Só o despropósito na dimensão da estupidez que a ignorância gera, conseguirá explicar o convite da Direcção ao representante da familia dos Braganças, para discursar na Sessão Solene do 25º aniversário daquela Instituição.
Não se conhece qualquer contributo de D'el-rei Bacócó ao Centro Nautico, não se conhece qualquer destaque em actividades similares, a não ser no tempo dos seus antepassados os passeios no Tejo, em que 32 remadores condenados às galés tinham de puxar pelo cabedal para deleite de tão inchados inergúmenos. Ou será pela coincidência da data? a Restauração em 1640, em que os trafulhas da história teimam em afirmar os heroicos Braganças?.
Se a Restauração foi o motivo, então lembro o seguinte:
O conjunto dos nobres conspiradores, que fartos do saque espanhol para o esforço de guerra de Filipe II contra a França, e ainda por cima mobilizados para combater a revolta na Catalunha, decidiram o golpe, neste grupo não existia nenhum Bragança. D.João, Duque de Bragança herdeiro de D.Catarina, era então homem da confiança de Filipe II, era governador militar, vivia arredado da politica em Vila Viçosa, nunca participara nas várias tentativas abortadas contra o dominio Espanhol. Foi abordado pelos conspiradores, não aceitou embora fosse o legitimo herdeiro da corôa, só veio a aceitar pela ameaça de a monarquia ser substituída por uma republica dos nobres.
Mesmo assim, após a coroação, reencaminhou para os principais lugares da administração gente do regime dos Filipes, destacando-se o Secretário Francisco Lucena que apesar de comprovada traição, o Rei amparava, acabando por ser condenado pela exigência popular.
É de gente desta que D'el-rei Bacócó descende.
Até nisto, que triste foi a escolha que fizeram!
Continuando sem perceber como é que aquilo cá apareceu, considero necessário que nesta terra Republicana, tais acontecimentos pela parvoeira que traduzem não se devam de repetir. Recordo que em 1983, na organização de um cortejo de Carnaval para angariar fundos para o Nautico, alguém propôs convidar D.Bacócó a ser o Rei, mesmo assim não foi aceite. Como é que agora para evento tão sério se lembraram de uma coisa destas?...
12 comentários:
Deve ter sido ideia do marquês D. Gregório.
Agora que foi promovido a ajudante de campo de sua magestade El-Rei D. Faim, o homem já se julga o Pombal!
já agora ... quem é o presidente de Junta?
É o Faim que continuaa trabalhar em Palmela?
É o Gregório em meio tempo?
É o familiar do Barrabás (de triste memória) também em meio tempo?
Acumulam com o vencimento da Câmara?
Estão durante o dia e o outro só aparece à noite para assinar a papelada?
Granda rebaldaria!
É fartar vilanagem! Toda de encher a pança!
Boa intervenção toiro bravo...
"Se a Restauração foi o motivo, então lembro o seguinte:"
Ó Broncas, estavas lá para ver?
Na Restauração se estive foi no sexo dos meus genealógicos antepassados. Na cerimónia do Náutico não estive, nem estaria, pois a Republica liberta-me da nojenta obrigação de prestar vassalagem. Se o motivo do convite ao Rei Bacócó foi apenas homenagear os associados, aumenta o despropósito, a nojeira, mostrando a bandalhíce de ideias que proliferam nesse espaço associativo.
-Desejo que assim não seja!.
Prefiro ser comparado a um Toiro a ser a um forcado ou a um toureiro. O Toiro é selvagem, às vezes besta, de facto não é civilizado, mas tem a vantagem de não pertencer aos domesticados que atravancam a civilização.
Aquele espaço é muito útil, sim senhor! O poder instalado tem que ter espaços alternativos para... desviar verbas, que vão dar a outros sacos!
E que bem que o sem trono ficou no Jornal da Moita, eh eh eh.
O autor fundamentalista, -da Bosta- dono da verdade, onde o seu conceito de democracia só serve para dizer mal, faltando ao respeito a tudo e a todos que não partilham da sua opinião, presenteou-nos, recentemente, - atiçado pela a sua gorja fundamentalista - várias blasfémias que são um verdadeiro hino à maledicência e a intolerância.
Tal convite, teve em conta o evidente desagrado de 3 ou 4 associados. Sem querer ofender ninguém, porque a pessoa em causa é apenas um símbolo conhecido, como outro qualquer. Não foi, nem é uma afronta aos Moitenses. O nosso povo sabe receber bem sem olhar a quem. Uma verdadeira lição de respeito para com o próximo. No Centro Náutico Moitense e nas outras colectividades devia haver espaço para todos! Haja respeito e bom senso, por todas as crenças e opiniões!!!!
Para vossa informação, os barcos são de particulares e não do clube. Por isso, não ponha em causa os estatutos do clube. Não se pode expulsar associados por participarem em eventos religiosos quer na nossa procissão da Senhora da Boa Viagem, quer na Procissão de nossa Senhora da Atalaia. A dor de corno custa tanto!!!!
Parece que a Cãmara já vendeu a particulares o Varino. Parece que no novo projecto do Náutico consta a construção de uma capela. Será isto verdade?
A democracia no Náutico até já impediu a realização de uma sessão de
esclarecimento do PCP. Parece que só têm espaço para aldrabíces.
Por desatenção ou falta de tempo não reparei no 1º coment do Toiro Bravo. Digo-lhe hoje que o que escreveu mete nojo, produziu apenas devassa, não tem miolo, suscita raiva. Você não é um Toiro Bravo, é um Lulu domesticado, daqueles que lambe a dona nas viras que ela quer. Peço-lhe que dignifique "a Bosta" cujo nível pelas verdades expressas, não consente aproveitamentos de baixa politica, próprios de quem domesticado e não civilizado, apenas serve e cumpre à voz da dona.
É um comentário de "TRISTE MEMÓRIA".
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