Sob o comando de um militar na reserva, de preferência ex-operacional nas guerras coloniais, com um perfil marcado pela disciplina, lealdade, coragem e honestidade, simpatizante da Revolução de Abril - as Forças Armadas assumem o poder instaurando de imediato o estado de sítio durante três dias, onde nada nem ninguém entra ou sai do país, decretando as seguintes medidas:
I - ocupação de dois hóteis de 5 estrêlas no Porto e em Lisboa, onde serão colocados todos os membros dos governos desde a data da integração na CEE/UE, fazendo funcionar os tribunais nas respectivas instalações, revendo todos os processos prescritos e investigações interrompidas ao longo dos anos, a par de todas as situações ofuscadas na impunidade que tem vigorado no país;
II - com os bancos encerrados, arrecadar de imediato para o Estado 12% de todos os depósitos a prazo que ultrapassem 25000€ a que se junta 10% pela mesma fasquia do valor patrimonial de cada contribuinte registado nas finanças;
III - com os valores arrecadados, pagamento imediato de 60% da dívida do país;
IV - ao 4º dia, levantamento do estado de sitio com marcação de data para eleições (90dias), ás quais os políticos instalados em 5 estrelas, que se prove envolvidos em cambalachos não poderão concorrer;
V - ao 5º dia, reunião do Concelho de Concertação Social, com a exigência metodológica - ninguém está autorizado a ter de discutir as suas razões, nem tão pouco a consagrar politicas, pois foi por isto que este Conselho só serviu para alguns.
VI - ao 6º dia, reunião com o Presidente do Parlamento Europeu exigindo a extradição de todos os deputados portugueses ex-governantes, incluindo Durão Barroso, presidente da CE. No mesmo dia reunião com o BCE, para que o país pela força do exemplo não só volte aos mercados como contribua com celeridade na instauração de sistemas de regulação financeira, que parem de vez com o roubo que se conhece.
Pela nossa pátria, pildra com eles, ou seja, hotel de 5 estrêlas.