domingo, dezembro 14, 2008

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Contributo para evitar
um encontro de "Esguêlhas"
Retirando a investigação e trato contabilístico dado por algum jornalismo - "Alegristas, Bloquistas, Bloguistas, ex-comunistas e um no activo, Manuel Carvalho da Silva, reúnem-se num dia de trabalho a sério", como escreveu Leonete Botelho no Público de hoje. Centro a minha opinião sobre este Fórum das Esquerdas no que aparece escrito no Blogue de um dos seus promotores, o sociólogo Elísio Estanque.
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Pondo de parte qualquer convergência que incida na criação de qualquer frente eleitoral ou de qualquer programa alternativo, refere-se à importância da manutenção de canais de diálogo, "pois caso o PS perca a maioria absoluta e precise dos deputados do BE para governar, será mais fácil isso acontecer com o Manuel Alegre no PS do que fora dele".
Isto está escrito em (boasociedade.blogspot.com) facto que não ofuscando toda a temática tratada no encontro, que acredito bem tratada, até pelas pessoas de saber que lá estiveram, não deixa de ser uma referência forte que contraria a esperança de muitos portugueses, dos que entendem tais encontros na expectativa de se desbravarem caminhos que levem à ruptura com a politica promovida há dezenas de anos pela Ditadura da Alternância.
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É por aqui que começo a perceber porque é que o PCP não foi convidado. É que tratando-se apenas de alinhavos politicos na politica para o futuro, tendo como cenário base a continuação do PS no exercicio do poder, por certo que alguém deu o recado "comunistas não... até porque em periodo pré- eleitoral o que interessa é diabolizá-los. Por outro lado, o PCP o que pretende não são alinhavos, mas a ruptura com a actual politica, que acabaria com todos os banqueiros em fuga..."
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Atirem-me as patadas e os coices que quiserem,
mas parece-me que a alternativa já vai de esguêlha.


7 comentários:

Anónimo disse...

Bel serviço que o BE anda a fazer.

Muito bom, onde anda a velha UDP?

Anónimo disse...

Caro Broncas, percebo que ainda te custe a veres o PCP como ele é na realidade. O PCP é um partido velho e de velhos, por acaso nas idades mas o pior é serem-no nas mentalidades e políticas. Como se viu no Congresso de lá nada saiu de novo em ideias e em esperança paar o povo. O PCP continua alinhado e sonhador com a tomada do poder pelo golpe, embora diga que está pronto para governar quando o povo quiser. O povo pelo voto popular nunca os quererá, o PCP teve nos últimos tempos subidas pontuais, não significativas, mas se vires os votos que já teve nas 1ªs eleições livres em Portugal verás que já desceu e muito em votantes, talvez para menos de metade dessa época. Ora então, não contando o PCP, em meu entender, para o campo democrático e de uma nova esquerda (repara que grande foi a azia ao BE e ao Manuel Alegre e socialistas descontentes, bem como ele se referiu à participação do carvalho da Silva). Com a direita, na qual incluo José Sócrates e seguidores, que atenção o PS de esquerda está-se a mover, muito mais vamos ver e ouvir, em mau momento, a direita só sabe governar em tempo de vacas gordas, é preciso uma nova esquerda, democrática, social, empenhada em mudar a sociedade para padrões modernos, que saiba interpretar os dias de hoje e a convivência com as empresas e empresários que tenham também visão moderna dos dias de hoje. Não é preciso chegarmos à miséria extrema para conseguir uma sociedade mais justa e mais bem distribuída. Diz-nos a história que os partidos comunistas só alcançaram o poder pela força e nesse estado de miséria extrema, em que o povo já julgava nada tinha mais a parde. Enganaram-se esses povos, tinham a sua liberdade e dignidade ainda, o que os regimes ditos comunistas, cujos regimes ruiram como baralhos de cartas, lhes tiraram até essa queda. E verificaram-se novas elites, novas ditaduras, um novo capitalismo, o capitalismo de estado, novas formas de repressão, enfim aquilo a que muitos chamam e bem de social-fascismo. Tudo se deve fazer por ser possível uma nova esquerda, de acordo com os novos tempos, com as novas tecnologias, novas políticas ambientais (o que faz quanto a isto a Câmara da Moita comunista?). É hora de uma nova esquerda, é hora de mudar. Esta gente que está a dar estes sinais está no bom caminho, tenhamos esperança e lutemos por este novo caminho. A crise mundial está do nosso lado e as oportunidades não se devem perder. Um abraço democrático de esquerda moderna.

Anónimo disse...

Pois mas o Manuel Alegre não vai formar um novo partido. Mais uma vez enganou os tolos.

E mais viva o PCP, que não cede, e que luta sempre!

Anónimo disse...

O PCP não cede (???) e luta sempre (???). Em quê, ou antes para quê? Para tentar vir a adoptar o social-fascismo no nosso país? O povo bem os topa, não passam de 7 a 8% ... dos votantes... E os comunistas votam todos, mas todos mesmo, é mesmo o máximo que existe em eleições... Nem fascismo nem social-fascismo

Anónimo disse...

O PCP não cede (???) e luta sempre (???). Em quê, ou antes para quê? Para tentar vir a adoptar o social-fascismo no nosso país? O povo bem os topa, não passam de 7 a 8% ... dos votantes... E os comunistas votam todos, mas todos mesmo, é mesmo o máximo que existe em eleições... Nem fascismo nem social-fascismo

Anónimo disse...

Este anónimo já mudou a cassete, antigamente era 5%. Olhe meta o fascismo e o social-fascismo no cú minha grande besta.

Este idiota é daqueles que não consegue ter uma conversa vêm logo com o papão do comunismo.

Anónimo disse...

Ao "Adepto da Nova Esquerda disse..." faço uma pergunta. A nova esquerda é aquela em que logo à primeira retiraram a confiança ao Sá Fernandes? É essa a nova esquerda? A nova (muito velha) esquerda é um saco de gatos em que cada um puxa para seu lado. É uma orquestra desafinada. E se meterem lá o Pateta alegre à primeira também levam com os pés. O homem é livre (livre de dizer asneiras) mas livre. Trabalhador é que ele não é. Desde 1975 que está sentado à mesa do orçamento. E que fez até hoje de útil para a sociedade para além de falar? É fácil a resposta: nada. Desenganem-se. Já o Serra, Aires Rodrigues, Lopes Cardoso, Zenha, Pintassilgo, Eanes, António Sérgio e outros tentaram isso. E o que deu? Nada.