resulta do euro arrastar consigo a democracia.
Estamos perante uma enorme golpaça em que os governos de direita ou de esquerda dos paises da UE, já nada decidem, nem tão pouco as instituições e respectivos poderes consignados no Tratado de Lisboa, têm hoje qualquer sentido. O próprio Parlamento Europeu cujas atribuições aumentaram, não tem qualquer relevância. Mas esta realidade não está a incomodar a maioria dos eleitos, pois nada fazem no plano politico para inverter este processo, antes parecem artífices da respectiva manobra, ou sejam fieis representantes da agiotagem do capital financeiro.
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Em nome da divida pública, está em curso a maior transferência de capital para a banca jamais realizada, ou seja outra forma de esmifrar o Estado, sacando à palma de juros os recursos que sustentam o chamado estado social. O sindroma dos PECs são isto mesmo, acrescendo as decisões para a desregulamentação laboral, que não tendo nada que ver com a divida pública, pretende apenas baixar salários e limitar a acção colectiva das vitimas, os trabalhadores.
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Para aqueles que por ignorância ou convicção levam a vida a dizer que existe Estado a mais, que o Estado engorda à nossa conta seria bom que reflectissem sobre o assunto, pois ao fazê-lo vão é descobrir que o Estado está cada vez mais magro porque andou e continua a engordar, precisamente os "arquitectos" desta crise.
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Dia 19 lá estarei.
2 comentários:
Vai, vai para a palhaçada!
Dizes Palhaçada.
Um dia destes irei à PGR em manif, exigir que os processos da Casa Pia, Freeport, BPP,Face Oculta,BPN e os demais já a contar com o da esposa do actual Ministro da Justiça, para que não prescrevam, libertando a justiça da outra Palhaçada que tu tanto gostas,
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