sexta-feira, setembro 29, 2006

Entrada Livre

visita breve
desabrigada

Palcos novos
por conhecer

transumância
de lugares

olhares ternos
delicados

Augustas fontes
alcalinas

Pretéritos
presentes

Ocaso e acidente
Uma para o caminho

Florestas ameaçadas
chá no deserto

podridão, ferrugem
rostos consagrados

Teatro invisível
espuma dos dias

Submersa inocência
Devir fragmentado

Postulados Ficcionais
Luz, cor, Atracção!

quinta-feira, setembro 28, 2006

Festival Alta Tensão Indoor (Antena 3)

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Hoje à noite para quem não tiver programa, pode sempre passar pelo Freiras Bar e assistir ao Festival Alta Tensão Indoor (Antena 3) com a presença dos (hed) p.e., Ramp, Bizarra Locomotiva e My Enchantment.

Estes ultimos já passaram pelo RockLab. Para mais informações clique aqui.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Me Liga, Vai!

Já recebi esta anedota "n" vezes no meu mail, mas nunca fez tanto sentido depois de ver a 1ª página do Correio da Manhã de dia 26. Ou o homem está a aproveitar a coisa antes da OPA do Belmiro, ou o contador de períodos do inferno está avariado, eh eh eh.



"Encontraram-se no inferno: Sócrates, Bush e a Rainha da Inglaterra.
Bush pediu ao diabo uma autorização para fazer uma chamada para osEUA, porque queria saber como ficou o país depois da sua partida.
O diabo permitiu a chamada e Bush falou durante 2 minutos.
Ao terminar, o diabo disse que a chamada tinha custado 3.000 euros.Bush preencheu um cheque e pagou...
Quando a rainha soube, quis fazer o mesmo, e ligou para Inglaterra, mas conversou durante 5 minutos.
O diabo passou a conta, que ascendeu 5.000euros.
Obviamente que Sócrates ficou intrigado e também quis ligar para Portugal para ver como havia ficado o país, mas conversou por mais de 3horas. Quando desligou, o diabo disse que eram apenas 500 euros.
Sócrates ficou atónito, porque reparou nas cobranças anteriores que tinham durado muito menos tempo.
Então, perguntou ao diabo porque custava tão pouco ligar para Portugal...O diabo respondeu:
- De inferno para inferno é chamada local!"

terça-feira, setembro 26, 2006

Município participado

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No final do primeiro ano de mandato, o executivo da Câmara de Beja lançou à discussão pública a iniciativa designada por “Município Participado” que já tive oportunidade de saudar, sem reservas, na sessão de ontem da Assembleia Municipal. Desde logo porque corresponde ao cumprimento do programa eleitoral da CDU – neste ponto convergente com o programa que, em nome do Bloco de Esquerda, apresentámos às cidadãs e aos cidadãos do nosso concelho. Esta iniciativa rompe com a postura do anterior executivo (da mesma cor política) que manteve, ao longo de quatro anos, “um silêncio ensurdecedor” sempre que alguém falava em orçamento participado.

Sendo um primeiro passo, todos temos muito a aprender para que os seguintes venham consolidar esta caminhada de aprofundamento da democracia, local e não só. Questiona-se o carácter talvez demasiado genérico do inquérito, a enviar para todos os domicílios do concelho; mas só depois de amplamente divulgado e respondido, será possível interpretar os seus dados e extrair conclusões que ajudem a delinear as prioridades do município e até a reformular futuros inquéritos.

Começar em Setembro é um pouco tarde, para um orçamento que será submetido à Câmara e à Assembleia Municipal em finais de Novembro ou, no máximo, em princípios de Dezembro. É de esperar que, em próximos anos, este processo seja iniciado em Abril ou Maio, de forma a permitir duas rondas de reuniões: uma primeira em que o executivo apresente as várias opções em jogo, perante as previsões financeiras para o ano seguinte; e uma segunda, já depois de recolhidas as sugestões e propostas das várias assembleias populares, em que seja apresentada uma versão aproximada da proposta de orçamento, submetendo-a à opinião e à crítica públicas. A decisão final caberá sempre aos eleitos que, por ela, assumirão a responsabilidade política. Mas o orçamento e o plano de actividades daqui resultantes serão, certamente, muito mais ricos e concretos.

Foi isto, aliás, que sobressaiu das palavras do presidente da Câmara, Francisco Santos, em jeito de balanço das reuniões já efectuadas nalgumas freguesias rurais: “as pessoas têm uma noção das prioridades, dos problemas e das soluções que, por vezes, nem nos passava pela cabeça”. E, acrescento eu, por vezes até permitem poupar dinheiro quando ele é escasso. As reuniões que vão decorrer até meados de Outubro, nomeadamente nas freguesias urbanas de Beja, trarão certamente muitos outros contributos. É neste sentido que gostaria de adiantar algumas sugestões para este debate inédito que deverá despertar a mobilização cívica e democrática.

A Câmara introduziu já correcções a alguns disparates mais evidentes do Polis: a reabertura do trânsito longitudinal (sem estacionamento) na Praça da República, onde é evidente a necessidade de reparar o pavimento, sujo e degradado, ao fim de dois anos. Foi anunciada a retirada das grades do bar do “Jardim do Bacalhau” e a sua pintura de branco; e o alargamento da António Sardinha, com a construção de um novo acesso descongestionado ao Hospital, em particular às urgências. Aplaudo estas medidas (que propus há um ano) e sugiro outras, como o revestimento vegetal da Avenida Miguel Fernandes com plantas do tipo “chorão” a cobrir o deserto de pedra e ferros emergentes do parque de estacionamento. Mas, já que estamos a falar de orçamento e até por uma questão de transparência, deverá ser claramente identificada a despesa atribuída à correcção dos disparates do Polis, resultantes de e num défice não só financeiro mas, sobretudo, democrático.

Outra questão marcante do presente e do futuro é a água: o vereador Francisco Caixinha, ex-director da EMAS, anunciou que só a reformulação da rede de distribuição da cidade vai custar 14 milhões de euros, ao longo dos próximos anos. Com o espartilho financeiro da nova lei das finanças locais (alvo de contestação geral dos municípios), como financiar uma obra desta envergadura? O governo pretende empurrar as autarquias para três tipos de soluções erradas: mais impostos sobre o povo; a entrada em “novas áreas de negócios” que alimentam a especulação; e a alienação de competências, entre elas a captação e a distribuição de água – já conhecida como o petróleo do século XXI.

É por isso que me preocupa a aprovação dos Estatutos da empresa “Águas do Alentejo Sul”, com a abertura de 49% ao capital privado. Até agora, nos SMAS ou mesmo na EMAS, sabíamos a quem pedir responsabilidades: como na velha moda alentejana: “À Câmara se dirigimos”. Se e quando a água for um negócio quase privado, mais cara e com menos qualidade (veja-se a EDP), queixamo-nos aonde? Talvez na Herdade do Montinho, nos confins da freguesia da Boavista…


Alberto Matos

sexta-feira, setembro 22, 2006

Cinco Dias

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Gostei e aconselho vivamente a visita a este novo blog, com alguns suspeitos do costume.
- Rui Tavares
- António Figueira
- Joana Amaral Dias
- Ivan Nunes
- Nuno Ramos De Almeida
Cliquem aqui e passem por lá. Quando houver disponibilidade irá para os links permanentes.

Chanel nº 9?

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"Deixai-no ir em paz"
Esta foi a declaração mais hilariante que ouvi nos ultimos tempos.
Nós esperamos que o Maçon depois fale sobre o assunto?
Não me quer parecer.

terça-feira, setembro 19, 2006

Lá vai a Marcha…

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No passado fim-de-semana, integrado numa “coluna” vinda do Alentejo e do Algarve, participei na Marcha do Emprego promovida pelo BE. Com partida às 10 da manhã do Largo Catarina Eufémia, junto ao velhinho mercado municipal do Barreiro, a Marcha percorreu as principais artérias da cidade, rumando à estação do Lavradio, com chegada à Baixa da Banheira um pouco antes da hora do merecido almoço. Com o toque de alegria, dado por uma charanga popular da Moita, sucediam-se os contactos com mulheres e homens duma terra sofrida pelo desemprego, mas orgulhosa do seu lugar ímpar na história do movimento operário. E não surpreenderam as atenções despertadas por um cartaz com os dizeres “Alentejo Presente”, numa zona de migração de tantos alentejanos.

Retemperadas forças, a Marcha atravessou Alhos Vedros, recebendo a saudação do vereador do BE, Joaquim Raminhos e dirigindo-se depois à sede do concelho da Moita, onde decorriam as festas tradicionais. No Domingo, partindo de Corroios, passando pelo Laranjeiro e pela Cova da Piedade, a marcha atravessou a cidade de Almada e embarcou em Cacilhas até Lisboa. Na Mãe de Água das Amoreiras deu-se o encontro memorável das “colunas” Norte e Sul, com centenas de activistas a rumarem à Estufa-Fria, completamente lotada, no encerramento da Marcha.

Afinal o que levou mais de um milhar de pessoas percorrerem, ao longo de 17 dias, 300 quilómetros e muitas outras a participarem em 50 sessões públicas, nas principais cidades e vilas do litoral, onde se concentra a população… e o desemprego? Tratou-se duma iniciativa inédita em Portugal que reproduz, de certa forma, as marchas dos desempregados que têm percorrido a Europa a caminho de Bruxelas. Mas, além de uma iniciativa contra o desemprego, esta Marcha pelo Emprego assumiu, até no nome, o carácter alternativo das propostas que foram sendo apresentadas e pretendem ajudar a traçar um rumo distinto da cavalgada neoliberal que semeia o desemprego e ataca a dignidade do trabalho como valor estruturante da vida em sociedade.

Entre inúmeras propostas, destaco: a proibição dos despedimentos e falsas rescisões “voluntárias” em empresas lucrativas; a criação de um contrato-emprego de pelo menos três anos para quem está em formação; o desenvolvimento de serviços públicos como a saúde, onde é flagrante a falta de profissionais; a igualdade efectiva entre homens e mulheres, no salário e nos direitos; o combate à precariedade, com a proibição das empresas de pseudo trabalho temporário e a passagem a efectivos de todos os trabalhadores, ao fim de um ano de contrato.

A proposta mais destacada pela imprensa foi, sem dúvida, a redução da semana de trabalho para 36 horas, podendo o trabalhador optar por mais um dia de descanso semanal, fazendo 9 horas diárias. Alguns tentam ridicularizar esta proposta que, em minha opinião, é a mais fracturante: “lá estão eles, não querem é trabalhar”. Quantitativamente, nem é ousado propor 36 horas numa Europa onde vários países baixaram das 35 horas semanais, embora se verifique hoje uma tendência regressiva; e a redução de um dia de trabalho tem sido adoptada parcialmente em situações de crise da produção, por exemplo no acordo da Autoeuropa que permitiu salvaguardar centenas de postos de trabalho.

Além disso a redução da jornada de trabalho é uma velha luta do movimento operário, desde o tempo em que se trabalhava de sol a sol, também aqui no Alentejo. Numa altura em que o trabalho é “um bem escasso que tem de ser partilhado”, o maior alcance desta proposta é o salto qualitativo de mais um dia livre para a actividade social, para a família e para o lazer: é aqui que se entrelaçam o direito ao trabalho e o exercício da cidadania activa e se rasgam caminhos de futuro.

E a provar que o flagelo do desemprego não se limita ao litoral, um caso exemplar de chantagem patronal: os trabalhadores (docentes e não só) do Instituto Superior de Serviço Social de Beja e de Lisboa estão a ser alvo de uma pressão inqualificável para a “rescisão voluntária” dos contratos sem termo (isto é, efectivos) com a CESDET – titular deste Instituto que já formou centenas de técnicos sociais no nosso distrito. Em troca, acenam-lhes com um contrato a prazo com a Fundação Minerva (proprietária da U. Lusíada), sem garantia sequer de receberem centenas de contos de salários que têm em atraso. Trata-se de pura chantagem, pois a Fundação Minerva é obrigada por lei a respeitar todos os contratos da CESDET, em primeiro lugar com os seus trabalhadores. O ministro Mariano Gago já foi chamado ao parlamento para explicar todos os contornos desta “operação inédita”.

A Marcha pelo Emprego, tal como a letra da canção, já “vem de longe e vai para muito longe”…

Alberto Matos


Rescaldo da Féta

Como é do conhecimento geral, tem-se realizado nestes ultimos anos vários concursos durante a festa da Moita, tais como melhor montra, melhor t-shirt, barco melhor engalanado, etç.
Pois o Arre Macho também atribuiu dois prémios de prestigio, para o melhor "Stand" e para o mais absurdo nestas festas.
  • Melhor Stand:

- Sem duvida que foi o do PS (falta de comparência).

- Logo em seguida, os fardos de palha decorativos no Stand do PSD (o que faz falta é alimentar a malta).

  • O Mais Absurdo:

- A Santa e o Padre que não sabiam para onde ir (talvez a adivinhar as posições tomadas por Ratzinger e sua igreja).

- E ainda, e ainda a falta de sanitários publicos (daqueles caixotes amoviveis que se distribuem por locais estratégicos de maior afluência). Reparem nas imagens, ficou mais barato alugar e colocar junto aos sanitários publicos, os ditos amoviveis, do que colocar alguém que desse uma vista de olhos e mantivesse abertos os outros. Para colocar e retirar paus da Boiada era até às 4 ou 5 da matina. Junto aos palcos apenas um amovivel foi colocado, mas ali onde nem seria preciso, foram colocados quatro (pena a foto não apanhar todos). Acho que o Absurdo fica bem entregue.





sexta-feira, setembro 15, 2006

Deus ex-machina

Deus e o Diabo é que nos atiçam!
Atiçam a inteligência, a existência humana

Sem Rei nem Roque, Sem Festas nem Padroeiras
Sai melhor o ambiente, fica sem Sujeiras

Acaba-se o dislate, a verborreia
(e que palavras tão complicadas
para vetustas cabecinhas?)

Ah, a incompreensão...
Os anos sem... Escola, pensamento,
prosódia, ciência, Filosofia, Arte.

Portugal dos pequeninos,
Portugal das carpideiras
Portugal Natal, Sem Pai
mas com Filhós e Bacalhau

E o tempo (breve memória do
infinito) que paira lentamente
nas ignaras frontes?
E a evolução, e os novos costumes
e o aborto aprovado?

Que medíocres pensantes estes,
dirão tais anafados corpos.
É hora do tacho, dá-me um copo Maria!
O telejornal só passa javardices,
as novelas só mulheres despidas!
Ai, Manel,volta para a TVI que eu gosto
muito de ver a menina Raquel, é uma artista
que está tão bem, e é virgem!
Desliga lá o futebol, Manel!

E adormeceram felizes para sempre,
nessa noite, no sofá-cama da Moviflor
(com o cão farrusco no seu colo).

Mails chegados á caixa de correio do Arremacho

Cristina Magalhães [cristina.magalhaes@edicomail.net]

Mail I

Para o ano voces nao tem a mesma sorte porque a coisa vai ser feita de outro modo e escusam de estar a preparar outras cenas pois nao vao levar a vossa avante , bestas , ordinarias, cambada de bandidos e que voces sao.

EDICOMAIL.NET1º E-Mail Católico em PortugalHttp://www.edicomail.netPOR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO!O Edicomail pede-lhe: lembre-se da sua responsabilidade ambiental antes de decidir imprimir este Email


Exma Senhora

É com muito gosto que registamos aqui o seu desabafo.
Ficamos é sem saber a que situação se refere, pois como deve calcular nós não vamos adivinhar.
Estará a referir-se ao facto de o PS não ter stand como os outros partidos?
Estará a referir-se ao facto do stand do PSD ser só fardos de palha?
Ou estará a desabafar sobre os incidentes ocorridos na procissão, durante a visita da imagem da nossa senhora da boa viagem ao cais para a benzedura das embarcações?

Ficamos à espera de um comentário seu, com todo o gosto.

O Arremacho tem destas coisas, o contraditório nunca fez mal a ninguem,se é que existe contraditório.

Quanto aos adjectivos cagados por vossa senhoria, ficam-me a matar.

Mail II

Quanto ao vosso partido ha-de cair de podre , se acaso ja nao estiver.
Deviam era ter vergonha e actuar na clandestinidade. Deviam sim pagar aquili que devem a segurança social pois desde qye ha democracia a segurança social esta pior, pois voces nao gostam e de trabalhar. Ordinarios.

Mail III

Fiquem sabendo que a palhaçada que voces comunistas armaram no cais da Moita tem a ver com a camara municipal que alterou todo o percurso da procissao para alem de nao haver foguetes .O senhor padre esteve muito bem no seu papel, pois para bom entendedor meia palavra basta .Voces deviam era ir trabalhar e nao estar a ofender a moralidade das pessoas que querem celebrar a Festa da Padroeira.Devem e fazer toda essa palhacada no centro do vosso partido. Sao ordinarios ate dizer chega ,Sao uns camelos todos vós

Até já

quarta-feira, setembro 13, 2006

Mas o que é que se “passa II” ou “Diário de guerra I”.

Desculpem qualquer coisita, mas a malta aqui já metralhou tudo o que é moita, porque aqui na guerrilha, a malta sabe que atrás de uma má moita, sai sempre um bom coelho. Resultado:
Moitas destruídas e coelhos, nem vê-los, mas adiante.
Estivemos a ver o Futebol pela “RTP AFRICA” e estamos muito felizes. Há tiros pró ar, “chaimites” destruídos! Está tudo fodido aqui no acampamento. Estamos à espera de 3 “mujaedines” que vêm acompanhados com sete “Boas” educadoras comandantes, de uma frente libertária do Chipre e agora está tudo lixado. Como é que vou receber esta malta. Este Sporting está para a gente, como o Benfica para o Xanana. Mas passemos à frente. Esta coisa de não se ter disparado o material bélico no dia do cortejo da Santa deixou-me confuso e vai daqui, mandei descer um guerrilheiro até à Moita e fiquei estupefacto com o relatório que ele me fez. Diz ele:

“…milhares de festeiros, 3 Palcos, dezenas de bares, centenas de paus espetados nas ruas, toneladas de areia, trincheiras a dar c’um pau que nem aqui nas montanhas (bando de capitalistas), pavilhões de sofás, de malas, de bares, das forças políticas, mas não vi nenhum do partido do governo...”.

Como guerrilheiro experiente que sou, na minha opinião acho que:

Se foram excluídos, acho muito bem! Mas se não o foram, então aqui há “gato*”

-Ou os senhores do governo actual, deram instruções para que o seu partido não se exponha publicamente, nesta altura em que andam a fazer acordos secretos com os seus parceiros do governo anterior;
-Ou o Sr. Jerónimo de Sousa deu instruções ao seu governador camarário para se vingarem do “PS” por causa do outro assunto lá de Setúbal (não os convidando para exporem o seu pavilhão);
-Ou então, o governo camarário, limpou daí as mão, e deixou o menino no colo da comissão de festas, como havia feito com os foguetes, e pelo que se sabe, esta, não morre de amores pela actual direcção do “PS” e ou vice-versa (dizem). Venenosos.

Se souberem mais alguma coisa sobre este assunto, digam-nos. Porque aqui, as informações são escassas, e nas montanhas é um problema para conseguir comunicar.

Vamos ver se é desta. Já fizemos um contrato com a rede 4, e parece que estes dão cobertura total e por metade do preço.

Atalaia, 12 de Setembro de 2006

*Gíria utilizada na guerrilha que quer dizer, já ninguém se entende, estão-se todos a comer uns aos outros**.
**Gíria utilizada na guerrilha que quer dizer, estão-se todos a lixar uns aos outros.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Mas...o que é que se "PASSA"?

Estava eu com os meus guerrilheiros, armados e preparados, para lançar uns "roquetes" de ensaio no meio daquele fogachada de foguetes que brindam a Santa, e não é que a malta cortou-se com os foguetes! É claro que alguém chibou. Sem foguetes, os disparos não fariam sentido, e malta era logo detectada. Isto assim não se percebe. Até o Batareu deu de "Froches" com o Barco. Já não se pode fazer um ensaio. Era só um ensaio, porra...! Fica p'ró ano.
Mas ao certo, mesmo ao certo, dizem..., porque aqui às montanhas, ainda não chegou qualquer informação fidedigna, parece que o governo civil não queria nada de foguetes, e vai daí, (pois daí, porque daqui das montanhas a malta não têm interferência com o poder), meteram a batata quente nas mãos do governador camarário, e ao que parece, este esqueceu-se de dar instruções, ou autorizações, para esgalhar a foguetagem habitual. Que merda!
Disseram-me os serviços de informação, que quem mandou disparar um ou dois foguetes das margens da caldeira (fenómeno pouco habitual nesta cerimónia, uma vez que se trata da "benção dos barcos" supostamente no mar), foram as tropas destacadas (marítimas) para o evento. É claro que algo se passou. Ou era a Santa que queria abençoar e o Sr. Prior não deixava, ou então era ao contrário, o Sr. Prior queria abençoar e a Santa não queria, não sei bem. Se alguém souber o que se passou, que nos explique.

Arrábida, 11 de Março de 2006

quinta-feira, setembro 07, 2006

Feta É Feta

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Como não podia deixar de ser, a Festa da Moita engloba vários espectáculos musicais, entre outros, que teimam em chamar "espectáculo" (refiro-me às BOIADAS claro está).
Este ano a malta mais nova (e não só), poderá assistir no dia 12 de Setembro a um concerto com os Blasted Mechanism (foto em cima) no Palco da Marginal pelas 23:00h (à borla, ou grátis).
Segundo informações mais restritas, os Blasted irão estar presentes no RockLab para sessão de autografos e venda de merchandising. É de aproveitar a visita destes performers espacianos.

No dia 16 o Palco da Marginal ficará por conta dos Hands on Approach (foto em baixo) também às 23:00h.
Como a Comissão de Festas teima em levar-nos os trocos para lermos o Programa da Publicidade, ops, Programa das Festas queria dizer, deixo-vos o link à borla, ou grátis, para o programa no site da C. M. Moita em pdf, AQUI.



Nota: Façam um esforço e evitem as BOIADAS.

terça-feira, setembro 05, 2006

Sementes da Desordem

Divulgação:
"Os Ervas Daninhas já tem disponível a 3ª edição d.i.y da Caixa "Sementes da Desordem", acompanhadas do livro pirata "Reconstruir o nosso mundo". A edição é limitada a 100 unidades numeradas à mão.
Tem um custo simbólico de 1 Euro (+ portes de envio).
Os interessados, deverão enviar e-mail com nome e morada para punkngil@netvisao.pt

leia mais em: http://www.myspace.com/ervasdaninhasz (blog)

Punk's Unidos - Revolução"

sexta-feira, setembro 01, 2006

Manifestoon

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Clique na imagem e veja este manifesto animado no Windows Media Player.
A verdade dita em forma de animação.