Estava eu com os meus guerrilheiros, armados e preparados, para lançar uns "roquetes" de ensaio no meio daquele fogachada de foguetes que brindam a Santa, e não é que a malta cortou-se com os foguetes! É claro que alguém chibou. Sem foguetes, os disparos não fariam sentido, e malta era logo detectada. Isto assim não se percebe. Até o Batareu deu de "Froches" com o Barco. Já não se pode fazer um ensaio. Era só um ensaio, porra...! Fica p'ró ano.
Mas ao certo, mesmo ao certo, dizem..., porque aqui às montanhas, ainda não chegou qualquer informação fidedigna, parece que o governo civil não queria nada de foguetes, e vai daí, (pois daí, porque daqui das montanhas a malta não têm interferência com o poder), meteram a batata quente nas mãos do governador camarário, e ao que parece, este esqueceu-se de dar instruções, ou autorizações, para esgalhar a foguetagem habitual. Que merda!
Disseram-me os serviços de informação, que quem mandou disparar um ou dois foguetes das margens da caldeira (fenómeno pouco habitual nesta cerimónia, uma vez que se trata da "benção dos barcos" supostamente no mar), foram as tropas destacadas (marítimas) para o evento. É claro que algo se passou. Ou era a Santa que queria abençoar e o Sr. Prior não deixava, ou então era ao contrário, o Sr. Prior queria abençoar e a Santa não queria, não sei bem. Se alguém souber o que se passou, que nos explique.
Arrábida, 11 de Março de 2006
1 comentário:
Alguém se esqueceu de fazer o "trabalho de casa"
Foi mais facil encolher os ombros, deixar andar para depois se lançar as culpas nos "outros"
De qualquer mdo ficou muito mais barato à Comissão de Festas. Pouparam uns largos milhares de euros em foguetes, lançando somente umas miseras "balonas" na margem da Caldeira. E é isto a tradição!
Claro que os euritos poupados vão na integra para o espectáculo do Toni Carreira!
Aí sim é que é investir.
O antropólogo
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