
Confiante na mobilização que aí os seus discipulos sabem organizar, da manipulação de que são capazes, como aconteceu em Abril passado naquela manif. politica mobilizada pelos principes da Igreja e o Partido Popular. Sentiu-se em casa, naquele espaço memorizado pelo Reino de Castela, outrora expoente máximo do Santo Ofício, pela Espanha Franquista cujo regime e crimes Pio XII abençoou, a terra do patrono da OpusDei, o Santo Balaguer que o seu antecessor beatificou.
Bento XVI deu assim brado à sua luta preferida, o combate aos relativismos. Não só enveredando pela ingerência politica daqueles Países e Povos, no descaro de enviar até recados a Zapatero, como deixou cair de vez o propalado esforço ecuménico da igreja, pois o que interessa "é a nossa doutrina", as outras religiões e crenças é como se não existissem.
A sobranceria do Vaticano aí está, sem nuances, acima de tudo e de todos, impondo até como deveremos viver - só existe família com a benção de Deus, garantindo herdar aos filhos a religião e fé cristãs.
Servindo-se da omnipotência de DEUS, cuja existência não consegue provar, coloca-se como patrono-mor da ética e da moral, quando no secretismo do seu Estado, já não consegue sequer disfarçar a sucessão de escandalos e desmandos, equiparados aos tempos dos Bórgias.
É caso de perguntar: - por onde é que Deus anda?...
O dever de respeitar a religião e a fé que cada um abraça, é uma condição essencial para que se viva em paz. Mas esta certeza não obriga ninguém a ter de suportar em silêncio, tanta sobranceria, tanta hipocria.
4 comentários:
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Sem dúvida. Mas a culpa é essencialmente dos estados que se deixam manipular e permitem ingerências da igreja.
Desta não me pego contigo, tiveste o cuidado de no fim fazer a ressalva que eu te faria, parabéns.
A Igreja Católica por cá com a ajuda do CDS e do PSD, continuam a impedir a autêntica laicização do Estado, mal disfarçam a vontade de voltar aos tempos da religião oficial, entravam a regulamentação da lei aprovada à cinco anos, pois pretendem manter privilégios que conferem-lhes poderes, constitucionalmente injustifiáveis e atentadores da liberdade religiosa. É uma vergonha o que continua a acontecer.
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