Há muitos, muitos anos (não são tantos assim), as estações da CP tinham algumas comodidades para os seus utentes, tal como instalações para as pessoas abrigarem-se da chuva e do frio, enquanto aguardavam pelo seu comboio.
Hoje em dia essas comodidades foram suprimidas, "vá-se lá saber porquê!?"
Para além de não haver abrigo suficiente contra a chuva (porque contra o frio, não há mesmo), nem elevadores a funcionar (que limitam as pessoas com dificuldades motoras), nem retrete para as necessidades fisiológicas (porque estão sempre"Out Of Order"), os bancos que ainda existem nestas estações têm sido sistematicamente vandalizados. Estes últimos foram produzidos em Aço (o suporte) e Inox (o encosto e assento).
Ora estas estações deixaram de ter presente o factor humano da empresa, porque os bilhetes são vendidos por máquinas e a vigilância é efectuada por camaras de vídeo, o que facilitou a que o Inox dos bancos começasse a desaparecer derivado a actos praticados por algum(ns) meliante(s). Ultimamente depararam-se os utentes com nova tropelia, alguns dos bancos desapareceram simplesmente. Não sei se a solução encontrada pela REFER foi retirar esses bancos e aproveitar o Inox para reparar os que estavam danificados (opção que deixa menos lugares aos poucos que já existiam) ou se o(s) meliante(s) levaram os bancos inteiros, porque os existentes estão a ser reparados com um pingo de solda que fixa o assento e encosto à base, e torna-se mais fácil desapertarem as porcas da base, levando o banco completo. Com isto tudo, andar de transportes torna-se cada vez mais uma aventura diária, para podermos contribuir para os vencimentos auferidos pelos administradores desta empresa.
Mas ficam as imagens para tentarem entender esta situação.
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