Em vários ramos da Indústria Transformadora o ambiente geral de crise já está a ser aproveitado para forçar a aplicação dos "bancos de horas", negar aumentos salariais e obter mais apoios públicos.
.A sofreguidão é tanta que mesmo sem o Código do Sócrates ainda em vigor, o qual ainda anteontem foi enviado pela Presidência da República para o Tribunal Constitucional, já existem planos (Janeiro/09) em muitas empresas a contar com trabalho extra à borla, que significará em alguns casos 60 horas de trabalho semanal, sendo que para o descanso as entidades patronais no rolar dos acontecimentos logo dirão como vai ser.
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São também várias as empresas que vão receber pipas de dinheiro, que conforme os acordos firmados com o Governo que objectivam a criação de emprego, já estão a fazer o oposto. É exemplo o que está a acontecer com as multinacionais Tyco Electronics em Évora, a Renault em Cacia, a Gestamp em Mangualde e a Duro no Carregado, que no conjunto recebem cerca de 100 milhões de euros. Em vez da criação de emprego, estas multinacionais estão a pressionar centenas de trabalhadores para rescindirem o contrato de trabalho.
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