Não estive lá o tempo todo, apenas o bastante que não foi pouco, para ouvir perguntas e respostas sobre As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2010.
Logo após a intervenção do Srº Presidente da Câmara, aliás rigorosa na defesa do rigor orçamental, percebi que tudo iria ser aprovado sem qualquer alteração, exactamente como o ofício antes enviado aos membros daquele orgão já o indicava - aquilo não era para discutir, era só para aprovar. Mesmo assim, alguns deram-se ao trabalho de questionar o Orçamento, obtendo respostas cujo rigor, se situa entre o que está e o poder ser mais ao lado.
Ficando deste modo também a perceber, que o Orçamento só é elaborado porque a lei assim obriga, pois é um instrumento que actualmente não serve para nada no Municipio da Moita - para provar isto refiro apenas um exemplo, a célebre piscina cujo montante lá expresso é de 10 000 euros, facto que está longe de corresponder ao ainda recente discurso eleitoral do Presidente reeleito, pois a grandiosa piscina que então referiu, com tal verba, dará para pouco mais que um alguidar comprado num bazar chinês.
De importante, mas que parece não ter qualquer gravidade para os membros do executivo, foi ficar a saber que o Municipio paga de juros e amortizações por empréstimos bancários, cerca de 3000 euros/dia.
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Saí, sem que observasse qualquer atitude auto critica da parte dos membros da maioria, ouvindo apenas elogios à infalibilidade da actual gestão, a par de acusações ao Governo, responsabilizando-o pela actual situação do municipio.
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Foi apenas uma noitada virtual a discutir um orçamento virtual no montante de cerca de 35 milhões, sem nenhuma virtualidade.
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