Concerto a não perder. Convites a escassear. Será que os nossos programadores culturais pensavam que não havia gente para comemorar o 25 de abril?
10 comentários:
Anónimo
disse...
Claro! O 25 de abril é uma chatice! Só faz com que as autarquias gastem dinheiro desnecessário! Porra! Será que dá para voltar aopassado? Presidente de Câmara Identificado (com a direita moderna, Popular e...salazarenta!). Este homem é um Marco! Se Canaveses fazia-se cá ski!
Festejar o 25 de Abril, comentar as iniciativas e respectiva organização. Merece mais que os disparates expostos nestes comentários. Neste Blog deseja-se critica, ironia, debate - ideias. Mas não se chateiem. A liberdade também faculta o direito ao disparate.
então provavelmente 'tás a dizer k eu ñ devia de existir. a revolução faz parte do dia-a-dia de todos nós, assim como kuando fazemos uma introspecção e realmenta vemos k ñ deviamos fazer isto ou akilo e alteramos a maneira de agir. por td isto 'tar p'aí a dizer k o 25 de abril é só p'ra gastar dinheiro, é disparate, porke é uma das datas mais significativas p'ra tds os tugas, agora se a rev.25 ñ foi akela k nós desejavamos estamos tds de akordo, penso eu... hasta la vista, rev.
José Saramago e Manoel de Oliveira, com a mesa pejada de meias-de-leite e meias-torradas (!) trocavam sublimes impressões. Não é vergonha admiti-lo: senti-me impressionado por estar ali, a inalar o mesmo lote de ar que tão distintos cidadãos, e, pondo completamente de parte o decoro, apurei ainda mais os sentidos para captar a conversa. - Não, sabes, Manoel... aquilo acaba por ser bastante simples. Escrevo com o fluir da pena e por puro gosto, ou, diria antes, por destino traçado; mas se ele não comenta no meu blogue também não vou comentar no dele (refería-se a Luís Sepúlveda ou a O Meu Pipi, não percebi bem). E nem vale a pena dizer-me que tem uma média diária de visitas superior à minha... (tosse) Eu sou um nobelizado, que diabos!! Manoel de Oliveira, acenava ligeiramente com a cabeça, assentindo, ou, pelo menos, foi o que me pareceu pelo canto do olho, a menos que estivesse com algum tipo de tontura ou a afastar uma eventual mosca. - Pois, compreende-se - disse, final e vagarosamente. - E o teu, continua? - perguntou-lhe Saramago. - Hã? Ah, o meu blogue. Sim, não, quero dizer, decidi acabar com ele... embora... fosse o blogue ideal... para quem apenas dispõe de banda estreita... Não, agora decidi-me a homenagear colegas meus. Saramago arregalou os olhos.
- É - continuou Manoel - tenho um quase pronto para arrancar, dedicado ao João César Monteiro. - Ah sim?! - inquiriu Saramago quase denotando interesse. - É. Entra-se no blogue e vê-se um ecrã todo preto. - E depois? - É isso mesmo. Um ecrã preto - disse, sorrindo. - Soberbo!
O que é a liberdade senão o disparate de sentidos? O que é a crítica, a ironia, a mordacidade, senão o apelo ao azedume dos outros? Desde a Grécia antiga, aquando do nascimento do teatro (séc. VI a.c.), nas Grandes Dionisíacas (festas em honra de Dioniso, deus da festa,do álcool, do extravasar das emoções) os homens comemoravam a libertinagem. Além disso, havia o teatro. depois da apresentação de 3 tragédias selecionadas por jurados da Polis, no fim, para descontrair, mas tb para criticar, ironizar, aparecia uma comédia. Tudo isto só para lembrar que desde tempos imemoriais que a liberdade anda de mãos dadas com a crítica,a ironia, o despudor. E o 25 de abril foi isso, com tudo o que teve de bom e mau. Hoje é a comemoração dessa data, é o não nos esquecermos do passado. Como sempre, haja festa! Haja o extravasar, o sair da realidade, nem que seja para construir novas utopias, novas lutas. Revolução das mentes, é o que é preciso!
O Ti Elias quer ver se no 25 de ABRIL vai para a rua comemorar. Eu sei que há muita gente que não gosta (será que há?), mas eu vou colocar um cravozito na lapela, pelo menos hão-de se lembrar que ainda há gente que não esqueceu. E que viva a LIBERDADE.
"Quis saber quem sou, o que faço aqui, quem me abandonou, de quem me esqueci" -Daqui, posto de comando do Movimento das Forças Armadas!... A Emissora Nacional já era posse do MFA. Colado ao rádio, meu pai explica-me o que se irá passar. Era miúdo, mas estava lá, em casa, naquele rés-do-chão decrépito, ao virar da meia-noite do dia 25 de abril de 1974. Casa pobre, de operários, à espera de dias felizes (como escreveu Samuel Beckett). 25 de abril em casa, com sonhos na asa!
no 25 de abril estava em braga...???!!!!! este não era eu, era o adolfo, eu estava na rua augusta... e agora voçês perguntam porkê, em primeiro lugar morava lá e dp faz td o sentido sentir o xeiro da liberdade, hasta, rev.
10 comentários:
Claro! O 25 de abril é uma chatice! Só faz com que as autarquias gastem dinheiro desnecessário! Porra! Será que dá para voltar aopassado?
Presidente de Câmara Identificado (com a direita moderna, Popular e...salazarenta!). Este homem é um Marco! Se Canaveses fazia-se cá ski!
Festejar o 25 de Abril, comentar as iniciativas e respectiva organização. Merece mais que os disparates expostos nestes comentários. Neste Blog deseja-se critica, ironia, debate - ideias.
Mas não se chateiem. A liberdade também faculta o direito ao disparate.
então provavelmente 'tás a dizer k eu ñ devia de existir. a revolução faz parte do dia-a-dia de todos nós, assim como kuando fazemos uma introspecção e realmenta vemos k ñ deviamos fazer isto ou akilo e alteramos a maneira de agir. por td isto 'tar p'aí a dizer k o 25 de abril é só p'ra gastar dinheiro, é disparate, porke é uma das datas mais significativas p'ra tds os tugas, agora se a rev.25 ñ foi akela k nós desejavamos estamos tds de akordo, penso eu...
hasta la vista, rev.
José Saramago e Manoel de Oliveira, com a mesa pejada de meias-de-leite e meias-torradas (!) trocavam sublimes impressões.
Não é vergonha admiti-lo: senti-me impressionado por estar ali, a inalar o mesmo lote de ar que tão distintos cidadãos, e, pondo completamente de parte o decoro, apurei ainda mais os sentidos para captar a conversa.
- Não, sabes, Manoel... aquilo acaba por ser bastante simples. Escrevo com o fluir da pena e por puro gosto, ou, diria antes, por destino traçado; mas se ele não comenta no meu blogue também não vou comentar no dele (refería-se a Luís Sepúlveda ou a O Meu Pipi, não percebi bem). E nem vale a pena dizer-me que tem uma média diária de visitas superior à minha... (tosse) Eu sou um nobelizado, que diabos!!
Manoel de Oliveira, acenava ligeiramente com a cabeça, assentindo, ou, pelo menos, foi o que me pareceu pelo canto do olho, a menos que estivesse com algum tipo de tontura ou a afastar uma eventual mosca.
- Pois, compreende-se - disse, final e vagarosamente.
- E o teu, continua? - perguntou-lhe Saramago.
- Hã? Ah, o meu blogue. Sim, não, quero dizer, decidi acabar com ele... embora... fosse o blogue ideal... para quem apenas dispõe de banda estreita... Não, agora decidi-me a homenagear colegas meus.
Saramago arregalou os olhos.
- É - continuou Manoel - tenho um quase pronto para arrancar, dedicado ao João César Monteiro.
- Ah sim?! - inquiriu Saramago quase denotando interesse.
- É. Entra-se no blogue e vê-se um ecrã todo preto.
- E depois?
- É isso mesmo. Um ecrã preto - disse, sorrindo.
- Soberbo!
O que é a liberdade senão o disparate de sentidos? O que é a crítica, a ironia, a mordacidade, senão o apelo ao azedume dos outros? Desde a Grécia antiga, aquando do nascimento do teatro (séc. VI a.c.), nas Grandes Dionisíacas (festas em honra de Dioniso, deus da festa,do álcool, do extravasar das emoções) os homens comemoravam a libertinagem. Além disso, havia o teatro. depois da apresentação de 3 tragédias selecionadas por jurados da Polis, no fim, para descontrair, mas tb para criticar, ironizar, aparecia uma comédia.
Tudo isto só para lembrar que desde tempos imemoriais que a liberdade anda de mãos dadas com a crítica,a ironia, o despudor.
E o 25 de abril foi isso, com tudo o que teve de bom e mau. Hoje é a comemoração dessa data, é o não nos esquecermos do passado. Como sempre, haja festa!
Haja o extravasar, o sair da realidade, nem que seja para construir novas utopias, novas lutas. Revolução das mentes, é o que é preciso!
E onde é que vcs estavam quando foi o 25 de abril?
O Ti Elias quer ver se no 25 de ABRIL vai para a rua comemorar.
Eu sei que há muita gente que não gosta (será que há?), mas eu vou colocar um cravozito na lapela, pelo menos hão-de se lembrar que ainda há gente que não esqueceu.
E que viva a LIBERDADE.
"Quis saber quem sou,
o que faço aqui,
quem me abandonou,
de quem me esqueci"
-Daqui, posto de comando do
Movimento das Forças Armadas!...
A Emissora Nacional já era posse do MFA.
Colado ao rádio, meu pai explica-me o que se irá passar.
Era miúdo, mas estava lá, em casa, naquele rés-do-chão decrépito, ao virar da meia-noite do dia 25 de abril de 1974. Casa pobre, de operários, à espera de dias felizes
(como escreveu Samuel Beckett).
25 de abril em casa, com sonhos na asa!
no 25 de abril estava em braga...???!!!!! este não era eu, era o adolfo, eu estava na rua augusta... e agora voçês perguntam porkê, em primeiro lugar morava lá e dp faz td o sentido sentir o xeiro da liberdade,
hasta, rev.
Eh eh eh eh. Vendo bilhetes para o concerto do João Afonso, para a final da Taça UEFA e tambem coletes reflectores (bom preço).
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