segunda-feira, junho 10, 2013

Nas Comemorações de 10 de Junho

Em Elvas, nem os tiros de canhão
silenciaram os assobios e vaias 
ao 1º Ministro e Presidente da República. 
O ambiente é tal, que a segurança do cagarolas deliberou realizar a Sessão Solene em pequeno recinto fechado, limitando deste modo a participação do povo numa clara demonstração de receio - não vão as vitimas insurgir-se contra os ladrões.
Neste momento discursa ás tropas para chatíce dos perfilados, que têm de suportar os apelantes terré-té-téus presidenciais, que pela primeira vez nesta cerimónia é o único falar, cuja finalização é pontuada por mais assobiadelas.

Os Portugueses e Camões merecem que as datas de referências históricas sejam comemoradas com dignidade, com portas abertas, ao invés do isolamento elitista que as têm vindo a marcar - ao ponto de este ano nem se poder comemorar o dia da Independência, com o roubo do feriado 1º de Dezembro.

Para maior nojo, sabe-se que infelizmente o que o ArreMacho há meses previu vai acontecer - o invertebrado João Proença vai ser condecorado, não pelos altos serviços prestados à nação, mas pela deferente bajulíce, com que serviu os interesses de classe dos patrões e financeiros mais poderosos do país. Vai um aventêsma destes receber a Ordem do Infante D.Henrique. 

Os únicos momentos de relevo nestas comemorações será a entrega do Prémio Camões ao escritor Mia Couto, a quem saudamos pelo seu trabalho, pela sua obra; e também pela coincidência de se encontrar em Portugal a Presidente do Brasil, mulher inteira e vertebrada.



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