O anticomunismo está a tornar-se num virús perigoso, com a gravidade de atacar as células cerebrais, quebrando a sincronização dos neurónios, por um efeito equiparado ao ácido sílico, ao moscatel ou martinis em excesso.
.No recente caso da Geórgia, muitos analistas, alguns até que considero sérios pelos trabalhos que têm desenvolvido sobre politica internacional, neste caso, resvalaram para a parcialidade não controlando o seu anti-comunismo, ao ponto de baralharem os factos como faziam no tempo da ex-U.Soviética, como se Dimitri Medvedev ou Putin, fossem comunistas e não representantes do capitalismo usurpador e já tantas vezes aplaudido pelas ilustres democracias da banda de cá.
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De tal forma assim foi, que pela coincidência da morte do escritor russo Soljenitsin, a obcessão anticomunista (quase pandemia) foi tal, que até esqueceram que o senhor foi um fã, admirador profundo de Pinochet e Franco, em que até chegou ao ponto de pedir aos EUA que invadissem Portugal e liquidassem a Revolução de Abril.
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Penso que a SIDA é mais fácil de controlar.
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