Quando na última campanha eleitoral o Bloco de Esquerda e o PCP se referiram á hipótese de Portugal ter de sair do euro, toda a comunicação social por via dos comentadores da cartilha prevalecente, mais o trêtas de Belém, se atiraram ao ar - tais afirmações só inquietam o Deus Mercado - hoje, quando ainda nem um ano passou, são inúmeros os que de diferentes quadrantes expressam tal hipótese, verificando-se até de quem não esperava, autênticos cenários a visionarem o que sucederá em tal circunstância.
Tenho para mim, que tal saída só acontecerá se a Srª Merkel (ou substituto) o concluir pelas suas contas, o que em si mesmo mostra por onde anda a soberania do país, e deste modo uma incógnita que nos desarma no âmbito de quaisquer decisões preventivas. Não será indiferente sair quando e como os outros quiserem, é que se uma hipotética saída do euro será um 31, então sem qualquer preparação, será uma calamidade sem que o povo mais uma vez tenha direito à palavra, significaria sair com as calças na mão.
Por tudo isto já estou preparado, acabei de depositar quase toda a minha fortuna na Suiça, por cá fiquei apenas com uns trocos.
Sem comentários:
Enviar um comentário