O Campeonato de Futebol terminou e como é habitual iniciou a azáfama contratualista de compras e transferências de jogadores e treinadores, na disputa segredeira e ou bufarinhenta, promovida por negocistas de fazer inveja a mafiosos - aí está a fazer circular milhões, numa habilidosa e impune economia paralela sustentada por credíveis instituições bancárias.
Infelizmente também está já a descoberto cenário equiparado na preparação das próximas eleições autárquicas, onde os clubes principais, os Partidos que disputam o pódio do campeonato autárquico, andam envolvidos, em frenesim a promover a trocas e transferências segredeiras até ao dia do anúncio público, enquanto em segredo preparam os orçamentos fictícios da campanha (para tribunal ver) fazendo a ronda a cobrar aos bem sucedidos nos jogos de influência, posto que sem orçamento paralelo, meios financeiros, não há programas nem discursos que valham.
Deste modo e neste Campeonato o F. Clube PS parece estar na dianteira, embora em luta renhida em algumas cidades com o F.Clube PSD, e até mesmo a CDU já adoptou práticas idênticas, pois se olhar-mos para o distrito de Setúbal, observamos a várias tranferências e a candidatos páraquedistas, em alguns casos, tal como os outros, a contornar a própria lei.
É verdade que está a crescer um pouco por todo o país o aparecimento de candidaturas independentes, que apesar da má recordação de Oeiras e Gondomar, pode transformar-se numa via inovadora a quebrar os sistemas alapados que vão vigorando, deslizando do serviço às populações para a defesa de interesses exclusivos de clientelas; no entanto continuará a ser a vertente partidária/clubista que irá caracterizar mais este processo eleitoral, onde por exemplo o BE terá enormes dificuldades, as mesmas que as listas de independentes, entre outros motivos o facto de nunca terem arranjado emprego para ninguém e nem tão pouco o poderem prometer.
Nunca foi fácil sem golpadas, um Clube pequeno ascender aos primeiros lugares.
Sem comentários:
Enviar um comentário