A Bronca que aconteceu na última
Assembleia Munícipal, resultou das alterações autorizadas pela Câmara Municipal
(*), que vieram a gorar as expectativas dos habitantes
do respectivo local, posto que sempre acreditaram que aquele espaço viria ser
público e de lazer.
Deste modo, os factos ocorridos na última
Assembleia em consequência de aí os habitantes do local, legitima e legalmente
terem exposto o seu desagrado e revolta pelas alterações verificadas,
merecem-nos as seguintes considerações factuais:
b) A deliberação da CMM (*) cumpriu todas as formalidades legais, incluindo a sua divulgação em
edital, sem que se verificasse qualquer manifestação contrária;
r) Os habitantes do local desconheceram os
Editais publicados, vindo a conhecer as alterações só posteriormente, e por
isto, só a partir de aí solicitaram reuniões e explicações à CMM, nunca as obtendo;
o) Mediante a recusa ao diálogo e antes que se verificasse a conclusão da obra, os habitantes
recorreram, com pleno direito à Assembleia Munícipal, orgão que nunca fora
informado com detalhe sobre o tema, embora se conheça hoje que alguns dos seus
membros sabiam do assunto, onde até tendo sido solicitada a sua intervenção,
a recusaram fazer;
Mediante isto, conclui-se:
n) que a CMM
embora conhecendo informalmente as aspirações e expectativas dos habitantes do
local, optou intencionalmente pelo uso da formalidade legal, exclusivamente e
conforme o interesse de quem propôs as respectivas alterações, configurando a
defesa do interesse público apenas à opinião dos respectivos vereadores, como
se comprova pela posição de sistemática recusa ao diálogo - postura apenas
alterada nesta tumultuosa Assembleia, onde o Srº Presidente da Câmara, acabou
por ter de agendar uma reunião com os habitantes do local;
c) que deste
modo, quando os detentores da maioria
absoluta enfatizam ter-se
verificado unanimidade naquela deliberação, só o fazem por oportunismo político,
demonstrando desonestidade intelectual - posto que nenhum dos vereadores da
oposição detêm qualquer pelouro nem informação detalhada, que no caso,
permitisse contrariar com objectividade um documento que traduzia o cumprimento
de todas as formalidades legais - acrescendo o facto de existirem também na Assembleia
Munícipal, quem da maioria
absoluta conhecia a
sensibilidade dos habitantes do respectivo local, sem que tivesse tomado
qualquer atitude perante o orgão, ou assumido qualquer compromisso, como
deveria ter feito perante aqueles munícipes;
a) que em
resultado deste processo onde a democracia
participativa foi anulada, aconteceram
situações nesta Assembleia que nunca deveriam ter acontecido, cujas
caracteristicas impõem inevitávelmente, que em defesa da dignidade e autonomia
dos Orgãos Autárquicos e eleitos que os integram - terão de verificar-se
consequências politicas, quer ao nível do Executivo da CMM, quer da Assembeia
Municipal - é que apesar da barafunda em que o país se encontra, ainda
recentemente por um gesto obceno, um ministro demitiu-se.
s) alguém tem de demitir-se ou ser
demitido.
Os acontecimentos da última Assembleia Munícipal,
não deverão ser apagados pela ditadura do voto
imposta pela actual maioria.
(*)documento abaixo publicado
5 comentários:
Tenho esperança que alguns membros daquela Assembleia tenham a coragem de enfrentar todos aqueles que animaram à pouca vergonha a que assisti na Assembleia Municipal.
Os vereadores do PS e vereador do BE, daqui em diante só lhes resta a abstenção e o voto contra em relação a tudo que a CDU apresente.
A Sra. Mónica Ribeiro, adjunta do Sr. presidente da Câmara e deputada municipal, agrediu um morador presente nessa assembleia por este estar a tirar fotografias. Esta senhora é uma vergonha, uma sectária que defende o seu patrão de tacho e deveria demitir-se de imediato.
Se a Srª Mónica, deputada municipal fez isso, só tem uma de duas saídas. Ou demite-se, ou é demitida.
Na próxima Assembleia lá estarei, para ver se a dita senhora tem a desfaçatez de lá aparecer
é o imbróglio. Como irão descalçar a bota? Se a tal senhora era uma das 2 candidatas a candidata a Presidente de Junta de Freguesia de Alhos Vedros...
Avançará? Daqui a 2 anos as reuniões públicas da Junta ou da Assembl de Freguesia, vão dar pano para mangas
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