Decisão de Estado...

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O Primeiro Ministro comportou-se como um homem de estado, gostei desta.

Embora não acredite que tal decisão possa ser sustentada, nomeadamente pelos recursos possíveis, envolvimentos e pressões no actual quadro politico da UE, onde vigoram os defensores do "sacro-santo mercado" em desfavor da defesa dos interesses estratégicos dos respectivos países.

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Por outro lado, penso que o estado para manter sectores estratégicos só tem duas hipóteses, ou nacionaliza ou opta por manter uma presença forte quando os privatiza.

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Infelizmente, tal decisão não corresponde a qualquer sinal de alteração de politicas por parte do governo, posto no que globalmente toca à crise, as medidas quase diárias que são adoptadas, vão no sentido exclusivo de servir os grandes grupos, os poderosos, exactamente aqueles que a geraram.

Não se percebendo assim de como é que o PS pretende defender a Seg.Social, o Ensino Público e o S. Nacional de Saúde, pilares essenciais da coesão social e do próprio regime democrático, com acordos sucessivos com o PSD, o qual por Passos Coelho, já expressou a vontade por mais de uma vez, até com incidência Constitucional o objectivo de os destruir.