Milhares de seres de barbatana que nasceram pela vontade da natureza, exactamente como qualquer ser humano, foram exterminados nestes ultimos dias na caldeira da Moita.
Concorreu para o crime a pouca quantidade de água entre marés naquele espaço marinho que a par das elevadas temperaturas dos ultimos dias, não conseguiu diluir e minorar o efeito do habitual escoamento de matérias lexiviantes e venenosas.
Este acontecimento que a maioria da população Moitense desconhece, exactamente pela veloz operação de limpeza que a Câmara Municipal ordenou, não foi um acidente, pois era e é previsível desde que se verificaram as ultimas grandes obras realizadas no cais da Moita.
Deste modo, é no mínimo legítimo exigir que o executivo da Câmara Municipal informe a população dos resultados das análises que por certo foram requeridas ás entidades competentes. Isto porque é importante que todos nos mobilizemos na exigência de soluções que impeçam ou minimizem o habitual escoamento de matérias perigosas para este braço do estuário do Tejo.
3 comentários:
A CDU na Moita à sombra da tradicional maioria no poder da Câmara, leva-os a pensar e a actuar conforme querem, acham-se no direito de fazerem toda a merda que entendem.
Ai Pedro és não pouco que nem para cabeça de lista ao cais te querem .......
Talvez o que muita gente não saiba, é o facto de os dejectos provenientes do canil municipal, vai directamente para a caldeira. E isto passa-se nas instalações onde funciona a divisão de higiene e salubridade. Não digo com isto que tenha sido a causa da morte dos peixes, mas não deixa de ser um reparo a fazer aos responsáveis autárquicos.
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