terça-feira, julho 24, 2012

SIM! ao Movimento «Vamos Salvar o Palacete da Fonte da Prata»

Depois de termos alertado e noticiado o abandono do Palacete da Fonte da Prata, que tem sofrido assaltos e vandalismos, eis que surge um movimento para a sua recuperação (porque na cabecinha do executivo camarário, se tivesse algo a ver com a Tauromaquia não o deixariam assim ao abandono), noticiado no Jornal "O Rio" por Brito Apolónia:

O vereador (eleito pelo Bloco de Esquerda, sem pelouro atribuído) Joaquim Raminhos foi abordado por um munícipe que o alertou para os atos de vandalismo e os roubos que palacete da Fonte da Prata estava a ser alvo. O vereador, acompanhado do diretor do jornal O RIO, fomos ao local verificar o estado de degradação em que se encontrava o palacete. Foi “um dó d’alma” ver o vandalismo e os roubos que ali se praticaram. À entrada, o portão em ferro foi levado. As ferragens, em ferro forjado, das varandas e varandins foram todas arrancadas e levadas. Portas e janelas foram arrombadas, os vidros estilhaçados, a azulejaria e certos símbolos e figuras que a casa tinha foram roubados e partidos, paredes inteiras delapidadas. O telhado, tetos e soalhos estão em derrocada. O palacete apresenta um aspeto desolador, de abandono e roubo inimagináveis.


(...)“Casa arrombada, trancas à porta”. Foi o que aconteceu. Quando chegámos, uma brigada de trabalhadores da Câmara Municipal já lá estava para atravancar e pregar portas e janelas, tudo ficou vedado. Talvez assim, se salvem os azulejos e outros bens culturais que ainda lá ficaram.

O estado lastimoso em que se encontra o palacete indigna qualquer pessoa que por ali passe, tal é o estado de degradação e roubo, em que ficou. O vereador municipal insiste: “de facto, estamos perante um atentado contra o nosso património cultural, que merece ser denunciado e ter a atenção das autoridades responsáveis, dos autarcas e dos próprios munícipes”.(...)



(...)Em resultado desta visita, no dia seguinte, o vereador Joaquim Raminhos levou o caso a sessão pública da Câmara. “Este é um lugar simbólico em termos de património, que pode e deve ser recuperado, dando-lhe uma utilização útil e sustentável, com uma actividade cultural que seja de referência, não só para o concelho, como para os nossos visitantes”, sugeriu.(...)


(...)Joaquim Raminhos insistiu: “temos de passar à fase do agir, fazer obras de conservação e restauro no palacete, a fim de o integrar num projeto cultural sustentável, numa perspetiva de valorização artística e de lazer”. O vereador apelou a que se constituísse um movimento, com as forças vivas do concelho, para se conseguir uma intervenção no palacete da Fonte da Prata. 
Nesse sentido, pôs a circular uma folha para recolha de nomes e contactos, destinada ao lançamento de um movimento que se intitula «Vamos Salvar o Palacete da Fonte da Prata». E entregou uma carta dirigida ao presidente da Câmara, a solicitar uma reunião, para discutir um projeto de recuperação do imóvel, se possível, na primeira quinzena de Setembro.(...)

5 comentários:

Unknown disse...

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Este blog é interessante.
Também tem interesse o blog www.anticolonial21.blogspot.com
É um blog de livre-pensamento com algumas verdades inconvenientes e com fotografias com muito significado.

Chão Duro disse...

Isso e propriedade camarária ?

Bx. Banheira disse...

"Em 1979, a Câmara Municipal adquiriu este edifício à Companhia Imobiliária de Turismo Comitur, mas nunca o utilizou, tendo-o cedido em 1995 à CERCIMB e depois a um centro de recuperação de toxicodependentes."
Parece que a proprietária é a C. M. Moita.

Anónimo disse...

O Relvas adquirir um curso como o fez tem um nivel de gravidade, ser reformado é muinto mais grave, o Louça defender os reformados tudo dentro do mesmo saco é muinto, muinto, muinto mais grave.A esquerda não pode dar argumentos aos bandidos.

Flamingo da Caldeira disse...

O que ninguém diz é que o tal centro de recuperação de toxicodependência não recuperou ninguém e que foi entregue ao camarada Dinis de Almeida quando existem outras instituições no Concelho que poderiam, talvez, ter feito daquele espaço um polo de desenvolvimento para o municipio. Parece que havia interessados.