Mas na Europa como nos Estados Unidos não falta também quem brinde pela entrada dos rebeldes em Tripoli, entretanto a NATO continua a bombardear, pois não há como ter um país para reconstruir e tal como no Iraque, facultar grandes negócios mais o controlo do petróleo.
No quadro para alguns inesperado, em que o ditador passou de bestial a bêsta ao ponto da NATO começar a bombardear, os mais atentos perceberam logo que tal investida em apoio aos rebeldes, resultava de altos interesses financeiros, até mais que o petróleo, ou seja, a necessidade de parar a Líbia que era o principal pivot de um grupo de países africanos, que pretendiam criar um Banco Central naquele continente.
Na actual crise promovida pela agiotagem, o aparecimento de tal instituição iria restringir a sua capacidade especuladora, logo houve que aproveitar o movimento dos rebeldes, para a matar antes do parto.
Entretanto, desconfio que vamos assistir, não ao fim de um ditador, mas ao inicio de mais um grande trinta e um naquela região - os governantes europeus na sua fidelidade aos especuladores financeiros, são os principais responsáveis pelo caos e destruição na Líbia.
Estão todos em festa, o pior é quando festa acabar, pois como diz um velho ditado - "burro na feira não dá coice".
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