quarta-feira, fevereiro 22, 2012

A Reviravolta

A reviravolta à actual situação não acontecerá apenas com greves gerais - as greves têm que ter outros condimentos e continuidades - como imaginação na promoção da desobediência civil, gerando fortes explosões sem recurso a explosivos.
Por exemplo: não pagar transportes; organizar por bairros e ruas o não pagamento da energia eléctrica; mobilizar contra acções de despejo; não pagar taxas moderadoras e portagens. Faltando a Tribunal sempre que notificado por estas iniciativas.
Aos Sindicatos, cabe-lhes a tarefa de construir a unidade na acção de todos os trabalhadores dos países que integram o euro, convergindo em lutas que ultrapassem a realização de manifestações em Bruxelas ou Estrasburgo. Porque não, a realização de uma Greve Geral para breve, envolvendo Portugal, Espanha, Itália e Grécia, países onde só os experts da economia e finanças descortinam e validam diferenças, quando para os respectivos povos e nomedamente para os trabalhadores, os efeitos desastrosos são idênticos em todos eles ?
Neste caso não interessa comparações entre os salários minimos, ou outros direitos praticados em cada país, pois não vale perder tempo em tais discussões, quando já se percebeu que todos estamos perder.
A luta continua, mas a persistência e a diversidade têm de aumentar. Que ninguém venha com as trêtas da legalidade democrática para atemorizar - a Constituição da República Portuguesa e demais legislação garante-nos o direito de lutar contra os ladrões, as elites terroristas compostas por eleitos que só o foram pelas aldrabices que pregaram.

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