domingo, janeiro 12, 2014

Festejemos o Baptismo do Menino...

Queridos Irmãos e Irmãs,
Neste santo Domingo festejamos o baptismo do menino Jesus, referência sagrada da nossa igreja na relação com nosso senhor. A sua importância leva mesmo a ter de solicitar-lhes que reflictam, sobre para quando o festejo do baptismo de uma menina.
Podendo tal reflexão a ser uma santa proposta a enviar ao próximo Sínodo dos Bispos da nossa Stª Madre Igreja.
É que cada vez mais surgem dúvidas sobre as regras que desde a infãncia se impõem à sociedade, quer a partir da religião ou das famílias de como deve comportar cada um dos géneros. As cores que devem usar; do que devem de gostar; como devem de brincar. Para os meninos o azul, o carrinho. Para as meninas, o rosa, o fogãozinho. Condicionando logo à nascença o espaço que pela vida cada género deve de ocupar.
A Stª Madre Igreja, tem de atender a uma outra verdade sagrada, aquela que resulta da realidade, onde o patriarcado é desautorizado por manter a dominação do género masculino sobre o feminino; conceitos a serem alterados,  nem que se tenham de tornar apócrifos alguns textos da Biblia.
 
A Biblia deixa de ser o livro sagrado, quando com o mito de Adão e Eva legitima a submissão feminina.  
 
Pois em Gênesis, a mulher não estava nos planos de Deus, foi criada apenas como decorrência das necessidades do homem.
Diz o texto: “não é bom que o homem esteja só, façamo-lhes um adjuntório (ajuda) semelhante a ele”. Outra parte importante presente no Gênesis é quando a mulher comete o pecado original (quando Eva oferece o fruto da árvore proibida para Adão), sendo culpada por todos os males da humanidade, “assinando” assim sua sentença de submissão.
Mas, e porque a serpente tenta Eva e não Adão? É interessante o argumento usado por Adão para se justificar com Deus: “A mulher que me destes por companheira, deu-me do fruto da árvore e eu comi”. Eva desestabilizou a relação do homem com Deus, portanto é um ser destrutivo e merece ser punida com a submissão ao homem.
E com trêtas destas pretendem que assim seja até ao fim dos tempos.
 
Oremos ao Senhor! para que nos salve de tanta estupidez.

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