Os trabalhadores (*) aprovaram o acordo que se traduzirá no aumento salarial de 3,9 % e uma prevísivel estabilidade no emprego até 2012.
Até este momento ainda não observei a qualquer declaração ou discurso a evidenciar este acordo, o que naturalmente gera preplexidade, tendo em conta a tinta que correu aquando do anterior.
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Ouvi as declarações do sindicalista Chora, também ele não esbracejou em festejo, esteve concentrado e foi esclarecedor. Deduzi que ao não entrar em cânticos de vitória, está subjacente a actual e prolongada conjuntura, durante a qual o acordo se concretizará, logo, a preocupação em relação a todo o processo negocial que naturalmente prosseguirá.
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Também percebo o silêncio dos Governantes, eles que no acordo transacto não disfarçaram elogios, neste nem um piu - o que se percebe nesta altura em que os PECs a mando da agiotagem financeira, tem como objectivo comprimir, conseguir uma generalizada redução salarial.
Mediante isto, nesta conjuntura, a Auto Europa não é exemplo que lhes sirva.
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Só não percebo o silêncio do jornal Avante sobre a Auto Europa, nem uma linha. É deveras muito estranho.
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(*) Trabalhadores e não Colaboradores, como veio escrito no Jornal da Moita
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