domingo, dezembro 21, 2008

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O EXEMPLO GREGO NÃO NOS SERVE...
Agora que já se conhece o motivo porque Al Zaidi usou os sapatos como arma de arremêsso a Bush. Fazendo jus à elevada percentagem de genes árabes oriunda da miscegenação que nos deu origem, é correto passar a integrar tais utensílios nas acções fortes mas não violentas que a actual situação inevitávelmente irá obrigar a que aconteçam.
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Guardar todos os sapatos e botas velhas, passa por ser assim a forma de guarnecer os paiois com munições, de termos material para os embates. O exemplo Grego não nos interessa. Por cá a dimensão da violência ficará pela Sapatada.
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Já pensaram no significado e impacto de 50 mil manifestantes, na impossiblidade de atirarem sapatos ao 1º Ministro, deixarem-lhe á porta 50 mil sapatos velhos. Já pensaram que tal procedimento significará considerá-lo 50 mil vezes Satã, 50 mil vezes Cão e 50 mil vezes Cornudo. Pensem nisto, pois não interessa repentinamente quebrar os nossos brandos costumes, para o qual o utensílio apontado até calha que nem ginjas.
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Por outro lado, tendo em conta o que se passa com os poderosos das Finanças e as despudoradas ajudas que o Governo lhes presta, dando-lhes o que é nosso sem que existam regras ou instituições credíveis de regulação e controlo; quando até o Presidente da República para obstar a dúvidas reforçou o apoio a Dias Loureiro como Concelheiro de Estado, figurão sobre o qual impendem suspeições de negociatas ilegais de milhões e ligações a gente do narco-tráfico e do armamento. Entrar por uma à Grego, seria por desvio de atenção e vigilância, entregar o ouro ao bandido.
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Um Governo com maioria absoluta, comprovadamente arrogante, um Presidente da República que o perfilha, capaz até de perfilhar gente pior. Numa à Grego, teríamos o Estado de Sítio, porrada da grossa e a impossibilidade de travar a ladroagem.
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As manifestações têm de multiplicar-se.

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