terça-feira, novembro 25, 2008

(...)

PIRITES ALENTEJANAS
Não há razões nem explicações para que
a extracção não continue!

A luta continua!
Foi em 19 de Maio que o Inginheiro, em encenação preparada pelo expert da imagem da Coca-Cola e os conselhos da astróloga Maia, visionou lendo nos astros o grandioso futuro da moderna exploração das pirites em Aljustrel. Como a palavra aldrabíce não é bastante para caracterizar o então entusiástico discurso, deixo à vossa busca e imaginação a descoberta do melhor termo para caracterizar mais este caso do Governo PS.
.
Visiono a existência de negócios escuros com grupos estrangeiros, negócios mal sucedidos em que o Governo entrou com milhões, mas que agora é incapaz de controlar.
.
Os preços baixaram, mas sabe-se que com tais valores apenas diminuem os lucros, ora com tantos milhões a dispersarem-se por gente que não produz um cêntimo, é estranho não existrir uma decisão que garanta a actividade produtiva e assim os postos de trabalho.

3 comentários:

Anónimo disse...

o tal de Beja nestas não aparece, porque será?

Anónimo disse...

Não apareço porque sou accionista das “Pirites Alentejanas”, e tenho interesses escondidos em conluio com o governo…

O Governo muito bem, tem que dar apoio às empresas que queiram exercer a sua actividade em Portugal, se depois as coisas não correm bem, foi quem investiu (nesta caso a empresa com apoios do estado português) que perde… e não conheço nenhuma que tenha recentemente tido apoios e que não os tenha devolvido, ou em vias (judiciais) de que isso aconteça.

É o risco do negócio, eu nem conheço minimamente o ramo, mas se após mais de uma década de fecho das minas, elas reabrem porque a cotação dos produtos extraídos estava em alta, e após 6 meses esse valor passa para metade, e como tal deixa de ser rentável (isto foi o que eu li e ouvi) é normal que em vez de se estarem a enterrar ainda mais queiram sair do negócio. Culpa do Governo por isto???!!!

O que retratei em cima não quer dizer que discorde com o “post” do Broncas, a nacionalização poderia ser posta em cima da mesa, mas sempre como medida excepcional e pontual no tempo, porque se não qualquer dia estavam a pedir a nacionalização para todas as muitas empresas que abrem falência, porque não são rentáveis. De qualquer forma acho que a melhor solução passará por arranjar outros investidores…

Acima de tudo o que é dramático no caso das “Pirites” são as expectativas que se criaram em muitos lares, constroem-se “sonhos” para a família e passados 6 meses tudo rui.

Excelentíssimo anónimo espero tê-lo esclarecido.



Saudações Socialistas

Jorge Beja

O Broncas disse...

É a COMPETITITITIVIDADE amigo Beja! só que em competição existem derrotados...séculos e séculos assim... só que existe quem pense que é possível inverter estas ditas inevitabilidades. Eu sou um deles, não me pergunte como, ajude à descoberta.