Que infelizmente em muito pouco irá influir na alteração das políticas prevalecentes, pois a dita estabilidade consensualizada, agora mais peganhenta pelo recuo do PS na exigência pela queda do governo e eleições antecipadas, longe de aprofundar brechas na base social de apoio da maioria PSD/CDS, facilitou o cenário para a abjecta provocação do 1ºMinistro à convocação desta Greve Geral. Ele que dirige um governo promotor de falências, de desemprego e de generalização da pobreza, teve a desfaçatez de dizer que o país precisa é de trabalho.
E assim vai este país; onde são cada vez mais os que desejam a abstenção caracterizando os políticos como todos iguais, existindo em muitos isto apenas como disfarce, pois em dia de voto lá irão depositá-lo a favor da velha alternância PS/PSD mais o CDS que ora toca pífaro, ora gaita de foles. Por exemplo a retórica sobre a redução fiscal iniciada por Portas e hoje as propostas do PS, ambas a corresponderem a reais necessidades das empresas e cidadãos, pelo tempo escolhido não deixam de ser habilidades eleiçoeiras para o próximo Setembro.
Mediante isto, entendo que as formas de luta como as greves e as manifes, sem outros condimentos, outros envolvimentos, estão a esgotar-se - comprovadamente não são armas com a eficácia que a actual situação política exige.