram), uma noite de Pessoa e heterónimos com sabor a Atlântico, desde Guiné, Angola, Moçambique, Cabo Verde, e tambem à Lapónia (o Pai Natal esteve lá incógnito).
O Teatro, a poesia, a musica... o convivio salutar dominou a noite entre as almas estupefactas, com as performances de todos aqueles que quiseram contribuir para esta "Cheia Lua" de cultura.
Que muitas mais luas existam para devaneio de todos aqueles com sede e fome de cultura e conhecimento. Bem Hajam e continuem, o Arre Macho saúda a vossa coragem em enfrentar a monotonia reinante (entenda-se por monarquia saudosista para alguns Moiteiros, onde associações navegam ao sabor dos satélites).
O Teatro, a poesia, a musica... o convivio salutar dominou a noite entre as almas estupefactas, com as performances de todos aqueles que quiseram contribuir para esta "Cheia Lua" de cultura.
Que muitas mais luas existam para devaneio de todos aqueles com sede e fome de cultura e conhecimento. Bem Hajam e continuem, o Arre Macho saúda a vossa coragem em enfrentar a monotonia reinante (entenda-se por monarquia saudosista para alguns Moiteiros, onde associações navegam ao sabor dos satélites).
sábado, dezembro 17, 2005
Sado-Maso no RockLab
Há um novo blogue na blogosfera!
É verdade amigos, é com enorme entusiasmo que vos anuncio a entrada para a blogosfera de um novo blogue, de um grande amigo meu, que prefere o anonimato, mas que tem como nickname Lingua Morta. o blogue chama-se Maria Pernilla (www.mariapernilla.blogspot.com) e fala sobre Cultura, arte, utopias, insanidades, consanguinidades, meias-verdades, meias-falsas, falsas meias, meias-finais, e tudo o que vier à rede. Escrito por um tipo meio louco, meio inteligente, só posso dizer que este blogue não nos vai deixar indiferente. Ó K7, acrescenta lá este ao rol de convidados e depois dá-lhe umas dicas sobre música e outras coisas que ele pode melhorar graficamente. Aquele abraço. Vejam a mariapernilla (com dois LL, sim porque ela é aristocrata e vive em Tondela). Boa consulta bloguista!
sexta-feira, dezembro 16, 2005
Num país onde não defendem os meus direitos eu não quero viver!
Este título fui roubar a um espectáculo de Jorge Silva melo para os Artistas Unidos, estreado há 4 anos no espaço A Capital, no Bairro Alto. Nas nossas vidas, sentimos muitas vezes a falta destes direitos, de termos o poder de ter voz. Felizmente que temos os blogs para dizermos o que nos vai na alma, embora os blogs sejam cada vez mais controlados pelos poderes, pelas SIS, pelas pequenas ditaduras que por aí existem.
Por isso, há que reclamar o direito a expressarmo-nos livremente, a poder democraticamente ter outras opiniões, atitudes, valores, sensibilidades.
Esperemos por estas eleições, para ver se se agita algo no espectro político. Claro que o Sr. do bolo-rei tem grandes hipóteses de ganhar, mas... e para segundo lugar? Como vai ser? Vai ser uma luta renhida e estimulante. Louçã e Alegre têm marcado pontos, por maneiras diversas, pois o primeiro discorre sobre os assuntos com uma lucidez e atenção impressionantes enquanto o segundo tem sabido remar contra a maré soarista, destacando-se com o seu discurso mais directo às pessoas, mais interventivo. O sr. do bolo-rei fala pouco, para não se prejudicar, embora a cada dia que passa, sinto-o perder algum eleitorado, nem que seja para o espectro da abstenção. Quanto a jerónimo tem a seu favor a figura de homem calmo, simpático, rente à terra. O seu discurso é pouco criativo, apontando sempre o mesmo público-alvo, que lhe será fiel claramente. Quanto ao sr. bochechas, as coisas estão mal-paradas, a campanha tem sido uma miséria, o seu discurso é pouco lúcido, falho de força e imaginação. Soares não consegue atrair os jovens, os desempregados, os deserdados, os não-conformados. Se perder para Alegre, corre o risco de terminar da pior maneira a sua carreira política, que já devia ter terminado há muito. Soares, por tudo isto e mais, é um alvo a abater, o PS também é passível de ser arrastado por uma derrota, se soares perder para Alegre. Meus amigos, estas eleições são mais estimulantes, em termos de resultados, do que aquilo que podíamos prever à partida!
O essencial é estarmos lá, para termos voz, para defendermos um direito básico da vida, que é escolher aqueles que melhor nos podem representar e mudar algo por este país pouco culto, que só pensa em TGV, OTA, obras públicas e construção de andaimes, em vez da mal amada educação. (Os Irlandeses em 20 anos, passaram a investir mais 150 vezes que nós na educação e os resultados já estão à vista em termos sociais, num país que estava mais atrasado que o nosso há 20 anos).
Porque é que vamos sempre pelo caminho errado? Que desejo é este de que tenhamos sempre fado, melancolia, pobreza, santos (bonecos de barro) & pecadores (os que não pagam impostos). Até à semana! E bom descanso,para quem o tenha!
Por isso, há que reclamar o direito a expressarmo-nos livremente, a poder democraticamente ter outras opiniões, atitudes, valores, sensibilidades.
Esperemos por estas eleições, para ver se se agita algo no espectro político. Claro que o Sr. do bolo-rei tem grandes hipóteses de ganhar, mas... e para segundo lugar? Como vai ser? Vai ser uma luta renhida e estimulante. Louçã e Alegre têm marcado pontos, por maneiras diversas, pois o primeiro discorre sobre os assuntos com uma lucidez e atenção impressionantes enquanto o segundo tem sabido remar contra a maré soarista, destacando-se com o seu discurso mais directo às pessoas, mais interventivo. O sr. do bolo-rei fala pouco, para não se prejudicar, embora a cada dia que passa, sinto-o perder algum eleitorado, nem que seja para o espectro da abstenção. Quanto a jerónimo tem a seu favor a figura de homem calmo, simpático, rente à terra. O seu discurso é pouco criativo, apontando sempre o mesmo público-alvo, que lhe será fiel claramente. Quanto ao sr. bochechas, as coisas estão mal-paradas, a campanha tem sido uma miséria, o seu discurso é pouco lúcido, falho de força e imaginação. Soares não consegue atrair os jovens, os desempregados, os deserdados, os não-conformados. Se perder para Alegre, corre o risco de terminar da pior maneira a sua carreira política, que já devia ter terminado há muito. Soares, por tudo isto e mais, é um alvo a abater, o PS também é passível de ser arrastado por uma derrota, se soares perder para Alegre. Meus amigos, estas eleições são mais estimulantes, em termos de resultados, do que aquilo que podíamos prever à partida!
O essencial é estarmos lá, para termos voz, para defendermos um direito básico da vida, que é escolher aqueles que melhor nos podem representar e mudar algo por este país pouco culto, que só pensa em TGV, OTA, obras públicas e construção de andaimes, em vez da mal amada educação. (Os Irlandeses em 20 anos, passaram a investir mais 150 vezes que nós na educação e os resultados já estão à vista em termos sociais, num país que estava mais atrasado que o nosso há 20 anos).
Porque é que vamos sempre pelo caminho errado? Que desejo é este de que tenhamos sempre fado, melancolia, pobreza, santos (bonecos de barro) & pecadores (os que não pagam impostos). Até à semana! E bom descanso,para quem o tenha!
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Turbonegro
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Vieira
a Bosta
Aí está a edição de Dezembro, do pasquim e folha informativa, "a Bosta" da Editora Madrinha deste blog.
Com distribuição a cargo de João Cotovio, verifique a sua caixa de correio pois já poderá ter um exemplar desta edição.
Caso o João não tenha passado à sua porta, fica disponivel a versão em formato pdf.
Primeira página aqui e verso aqui.
Com distribuição a cargo de João Cotovio, verifique a sua caixa de correio pois já poderá ter um exemplar desta edição.
Caso o João não tenha passado à sua porta, fica disponivel a versão em formato pdf.
Primeira página aqui e verso aqui.
terça-feira, dezembro 13, 2005
A Barraca
O grupo de teatro "A Barraca" completou este ano 29 anos de actividade ininterrupta. Nestes tempos que correm onde a cultura parece estar destinada a "Esquadrões G's" e a "Primeiras Companhias", não esquecendo o roll de telenovelas, Maria do Ceu Guerra e Helder Costa, entre outros, vão dando ainda algum sal a esta pasmaceira. O facto é que só de boa vontade e amor à camisola já não é o suficiente e o grupo encontra-se num momento de ruptura económica. Encontra-se disponivel uma petição colocada on-line com o titulo "SOS uma política para a cultura", onde retrata as acusações e persiguições efectuadas pelo Ministério da Cultura, com os cortes sucessivos e continuados de verbas atribuidas.
Faz a leitura da petição e assina, aqui.
Faz a leitura da petição e assina, aqui.
segunda-feira, dezembro 12, 2005
All Aboard...
...se respeitarem os direitos dos imigrantes...
...se os ricos pagarem impostos...
...se o ensino for gratuito...
...se as drogas leves forem legais...
...se o aborto for despenalizado...
...se toda a gente puder amar quem quiser...
...se a protecção do ambiente for levada a sério...
...se a justiça for rápida e acessivel a todos...
...se os Estados Unidos sairem do Médio-Oriente...
domingo, dezembro 11, 2005
Curto e Grosso...
Divulgação CACAV
Noite De Lua Cheia
No próximo dia 17 de Dezembro (Sábado), pelas 21,30 horas, no HT Café , nas Arroteias (José Torres), em Alhos Vedros, vai acontecer mais uma "LUA CHEIA".
A CACAV endereça um convite a todos os sócios e amigos, para partilharem este momento de encontro e de partilha de ideias, com "SONS E POESIA".
Nesta "Lua Cheia", vamos ter connosco alguns músicos que nos vão trazer sons de vários continentes, e alguma poesia, com uma dedicação especial a Fernando Pessoa.
Vamos também falar do programa do 20º Aniversário da CACAV, que irá decorrer em 2006.
E porque estamos no Natal, vai ser também uma "Lua Cheia" solidária.
O resto do programa é um grande "mistério".
Contamos com a Vossa presença.
Se nenhum imprevisto acontecer, farei conta de estar presente.
Caixa de Correio do Arre Macho
PONTOS DE VISTA
O melhor candidato da esquerda para a 2.ª volta
As eleições presidenciais estão aí, à porta. Os debates nas televisões já começaram. Os portugueses que ainda não decidiram o seu voto esperam respostas claras às suas dúvidas.
O primeiro embate, Manuel Alegre/Cavaco Silva, não trouxe nada de novo. Foi uma completa desilusão. Os seus intervenientes tiveram uma amena cavaqueira. As ideias não abundaram. O confronto esquerda/direita não existiu: as propostas políticas quase não se distinguiram. Ambos os candidatos chumbaram no exame.
De Cavaco já conhecíamos o discurso vago e oco. De Alegre esperava-se mais (eu, pelo contrário, porque o conheço de antigas batalhas eleitorais no distrito de Coimbra, não fiquei surpreendido). Ele foi, por isso, o principal derrotado. Perdeu votos à esquerda, e só ele é culpado disso. Não conquistou, provavelmente, votos à direita. Os candidatos Mário Soares, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa estão agradecidos.
No momento em que escrevo, ainda não aconteceram os outros debates. Contudo, pela postura, conhecimento e experiência posso afirmar com relativa segurança, que os principais adversários de Cavaco são Francisco Louçã e Soares.
O último tem a vantagem da experiência. Mas tem contra ele todos os portugueses que acham que devia dar lugar aos mais novos. Francisco Louçã tem a vantagem da coerência, do conhecimento e das propostas políticas inovadoras. Os próprios adversários reconhecem-lhe mérito. Alegre diz mesmo que o que Louçã propõe no seu manifesto “sobre a Segurança Social é algo de inovador, que não vi, até hoje na Europa” (Visão, 8/12/2005). É nele que os desiludidos de Manuel Alegre vão, talvez, votar.
Jerónimo também lucra: aumenta as suas possibilidades de manter o seu eleitorado tradicional. As possibilidades de passar à segunda volta são menores que as dos outros candidatos e se tal acontecesse seria o pior candidato para enfrentar Cavaco.
Em suma: partindo do princípio que a maioria dos desiludidos de Alegre votarão em Louçã – dificilmente em Soares e muito menos em Jerónimo – é bastante provável que ele seja a grande surpresa das presidenciais. Por esta razão, aumenta o número de portugueses que vê o confronto Cavaco/Louçã (e não Cavaco/Soares) como o grande debate destas eleições – ambos são economistas conceituados, mas o candidato da esquerda tem melhor capacidade expressiva.
Vítor Barros
O melhor candidato da esquerda para a 2.ª volta
As eleições presidenciais estão aí, à porta. Os debates nas televisões já começaram. Os portugueses que ainda não decidiram o seu voto esperam respostas claras às suas dúvidas.
O primeiro embate, Manuel Alegre/Cavaco Silva, não trouxe nada de novo. Foi uma completa desilusão. Os seus intervenientes tiveram uma amena cavaqueira. As ideias não abundaram. O confronto esquerda/direita não existiu: as propostas políticas quase não se distinguiram. Ambos os candidatos chumbaram no exame.
De Cavaco já conhecíamos o discurso vago e oco. De Alegre esperava-se mais (eu, pelo contrário, porque o conheço de antigas batalhas eleitorais no distrito de Coimbra, não fiquei surpreendido). Ele foi, por isso, o principal derrotado. Perdeu votos à esquerda, e só ele é culpado disso. Não conquistou, provavelmente, votos à direita. Os candidatos Mário Soares, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa estão agradecidos.
No momento em que escrevo, ainda não aconteceram os outros debates. Contudo, pela postura, conhecimento e experiência posso afirmar com relativa segurança, que os principais adversários de Cavaco são Francisco Louçã e Soares.
O último tem a vantagem da experiência. Mas tem contra ele todos os portugueses que acham que devia dar lugar aos mais novos. Francisco Louçã tem a vantagem da coerência, do conhecimento e das propostas políticas inovadoras. Os próprios adversários reconhecem-lhe mérito. Alegre diz mesmo que o que Louçã propõe no seu manifesto “sobre a Segurança Social é algo de inovador, que não vi, até hoje na Europa” (Visão, 8/12/2005). É nele que os desiludidos de Manuel Alegre vão, talvez, votar.
Jerónimo também lucra: aumenta as suas possibilidades de manter o seu eleitorado tradicional. As possibilidades de passar à segunda volta são menores que as dos outros candidatos e se tal acontecesse seria o pior candidato para enfrentar Cavaco.
Em suma: partindo do princípio que a maioria dos desiludidos de Alegre votarão em Louçã – dificilmente em Soares e muito menos em Jerónimo – é bastante provável que ele seja a grande surpresa das presidenciais. Por esta razão, aumenta o número de portugueses que vê o confronto Cavaco/Louçã (e não Cavaco/Soares) como o grande debate destas eleições – ambos são economistas conceituados, mas o candidato da esquerda tem melhor capacidade expressiva.
Vítor Barros
sexta-feira, dezembro 09, 2005
Encerremos Guantánamo
Amanhã dia 10 de Dezembro é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. A Amnistia Internacional está a recolher um abaixo assinado, para entregar ao Presidente Bush com todas as assinaturas conseguidas pedindo o encerramento de Guantánamo. Podem tambem gravar uma mensagem de voz (eh eh eh, o que o artista vai ouvir).
Assina aqui.
Assina aqui.
Arremacho ao poder!
Este blog dá-nos orgulho! Agora já temos uma Rádio com Play-list da melhor. Atenção às quotas! Falta-nos mais música Portuguesa! Então e o Sérgio Godinho, Zeca Afonso, Xutos,Carlos do carmo, Carlos Bica (no Jazz), e a música clássica? Tenho que dar uma ajuda à play-list! Ah, e os Danças Ocultas, Gaiteiros de Lisboa e Brigada Vítor Jara.
E não se esqueçam, a partir de Janeiro, a seguia às eleições vou publicar neste blog os melhores do ano de 2005 do Arremacho, em diversas categorias. Depois, é sujeita a votação! E teremos vencedores, quem sabe com entrega dos prémios aos piores (ou será melhores?).
Neste blog, só já falta arranjarem bilhetes para os Oitavos do SLB! Isso é que era! Já agora Parabéns aos meus Bloguistas Benfiquistas! xau e bom fim-de-semana!
E não se esqueçam, a partir de Janeiro, a seguia às eleições vou publicar neste blog os melhores do ano de 2005 do Arremacho, em diversas categorias. Depois, é sujeita a votação! E teremos vencedores, quem sabe com entrega dos prémios aos piores (ou será melhores?).
Neste blog, só já falta arranjarem bilhetes para os Oitavos do SLB! Isso é que era! Já agora Parabéns aos meus Bloguistas Benfiquistas! xau e bom fim-de-semana!
quinta-feira, dezembro 08, 2005
Mais 2 Blogs para as nossas Ligações
Fazem já parte das nossas ligações mais dois blogs o "Discussões sobre ...ismos" e o "EcosMoita".
Como Já foi referido num post colocado no Alhos Vedros Ao Poder vamos esperar que durem, pois a ultima vez que o Modelo (Template) foi alvo de ataque, perdeu-se tudo e não dá grande jeito andar a revolver os links.
Faz tambem parte integrante do Arre Macho uma nova play list. Não está lá tudo o que gostariamos de colocar, mas pelo menos uma play list diferente das que estamos habituados a gramar nas rádios. Esta ideia surgiu-me depois de navegar por essas páginas fora e recordar o que foi a Radio Arremesso, a Radio Opção, a Radio Tejo e o Radio Clube da Moita. Os AV's já tinham lançado a ideia, decidi colocá-la em prática.
A cena da danasoft que estava em baixo do titulo do Arre Macho, foi à viola. Não era fidedigna, pois alguns ip's apareciam sempre como fixos e como a maior parte não o é, deixou de ter piada.
O S.I.S. anda na balda.
Como Já foi referido num post colocado no Alhos Vedros Ao Poder vamos esperar que durem, pois a ultima vez que o Modelo (Template) foi alvo de ataque, perdeu-se tudo e não dá grande jeito andar a revolver os links.
Faz tambem parte integrante do Arre Macho uma nova play list. Não está lá tudo o que gostariamos de colocar, mas pelo menos uma play list diferente das que estamos habituados a gramar nas rádios. Esta ideia surgiu-me depois de navegar por essas páginas fora e recordar o que foi a Radio Arremesso, a Radio Opção, a Radio Tejo e o Radio Clube da Moita. Os AV's já tinham lançado a ideia, decidi colocá-la em prática.
A cena da danasoft que estava em baixo do titulo do Arre Macho, foi à viola. Não era fidedigna, pois alguns ip's apareciam sempre como fixos e como a maior parte não o é, deixou de ter piada.
O S.I.S. anda na balda.
Venham os oitavos de final
George Best partiu, era um mago da bola tal como Vitor Baptista. Não me vou alongar neste tema pois, cracks da bola são isso mesmo. Quero apenas referir que os Diabos Vermelhos passaram à fase seguinte, ficando os Red Devils com a memória do Inferno da Luz (se ainda assim se chamar).
Não foi os quinze a zero do Gato Fedorento mas chegou para o Benfica continuar na prova.
Lamento que o Artmedia e o seu batatal tenha deixado o Porto fora das competições europeias, mas a bola é redonda, e já que estamos numa de rezar a Fatima, quem tem unhas canta o Fado.
Não foi os quinze a zero do Gato Fedorento mas chegou para o Benfica continuar na prova.
Lamento que o Artmedia e o seu batatal tenha deixado o Porto fora das competições europeias, mas a bola é redonda, e já que estamos numa de rezar a Fatima, quem tem unhas canta o Fado.
quarta-feira, dezembro 07, 2005
É natal, não faz mal, não há dinheiro nem para um postal!
Pois é meus amig@s, após uns dias de convalescença, em virtude de uma constipação valente, cá estou eu, pronto a dirimir mais uns valentes coices à nossa sociedade consumista, organizada e vestida! (E isto já dizia o Álvaro de Campos, ou se quiserem, o nosso Fernando Pessoa). E estamos no Natal! Claro que a canção aposta pelo nosso anigo K7, com o título de "Fuck Christmas" também ajuda imenso à inspiração. Quanto a mim, Natal é solidão. É triste dizê-lo, mas sempre foi o que senti, e muitos também o sentem, principalmente aqueles que não têm família, ou tendo-a, são postos à margem, ou por serem diferentes, ou por circustâncias da vida.
Natal é aberração, onde se cometem muitas asneiras, onde se vê o cidadão stressado, a andar com o seu carro a altas velocidades e a buzinar contra todos, porque está atrasado para comprar aquela prenda. Vê-se nas confusões dos supermercados, nos centros comerciais, em que a multidão se esgana por conseguir chegar primeiro, sair primeiro, ser o primeiro, nesta sociedade hiperindividualizada dos anos 90, ou seja, vamos ter no futuro uma vida mais complicada, preparemo-nos. E contrariar esta tendência, como é que se faz? Eu já não sei! Permitam-me a dúvida Cartesiana, mas realmente pensamos como poderemos melhorar um pouco isto, mas a cada dia, as dúvidas vão-se agudizando!
Natal é diversão! Pelo menos este ano é, com a campanha para as presidenciais. É um fartote! Espero k o nosso amigo Manuel João Vieira contribua para nos dar alguns sorrisos! Claro k também o é para as criancinhas. E deixá-las vir a nós, que delas será o reino...da macacada!
Natal é depressão. É verdade! Devido a ser uma época em que mais se sente o abandono e a solidão, é quando acontecem mais depressões. Inclusivé, nos países Escandinavos, é quando os suicídios se dão em maior número. O clima, as noites longuíssimas, também não ajudam!
Natal é, por tudo isto e por outras razões, um enorme equívoco! Por mim, nunca o comemorei, e também não será este ano!
Natal é aberração, onde se cometem muitas asneiras, onde se vê o cidadão stressado, a andar com o seu carro a altas velocidades e a buzinar contra todos, porque está atrasado para comprar aquela prenda. Vê-se nas confusões dos supermercados, nos centros comerciais, em que a multidão se esgana por conseguir chegar primeiro, sair primeiro, ser o primeiro, nesta sociedade hiperindividualizada dos anos 90, ou seja, vamos ter no futuro uma vida mais complicada, preparemo-nos. E contrariar esta tendência, como é que se faz? Eu já não sei! Permitam-me a dúvida Cartesiana, mas realmente pensamos como poderemos melhorar um pouco isto, mas a cada dia, as dúvidas vão-se agudizando!
Natal é diversão! Pelo menos este ano é, com a campanha para as presidenciais. É um fartote! Espero k o nosso amigo Manuel João Vieira contribua para nos dar alguns sorrisos! Claro k também o é para as criancinhas. E deixá-las vir a nós, que delas será o reino...da macacada!
Natal é depressão. É verdade! Devido a ser uma época em que mais se sente o abandono e a solidão, é quando acontecem mais depressões. Inclusivé, nos países Escandinavos, é quando os suicídios se dão em maior número. O clima, as noites longuíssimas, também não ajudam!
Natal é, por tudo isto e por outras razões, um enorme equívoco! Por mim, nunca o comemorei, e também não será este ano!
One Man Band
Como estamos em altura de consumismo (para alguns, que ainda vão tendo o 13º mês), dedico este tema do Paulo Furtado, no seu projecto a solo "The Legendary Tiger Man", a esta epoca de pais natais, com as carteiras cheias de ar.
É sem duvida o homem dos 7 instrumentos.
É sem duvida o homem dos 7 instrumentos.
Failure (Falhado)
Muito espantado fiquei quando fiz o teste ao motor de busca Google e coloquei a palavra "Failure", ao clicar no "sinto-me com sorte", ou na versão em inglês "i feel lucky", fui encaminhado para uma página que faz justiça à busca pretendida.
Exprimentem vocês, é de partir a mona.
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Competitividade/Flexibilidade
O patrão falou e disse:
- na Alemanha não vão pagar o 13º Mês...
O trabalhador pensou e não disse:
- ainda bem que não se lembrou de Marrocos ou da Tailândia...
- na Alemanha não vão pagar o 13º Mês...
O trabalhador pensou e não disse:
- ainda bem que não se lembrou de Marrocos ou da Tailândia...
Pescador
domingo, dezembro 04, 2005
D'el-Rei D. Bacócó, foi recebido com honras no C.Nautico Moitense
Só o despropósito na dimensão da estupidez que a ignorância gera, conseguirá explicar o convite da Direcção ao representante da familia dos Braganças, para discursar na Sessão Solene do 25º aniversário daquela Instituição.
Não se conhece qualquer contributo de D'el-rei Bacócó ao Centro Nautico, não se conhece qualquer destaque em actividades similares, a não ser no tempo dos seus antepassados os passeios no Tejo, em que 32 remadores condenados às galés tinham de puxar pelo cabedal para deleite de tão inchados inergúmenos. Ou será pela coincidência da data? a Restauração em 1640, em que os trafulhas da história teimam em afirmar os heroicos Braganças?.
Se a Restauração foi o motivo, então lembro o seguinte:
O conjunto dos nobres conspiradores, que fartos do saque espanhol para o esforço de guerra de Filipe II contra a França, e ainda por cima mobilizados para combater a revolta na Catalunha, decidiram o golpe, neste grupo não existia nenhum Bragança. D.João, Duque de Bragança herdeiro de D.Catarina, era então homem da confiança de Filipe II, era governador militar, vivia arredado da politica em Vila Viçosa, nunca participara nas várias tentativas abortadas contra o dominio Espanhol. Foi abordado pelos conspiradores, não aceitou embora fosse o legitimo herdeiro da corôa, só veio a aceitar pela ameaça de a monarquia ser substituída por uma republica dos nobres.
Mesmo assim, após a coroação, reencaminhou para os principais lugares da administração gente do regime dos Filipes, destacando-se o Secretário Francisco Lucena que apesar de comprovada traição, o Rei amparava, acabando por ser condenado pela exigência popular.
É de gente desta que D'el-rei Bacócó descende.
Até nisto, que triste foi a escolha que fizeram!
Continuando sem perceber como é que aquilo cá apareceu, considero necessário que nesta terra Republicana, tais acontecimentos pela parvoeira que traduzem não se devam de repetir. Recordo que em 1983, na organização de um cortejo de Carnaval para angariar fundos para o Nautico, alguém propôs convidar D.Bacócó a ser o Rei, mesmo assim não foi aceite. Como é que agora para evento tão sério se lembraram de uma coisa destas?...
Não se conhece qualquer contributo de D'el-rei Bacócó ao Centro Nautico, não se conhece qualquer destaque em actividades similares, a não ser no tempo dos seus antepassados os passeios no Tejo, em que 32 remadores condenados às galés tinham de puxar pelo cabedal para deleite de tão inchados inergúmenos. Ou será pela coincidência da data? a Restauração em 1640, em que os trafulhas da história teimam em afirmar os heroicos Braganças?.
Se a Restauração foi o motivo, então lembro o seguinte:
O conjunto dos nobres conspiradores, que fartos do saque espanhol para o esforço de guerra de Filipe II contra a França, e ainda por cima mobilizados para combater a revolta na Catalunha, decidiram o golpe, neste grupo não existia nenhum Bragança. D.João, Duque de Bragança herdeiro de D.Catarina, era então homem da confiança de Filipe II, era governador militar, vivia arredado da politica em Vila Viçosa, nunca participara nas várias tentativas abortadas contra o dominio Espanhol. Foi abordado pelos conspiradores, não aceitou embora fosse o legitimo herdeiro da corôa, só veio a aceitar pela ameaça de a monarquia ser substituída por uma republica dos nobres.
Mesmo assim, após a coroação, reencaminhou para os principais lugares da administração gente do regime dos Filipes, destacando-se o Secretário Francisco Lucena que apesar de comprovada traição, o Rei amparava, acabando por ser condenado pela exigência popular.
É de gente desta que D'el-rei Bacócó descende.
Até nisto, que triste foi a escolha que fizeram!
Continuando sem perceber como é que aquilo cá apareceu, considero necessário que nesta terra Republicana, tais acontecimentos pela parvoeira que traduzem não se devam de repetir. Recordo que em 1983, na organização de um cortejo de Carnaval para angariar fundos para o Nautico, alguém propôs convidar D.Bacócó a ser o Rei, mesmo assim não foi aceite. Como é que agora para evento tão sério se lembraram de uma coisa destas?...
C.Náutico Moitense - 25 anos
Estão de parabéns a Instituição e todos os que ao longo destes anos se dedicaram áquele projecto. Esclarecer, mobilizar pessoas para o convivio com a natureza. Velejando, remando e assim adoptando o lindo estuário do Tejo como coisa sua a defender e a preservar para os vindouros. É obra que não precisa de bláblá de circunstância. - continuem!
sexta-feira, dezembro 02, 2005
Dezembro & a Febre Consumista
Chega o mês de Dezembro e o subsídio de Natal canta (para alguns portugueses), com toda a febre consumista que tal origina. Uma explicação devo-a ao facto do tempo frio, chuvoso e depressivo. Só assim se percebe esta "febre", ou seja, com tanto frio, resta-nos aquecer com algo que nos predispõe! Já nos países do hemisfério sul, como no Brasil, isso não é assim! O Natal é passado na praia, e o que se gasta é em cerveja, caipirinha, cachaça, comida fresca, noitadas. Com o verão no início, os Brasileiros não precisam de aquecer com prendinhas pra Inglês ver! é o que deveríamos fazer por cá! Além das prendas para os petizes, o mais importante seria guardar o pouco dinheiro que nos resta para outros carnavais, outros calores. A vida está difícil e o verdadeiro amigo compreende se não lhe dermos nenhuma prenda. Basta um abraço, uma cerveja no frigorífico, um copo de água, um serão caseiro com conversa simples e boa. Só que o Português tem a mania das grandezas, de querer mais do que aquilo que tem, em suma, é um puto mimado com rugas na cara. Quanto a mim amigos, basta-me uma Guiness fresca no vosso frigorífico, para ter o meu subsídio, Natal, festa feitos e celebrados alegremente com uma conversa infindável!
quinta-feira, dezembro 01, 2005
Judite, nunca me enganaste!
Como jornalista que se quer imparcial, Judite de Sousa na entrevista a Francisco Louçã, lançava perguntas e não esperava pela resposta.
Ora esta senhora procura o quê? Deturpar o que o candidato iria responder?
Não houve nenhuma questão em que Louçã conseguisse concluir o seu raciocinio sem ser atropelado por esta senhora (ok, eu sou do Benfica, mas o Seara anda a fazer-lhe mal).
Mais parecia um debate a dois, onde a técnica do falar mais alto para destruir as intervenções do outro estava a ser levada à risca.
Que raio de imparcialidade. Amanhã o "Pau de Fogueira" de Boliqueime vai ser o seu convidado, sempre quero ver como vai ser questionado.
Ora esta senhora procura o quê? Deturpar o que o candidato iria responder?
Não houve nenhuma questão em que Louçã conseguisse concluir o seu raciocinio sem ser atropelado por esta senhora (ok, eu sou do Benfica, mas o Seara anda a fazer-lhe mal).
Mais parecia um debate a dois, onde a técnica do falar mais alto para destruir as intervenções do outro estava a ser levada à risca.
Que raio de imparcialidade. Amanhã o "Pau de Fogueira" de Boliqueime vai ser o seu convidado, sempre quero ver como vai ser questionado.
terça-feira, novembro 29, 2005
O Candidato Vieira!
Já temos candidato a sério nas presidenciais 2006, é o candidato Manuel João Vieira!
Um homem às direitas, o verdadeiro Manuel porque se chama Manuel e Alegre, porque é um homem alegre! Com Vieira haverá sempre Feira! Com Vieira haverá sempre Whisky, com Vieira haverá sempre gajas, com Vieira haverá sempre Caganeira!
Vieira é fixe! Vieira dá-nos Haxixe! Vieira não dá cavaco, Vieira dá um saco!
Vieira não é Jerónimo! Vieira é anónimo! Vieira não é Louçã, mas leva-te à Lousã!
Vieira dá-te música! Os outros cantigas! Vieira é bebedor! Vieira é cantor!
Vieira à Presidência! Vieira não tem concorrência!
Votem vieira... mas primeiro assinem, para poder ser candidato!
O único que só desiste se for eleito!
www.vieira2006.com
Um homem às direitas, o verdadeiro Manuel porque se chama Manuel e Alegre, porque é um homem alegre! Com Vieira haverá sempre Feira! Com Vieira haverá sempre Whisky, com Vieira haverá sempre gajas, com Vieira haverá sempre Caganeira!
Vieira é fixe! Vieira dá-nos Haxixe! Vieira não dá cavaco, Vieira dá um saco!
Vieira não é Jerónimo! Vieira é anónimo! Vieira não é Louçã, mas leva-te à Lousã!
Vieira dá-te música! Os outros cantigas! Vieira é bebedor! Vieira é cantor!
Vieira à Presidência! Vieira não tem concorrência!
Votem vieira... mas primeiro assinem, para poder ser candidato!
O único que só desiste se for eleito!
www.vieira2006.com
Cães Vadios
Aquecimento Global
O aquecimento global pode parecer demasiado distante, ou demasiado incerto, para com ele nos preocuparmos – semelhante a qualquer previsão feita pelas mesmas técnicas informáticas que muitas vezes nem conseguem acertar no boletim meteorológico da semana seguinte. Mas que a Terra está a aquecer, isso é um facto. Resta saber quanto desse aquecimento se deve ao Homem?
Veja-se a imagem através dos tempos.
A sério, é um assunto que devia preocupar-nos e deveriamos ponderar sobre ele. Não serve só o tratado de Kyoto, onde os paises mais industrializados compram as cotas de poluição aos paises com menos industria, já estão a ver o filme não estão?
domingo, novembro 27, 2005
M I S S A
O Concílio de Trente, aglutinou os encontros dos católicos e grande parte do significado que por uso e hábito os motivava, instituindo a obrigação legal,canónica, de ir á Missa, estruturando e hierarquizando a cerimónia e a solenidade envolvente, sem as quais não há Missa.
Pela doutrina do Concílio de Trente, a Missa passou a simbolizar o sacrifício da Nova Lei, em que Cristo se oferece e imola sob as espécies de Pão e Vinho, que por ministério de um Sacerdote reconheceremos o supremo domínio de Deus,e, nos aplicará as satisfações e méritos da sua paixão.
Nesta decisão, encíclica Papal de Trente, vigorou o conceito de caridade na interpretação gastronómica da ultima ceia. Por isto se percebe a opção de elevar a simbolos biblicos o Pão e o Vinho, ou seja, a parca açorda com que a maioria já à milénios iludia a fome, - AS SOPAS DE CAVALO CANSADO.
Recuperando ou apagando hábitos e usos plebeus, desde aquele Concílio até hoje, existem dezenas de tipos de missas institucionalizadas pelo direito canónico, é a Missa dos Anjos, a Missa do Galo, a Missa Sêca, a Missa Calada, a Missa do Defunto, a Missa d'Alva e um nunca mais acabar de missas, que por missão me encarrego de referir nas homílias das próximas missas.
Na minha homília de hoje pretendo exaltar a necessidade de estarmos vigilantes, pois Portugal ficará impedido de poder realizar nos próximos tempos qualquer Missa de Cúculo. Os Bispos D. António de Torgal e D. António Marcelino já ameaçaram o Governo de uma posição firme se a lei (já com trinta anos) que impede a fixação de crucifixos (ou outros simbolos religiosos)nas instituições públicas de ensino, for aplicada. Até indicaram a data e o anúncio da sua posição. Será no dia 13 de Dezembro num conclave sob a égide do Imaculado Coração de Maria.
Em Portugal estão registadas 76 confissões religiosas, significa que à imagem de um tratamento igual, verificando-se cedência na aplicação da lei, em muitos casos, a arquitectura dos estabelecimentos de ensino teriam de ser alterados, para poderem integrar em cada sala tanta simbologia.
Por isto, esta grande bronca laica vai impedir que se realizem Missas de Cúcula. Mas o que nos deve de incomodar é o despropósito de este assunto reaparecer nesta conjuntura. Será obra conventual da abadia do SIS?, ou mais uma ajudinha secreta do intriguismo PSócrates à eleição de Cavaco?.
Se se trata apenas de coincidência, então a nossa vigilãncia deverá virar-se em exclusivo para a Igreja, pois enquanto decorria cá o Congresso da Evangelização, em Madrid, realizava-se uma manifestação congregando a extrema direita, mobilizada pelos
católicos, com a presença de Bispos e Patriarcas exactamente pelos mesmos motivos que por cá se assanharam.
Que se lixem as Missas de Cúcula!?
Temos é de mandá-los todos à Missa pelo dicionário plebeu. Significou à centenas de anos mandá-los bugiar; mandá-los à fava. Hoje com nova terminologia, mandá-los à missa, é mandá-los à merda!
Pela doutrina do Concílio de Trente, a Missa passou a simbolizar o sacrifício da Nova Lei, em que Cristo se oferece e imola sob as espécies de Pão e Vinho, que por ministério de um Sacerdote reconheceremos o supremo domínio de Deus,e, nos aplicará as satisfações e méritos da sua paixão.
Nesta decisão, encíclica Papal de Trente, vigorou o conceito de caridade na interpretação gastronómica da ultima ceia. Por isto se percebe a opção de elevar a simbolos biblicos o Pão e o Vinho, ou seja, a parca açorda com que a maioria já à milénios iludia a fome, - AS SOPAS DE CAVALO CANSADO.
Recuperando ou apagando hábitos e usos plebeus, desde aquele Concílio até hoje, existem dezenas de tipos de missas institucionalizadas pelo direito canónico, é a Missa dos Anjos, a Missa do Galo, a Missa Sêca, a Missa Calada, a Missa do Defunto, a Missa d'Alva e um nunca mais acabar de missas, que por missão me encarrego de referir nas homílias das próximas missas.
Na minha homília de hoje pretendo exaltar a necessidade de estarmos vigilantes, pois Portugal ficará impedido de poder realizar nos próximos tempos qualquer Missa de Cúculo. Os Bispos D. António de Torgal e D. António Marcelino já ameaçaram o Governo de uma posição firme se a lei (já com trinta anos) que impede a fixação de crucifixos (ou outros simbolos religiosos)nas instituições públicas de ensino, for aplicada. Até indicaram a data e o anúncio da sua posição. Será no dia 13 de Dezembro num conclave sob a égide do Imaculado Coração de Maria.
Em Portugal estão registadas 76 confissões religiosas, significa que à imagem de um tratamento igual, verificando-se cedência na aplicação da lei, em muitos casos, a arquitectura dos estabelecimentos de ensino teriam de ser alterados, para poderem integrar em cada sala tanta simbologia.
Por isto, esta grande bronca laica vai impedir que se realizem Missas de Cúcula. Mas o que nos deve de incomodar é o despropósito de este assunto reaparecer nesta conjuntura. Será obra conventual da abadia do SIS?, ou mais uma ajudinha secreta do intriguismo PSócrates à eleição de Cavaco?.
Se se trata apenas de coincidência, então a nossa vigilãncia deverá virar-se em exclusivo para a Igreja, pois enquanto decorria cá o Congresso da Evangelização, em Madrid, realizava-se uma manifestação congregando a extrema direita, mobilizada pelos
católicos, com a presença de Bispos e Patriarcas exactamente pelos mesmos motivos que por cá se assanharam.
Que se lixem as Missas de Cúcula!?
Temos é de mandá-los todos à Missa pelo dicionário plebeu. Significou à centenas de anos mandá-los bugiar; mandá-los à fava. Hoje com nova terminologia, mandá-los à missa, é mandá-los à merda!
Raquel Ralha
sábado, novembro 26, 2005
sexta-feira, novembro 25, 2005
A Floresta
quinta-feira, novembro 24, 2005
Abaixo-Assinado...
...Não à co-incineração na Arrábida.
Pode ver-se pela imagem o estado em que a Arrábida está a ficar, cá de baixo nem nos apercebemos o quanto tem sido devorada, mas com o Google Earth as vistas já são de assustar, e agora mais esta.
Vou deixar-vos a ligação para este abaixo-assinado aqui.
Pode ver-se pela imagem o estado em que a Arrábida está a ficar, cá de baixo nem nos apercebemos o quanto tem sido devorada, mas com o Google Earth as vistas já são de assustar, e agora mais esta.
Vou deixar-vos a ligação para este abaixo-assinado aqui.
Não sei o que é que o Tio Belmiro apalavrou com o outro.
quarta-feira, novembro 23, 2005
Mais um Candidato a Presidente da Republica ?
Por leitura atenta do texto Constitucional balanceada em pareceres de destacados constitucionalistas, nomeadamente de Gomes Canotilho e Vital Moreira, sobre os poderes do Presidente, entrei em reflexão sobre se deverei ou não candidatar-me aquela Presidência.
Concorrem para tal hipótese:
- os factos objectivos de nenhum dos candidatos em presença terem anunciado combater a actual Ditadura da Alternãncia, e, defender a Republica da ascenção Monárquica na figura de D'elRei Bacócó;
- os factos subjectivos emergentes do texto Constitucional, que facultam a facilidade de qualquer cidadão português poder propôr-se a tal cargo.
Acrescendo o facto de poder ser o único representante, dos que nada têm a perder nem a ganhar no actual quadro vêsgóinterpretativóconstitucional vigente.
Estou profundamente em reflexão.
Dois dos Candidatos já não contam. Soares,Cavaco e Alegre, para a Ditadura da Alternãncia, tanto faz. Para Sócrates que nunca cortou o fio umbilical com a direita, Cavaco até lhe dá jeito p'rá desgovernança, mira conseguir uma paralisia temporal do PSD em nome do "sentido de estado". O PS, bem o PS são ratos no Largo das Intrigas, ainda a lambuzarem-se no queijão da maioria absoluta.
Estou profundamente em reflexão. Garanto-vos a divulgação de um manifesto, quer avance ou não com a candidatura.
Pelo esplendor da Pátria, até já Portugueses!...
Concorrem para tal hipótese:
- os factos objectivos de nenhum dos candidatos em presença terem anunciado combater a actual Ditadura da Alternãncia, e, defender a Republica da ascenção Monárquica na figura de D'elRei Bacócó;
- os factos subjectivos emergentes do texto Constitucional, que facultam a facilidade de qualquer cidadão português poder propôr-se a tal cargo.
Acrescendo o facto de poder ser o único representante, dos que nada têm a perder nem a ganhar no actual quadro vêsgóinterpretativóconstitucional vigente.
Estou profundamente em reflexão.
Dois dos Candidatos já não contam. Soares,Cavaco e Alegre, para a Ditadura da Alternãncia, tanto faz. Para Sócrates que nunca cortou o fio umbilical com a direita, Cavaco até lhe dá jeito p'rá desgovernança, mira conseguir uma paralisia temporal do PSD em nome do "sentido de estado". O PS, bem o PS são ratos no Largo das Intrigas, ainda a lambuzarem-se no queijão da maioria absoluta.
Estou profundamente em reflexão. Garanto-vos a divulgação de um manifesto, quer avance ou não com a candidatura.
Pelo esplendor da Pátria, até já Portugueses!...
Salário Dos Poetas
Estreia hoje dia 23, a peça "Salário Dos Poetas" levada a cena pelo teatro "O Bando". Uma co-produção com a CIA D'Artes do Brasil, inserida no Intercâmbio Cultural Mato Grosso - Portugal.
Baseada na obra "O Salário Dos Poetas" de Ricardo Guilherme Dicke, este espectáculo é o relato bufo de um general, ex-ditador, que se encontra exilado num qualquer país da América Latina. No entanto, na sua cabeça ainda vive como outrora, fugindo dos fantasmas que transformou, cercado de medos e de memórias.
Preso ao fio da vida pela ambição e pela recordação dos seus dias de poder, foi o tema escolhido para este processo de criação conjunta: o da loucura e da sedução que o poder é capaz de exercer sobre a Humanidade.
A direcção musical está a cargo de João Pimentel.
Tudo isto se aplica a países que, tal como nós, viveram um regime totalitarista. A não perder, de 23 de Novembro a 18 de Dezembro, Palmela/Vale de Barris.
Bilhetes: 12,5€
Descontos: 7,5€ (+65 anos e – 25);
6,25€ (grupos + 10 pax e aderentes PIN Cultura);
5€ (profissionais/estudantes teatro)
Quartas-feiras: preço único de 5€
Mais informação aqui.
Baseada na obra "O Salário Dos Poetas" de Ricardo Guilherme Dicke, este espectáculo é o relato bufo de um general, ex-ditador, que se encontra exilado num qualquer país da América Latina. No entanto, na sua cabeça ainda vive como outrora, fugindo dos fantasmas que transformou, cercado de medos e de memórias.
Preso ao fio da vida pela ambição e pela recordação dos seus dias de poder, foi o tema escolhido para este processo de criação conjunta: o da loucura e da sedução que o poder é capaz de exercer sobre a Humanidade.
A direcção musical está a cargo de João Pimentel.
Tudo isto se aplica a países que, tal como nós, viveram um regime totalitarista. A não perder, de 23 de Novembro a 18 de Dezembro, Palmela/Vale de Barris.
Bilhetes: 12,5€
Descontos: 7,5€ (+65 anos e – 25);
6,25€ (grupos + 10 pax e aderentes PIN Cultura);
5€ (profissionais/estudantes teatro)
Quartas-feiras: preço único de 5€
Mais informação aqui.
Padres Gays ?
O Vaticano proíbe Padres Gays!
Esta é boa. Então e os que já exercem, vão para o fundo de desemprego!?
Esta é boa. Então e os que já exercem, vão para o fundo de desemprego!?
terça-feira, novembro 22, 2005
O espectáculo da morte!
Mais uma vez, as nossas TV's apresentaram um espectáculo de multidões, o horror, a tragédia, a emoção! Foi mais um espectáculo de morte em directo e ao vivo, com a chegada da urna do militar falecido no Afeganistão. Os jornalistas a salivar com a informação: - E lá vem o Hércules C130 com o caixão do nosso militar. Agora vão fazer duas filas em recepção ao morto, o Primeiro Ministro também já chegou, é a agitação, et coetera e tal!
E para mim, isto agride com a minha sensibilidade, pela falta de respeito com os familiares da vítima, não há já espaço para a intimidade! Há uma falta de sentido ético por parte dos jornalistas, em que tudo é possível de ser filmado, dito, em nome do share, das audiências! E hão-de notar, o argumento é sempre o mesmo, por parte deles: - ah, é o dever de informar, de comunicar!
Mas em comunicação, nem tudo nos é permitido! Se eu quiser um dia fazer um espectáculo teatral com mortes em cena, com sangue, tenho de ser mesmo fiel, para ser real, para comunicar? para esta comunicação ser mais eficaz? Não, podemos e devemos usar não só a sensibilidade, como também a criatividade para de outra forma passarmos essas mensagens. Para mim, morte em directo como espectáculo é pobre, de mau gosto e mostra a falta de assunto que a nossa TV tem para nos dar!
E para mim, isto agride com a minha sensibilidade, pela falta de respeito com os familiares da vítima, não há já espaço para a intimidade! Há uma falta de sentido ético por parte dos jornalistas, em que tudo é possível de ser filmado, dito, em nome do share, das audiências! E hão-de notar, o argumento é sempre o mesmo, por parte deles: - ah, é o dever de informar, de comunicar!
Mas em comunicação, nem tudo nos é permitido! Se eu quiser um dia fazer um espectáculo teatral com mortes em cena, com sangue, tenho de ser mesmo fiel, para ser real, para comunicar? para esta comunicação ser mais eficaz? Não, podemos e devemos usar não só a sensibilidade, como também a criatividade para de outra forma passarmos essas mensagens. Para mim, morte em directo como espectáculo é pobre, de mau gosto e mostra a falta de assunto que a nossa TV tem para nos dar!
segunda-feira, novembro 21, 2005
The Mooney Suzuki
domingo, novembro 20, 2005
-PERDOAI-ME SENHOR!
Hoje é Domingo, como sempre, não fui á missa.
A vizinha ao lado também não foi, coitada tem outros motivos, a idade e a doença, não se desloca, espera à anos pelo milagre que não acontece, mas participa sempre na missa, cumpre sempre as suas obrigações litúrgicas, apenas não comunga, é que o corpo do Senhor não salta do televisor que aos Domingos de manhã lança um som de bradar aos céus.
Perdoai-me Senhor!
Porque sujeito á desgraçada expiação de um herege, condenado á violenta barulheira do Purgatório, por instinto salvador lembrar-me do Congresso da Nova Evangelização e das noticiadas reuniões no conclave dos Jerónimos - que com ou sem batina, celibatários discutiram o casamento, o divórcio, a perversão do preservativo e demais temas da patriarcal Sagrada Familia, em que a mulher nem sequer é dona do seu ventre.
-Perdoai-me Senhor!
Mas este Congresso é sem dúvida a apoteose do catolicismo português, que durante o século XX não precisou de recorrer à reflexão teológica, bastando-lhe o amen da Ditadura Fascista e quase a partilha do poder, forjando na aculturação obscurantista uma devoção mariana, feminina que se concentrou em Fátima no Imaculado Coração de Maria. Este Congresso foi assim inspirado por duas mulheres - Terezinha do Menino de Jesus e NªSenhora de Fátima, sendo esta nem mais nem menos a fundadora do chamado "Altar do Mundo".
As mulheres apesar de deserdadas do seu ventre, adquiriram tal importância, que o Cardeal não se conteve e disse,"uma das ameaças para a Igreja nos nossos dias, é o risco de perder a mulher...enquanto houver portuguesas, é de esperar que também haja mulheres santas e capazes de abraçar o mundo em acto de amor".
-Perdoai-me Senhor!
Mas se tais frases fossem proferidas ao tempo de Pina Manique, Srº do Intendente, onde é que iriam parar as Santas Mulheres capazes de actos de amor daquela dimensão?
-Perdoai-me Senhor!
É que parece-me que este Congresso marcado pelas celibatárias reflexões, enveredou pelo profano de tal forma que nem o recurso à Teologia Fundamental nos seus vários modelos, como o antropológico transcendental, estético-fenomelógico, sistémico, hermenêutico, práxico-comunicativo, experencial, critico e doxólogico, conseguirá libertar-se da caracterização de ser uma iniciativa embusteira e manipuladora, uma grande operação exorcista, a tentar mais uma vez moldar a mente portuguesa.
- Perdoai-me Senhor!
È que eu não fui apanhado pela aculturação teológica nem pela arregimentação catequista, e ainda por cima calculo ser descendente de uma mulher desgraçada, pobre e prostituta, considerada bruxa que foi atirada á fogueira à 250 anos.
Por tudo isto Senhor, faz-me confusão como é que autorizou o Congresso da Nova Evangelização.
-Perdoai-me Senhor!
A vizinha ao lado também não foi, coitada tem outros motivos, a idade e a doença, não se desloca, espera à anos pelo milagre que não acontece, mas participa sempre na missa, cumpre sempre as suas obrigações litúrgicas, apenas não comunga, é que o corpo do Senhor não salta do televisor que aos Domingos de manhã lança um som de bradar aos céus.
Perdoai-me Senhor!
Porque sujeito á desgraçada expiação de um herege, condenado á violenta barulheira do Purgatório, por instinto salvador lembrar-me do Congresso da Nova Evangelização e das noticiadas reuniões no conclave dos Jerónimos - que com ou sem batina, celibatários discutiram o casamento, o divórcio, a perversão do preservativo e demais temas da patriarcal Sagrada Familia, em que a mulher nem sequer é dona do seu ventre.
-Perdoai-me Senhor!
Mas este Congresso é sem dúvida a apoteose do catolicismo português, que durante o século XX não precisou de recorrer à reflexão teológica, bastando-lhe o amen da Ditadura Fascista e quase a partilha do poder, forjando na aculturação obscurantista uma devoção mariana, feminina que se concentrou em Fátima no Imaculado Coração de Maria. Este Congresso foi assim inspirado por duas mulheres - Terezinha do Menino de Jesus e NªSenhora de Fátima, sendo esta nem mais nem menos a fundadora do chamado "Altar do Mundo".
As mulheres apesar de deserdadas do seu ventre, adquiriram tal importância, que o Cardeal não se conteve e disse,"uma das ameaças para a Igreja nos nossos dias, é o risco de perder a mulher...enquanto houver portuguesas, é de esperar que também haja mulheres santas e capazes de abraçar o mundo em acto de amor".
-Perdoai-me Senhor!
Mas se tais frases fossem proferidas ao tempo de Pina Manique, Srº do Intendente, onde é que iriam parar as Santas Mulheres capazes de actos de amor daquela dimensão?
-Perdoai-me Senhor!
É que parece-me que este Congresso marcado pelas celibatárias reflexões, enveredou pelo profano de tal forma que nem o recurso à Teologia Fundamental nos seus vários modelos, como o antropológico transcendental, estético-fenomelógico, sistémico, hermenêutico, práxico-comunicativo, experencial, critico e doxólogico, conseguirá libertar-se da caracterização de ser uma iniciativa embusteira e manipuladora, uma grande operação exorcista, a tentar mais uma vez moldar a mente portuguesa.
- Perdoai-me Senhor!
È que eu não fui apanhado pela aculturação teológica nem pela arregimentação catequista, e ainda por cima calculo ser descendente de uma mulher desgraçada, pobre e prostituta, considerada bruxa que foi atirada á fogueira à 250 anos.
Por tudo isto Senhor, faz-me confusão como é que autorizou o Congresso da Nova Evangelização.
-Perdoai-me Senhor!
sábado, novembro 19, 2005
O Espelho não é Mágico
Ao ler o texto do SrºE.Prado Coelho, passou-me a ideia de tratar-se do seu último escrito, "um requiem por mea culpa". Concerteza que não será, apesar de se ter olhado ao espelho.
Recordo-me que em 1987 este senhor integrava a comitiva de convidados para a inauguração de um novo serviço de hemodiálise (que só funcionou após ano e meio)no hospital de São Bernardo em Setúbal.
Foi num Sábado pelas 10 horas. Aí juntaram-se os trabalhadores da IMA, IMPEREX, MEC.SETUBALENSE, BARREIROS, SOC.COOP.DE CONSERVAS e da ENTREPOSTO INDUSTRIAL, todos com os salários em atraso e a ameça do desemprego, por encerramento fraudulento das respectivas empresas. Aguardavam a chegada do 1ºministro.
Quando o SrºMário Soares chegou, os protestos engrossaram ofuscando os aplausos da comitiva convidada, baralharam a organização protocolar, destruiram o cenário mediático montado. Os convidados tensos e excitados, gesticulavam de danados na segurança do cordão policial. Os Sindicalistas foram impedidos de entregar o dossier que descrevia a lástima da situação laboral e social que então se vivia no Distrito. Porque ainda não existia "o direito à indignação", dois trabalhadores foram presos.
Infiltrado na comitiva das elites, um pouco antes de ser descoberto, ainda ouvi o azedado e já desbarrigado pelos gestos, Prado Coelho dizer: "- isto é inadmissível, comportam-se como se não estivessemos em democracia..."e ainda disse mais que já não consegui ouvir. Ainda hoje não percebi o significado daquele raivoso desabafo.
Ao longo dos anos o que retirei dos seus escritos - no seu estilo, sempre lá de cima, eivado de estereotipos, resvalando para a elevação ao erudito, até do disparate;- é a persistente sucessão de contradições, próprias de quem escreve ao sabor das conjunturas, no uso do seu estatuto elitista de fazedor de opinião.
Por tudo isto, o texto de Prado Coelho em post, só pode ter dois sentidos; ou uma postura autocritica(mea culpa)por nunca ter usado a clarividência de assumir-se sempre que o processo democrático foi atacado, quebrando-se sucessivamente a dinãmica colectiva e popular, lamentando agora a paralisia e estupidificação existentes; ou então, trata-se apenas de retórica humanista, desresponsabilizando as elites eleitas, detentoras do poder, diluindo-as no Povo, como se todos tivessem a mesma igualdade de oportunidades, os mesmos acessos.
Assim, parece-me que o recurso ao espelho, não passa de mais uma habilidade retórica, em que a humildade invocada apenas esconde a altura em que sempre se coloca.
Como escreveu o Tiburso - Está bem abelha!...
Recordo-me que em 1987 este senhor integrava a comitiva de convidados para a inauguração de um novo serviço de hemodiálise (que só funcionou após ano e meio)no hospital de São Bernardo em Setúbal.
Foi num Sábado pelas 10 horas. Aí juntaram-se os trabalhadores da IMA, IMPEREX, MEC.SETUBALENSE, BARREIROS, SOC.COOP.DE CONSERVAS e da ENTREPOSTO INDUSTRIAL, todos com os salários em atraso e a ameça do desemprego, por encerramento fraudulento das respectivas empresas. Aguardavam a chegada do 1ºministro.
Quando o SrºMário Soares chegou, os protestos engrossaram ofuscando os aplausos da comitiva convidada, baralharam a organização protocolar, destruiram o cenário mediático montado. Os convidados tensos e excitados, gesticulavam de danados na segurança do cordão policial. Os Sindicalistas foram impedidos de entregar o dossier que descrevia a lástima da situação laboral e social que então se vivia no Distrito. Porque ainda não existia "o direito à indignação", dois trabalhadores foram presos.
Infiltrado na comitiva das elites, um pouco antes de ser descoberto, ainda ouvi o azedado e já desbarrigado pelos gestos, Prado Coelho dizer: "- isto é inadmissível, comportam-se como se não estivessemos em democracia..."e ainda disse mais que já não consegui ouvir. Ainda hoje não percebi o significado daquele raivoso desabafo.
Ao longo dos anos o que retirei dos seus escritos - no seu estilo, sempre lá de cima, eivado de estereotipos, resvalando para a elevação ao erudito, até do disparate;- é a persistente sucessão de contradições, próprias de quem escreve ao sabor das conjunturas, no uso do seu estatuto elitista de fazedor de opinião.
Por tudo isto, o texto de Prado Coelho em post, só pode ter dois sentidos; ou uma postura autocritica(mea culpa)por nunca ter usado a clarividência de assumir-se sempre que o processo democrático foi atacado, quebrando-se sucessivamente a dinãmica colectiva e popular, lamentando agora a paralisia e estupidificação existentes; ou então, trata-se apenas de retórica humanista, desresponsabilizando as elites eleitas, detentoras do poder, diluindo-as no Povo, como se todos tivessem a mesma igualdade de oportunidades, os mesmos acessos.
Assim, parece-me que o recurso ao espelho, não passa de mais uma habilidade retórica, em que a humildade invocada apenas esconde a altura em que sempre se coloca.
Como escreveu o Tiburso - Está bem abelha!...
sexta-feira, novembro 18, 2005
Construir um país
Construir um país Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa.
Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!
Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa.
Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!
terça-feira, novembro 15, 2005
A EXPLOSÃO DA DESORDEM
É enorme o espanto veiculado na comunicação social ácerca dos acontecimentos em França, a par do receio de tais "comportamentos desordenados" alastrarem pela Europa.
Sem espanto, espanta-me é a hipócrisia de tanto espanto, nomedamente ao nível das elites governantes ao serviço dos privilégios das classes dominantes.
Neste blog, basta consultar o Palheiro na palha de Junho para se perceber que aqui ninguém se espanta.
A propósito da 2ª lei da termodinâmica-a lei da entropia, ás tantas surge: "...È já hoje por demais evidente a desordem que prevalece no mundo. Cresce a divisão e estratificação da sociedade em classes, cresce o número de humanos arredados de privilégios, todos confinados a serem "energia dispersa", cuja graduação da pobreza fácilmente se determina pela maneira como se estabelece o fluxo de energia em cada sociedade. Vislumbra-se assim que a crise latente das politicas económicas dominantes na onda globalizadora, porque contrária ao processo entrópico, mais cedo do que tarde, despoletará a Explosão da Desordem."
Neste blog estamos em dia, só a passividade nos espanta.
Os persistentes modelos de desenvolvimento na obcessiva busca do crescimento económico, tem adulterado culturas e deserdado das riquezas criadas a maior parte da humanidade. Em cada dia que passa, é cada vez maior a diversidade de situações limite que surgem e que vamos de ter de enfrentar no futuro. São muitos os que nos países mais pobres todos os dias caiem no abismo, já não são poucos os que nos países mais ricos estão próximos do abismo. A CATÁSTROFE já existe e está iminente para muitos mais.
Mediante isto, o capitalismo prossegue na sua aventura liberalista e globalizadora, persistindo no crescimento, apelando à competitividade, desregulamentando o trabalho, baixando salários, aumentando a exclusão, num envolvimento politico de promoção de "concensos sociais", ora activando os mecanismos para a construção do medo colectivo, ora usando meios para a estupidificação, objectivando a paralísia das massas, enquanto congregam as elites gestoras, fazedoras de opinião, adoptando o modelo (ou modelos)que se adapte a enfrentar as crescentes crises, garantindo a continuidade do velho método de concentração e acumulação da riqueza. Sempre e sempre,até ao limite..."REDUZIR O VALOR DO TRABALHO A ZERO".
Os acontecimentos em França são uma das tais situações limite, cujos comportamentos desordenados resultam da tal "energia dispersa", agora em actividade violenta. Corolário da criminosa ligeireza com que as elites do sistema avaliam as realidades sociais, da frieza com que tratam os seus semelhantes.
Os "vândalos" que queimam autocarros, são seres humanos que integram as primeiras vitimas dos ditos processos de modernização, são deserdados dos bens da cidade, são periferia desintegrada e decomposta,excluída, impedida de perceber o espaço que por direito têm de ocupar na sociedade.
Estes factos demonstram que as grandes cidades, as metrópoles em todo o mundo, são mais um espaço da crise global. A explosão da desordem.
Temos de reagir.
Sem espanto, espanta-me é a hipócrisia de tanto espanto, nomedamente ao nível das elites governantes ao serviço dos privilégios das classes dominantes.
Neste blog, basta consultar o Palheiro na palha de Junho para se perceber que aqui ninguém se espanta.
A propósito da 2ª lei da termodinâmica-a lei da entropia, ás tantas surge: "...È já hoje por demais evidente a desordem que prevalece no mundo. Cresce a divisão e estratificação da sociedade em classes, cresce o número de humanos arredados de privilégios, todos confinados a serem "energia dispersa", cuja graduação da pobreza fácilmente se determina pela maneira como se estabelece o fluxo de energia em cada sociedade. Vislumbra-se assim que a crise latente das politicas económicas dominantes na onda globalizadora, porque contrária ao processo entrópico, mais cedo do que tarde, despoletará a Explosão da Desordem."
Neste blog estamos em dia, só a passividade nos espanta.
Os persistentes modelos de desenvolvimento na obcessiva busca do crescimento económico, tem adulterado culturas e deserdado das riquezas criadas a maior parte da humanidade. Em cada dia que passa, é cada vez maior a diversidade de situações limite que surgem e que vamos de ter de enfrentar no futuro. São muitos os que nos países mais pobres todos os dias caiem no abismo, já não são poucos os que nos países mais ricos estão próximos do abismo. A CATÁSTROFE já existe e está iminente para muitos mais.
Mediante isto, o capitalismo prossegue na sua aventura liberalista e globalizadora, persistindo no crescimento, apelando à competitividade, desregulamentando o trabalho, baixando salários, aumentando a exclusão, num envolvimento politico de promoção de "concensos sociais", ora activando os mecanismos para a construção do medo colectivo, ora usando meios para a estupidificação, objectivando a paralísia das massas, enquanto congregam as elites gestoras, fazedoras de opinião, adoptando o modelo (ou modelos)que se adapte a enfrentar as crescentes crises, garantindo a continuidade do velho método de concentração e acumulação da riqueza. Sempre e sempre,até ao limite..."REDUZIR O VALOR DO TRABALHO A ZERO".
Os acontecimentos em França são uma das tais situações limite, cujos comportamentos desordenados resultam da tal "energia dispersa", agora em actividade violenta. Corolário da criminosa ligeireza com que as elites do sistema avaliam as realidades sociais, da frieza com que tratam os seus semelhantes.
Os "vândalos" que queimam autocarros, são seres humanos que integram as primeiras vitimas dos ditos processos de modernização, são deserdados dos bens da cidade, são periferia desintegrada e decomposta,excluída, impedida de perceber o espaço que por direito têm de ocupar na sociedade.
Estes factos demonstram que as grandes cidades, as metrópoles em todo o mundo, são mais um espaço da crise global. A explosão da desordem.
Temos de reagir.
Nocturno Inquieto
Nocturno inquieto
melopeia dos sentidos
a sombra é uma névoa artificial
da emoção
E enquanto escutavas
o teu grito interior
procuraste no armário
o último estertor
vagueaste pelas ruas
em busca do desconhecido
encontraste o amor
num terreno baldio
Desde então à mesma hora
num recanto inquieto
desabrochas a solidão
partilhando o mesmo tecto
Soçobras perante os perigos
animas-te com os afectos
percorres léguas em busca dela
serenidade maior
Nocturno inquieto
melopeia dos sentidos
a luz é o labirinto natural
da paixão
B.R. 15/11/2005
melopeia dos sentidos
a sombra é uma névoa artificial
da emoção
E enquanto escutavas
o teu grito interior
procuraste no armário
o último estertor
vagueaste pelas ruas
em busca do desconhecido
encontraste o amor
num terreno baldio
Desde então à mesma hora
num recanto inquieto
desabrochas a solidão
partilhando o mesmo tecto
Soçobras perante os perigos
animas-te com os afectos
percorres léguas em busca dela
serenidade maior
Nocturno inquieto
melopeia dos sentidos
a luz é o labirinto natural
da paixão
B.R. 15/11/2005
Onde é que...
...existe um rio azul lgual ao meu?
Cantam os Sadinos. Pena tenho que o meu rio não seja tambem azul. Eis a fronteira entre Concelho de Palmela e Moita, onde a cor castanha (não é do São Martinho) predomina na àgua do Rio da Moita que acaba por ir desaguar ao Tejo.
Repare-se tambem na impermeabilização do leito por parte da Câmara de Palmela, mas a precisar de limpeza...
...e na parte da Moita... népia, nada. Nem mato desbravado, nem impermeabilização por causa das àguas manhosas que vêm do polo industrial da Autoeuropa, NICKLES...
Lá vamos nós lembrar de Santa Bárbara quando trovejar. Não foi há muito tempo que algumas estradas ficaram cortadas devido às enchentes naquela zona.
Yo! Num Sabe Nadá, Yo!
(fotos e algumas linhas, enviadas por leitor devidamente identificado)
Cantam os Sadinos. Pena tenho que o meu rio não seja tambem azul. Eis a fronteira entre Concelho de Palmela e Moita, onde a cor castanha (não é do São Martinho) predomina na àgua do Rio da Moita que acaba por ir desaguar ao Tejo.
Repare-se tambem na impermeabilização do leito por parte da Câmara de Palmela, mas a precisar de limpeza...
...e na parte da Moita... népia, nada. Nem mato desbravado, nem impermeabilização por causa das àguas manhosas que vêm do polo industrial da Autoeuropa, NICKLES...
Lá vamos nós lembrar de Santa Bárbara quando trovejar. Não foi há muito tempo que algumas estradas ficaram cortadas devido às enchentes naquela zona.
Yo! Num Sabe Nadá, Yo!
(fotos e algumas linhas, enviadas por leitor devidamente identificado)
segunda-feira, novembro 14, 2005
A Esmola
Se pedir, peço cantando
Sou mais atendido assim
Porque se pedir chorando
Ninguem tem pena de mim!
Sou mais atendido assim
Porque se pedir chorando
Ninguem tem pena de mim!
domingo, novembro 13, 2005
Troglodita em Dôr de Corno
A propósito dos parabéns do Srº Helder Pinhão, excelso economista e militante do PS, ao Presidente Lobo pela sua "milionária reforma".
Não me ocorreu outro título para cracterizar a grosseira abjecção escrita no Jornal por aquele Srº, que por certo, angustiado e não recuperado do desaire eleitoral do seu Partido, o Pêyes, atacado de amok, sôfrego e em cobrança, até esqueceu as centenas se não milhares de vereadores, presidentes, deputados, secretários de estado e ministros do PS que à mais de vinte anos, têm vindo a usufruir do expediente oportunista consagrado na lei que o PS propõs e aprovou com o PSD, na A. da Republica.
Sôfrego, não averiguou, não esperou por uma explicação, à pressa e sem tempo de desapertar a barguilha, rebentou em incontinência irracional, despejando o cérebro p'la bexiga.
O esclarecimento de João Lobo, publicado,basta-me, pois permite em qualquer momento verificar a veracidade das suas declarações.
Continuo no entanto a considerar ilegitimo e injusto o quadro legal em vigor, gerador de tais aberrações, não esquecendo que foi o Partido do Srº Helder que o desenhou e aprovou com o PSD, transformando privilégios absurdos em direitos legais.
Apesar disto, João Lobo tenta ser diferente.
Já o Srº Helder Pinhão que não aceitou ser candidato à Junta da B.da Banheira, por o vencimento não ser compatível, terá de explicar aos militantes do PS, o que significa servir o bem público.
Percebe-se assim que perdeu em dois tabuleiros, no politico e naquele do "carcanhol", não foi eleito vereador cujo vencimento já seria compatível. Por tudo isto, só se compreende o que escreveu pelo facto de a derrota ter chegado ao sabugo, facto que por si só, justifica encontrar-se em periodo de dolorosa dôr de corno.
A LIBERDADE consente o direito ao disparate, mas não consagra o direito á calúnia.
Não me ocorreu outro título para cracterizar a grosseira abjecção escrita no Jornal por aquele Srº, que por certo, angustiado e não recuperado do desaire eleitoral do seu Partido, o Pêyes, atacado de amok, sôfrego e em cobrança, até esqueceu as centenas se não milhares de vereadores, presidentes, deputados, secretários de estado e ministros do PS que à mais de vinte anos, têm vindo a usufruir do expediente oportunista consagrado na lei que o PS propõs e aprovou com o PSD, na A. da Republica.
Sôfrego, não averiguou, não esperou por uma explicação, à pressa e sem tempo de desapertar a barguilha, rebentou em incontinência irracional, despejando o cérebro p'la bexiga.
O esclarecimento de João Lobo, publicado,basta-me, pois permite em qualquer momento verificar a veracidade das suas declarações.
Continuo no entanto a considerar ilegitimo e injusto o quadro legal em vigor, gerador de tais aberrações, não esquecendo que foi o Partido do Srº Helder que o desenhou e aprovou com o PSD, transformando privilégios absurdos em direitos legais.
Apesar disto, João Lobo tenta ser diferente.
Já o Srº Helder Pinhão que não aceitou ser candidato à Junta da B.da Banheira, por o vencimento não ser compatível, terá de explicar aos militantes do PS, o que significa servir o bem público.
Percebe-se assim que perdeu em dois tabuleiros, no politico e naquele do "carcanhol", não foi eleito vereador cujo vencimento já seria compatível. Por tudo isto, só se compreende o que escreveu pelo facto de a derrota ter chegado ao sabugo, facto que por si só, justifica encontrar-se em periodo de dolorosa dôr de corno.
A LIBERDADE consente o direito ao disparate, mas não consagra o direito á calúnia.
sexta-feira, novembro 11, 2005
Lavar a vista
Que não fira as susceptibilidades de alguns, mas que esta banda merecia o prémio da MTV para a melhor banda Tuga, merecia.
quinta-feira, novembro 10, 2005
Em Gaia é preciso derrubar os muros!
Lê-se à porta de uma Escola Secundária em Gaia, que é preciso derrubar os muros!
O que se passa mostra o anacronismo, o analfabrutismo de muitos portugueses ainda ligados à família, à religião, ao pecado.
O que acontece é que há duas jovens que se amam, e sentem-se bem assim. Não andam pela escola a alardear a sua felicidade, pelo contrário, fazem-no às escondidas, com medo de represálias. No entanto, no outro dia foram "apanhadas" por um funcionário muito zeloso da moral e da verdade! E o pior está pra vir:
- Alguns professores acusaram as jovens de serem como drogadas, pois a conduta delas era semelhante e merecia que fossem condenadas e denunciadas aos pais. E de facto isso aconteceu! No entanto, os pais, apesar do choque já aceitaram. O director da Escola fez o mesmo, acusando-as publicamente de tais actos, fazendo com que a escola toda saiba do sucedido e que, é óbvio, os miúdos mais preversos as rebaixem em público, com comentários jocosos e outras afinidades. Uma falta de sensibilidade dos responsáveis, um comportamento condenável, troglodita, que mostra a pequenez mental destas gentes. E professores, educadores, como é possível? Em que cartilha estudaram? De certeza que no deus, pátria, maria e outras ditaduras de espírito!
Um caso a condenar (felizmente que a RTP 1 ontem passou a reportagem, denunciando tais atitudes, bem como a associação de pais veio em defesa das jovens), a alertar e a denunciar. Por mim, espero fazer algo mais que palavras. Só, ou com a ajuda de algumas organizações civis, vou protestar à porta da escola, vou sensibilizar, vou condenar! A não ser que as jovens não queiram mais alarido. Por isso falarei com elas. Não à imposição da moral pelos outros. A liberdade das escolhas é de cada um!
O que se passa mostra o anacronismo, o analfabrutismo de muitos portugueses ainda ligados à família, à religião, ao pecado.
O que acontece é que há duas jovens que se amam, e sentem-se bem assim. Não andam pela escola a alardear a sua felicidade, pelo contrário, fazem-no às escondidas, com medo de represálias. No entanto, no outro dia foram "apanhadas" por um funcionário muito zeloso da moral e da verdade! E o pior está pra vir:
- Alguns professores acusaram as jovens de serem como drogadas, pois a conduta delas era semelhante e merecia que fossem condenadas e denunciadas aos pais. E de facto isso aconteceu! No entanto, os pais, apesar do choque já aceitaram. O director da Escola fez o mesmo, acusando-as publicamente de tais actos, fazendo com que a escola toda saiba do sucedido e que, é óbvio, os miúdos mais preversos as rebaixem em público, com comentários jocosos e outras afinidades. Uma falta de sensibilidade dos responsáveis, um comportamento condenável, troglodita, que mostra a pequenez mental destas gentes. E professores, educadores, como é possível? Em que cartilha estudaram? De certeza que no deus, pátria, maria e outras ditaduras de espírito!
Um caso a condenar (felizmente que a RTP 1 ontem passou a reportagem, denunciando tais atitudes, bem como a associação de pais veio em defesa das jovens), a alertar e a denunciar. Por mim, espero fazer algo mais que palavras. Só, ou com a ajuda de algumas organizações civis, vou protestar à porta da escola, vou sensibilizar, vou condenar! A não ser que as jovens não queiram mais alarido. Por isso falarei com elas. Não à imposição da moral pelos outros. A liberdade das escolhas é de cada um!
quarta-feira, novembro 09, 2005
Merece Post
Este comentário merece ser colocado como Post. Aquele abraço ao nosso(a) visitante.
"vou caminhando disse...
Não podemos ser todos intelectuais.
Não podemos andar todos nas universidades públicas.
Não podemos todos comprar livros.
Mas... como dizia Balzac: quem te disse a ti que só os imbecis é que gostam de coisas boas?
Espero que este "belogue" continue a ser um bom refúgio para ti tambem!"
Alegro
Aquele chocolate com recheio de caramelo.
Na entrevista de ontem à noite na TVI, Alegre confirmou o que muitos suspeitavam. Que é membro da Comissão Política do PS, que apoiou e apoia a política do seu governo, que é deputado e até vice-presidente da Assembleia, que votará a favor do Orçamento de Estado, que sempre votou no parlamento - excepto na co-inicineração - com o seu partido.
O candidato apartidário afinal é mesmo do PS.
Na entrevista de ontem à noite na TVI, Alegre confirmou o que muitos suspeitavam. Que é membro da Comissão Política do PS, que apoiou e apoia a política do seu governo, que é deputado e até vice-presidente da Assembleia, que votará a favor do Orçamento de Estado, que sempre votou no parlamento - excepto na co-inicineração - com o seu partido.
O candidato apartidário afinal é mesmo do PS.
segunda-feira, novembro 07, 2005
Caos em França
Após 10 dias de violência e confrontos nos subúrbios de Paris, é tempo de escrever e reflectir sobre o que por lá se passa e quais as consequências do que isso poderá trazer para outros países, como o nosso.
As bases são as mesmas: Subúrbios,fraca qualidade de vida, miséria, pobreza, desemprego, criminalidade, toxicodependência, imigração, prostituição. Um Mundo que os políticos, os ricos, os poderosos, os insensíveis não vêem. Porquê? Vivem em condomínios fechados, vivem um mundo à parte, não contactam com a outra realidade. E um dia, quando o fosso entre uns e outros se torna insustentável de aguentar, surge a violência, a revolta. Não estou a defender este tipo de violência, de crimes, de incêndios, não! Cabe é a quem vive neste mundo, a quem tem poder, a quem tem sensibilidade, de mudar esta situação já, a todos os níveis: Político, económico, empresarial, ambiental, educacional, cultural, humanista! Precisamos do ser mais humano! Não do SER para TER, mas do SER, para SER HUMANO.
Um dia, se não aprendermos com isto, se não mudarmos a nossa atitude diária, isto vai a acontecer-nos. E como sempre, atrasados perante a catástrofe resta exclamar-mos: - Aconteceu tudo tão depressa! Não estava nada à espera disto!
"A violência tem um crescendo; começa com nada, acaba com tudo e o que era lógico fica absurdo. E quem paga é o Sangue civil" (Mão Morta)
As bases são as mesmas: Subúrbios,fraca qualidade de vida, miséria, pobreza, desemprego, criminalidade, toxicodependência, imigração, prostituição. Um Mundo que os políticos, os ricos, os poderosos, os insensíveis não vêem. Porquê? Vivem em condomínios fechados, vivem um mundo à parte, não contactam com a outra realidade. E um dia, quando o fosso entre uns e outros se torna insustentável de aguentar, surge a violência, a revolta. Não estou a defender este tipo de violência, de crimes, de incêndios, não! Cabe é a quem vive neste mundo, a quem tem poder, a quem tem sensibilidade, de mudar esta situação já, a todos os níveis: Político, económico, empresarial, ambiental, educacional, cultural, humanista! Precisamos do ser mais humano! Não do SER para TER, mas do SER, para SER HUMANO.
Um dia, se não aprendermos com isto, se não mudarmos a nossa atitude diária, isto vai a acontecer-nos. E como sempre, atrasados perante a catástrofe resta exclamar-mos: - Aconteceu tudo tão depressa! Não estava nada à espera disto!
"A violência tem um crescendo; começa com nada, acaba com tudo e o que era lógico fica absurdo. E quem paga é o Sangue civil" (Mão Morta)
sábado, novembro 05, 2005
H2O
Já choveu a rodos, os niveis das barragens já estão quase porreiros.
Esta albufeira já ultrapassou as cotas máximas em risco de derrubar o dique.
Ou então são testes para a nova piscina municipal.
sexta-feira, novembro 04, 2005
MTV... Get Off The Air
Quando reparei na importancia dada a esta estação televisiva, com a entrega dos prémios EMA (European Music Awards), segundo eles, os melhores artistas (dass), lembrei-me de uma banda que marcou a minha juventude e que não tinha papas na lingua. Estou a falar-vos dos Dead Kennedys, esta banda tem um tema dedicado à Music TeleVision, em que criticam o critério de escolha dos temas e das bandas colocados no ar.
Quem falava mal dos States ou colocava em causa o sonho Americano (ou melhor), quem dizia as verdades, podia esquecer a divulgação por parte da estação televisiva.
Hoje já não é tanto o caso, já passam algumas coisas, mas a equipa do Sr. Bush censura o conteudo dos clips e das letras das bandas sempre a atirarem areia para os olhos do pessoal.
Quero tambem referir que o vocalista na altura era o Jello Biafra que chegou a candidatar-se a presidente da Câmara (Mayor) lá do sitio (qual Lobo ou Eurídice).
O tipo tem albuns onde a musica agora é outra, ficou-se pelos discursos de abrir a pestana aos menos atentos à política, tipo Michael Moore mas em palestra.
Fica o tema para recordar ou para conhecerem os Dead Kennedys.
quinta-feira, novembro 03, 2005
Pelo Sim, Pelo Não... Há Que Verificar
Como é costume, de quando em vez, lá aparece aquele e-mail que nos deixa mais atentos ao que, como consumidores, nos desperta para os produtos que habitualmente costumamos comprar.
Ora então lá vai mais uma que eu desconhecia:
Muita atenção quando forem comprar leite em pacotes!
Fiquei a saber por fonte segura que, por não serem vendidos até determinado prazo, esses pacotes voltam para a fábrica para que o leite seja repasteurizado! Isso pode ocorrer até 5 vezes, o que acaba deixando o leite com um sabor diferente, aumentando a possibilidade dele coalhar e reduzindo significativamente sua qualidade, já que o teor nutricional diminui.
Ao voltarem para a venda ao consumidor final, o pequeno número que está marcado na figura acima com o círculo vermelho é alterado. Esse número varia de 1 a 5 e o ideal é comprar até o número 3, acima disso, a qualidade do leite é relativa. Esse pequeno número fica localizado no fundo do pacote. Por exemplo, se uma embalagem tiver o número 1, significa que é a primeira vez que sai da fábrica e chega ao supermercado para a venda final, já se tiver o número 4, significa que ele já foi repasteuridado 4 vezes e depois retornou para o supermercado para a venda final e assim por diante... Dêem mais atenção, principalmente, quando a oferta for muito boa, geralmente, o supermercado coloca um valor menor para os produtos que já passaram várias vezes por esse processo, os de número 4 e 5.
Essas informações são de uma pessoa que já trabalhou na indústria alimentícia e conhece todo o processo, por isso, não deixem de fazer sempre essa observação!
Mais uma para verificarmos nas nossas compras.
Ora então lá vai mais uma que eu desconhecia:
Muita atenção quando forem comprar leite em pacotes!
Fiquei a saber por fonte segura que, por não serem vendidos até determinado prazo, esses pacotes voltam para a fábrica para que o leite seja repasteurizado! Isso pode ocorrer até 5 vezes, o que acaba deixando o leite com um sabor diferente, aumentando a possibilidade dele coalhar e reduzindo significativamente sua qualidade, já que o teor nutricional diminui.
Ao voltarem para a venda ao consumidor final, o pequeno número que está marcado na figura acima com o círculo vermelho é alterado. Esse número varia de 1 a 5 e o ideal é comprar até o número 3, acima disso, a qualidade do leite é relativa. Esse pequeno número fica localizado no fundo do pacote. Por exemplo, se uma embalagem tiver o número 1, significa que é a primeira vez que sai da fábrica e chega ao supermercado para a venda final, já se tiver o número 4, significa que ele já foi repasteuridado 4 vezes e depois retornou para o supermercado para a venda final e assim por diante... Dêem mais atenção, principalmente, quando a oferta for muito boa, geralmente, o supermercado coloca um valor menor para os produtos que já passaram várias vezes por esse processo, os de número 4 e 5.
Essas informações são de uma pessoa que já trabalhou na indústria alimentícia e conhece todo o processo, por isso, não deixem de fazer sempre essa observação!
Mais uma para verificarmos nas nossas compras.
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