segunda-feira, outubro 20, 2008

Não estamos no fim do liberalismo...

Sem a ousadia de pretender superar os Conselheiros dos principais eleitos deste país, que em azáfama ideológica quase todos os dias escrevem e falam, em quase todos os orgãos de comunicação social seus serviçais.
Sou eu que afirmo, que a actual crise não trará o fim do liberalismo.
.
A ocidente pela busca de menos custos na produção, nomeadamente com a mão de obra, facilitaram e até impuseram a transposição do mesmo modelo de desenvolvimento em vastas regiões a oriente, atiçaram a exploração até à escravatura, deslocalizaram empresas e amplos sectores produtivos, esgrimindo na poltica apenas em retórica da trêta a questão dos direitos humanos. Só que naquelas bandas os parâmetros de vida também se vão alterando, logo legitima e inevitávelmente a riqueza criada gerou uma distribuição diferente da do tempo dos impérios coloniais. A regionalização no processo de globalização é hoje uma evidência vincada por poderosas economias, onde antes imperava o colonialismo e o neo-colonialismo.


Podendo-se assim concluir que os hidrocarbonetos e outras matérias primas estão em outros continentes, e a produção está no Oriente.
.
Inverter este cenário a Ocidente, não se verificando alterações profundas ao modelo de desenvolvimento que impera, significará por cá continuar a desregulamentação laboral, a redução dos sistemas de protecção social, o aumento do tempo de trabalho e a diminuição dos salários, único caminho que garantirá a a almejada competitividade que o capital deseja e a desregulação liberalista sustenta.










Sem comentários: