Foi assim que aqui em Setembro de 2012 se alertou para a possível existência de uma secreta e sinistra agenda politica na posse dos mais poderosos a nível europeu, em que em relação aos países ditos resgatados, a condição de permanecerem na zona euro passava por os respectivos governos levarem a austeridade até aos limites de uma guerra civil.
Hoje surgiu Angelo Correia, conhecido barão do PSD e apoiante de Passos Coelho, a defender que o Parlamento deveria de instaurar o Estado de Emergência, pois entende que a Constituição da República não corresponde à realidade portuguesa. Este senhor deseja assim que aconteça um golpe de estado em Portugal.
Ora apesar dos riscos das politicas prevalecentes e dos governantes sentirem-se com as costas quentes, apoiados pela UE da usura e deste latente desejo de violência, não acredito que a presente correlação de forças interna, ditada pelos ainda recentes resultados eleitorais e a actual composição da Assembleia da República, gere tal golpe e que limitem as liberdades, o direito à greve e de manifestação, isto mesmo que Cavaco e a sua quadrilha também o desejem.
Neste momento que cresce um sentimento de revolta e até de ódio em relação aos governantes e respectiva politica, não vislumbro qualquer simpatia por rebentar pontes, obstruir auto-estradas e dinamitar linhas férreas.
No entanto receio que nos estejam a arrastar para isto.
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