Greve Geral - eu apoio
Pelo que justifica
e para o que possa servir.
Para confrontar a coligação PSD/CDS com a recusa da iniquidade das suas receitas fiscais, esmagando os pobres e a classe média e protegendo a banca e todos os que alimentaram a corrupção e fabricaram a crise, enriquecendo à conta dela.
Para travar a força destruidora dos preconceitos neo-liberais com que a direita no poder nos arrasa a economia e nos desarma o Estado.
Para contrapor humana revolta à desumanidade com que desmantela elementares direitos de quem trabalha ou trabalhou toda à vida.
E, sobretudo, para reacender a esperança em Portugal.
A que vem da revolta.
Não basta indignarmo-nos. Organizemo-nos portanto.
2 comentários:
Caro Broncas, já todos vimos que tem um especial fetiche com a rapaziada do PS. Fica-lhe bem. Quanto a esta posição da nossa camarada Ana Gomes, tal como a posição dos vereadores do PS sobre a greve, ao subscreverem por uninimidade a moção doa câmara e por terem tomado uma posição pública a defender igualmete a greve e a subscreverem o manifesto de Mários Soares, Joana Amaral Dias e outros democratas de esquerda, só demonstra que no PS há gente de esquerda a sério, gente que sente e é solidária com os mais desfavorecidos, com os trabalhadores,com os reformados, com os pequenos e médios empresários, com as classes baixa e média e em geral com o estado democrático e a defesa efectiva de Portugal. As diferenças entre o pensamento de várias pessoas e sensibilidades dentro do PS, existem, sempre existiram e irão existir. O PS é o fiel da balança da democracia neste país. Umas vezes melhor, outras pior, não deixa nunca de defender o que julga ser os verdadeiros interesses de Portugal e dos portugueses na sua esmagadora maioria. Conta as ditaduras, contra os golpistas, contra a demagogia. Mas respeitamos os broncas e os broncos deste país que têm direito à sua livre opinião e ao disparate.
Já agora e sobre o que tem dito das escutas que andou a espiar a mebros da AM, a greve é justa mas tem que ser livre, fazendo quem quer e respeitando estes mas também aqueles que querem ou são obrigados a trabalhar, pelos contratos precáros ou pela falta que o dinheiro de um dia sem salário lhes faz. A democracia acaba quando condicionamos a liberdade dos outros. Os sindicatos não podem só receber as quotas dos traalhadores sócios, têm que ajudar a compensar com as suas receitas os seus sócios trabalhadores nestas alturas. De qualquer forma a greve foi justíssima, necessária e mesmo aqueles que por isto ou aquilo tiveram que ir trabalhar estiveram certamente solidários com ela e é consensual a sua razão.
Com este escrito, percebe-se fácilmente que não integra o grupo dos "escutados", aliás, do "ouvido"que até falou com tom elevado.
Mas acrecento ao que escreveu, que a liberdade defende-se melhor enquanto existe, facto que há anos me levou a trabalhar em campanha, para a eleição de Mário Soares à presidência. Infelizmente, na actual conjuntura, pelo menos no Concelho,não encontro muitos a perfilhar o seu discurso - é que neste momento estão em causa vectores fundamentais da democracia.
Saudações, gostei desta.
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