quinta-feira, janeiro 28, 2010

Cursaram no Chapitô...

O ORÇAMENTO
DE ESTADO
O deficit encontrado enigmáticamente, consta que com a ajuda de um vidente, é de 9,3%
Foi a referência base na elaboração deste OE, ensombrada pelas ameaças das agências internacionais, sujeitando governo e ministros a uma indisfarçada humilhação, que mesmo assim, na mais beata subserviência pretendem cumprir tudinho que de lá exigem.
Vai daí, congelam-se salários fazendo pairar a ameaça de até os poder vir a baixar, ideia que no sector da enfermagem estão já a pretender pôr em prática, mas haverá mais, até além daquelas já estabelecidas que ainda não se conhecem, pois os anúncios e pressões dos poderosos andam por aí.
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Tudo será feito, para acalmar as agências
internacionais e os detentores da alta finança.
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Onde exactamente se encontram os principais responsáveis pela crise financeira que afectou globalmente a economia. Áquele nível nada lhes aconteceu, nem sequer estão obrigados às novas regras que nunca mais aparecem. Os bancos procedem como se nada tivesse acontecido, ainda hoje um banco português anunciou 30% de lucros no ano que findou, os ofechores pululam, pois tudo o que por aí disseram não passou de trêtas.
Acontece que subjacente ao modelo vigente, em que as inevitabilidades se traduzem em desgraceira para os mesmos, no plano politico cresce a armadilha ás liberdades, aos regimes democráticos - é que as estruturas supranacionais que estes regimes criaram pela bitola liberal, incorporados por tecnocratas não eleitos, possuem hoje tamanhos poderes, cuja eficácia se mede pela capacidade que detêm em limitar e condicionar a acção governativa, a acção de quem foi eleito.
É por isto que neste cenário de "discussão orçamental", o Governo não passa de uma reles companhia de teatro, onde os ministros são marionetes, com a agravante de individualmente conhecerem pouco da vida - onde a maioria nunca trabalhou por conta de outrém, a não ser em altos cargos do estado, nunca trabalhou por conta própria, onde a preserverança é determinante, em que muitos vieram das jotas, onde até a ministra "sindicalista", apenas foi funcionária de um sindicato.
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Trata-se de gente distante, de intelecto frio e sêco, muito capaz de derivas totalitárias quando a luta, a necessária e legítima luta crescer.

2 comentários:

Anónimo disse...

A luta é contra o desemprego e o progresso do país. Não por demagogias baratas que não conduzem a nada se não á instabilidade provocada por aqueles que tendo empregos ou vivendo à conta dos sindicatos querem uma política de quanto pior melhor. A URSS e a cortina de ferro já passou, ou não querem acreditar em tal?

Anónimo disse...

"...demagogias baratas..."
e também muitas manigâncias dos ministros, da F.Leite, Portas e quejandos.
Como é bom, lá daqueles pedestais ordenarem para que os outros trabalhem(!?)